19.04.2013 Views

crenças sobre o ensino e aprendizagem de línguas - CCE - UFSC

crenças sobre o ensino e aprendizagem de línguas - CCE - UFSC

crenças sobre o ensino e aprendizagem de línguas - CCE - UFSC

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CRENÇAS SOBRE O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS NA<br />

LINGÜÍSTICA APLICADA<br />

Kleber Aparecido da SILVA<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista (UNESP-São José do Rio Preto)<br />

Faculda<strong>de</strong> Comunitária <strong>de</strong> Campinas (FAC-Campinas)<br />

Faculda<strong>de</strong> Comunitária <strong>de</strong> Limeira (FAC-Limeira)<br />

Cláudia Hilsdorf ROCHA<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas (IEL/UNICAMP)<br />

Resumo: As pesquisas <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> realizadas no<br />

Brasil completaram, em 2005, 10 anos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s produzidas a partir <strong>de</strong> programas<br />

nacionais <strong>de</strong> pós-graduação strictu senso (Mestrado e Doutorado) em Lingüística Aplicada.<br />

Ao longo <strong>de</strong>sta década, a pesquisa aplicada no âmbito da linguagem buscou<br />

espontaneamente <strong>de</strong>senvolver projetos em linhas que, avaliadas agora em retrospectiva,<br />

evi<strong>de</strong>nciam uma agenda passiva <strong>de</strong> pesquisa <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong>. Levando em consi<strong>de</strong>ração a importância <strong>de</strong>sta linha <strong>de</strong> investigação na Lingüística<br />

Aplicada, o presente artigo visa apresentar uma agenda passiva, atual e prospecções <strong>de</strong><br />

uma agenda pró-ativa <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> na Lingüística<br />

Aplicada.<br />

Palavras-chave: <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua(s); agenda passiva;<br />

agenda atual; agenda pró-ativa; Lingüística Aplicada.<br />

Introdução<br />

“Os estudos das <strong>crenças</strong> são, a nosso ver, o ponto <strong>de</strong> partida para as teorizações, ou seja, são<br />

uma reserva potencial para os pressupostos no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, intimamente interligada com a<br />

nossa prática pedagógica e com a formação <strong>de</strong> professores (e acrescentamos <strong>de</strong> “alunos”) <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong>”.<br />

(Silva, 2005, p. 164).<br />

Um dos campos <strong>de</strong> investigação que tem se tornado fértil na Lingüística Aplicada<br />

(doravante LA) brasileira são as <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> (cf.<br />

Barcelos, 2007; Silva, 2007). O presente artigo visa a apresentar um mapeamento dos<br />

estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> 1 no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> realizados no contexto<br />

brasileiro. Para tal intento, temos por objetivo caracterizar e sistematizar, <strong>de</strong> forma<br />

1 Neste artigo foram incluídos artigos, livros, dissertações <strong>de</strong> mestrado e teses <strong>de</strong> doutorado que tratam<br />

especificamente das <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> e trazem este conceito expresso nos<br />

seus respectivos títulos e um arcabouço teórico relacionado com o mesmo. Não foram incluídas aqui as<br />

dissertações <strong>sobre</strong> representações (sociais), percepções, visões, concepções, conceitos relacionados, em nossa<br />

acepção, com <strong>crenças</strong> (cf. Silva, Rocha e Vieira-Abrahão, no prelo). O mapeamento dos trabalhos que tratam<br />

das representações (sociais), percepções, visões e concepções <strong>de</strong> alunos, professores e terceiros serão escopo<br />

<strong>de</strong> outro artigo.


preliminar, a complexida<strong>de</strong> da linha <strong>de</strong> pesquisa <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, complexida<strong>de</strong> esta advinda, conforme Gil 2 (2005:173), “do<br />

amplo repertório <strong>de</strong> objetos com diferentes naturezas que fazem parte da mesma”. As<br />

pesquisas <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> realizadas no Brasil<br />

completaram, em 2005, 10 anos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s produzidas a partir <strong>de</strong> programas nacionais<br />

<strong>de</strong> pós-graduação strictu senso (Mestrado e Doutorado) em LA. Ao longo <strong>de</strong>sta década, a<br />

pesquisa aplicada no âmbito da linguagem buscou, espontaneamente, <strong>de</strong>senvolver projetos<br />

em linhas que, avaliadas em retrospectiva, evi<strong>de</strong>nciam uma agenda passiva <strong>de</strong> pesquisa<br />

<strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>.<br />

Levando em consi<strong>de</strong>ração a importância <strong>de</strong>sta linha <strong>de</strong> investigação na LA,<br />

conforme apresentado preliminarmente, o presente artigo tem como propósito <strong>de</strong>linear a<br />

situação da pesquisa <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> no contexto<br />

brasileiro. Tendo como cerne a ciência em que estamos inseridos, a LA, apresentaremos<br />

um breve histórico <strong>de</strong> como o conceito <strong>crenças</strong> surgiu e como vem sendo <strong>de</strong>finido e<br />

investigado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 90 no contexto brasileiro, como po<strong>de</strong> ser observado nas<br />

inúmeras coletâneas, dissertações e teses publicadas recentemente (Silva, 2007, 2006,<br />

2005; Barcelos e Vieira-Abrahão, 2006; Gil, 2006; Rocha, 2006; Lima, 2005; Silva, Rocha<br />

e San<strong>de</strong>i, 2005; Dutra e Melo, 2004; Rottava e Lima, 2004; Vieira-Abrahão, 2004;<br />

Gimenez, 2002; Kudiess, 2002, 2005; Leffa, 2001; Barcelos, 2001, 2001, 2003, 2004a,<br />

2004b, Almeida Filho, 1999; <strong>de</strong>ntre outros).<br />

Na segunda seção, apresentaremos uma categorização e <strong>de</strong>scrição geral dos estudos<br />

<strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> e os seus respectivos focos<br />

investigativos, tendo como pano <strong>de</strong> fundo as perspectivas teóricas e metodológicas<br />

adotadas nos estudos. Acreditamos que isto possibilitará ao leitor ter uma visão panorâmica<br />

do que foi feito e do que está sendo feito nos estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> na LA. A seguir,<br />

abordaremos as tendências recentes <strong>de</strong> pesquisas <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong>. A partir <strong>de</strong>sta perspectiva,<br />

<strong>de</strong>stacaremos as variáveis que fazem parte da agenda atual. Na terceira seção,<br />

esboçaremos algumas prospecções para uma agenda pró-ativa <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Na quinta parte, apresentaremos sugestões concernentes a<br />

continuida<strong>de</strong> dos estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> e na formação<br />

<strong>de</strong> professores para próxima década. Finalizaremos nosso artigo, elicitando algumas<br />

importantes variáveis nas consi<strong>de</strong>rações finais.<br />

1. Crenças <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> na LA 3 : Breves reflexões e<br />

consi<strong>de</strong>rações<br />

O conceito <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> não é específico da LA<br />

(cf. Barcelos, 2006; 2004a; Silva, 2006, 2005). É antes um conceito antigo em outras áreas<br />

2 Gil (2005; p. 175-177) elenca os seguintes focos investigativos mais comuns na formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong>: a) Prática Reflexiva/Consciência Crítica; b) Crenças <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>; c)<br />

Construção da I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> Profissional; d) Uso <strong>de</strong> novas Tecnologias; e) Gêneros Textuais; f) Leitura e<br />

Letramento; g) I<strong>de</strong>ologias. Vale salientar que os estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong>, segundo Gil (2005, p. 176), é um<br />

focos investigativos mais comuns nas pesquisas brasileiras no contexto <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong>.<br />

3 Se o leitor <strong>de</strong>sejar obter maiores informações <strong>sobre</strong> este conceito nas outras ciências, tais como na<br />

Sociologia, na Psicologia Cognitiva, na Psicologia Educacional e na Educação, veja Silva (2005).<br />

1019


do conhecimento como a Sociologia (Bourdieu, 1987, 1991), Psicologia Cognitiva<br />

(Abelson, 1979; Posner et al., 1982; Nespor, 1987), Psicologia Educacional, Educação<br />

(Dewey, 1933; Kruger, 1993; Pacheco, 1995; Raymond e Santos, 1995; Sadalla, 1998; Del<br />

Prette e Del Prette, 1999; Mateus, 1999; e Rocha, 2002) e Filosofia (Peirce, 1877) (cf.<br />

Silva, 2005).<br />

Um dos precursores do estudo <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> na <strong>aprendizagem</strong> é Honselfeld (1978),<br />

que usou o termo “mini-teorias <strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> dos alunos”, para se referir ao<br />

“conhecimento tácito dos alunos, mesmo sem <strong>de</strong>nominá-los <strong>de</strong> <strong>crenças</strong>” (Barcelos, 2004a,<br />

p. 127). Após os estudos <strong>de</strong> Honselfeld (1978) surgiram os estudos <strong>de</strong> Horwitz (1985) e <strong>de</strong><br />

Wen<strong>de</strong>n (1986). Sadalla (1998, p. 25), por sua vez, afirma que um dos percussores dos<br />

estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> é Shulman (1986). Shulman (1986), tinha como objetivo,<br />

em suas pesquisas, <strong>de</strong>screver “a vida mental do professor, concebido como um agente que<br />

toma <strong>de</strong>cisões, reflete, emite juízos, tem <strong>crenças</strong> e atitu<strong>de</strong>s” (Grifo nosso). Já que o foco<br />

<strong>de</strong>sta seção é apresentar um breve histórico <strong>de</strong>ste conceito na LA, estaremos voltados, a<br />

partir <strong>de</strong> então, à essa área do conhecimento.<br />

Barcelos (2004a, p. 124) afirma que o início da pesquisa <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> na<br />

<strong>aprendizagem</strong> (e, acrescentamos, no <strong>ensino</strong>) <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> na LA “se <strong>de</strong>u em meados dos anos<br />

80, no exterior, e em meados dos anos 90, no Brasil”. A referida autora explica que esse<br />

conceito ganhou proeminência e cita que, no congresso da Associação Brasileira <strong>de</strong><br />

Lingüística Aplicada (doravante CBLA) <strong>de</strong> 1995, não havia nenhum trabalho <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong><br />

no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Já nos CBLA <strong>de</strong> 1998 encontramos as primeiras<br />

referências a estudos a respeito <strong>de</strong> <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, e nos subseqüentes,<br />

em 2001 e 2004, o número <strong>de</strong> trabalhos sob este tema cresceu expressivamente. Da mesma<br />

forma, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995, o número <strong>de</strong> dissertações <strong>de</strong> mestrado tem crescido consi<strong>de</strong>ravelmente,<br />

além <strong>de</strong> publicações <strong>de</strong> artigos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores e <strong>de</strong> aprendizes em periódicos<br />

muito conhecidos pelos lingüistas aplicados brasileiros.<br />

Além das variáveis supracitadas, foram publicados na área da LA oito livros que,<br />

por sua vez, investigaram as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> em formação. Vale salientar<br />

que sete <strong>de</strong>les foram publicados por estudiosos da LA no contexto brasileiro (Barcelos e<br />

Vieira-Abrahão, 2006; Gil, 2006; Vieira-Abrahão, 2004; Rottava e Lima, 2004; Gimenez,<br />

2002; Leffa, 2001; Almeida Filho, 1999) e um livro no exterior (Kalaja e Barcelos, 2003).<br />

Essa variável, a nosso ver, atesta ainda mais a vitalida<strong>de</strong> relativa das <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> <strong>ensino</strong><strong>aprendizagem</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, contribuindo para o <strong>de</strong>senvolvimento e a consolidação <strong>de</strong>sse<br />

conceito na LA tanto no nosso país quanto no exterior.<br />

Price (1969), Pajares (1992), Woods (1996) e Johnson (1999) afirmam que as<br />

<strong>crenças</strong> são um conceito complexo. Parte <strong>de</strong>ssa complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve-se à existência <strong>de</strong><br />

inúmeros termos e <strong>de</strong>finições para se referir às mesmas, tais como atitu<strong>de</strong>s, valores,<br />

julgamentos, axiomas, opiniões, i<strong>de</strong>ologia, percepções, conceituações, sistema conceitual,<br />

pré-conceituações, disposições, teorias implícitas, teorias explícitas, teorias pessoais,<br />

processo mental interno, estratégia <strong>de</strong> ação, regras <strong>de</strong> prática, princípios práticos,<br />

perspectivas, repertórios <strong>de</strong> compreensão, estratégia social. Abordando essa mesma<br />

questão, Gimenez (1994) e Garcia (1995) ampliam a relação previamente <strong>de</strong>finida por<br />

Pajares (1992), acrescentando os seguintes termos: teorias populares, conhecimento prático<br />

pessoal, perspectiva, teoria prática, construções pessoais, epistemologias, modos pessoais<br />

<strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r, filosofias instrucionais, teorias da ação, paradigmas funcionais,<br />

autocompreensão prática, sabedoria prática, metáforas e <strong>crenças</strong>.<br />

1020


Barcelos (2001, p. 72) alerta-nos que esse fenômeno - a existência <strong>de</strong> diversos<br />

termos para um mesmo conceito - acontece em outras áreas do conhecimento (Filosofia,<br />

Psicologia Cognitiva, Psicologia Educacional e Educação), mas especialmente na<br />

Lingüística Aplicada, on<strong>de</strong> encontramos termos como “representações dos aprendizes”<br />

(Holec, 1987), “filosofia <strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>” (Abraham e Vann, 1987),<br />

“conhecimento metacognitivo” (Wen<strong>de</strong>n, 1986), “<strong>crenças</strong>” (Wen<strong>de</strong>n, 1986), “<strong>crenças</strong><br />

culturais” (Gardner, 1988), “representações” (Riley, 1989, 1994), “teorias folclóricolingüísticas<br />

<strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong> (Miller e Ginsberg, 1995), “cultura <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r” (Almeida<br />

Filho, 1993; Cortazzi e Jin, 1996), “cultura <strong>de</strong> ensinar” (Almeida Filho, 1993), “cultura <strong>de</strong><br />

<strong>aprendizagem</strong>” (Riley, 1997), “concepções <strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong> e <strong>crenças</strong>” (Benson e Lor,<br />

1999) e “cultura <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r <strong>línguas</strong>” (Barcelos, 1995), são empregados para se referir às<br />

<strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>.<br />

Woods (1993) utiliza a metáfora “floresta terminológica” para se referir às <strong>crenças</strong>,<br />

enfatizando a complexa tarefa <strong>de</strong> investigá-las no contexto <strong>de</strong> <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> uma<br />

LE e o gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> termos encontrados na literatura da LA para nomeá-las. Coelho<br />

(2005), por sua vez, menciona que o termo “representações” tem sido usado por diversos<br />

autores, <strong>de</strong>ntre eles Celani & Magalhães (2002), Freire & Lessa (2003), Dudas (2003) e<br />

Ribeiro (2003), para se referirem às visões dos alunos e professores acerca do processo <strong>de</strong><br />

<strong>ensino</strong>-<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Olhando para essas <strong>de</strong>finições, é possível fazermos duas<br />

observações. Primeiro, gran<strong>de</strong> parte das <strong>de</strong>finições levam em consi<strong>de</strong>ração o contexto<br />

social em que tanto professores quanto alunos estão inseridos. Segundo, para os referidos<br />

autores, as <strong>crenças</strong> variam <strong>de</strong> pessoa para pessoa, são mutáveis e estão relacionadas às<br />

experiências <strong>de</strong> cada indivíduo e ao contexto sócio-cultural com o qual interage. Assim, as<br />

<strong>crenças</strong> po<strong>de</strong>m ser pessoais ou coletivas, intuitivas e na maioria das vezes são implícitas.<br />

As <strong>de</strong>finições apontam, portanto, para o fato <strong>de</strong> que as <strong>crenças</strong> são socialmente<br />

(e, <strong>de</strong>ste modo, também cultural e historicamente) constituídas através da interação,<br />

recíprocas, dinâmicas, possuindo uma estreita relação com a ação. Dentro <strong>de</strong>ssa<br />

perspectiva, conforme salienta Rocha (2006), é pertinente mencionarmos a abordagem<br />

<strong>de</strong> Kalaja (1995, 2000, 2003), Alanen (2003) e Dufva (2003) frente ao conceito <strong>de</strong><br />

<strong>crenças</strong>. As referidas autoras representam vertentes que investigam as <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong><strong>aprendizagem</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>línguas</strong> sob perspectivas discursivas, vygotskianas e bakhtinianas,<br />

repspectivamente.<br />

Tais abordagens têm como referencial o homem como sujeito histórico e a<br />

linguagem como prática social, culturalmente constituída. Consequentemente, cria-se<br />

um estreito vínculo entre o conceito <strong>de</strong> <strong>crenças</strong> e a perspectiva i<strong>de</strong>ológica, inerente à<br />

linguagem e à educação. De acordo com Barcelos (2004, p.140), ao propor uma<br />

abordagem discursiva <strong>de</strong> <strong>crenças</strong>, Kalaja pressupõe que as mesmas são construídas no<br />

discurso, que o uso da língua é social (e, acrescentamos, situado historicamente) e<br />

orientado para a ação, que a linguagem cria a realida<strong>de</strong> e que o conhecimento científico,<br />

bem como as concepções leigas, são construções sociais do mundo.<br />

A nosso ver, assim como o viés discursivo, as abordagens sócio-cultural e<br />

bakhtiniana enfatizam as <strong>crenças</strong> como sendo historicamente construídas nas relações<br />

humanas, através da linguagem. Nesse contexto, sendo as <strong>crenças</strong> também resultado das<br />

avaliações que fazemos <strong>de</strong> nossas experiências (Dewey, 1933), po<strong>de</strong>mos relacioná-las às<br />

diferentes valorações atribuídas pelas pessoas aos eventos por elas vivenciados, às suas<br />

ações e às relações sociais experienciadas (Bakhtin, 1981). Em uma perspectiva<br />

bakhtiniana, as <strong>crenças</strong> po<strong>de</strong>m ser conceituadas como os diferentes modos,<br />

1021


axiologicamente (leia-se, i<strong>de</strong>ologicamente) constituídos, <strong>de</strong> se dar sentido ao mundo.<br />

Po<strong>de</strong>mos então dizer que as mesmas, assim como os signos para Bakhtin (1981, 1929),<br />

são marcadas pela diversida<strong>de</strong> e pelos conflitos. As <strong>crenças</strong>, nesse viés, “refletem” e<br />

refratam o mundo”, assumindo um caráter multissêmico, em uma socieda<strong>de</strong> marcada<br />

pelas contradições e confrontos <strong>de</strong> interesses e valores, conforme bem aponta Faraco ao<br />

discorrer <strong>sobre</strong> o pensamento <strong>de</strong> Bakhtin acerca da linguagem (2006: 50).<br />

Segundo Silva (2005), essa profusão <strong>de</strong> termos que caracteriza as <strong>crenças</strong> no<br />

processo <strong>de</strong> <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, por si mesma, já justifica a importância <strong>de</strong>ssa<br />

variável nos estudos <strong>de</strong> LA e mostra que ainda há um extenso caminho a ser percorrido<br />

nesse campo <strong>de</strong> pesquisa. Conscientes <strong>de</strong> não haver uma <strong>de</strong>finição única do conceito<br />

<strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> o processo <strong>de</strong> ensinar e apren<strong>de</strong>r <strong>línguas</strong>, convergimos com Silva (2005) no<br />

que diz respeito à concepção do referido termo. Esse autor <strong>de</strong>fine <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> como:<br />

“Idéias ou conjunto <strong>de</strong> idéias para as quais apresentamos graus distintos <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são<br />

(conjecturas, idéias relativamente estáveis, convicção e fé). As <strong>crenças</strong> na teoria <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> e<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> são essas idéias que tanto alunos, professores e terceiros 4 têm a<br />

respeito dos processos <strong>de</strong> <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> e que se (re) constroem neles<br />

mediante as suas próprias experiências <strong>de</strong> vida e que se mantêm por um certo período <strong>de</strong><br />

tempo” (Silva, 2005, p. 77).<br />

Retomamos, neste momento, a concepção <strong>de</strong> que as <strong>crenças</strong> são complexas,<br />

dinâmicas, paradoxais, contraditórias; estão relacionadas intimamente ao nosso eu, ou seja,<br />

à nossa própria i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, conforme salientado por Barcelos (2006, 2004a, 2004b, 2000) e<br />

Silva (2005, 2006, 2007). Vale salientar, ainda, que as <strong>crenças</strong> são interativas, emergentes,<br />

recíprocas, são vistas como social e, portanto, também cultural e historicamente<br />

constituídas através da interação do sujeito com o contexto, possuindo uma estreita relação<br />

com a ação (cf. Kalaja, 1995; Kalaja e Barcelos, 2003; Barcelos, 2004a, 2004b; Silva,<br />

2005; entre outros). Outra variável que está intrinsecamente relacionada com a natureza das<br />

<strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> é que elas têm um componente afetivo<br />

(“pet beliefs” - Dewey, 1933), fruto dos sentimentos e das avaliações <strong>de</strong> experiências.<br />

Acreditamos ser <strong>de</strong> fundamental importância que avancemos nas investigações<br />

<strong>sobre</strong> o tema em questão, visando a solidificar o processo reflexivo no <strong>ensino</strong><strong>aprendizagem</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Assim sendo, conseguiremos propiciar que, através da LE, alunos<br />

tornem-se mais conscientes <strong>sobre</strong> sua <strong>aprendizagem</strong>, <strong>sobre</strong> o papel da linguagem nas<br />

relações sociais e que os professores, por sua vez, <strong>de</strong>senvolvam mais fortemente a<br />

competência <strong>de</strong> promover o dialogo entre suas <strong>crenças</strong> e as teorias formais, fortalecendo o<br />

processo e tornando-o mais iluminado e emancipatório (cf. Silva, Rocha e Vieira-Abrahão,<br />

no prelo; Silva, Rocha e San<strong>de</strong>i, 2005).<br />

4 Para Silva (2005, p. 77), “terceiros” ou “cultura <strong>de</strong> terceiros” são os “os outros agentes participantes do<br />

processo educacional, tais como o coor<strong>de</strong>nador, diretor e/ou proprietário da escola; autores <strong>de</strong> documentos<br />

educacionais (Parâmetros Curriculares Nacionais, Leis e Diretrizes e Bases para a Educação, etc), pais, <strong>de</strong>ntre<br />

outros”.<br />

1022


2. Agenda passiva <strong>de</strong> produção teórica <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> LE<br />

A fim <strong>de</strong> sintetizarmos a produção teórica <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong><br />

uma LE, observamos esta importante variável em livros organizados por estudiosos da<br />

Lingüística Aplicada, artigos publicados em periódicos acadêmicos-científicos nacionais,<br />

bem como em dissertações e teses <strong>de</strong>fendidas na última década nos programas <strong>de</strong> pósgraduação<br />

strictu senso (Mestrado e Doutorado) em LA.<br />

2.1. Livros organizados por estudiosos da LA<br />

Almeida Filho (1999), organizou o primeiro livro 5 que contém um conjunto <strong>de</strong><br />

artigos <strong>de</strong> renomados pesquisadores e estudiosos da Lingüística Aplicada brasileira. Esses<br />

estudos investigaram, em suas respectivas pesquisas, <strong>de</strong>ntre inúmeras questões, as <strong>crenças</strong><br />

do professor <strong>de</strong> LE em formação (Barcelos, 1999; Blatyta, 1999; Félix, 1999; Reis, 1999).<br />

Leffa (2001), por sua vez, organizou uma importante coletânea intitulada “O<br />

Professor <strong>de</strong> Línguas Estrangeiras: Construindo a Profissão”, com os trabalhos<br />

apresentados no “II Encontro Nacional <strong>sobre</strong> Política <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas Estrangeiras”,<br />

realizado pela Associação <strong>de</strong> Lingüística Aplicada do Brasil, em setembro <strong>de</strong> 2000, na<br />

Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Pelotas. Dentre o escopo <strong>de</strong> artigos que fazem parte do livro,<br />

quatro discutem as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> LE em formação citamos Maláter, 2001;<br />

Castro, 2001; Nicolai<strong>de</strong>s e Fernan<strong>de</strong>s, 2001; Reis, Gimenez, Ortenzi e Mateus, 2001.<br />

Gimenez (2002) é outra estudiosa que organiza um importante livro que apresenta<br />

trabalhos <strong>de</strong> pesquisa que vêm sendo realizados em nossas universida<strong>de</strong>s brasileiras, que<br />

priorizam, por sua vez, as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> (Ortenzi, Mateus, Reis e<br />

Gimenez, 2002a; Ortenzi, Mateus, Reis e Gimenez, 2002b). Vale ressaltar que<br />

recentemente foram publicados mais quatro importantes trabalhos: Rottava e Lima (2004),<br />

Vieira-Abrahão (2004), Gil (2006) e Barcelos e Vieira-Abrahão (2006).<br />

O primeiro, <strong>de</strong> Rottava e Lima (2004), apresenta os resultados <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong><br />

pesquisas interinstitucionais, que fazem parte dos Grupos <strong>de</strong> Pesquisa do CNPq intitulados<br />

“A formação <strong>de</strong> professores (pré-serviço e em serviço) <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> Letras: língua<br />

estrangeira (LE) e língua materna (LM) (Unijuí)” e “Teoria e Prática <strong>de</strong> Aquisição e <strong>ensino</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>línguas</strong> estrangeiras (UFRGS)”. Dentre os diversos temas investigados figuram <strong>crenças</strong><br />

<strong>de</strong> ensinar e <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r <strong>línguas</strong> (Borba e Lima, 2004; Freu<strong>de</strong>nberger e Rottava, 2004;<br />

Nonemacher, 2004; Rolim, 2004; Rottava, 2004; Teixeira da Silva, 2004).<br />

Vieira-Abrahão (2004) traz em sua coletânea uma gama variada <strong>de</strong> artigos que<br />

retratam as experiências que normalmente afligem os professores iniciantes ao planejarem<br />

os seus cursos na disciplina “Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Língua Estrangeira”. Vale ressaltar que<br />

esta importante coletânea contém dois artigos que tratam exclusivamente das <strong>crenças</strong> <strong>de</strong><br />

professores e aprendizes <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> (Barcelos, Batista e Andra<strong>de</strong>, 2004; Vieira-Abrahão,<br />

2004).<br />

Gil (2006), por sua vez, organiza uma importante coletânea que visa analisar: a) a<br />

sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> LE; b) a interface entre a sala <strong>de</strong> aula, as <strong>crenças</strong> e o pensamento <strong>de</strong><br />

professores e alunos <strong>de</strong> LE; c) as <strong>crenças</strong>, as percepções e o pensar <strong>de</strong> professores e alunos<br />

<strong>de</strong> LE; e d) questões teóricas e sua aplicação na sala <strong>de</strong> aula. Há, neste livro inúmeros<br />

artigos (Carazzai & Gil, 2006; D’Ely & Gil, 2006; Diniz & Gil, 2006; Finardi & Gil, 2006;<br />

5 O livro organizado intitula-se “O Professor <strong>de</strong> Língua Estrangeira em formação”.<br />

1023


Moreira & Gil, 2006; Rauber & Gil, 2006), que investigam as <strong>crenças</strong> dos professores e<br />

alunos acerca do complexo processo <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r <strong>línguas</strong> (cf. Almeida Filho, 1993).<br />

O trabalho <strong>de</strong> Barcelos e Vieira-Abrahão (2006) passou a ser a primeira coletânea<br />

publicada no contexto brasileiro que tem como objetivo analisar as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores e<br />

aprendizes <strong>de</strong> LE. O livro foi dividido em duas partes. Na primeira parte, traz estudos que<br />

tem como foco as <strong>crenças</strong> do professor em formação inicial e/ou em serviço (Pessoa e<br />

Sebba, 2006; Basso, 2006; Garbuio, 2006; Silva, 2006; Coelho, 2006). E, na segunda parte,<br />

apresenta resultados <strong>de</strong> estudos empíricos que investigaram as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores e<br />

aprendizes no processo <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> estrangeiras em nossas escolas<br />

da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> (Lima, 2006; Pereira, 2006; Dutra e Oliveira, 2006; Araújo, 2006;<br />

Moraes, 2006). Além <strong>de</strong> que, o livro possue dois ensaios teóricos: a) um <strong>de</strong> Barcelos<br />

(2006), que apresenta as principais tendências recentes <strong>de</strong> investigação <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no<br />

<strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, discutindo, por sua vez, a relação entre <strong>crenças</strong>, ações<br />

e contexto; b) e outro, <strong>de</strong> Vieira-Abrahão (2006) que faz uma síntese dos principais<br />

instrumentos utilizados na investigação <strong>de</strong> <strong>crenças</strong>, elencando as vantagens e <strong>de</strong>svantagens<br />

<strong>de</strong> cada um.<br />

E no exterior, o trabalho que realça as <strong>crenças</strong> dos professores e dos aprendizes <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong> é o <strong>de</strong> Kalaja e Barcelos (2003). O que nos chama muita atenção nesta importante<br />

coletânea é que esta temática tem <strong>de</strong>spertado o interesse <strong>de</strong> respeitados estudiosos da<br />

Lingüística Aplicada ligados a diferentes agendas <strong>de</strong> investigação, <strong>de</strong>ntre as quais po<strong>de</strong>mos<br />

mencionar, <strong>crenças</strong> e a <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> por crianças (Alanen, 2003; Kalaja, 2003;<br />

Dufva, 2003); a investigação das <strong>crenças</strong> através <strong>de</strong> diários (Hosenfeld, 2003); o estudo<br />

das <strong>crenças</strong> através <strong>de</strong> metáforas (Kramsch, 2003; Sakui & Gaies, 2003) e, finalmente, a<br />

construção social das <strong>crenças</strong> na sala <strong>de</strong> aula (Woods, 2003), somente para citar algumas.<br />

2.2. Artigos publicados em periódicos<br />

Na Revista Brasileira <strong>de</strong> Lingüística Aplicada (ALAB), encontramos um artigo<br />

<strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong>: Barcelos (2001). Neste artigo, a autora apresenta o estado da arte das<br />

metodologias <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. No que diz respeito à<br />

Trabalhos em Lingüística Aplicada (UNICAMP), po<strong>de</strong>mos citar os artigos <strong>de</strong> Leffa (1991),<br />

Gimenez (2001); Freitas, Belicanta & Corrêa (2002), Bunzen ( 2004), os quais, <strong>de</strong> um<br />

modo geral, tratam do estudo das <strong>crenças</strong> voltados ao aluno, ao vestibular, ao professor <strong>de</strong><br />

líguas e ao <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> língua materna (doravante LM), respectivamente.<br />

Na D.E.L.T.A (Documentação em Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada/PUC-<br />

SP), encontra-se o trabalho <strong>de</strong> Telles (1998), o qual trata das concepções dos professores<br />

frente a variações lingüísticas. Já na Revista Intercâmbio (PUC-SP), encontramos dois<br />

artigos, Galembeck (1996) e Aparício (1999), que estão voltados ao professor <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. O<br />

estudo <strong>de</strong> Dourado (2001), acerca das <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> a produção textual, bem como o artigo<br />

<strong>de</strong> Nicolai<strong>de</strong>s e Fernan<strong>de</strong>s (2002) <strong>sobre</strong> a influência das <strong>crenças</strong> na autonomia do aluno,<br />

encontram-se na Revista The ESPecialist (Pesquisa em Línguas para Fins Específicos<br />

Descrição, Ensino e Aprendizagem e Linguagem/PUC-SP).<br />

Na Linguagem & Ensino (Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Pelotas) po<strong>de</strong>m ser encontrados<br />

os trabalhos <strong>de</strong> Telles & Osório (1999), Barcelos (2004), Ma<strong>de</strong>ira (2005), Kudiess (2005) e<br />

Silva (2007). Tais estudos focam, respectivamente, a investigação das <strong>crenças</strong> e<br />

conhecimento pessoal do professor acerca <strong>de</strong> sua prática, as <strong>crenças</strong>, o <strong>ensino</strong><strong>aprendizagem</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>línguas</strong> e a LA, as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> LM <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong><br />

1024


gramática em LM e a origem das <strong>crenças</strong> e possíveis transformações no contexto <strong>de</strong> <strong>ensino</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>línguas</strong>.<br />

Finalmente, na “Revista Contexturas: Ensino Crítico <strong>de</strong> Língua Inglesa”<br />

(APLIESP), po<strong>de</strong>mos citar os artigos <strong>de</strong> Silva & Margonari, (2003/2004); Maláter (2002);<br />

Sabino (2002); Silva, Rocha & San<strong>de</strong>i (2005) e Santos (2006), os quais abordam as <strong>crenças</strong><br />

na prática e na formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, bem como as <strong>crenças</strong> acerca do <strong>ensino</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>línguas</strong> nas séries iniciais.<br />

2.3. Dissertações e teses<br />

Segundo Barcelos (2007, p. 1-2), po<strong>de</strong>mos categorizar as pesquisas <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong><br />

no Brasil em três períodos, que po<strong>de</strong>m ser mais bem visualizados abaixo.<br />

Período Inicial Período <strong>de</strong> Desenvolvimento e<br />

Consolidação<br />

Período <strong>de</strong> Expansão<br />

1990-1995 1996-2001 2002 até o presente<br />

No período inicial, <strong>de</strong> 1990-1995, segundo Barcelos (2007), provou-ser muito difícil<br />

<strong>de</strong>vido a existência <strong>de</strong> poucos estudos empíricos na área <strong>de</strong> LA. Por esta razão, os estudos<br />

existentes (Leffa, 1991; Carmagnani, 1993) abordaram, segundo Barcelos (2007, p. 2), “o<br />

assunto <strong>de</strong> forma periférica, enquanto que outros passaram a teorizar as <strong>crenças</strong> e a<br />

investigá-las numa perspectiva mais abrangente)” (Almeida Filho, 1993, Damião, 1994;<br />

Gimenez, 1994; Barcelos, 1995).<br />

Quadro 1: Focos investigativos dos estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no período inicial<br />

Crenças <strong>de</strong> alunos do <strong>ensino</strong> Leffa (1991)<br />

fundamental<br />

Crenças <strong>de</strong> alunos do curso <strong>de</strong> Letras Carmagnani (1993)<br />

Abordagem ou Cultura <strong>de</strong> Apren<strong>de</strong>r Almeida Filho (1993)<br />

Crenças <strong>de</strong> Professores <strong>de</strong> inglês <strong>de</strong><br />

escolas <strong>de</strong> idiomas<br />

Damião (1994)<br />

Cultura <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r <strong>línguas</strong> <strong>de</strong> alunos<br />

formandos do curso <strong>de</strong> Letras<br />

Barcelos (1995)<br />

Crenças <strong>de</strong> alunos e professores na sala<br />

<strong>de</strong> aula <strong>de</strong> leitura em LE<br />

Geraldini (1995)<br />

Contudo, no período <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e consolidação, <strong>de</strong> 1996 a 2001, os<br />

estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> realizados no Brasil aumentaram expressivamente, sendo possível<br />

elencar as variáveis elicitadas por Barcelos (2007, p. 5) e concantená-las no quadro 2, que<br />

tem por cerne principal sumarizá-las.<br />

Quadro 2: Focos investigativos dos estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no período <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e<br />

consolidação<br />

Cultura <strong>de</strong> Apren<strong>de</strong>r Garcia (1999)<br />

Cultura <strong>de</strong> Ensinar Félix (1998), Maláter (1998), Reynaldi (1998)<br />

Cultura <strong>de</strong> Avaliar Rolim (1998)<br />

1025


Crenças <strong>de</strong> alunos do <strong>ensino</strong> médio Cunha (1998)<br />

Crenças <strong>de</strong> alunos do curso <strong>de</strong> Letras André (2000), Carvalho (2000) e Silva, L. (2001)<br />

Crenças <strong>de</strong> professores em escolas da<br />

re<strong>de</strong> particular<br />

Martins (2001)<br />

Crenças, autonomia e motivação<br />

Crenças Específicas<br />

Moreira (2000)<br />

Bom professor <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> Silva, I. (2000)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> a escola pública Custódio (2001)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong><br />

<strong>de</strong> outras LEs.<br />

Saquetti (1997); Marques (2001)<br />

De 2002 até a presente data, as pequisas realizadas no âmbito da LA estão em franca<br />

expansão, conforme po<strong>de</strong> ser visto pela gama <strong>de</strong> dissertações <strong>de</strong> mestrado (Bomfim, 2006;<br />

Campos, 2006; Espinosa, 2006; Gratão, 2006; Luz, 2006; Pitelli, 2006; Rocha, 2006;<br />

Santos, 2006; Coelho, 2005; Garbuio, 2005; Lima, 2005; Miranda, 2005; Moraes, 2005;<br />

Pereira, 2005; Santos, 2005; Silva, 2005; Vechetini, 2005; Andra<strong>de</strong>, 2004; Araújo, 2004;<br />

Belam, 2004; Finardi, 2004; Souza, 2004; Dias, 2003; Leite, 2003; Perina, 2003; Silva, N.,<br />

2003; Trajano, 2005; Carazzai, 2002; Mastrella, 2002; Nonemacher, 2002) e teses <strong>de</strong><br />

doutorado (Ma<strong>de</strong>ira, 2006; Conceição, 2004; Kudiess, 2002; Silva, S., 2001), <strong>de</strong>fendidas<br />

recentemente em diferentes programas <strong>de</strong> pós-graduação stricto sensu (Mestrado e/ou<br />

Doutorado) em LA e/ou áreas afins. O quadro 3 sintetiza os focos investigativos <strong>de</strong>ste<br />

período conforme apresentado e discutido por Barcelos (2007, p. 10)<br />

Quadro 3: Focos investigativos dos estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no período <strong>de</strong> expansão<br />

Cultura <strong>de</strong> Apren<strong>de</strong>r Silva, N. (2003)<br />

Cultura <strong>de</strong> Avaliar Belam (2004) e Moraes (2005)<br />

Crenças <strong>de</strong> alunos do curso <strong>de</strong> Letras Silva (2005)<br />

Crenças <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> escolas públicas Trajano (2005)<br />

Crenças <strong>de</strong> professores (re<strong>de</strong> pública e/ou<br />

particular)<br />

Santos (2006)<br />

Crenças <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> escolas <strong>de</strong> Garbuio (2005)<br />

idiomas<br />

Crenças Específicas<br />

Crenças e ansieda<strong>de</strong> Mastrella (2002)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> o bom aluno <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> Araújo (2004)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> o uso do computador Perina (2003)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> correção e tratamento <strong>de</strong> Silva, S. (2001), Souza (2004), Gratão (2006)<br />

erros<br />

Crenças <strong>sobre</strong> a escrita em LE Espinosa (2006), Luz (2006)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> gramática Carazzai (2002), Kudiess (2002), Ma<strong>de</strong>ira<br />

(2006)<br />

Crenças<br />

estrangeira<br />

<strong>sobre</strong> leitura em língua Campos (2006), Pitelli (2006)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês na Andra<strong>de</strong> (2004); Coelho (2005) e Miranda<br />

escola pública<br />

(2005)<br />

Crenças e fatores contextuais Pereira (2005)<br />

1026


Crenças <strong>sobre</strong> a inclusão do inglês nas<br />

séries iniciais<br />

Santos (2005) e Rocha (2006)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> o lúdico na aula <strong>de</strong> LE Finardi (2004)<br />

Crenças e motivação na escola pública Lima (2005)<br />

Crenças, mudança e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> Leite (2003), Miranda (2005)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> a oralida<strong>de</strong> em LE Dias (2003)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> a tradução Bomfim (2006)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> vocabulário Conceição (2004) 6 e Vechetini (2005)<br />

Crenças <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong><br />

outras LEs.<br />

Nonemacher (2002), Espinosa (2006)<br />

2.5. Caracterização epistemológica dos estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> no contexto brasileiro<br />

Nesta seção do artigo, apresentaremos os contextos e os participantes das pesquisas,<br />

as abordagens metodológicas empregadas nas mesmas, os seus respectivos referenciais<br />

teóricos; e, por último, os estudos <strong>sobre</strong> outras <strong>línguas</strong> estrangeiras.<br />

2.5.1. Contextos <strong>de</strong> pesquisa e os sujeitos-participantes<br />

Os estudos empíricos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong>, publicados em livros, apresentados em forma<br />

<strong>de</strong> palestras, simpósios e comunicações (coor<strong>de</strong>nadas e/ou individuais) em diversos eventos<br />

acadêmicos-científicos; e materializados em artigos publicados em periódicos tanto no<br />

contexto nacional quanto no exterior, dissertações e teses <strong>de</strong> doutorado <strong>de</strong>fendidas em<br />

diversos programas <strong>de</strong> pós-graduação em LA e/ou áreas afins, atestam a vitalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste<br />

campo <strong>de</strong> investigação, que envolvem, por sua vez, os seguintes macro-contextos: cursos<br />

<strong>de</strong> Letras em instituições pública e particular; escolas da re<strong>de</strong> pública e particular; cursos <strong>de</strong><br />

extensão, cursos <strong>de</strong> formação contínua <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> e cursos <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> em<br />

escola <strong>de</strong> idiomas.<br />

E, os micro-contextos, on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong>m observar os processos <strong>de</strong>correntes dos<br />

estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> são os seguintes: salas <strong>de</strong> aulas nos cursos <strong>de</strong> licenciatura em Letras;<br />

interação e diálogos entre professor e aluno; diários com autobiografias e narrativas <strong>de</strong><br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> alunos e professores; além <strong>de</strong> investigar as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> terceiros (cf. Silva,<br />

2005).<br />

Os participantes nos estudos empíricos tanto nos macro quanto nos micro-contextos<br />

são os seguintes: professores em serviço; professores em pré-serviço (em formação inicial),<br />

6 Conceição (2004) foi a primeira tese <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> <strong>de</strong>fendidas em um<br />

Programa Brasileiro <strong>de</strong> Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e/ou Doutorado) em LA e/ou áreas afins. As<br />

teses <strong>de</strong> doutorado <strong>de</strong> Gimenez (1994), Barcelos (2000) e Kudiess (2002), tiveram como cerne investigar<br />

alunos e professores brasileiros, contudo, foram <strong>de</strong>fendidas no exterior (Lancaster University, Alabama<br />

University e Universitat <strong>de</strong> Barcelona, respectivamente). E o estudo Silva, S. (2001), foi um estudo que teve<br />

como objetivo principal discutir as práticas pedagógicas que contribuem positiva ou negativamente para o<br />

controle em sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> LE. Partindo-se <strong>de</strong> uma perspectiva sócio-interacionista, o autor apontou a<br />

importância da interação e do conhecimento metalingüístico como práticas centrais no processo <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> e<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua estrangeira e analisou, <strong>de</strong>ntre outras variáveis, as <strong>crenças</strong> da professora concerne as<br />

manifestações <strong>de</strong> controle empreendida por ela.<br />

1027


alunos (1º e 2º Ciclos; Ensino Fundamental, Ensino Médio e em Escolas <strong>de</strong> Idiomas) e<br />

terceiros (diretores, pais, supervisores, <strong>de</strong>ntre outros).<br />

2.5.2. Abordagens metodológicas das pesquisas empíricas <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong><br />

Dentre os estudos analisados foram encontrados inúmeras pesquisas empíricas <strong>sobre</strong><br />

<strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, cuja abordagem privilegiada é a<br />

qualitativa-interpretativista, <strong>de</strong> base etnográfica e/ou estudo <strong>de</strong> casos.<br />

Dentre a gama <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> registros, os seguintes são os mais<br />

utilizados: a) questionários (aberto, semi-aberto e/ou fechado); b) entrevistas (estruturadas;<br />

semi-estruturadas, não estruturadas); c) gravação <strong>de</strong> aulas e <strong>de</strong> encontros em áudio-vi<strong>de</strong>o;<br />

d) anotações <strong>de</strong> campo do pesquisador; e) histórias <strong>de</strong> vida; f) narrativas <strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong>;<br />

g) <strong>de</strong>senhos; h) sessões reflexivas e visionamento.<br />

2.5.3. Estudos <strong>sobre</strong> outras <strong>línguas</strong> estrangeiras<br />

A gran<strong>de</strong> maioria dos estudos investigam o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> língua inglesa, embora já é<br />

possível elencarmos alguns estudos que tiveram como cerne o <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong><br />

outras LEs: francês (Saquetti, 1997) e espanhol (Marques, 2001; Nonemacher, 2002;<br />

Espinosa, 2006). Em nossa concepção é necessário que se investigue o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> outras<br />

<strong>línguas</strong> estrangeiras, especialmente da língua brasileira <strong>de</strong> sinais (Libras), <strong>línguas</strong><br />

indígenas, língua espanhola e especialmente do <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua<br />

portuguesa seja como língua materna ou como língua estrangeira. .<br />

3. Tendências recentes <strong>de</strong> pesquisas <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong>: Agenda Atual<br />

No contexto brasileiro contemporâneo, as pesquisas <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> tem focalizado as<br />

seguintes vertentes:<br />

a) Crenças <strong>sobre</strong> assuntos específicos, como por exemplo, <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong><br />

vocabulário (Vechetini, 2005; Conceição, 2004); leitura (Campos, 2006), gramática<br />

(Carazzai, 2002; Kudiess, 2002); o que é ser um bom aluno <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> (Araújo, 2005);<br />

correção e/ou tratamento <strong>de</strong> erros (Gratão, 2006; Souza, 2004; Silva, S., 2001), motivação<br />

(Lima, 2005), uso <strong>de</strong> computadores (Perina, 2003); a inclusão do inglês nas séries iniciais<br />

(Rocha, 2006; Santos, 2005); oralida<strong>de</strong> (Dias, 2003); o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês em escolas<br />

públicas (Coelho, 2005; Miranda, 2005; Andra<strong>de</strong>, 2004); <strong>de</strong>ntre outros.<br />

b) Crenças e sua relação com o contexto e experiências: Conforme esboçado por<br />

Barcelos (2006, p. 23), os estudos atuais <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong> “começam a se preocupar mais com a influência do contexto e das experiências nas<br />

<strong>crenças</strong> e nas ações dos professores ou dos alunos”. Para exemplificar esta questão, temos<br />

os seguintes estudos realizados com sujeitos-participantes do contexto brasileiro e que<br />

tiveram por cerne principal analisar a relação entre as <strong>crenças</strong> e o contexto/experiências:<br />

Pereira (2005), Conceição (2004), Barcelos (2000); só para citar alguns.<br />

c) Estudos longitudinais <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>:<br />

Como por exemplo, os estudos <strong>de</strong> Vieira-Abrahão (2004) e Lima (2005). O estudo <strong>de</strong><br />

Vieira-Abrahão (2004, p. 131-152) visa discutir a importância da explicitação e<br />

1028


conscientização das <strong>crenças</strong>, pressupostos e conhecimentos <strong>sobre</strong> língua(gem), <strong>ensino</strong> e<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua(s), trazidos por seis alunos professores do curso <strong>de</strong> Letras em um<br />

curso <strong>de</strong> formação inicial <strong>de</strong> professores <strong>de</strong>senvolvido numa universida<strong>de</strong> pública,<br />

localizada no su<strong>de</strong>ste brasileiro. Por meio <strong>de</strong> narrativas <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong> vida, inventário <strong>de</strong><br />

<strong>crenças</strong>, questionário e autobiografias, foi possível explicitar as <strong>crenças</strong>, pressupostos e<br />

conhecimentos dos alunos professores; possibilitando por sua vez uma (re) construção<br />

consciente dos conhecimentos teóricos e práticos que foram expostos nas disciplinas<br />

“Lingüística Aplicada” e “Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> LE”. Lima (2005), por sua vez, investigou a<br />

relação entre <strong>crenças</strong>, expectativas e motivação em contexto <strong>de</strong> escola pública, numa<br />

pesquisa <strong>de</strong> caráter longitudinal. Por ter sido <strong>de</strong>senvolvido durante um ano todo foi possível<br />

corroborar com a literatura da área <strong>de</strong> que não somente as <strong>crenças</strong> dos professores<br />

influenciam as <strong>crenças</strong> dos alunos, como as <strong>crenças</strong> dos alunos somadas aos fatores<br />

contextuais em que os mesmos estão inseridos po<strong>de</strong>m influenciar tanto as <strong>crenças</strong> quanto as<br />

práticas dos professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> (cf. Barcelos, 2006).<br />

d) Estudos realizados em escolas públicas: Nos períodos inicial e <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento/consolidação do conceito, a gran<strong>de</strong> maioria dos estudos focalizavam as<br />

<strong>crenças</strong> <strong>de</strong> alunos e professores nos cursos <strong>de</strong> Letras (Silva, L., 2001; Silva, I., 2000;<br />

Barcelos, 1995; <strong>de</strong>ntre outros). Atualmente, corroboramos com Barcelos (2006, p. 24)<br />

quando afirma que “um bom número <strong>de</strong> trabalhos tem escolhido investigar as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong><br />

alunos e professores na escola pública”. Para ilustrar esta premissa, segue abaixo os estudos<br />

realizados no contexto brasileiro e que tiveram como foco as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> alunos, professores<br />

e terceiros na escola pública (Rocha, 2006; Coelho, 2005; Lima, 2005; Miranda, 2005;<br />

Pereira, 2005; <strong>de</strong>ntre outros).<br />

e) A gran<strong>de</strong> maioria dos estudos realizados na LA focalizaram respectivamente os<br />

professores e alunos <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> (cf. Silva, 2005). Hoje em dia percebe-se uma tendência dos<br />

estudos em investigar as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> terceiros, ou seja, agentes que não estão imbricados<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sala, contudo, influenciam <strong>de</strong> maneira direta ou indiretamente o processo<br />

educacional (pais, coor<strong>de</strong>nadores, diretores, <strong>de</strong>ntre outros) (Rocha, 2006; Lima, 2005;<br />

Silva, 2005).<br />

f) Estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> e o uso <strong>de</strong> (novas) tecnologias. Percebemos um vislumbre<br />

no âmbito LA <strong>de</strong> pesquisas nesta perspectiva, como por exemplos, os estudos <strong>de</strong> Perina<br />

(2003), Telles & Vassallo (2006a), Vassallo & Telles (2006b) e os estudos que estão em<br />

andamento (Vieira-Abrahão, em andamento; Silva em andamento; Kfouri-Kaneoya, em<br />

andamento; Mesquita, em andamento; Salomão, em andamento; Bedran, em andamento;<br />

Luvizari, em andamento). Perina (2003) teve por objetivo investigar as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong><br />

professores <strong>de</strong> inglês, tanto em relação ao uso do computador em suas práticas docentes<br />

quanto em relação ao seu papel na socieda<strong>de</strong> digital em que está inserido. Telles & Vassallo<br />

(2006) e Vassallo & Telles (2006b), tiveram como cerne discutir as inovações tecnológicas<br />

e pedagógicas propostas pelo Teletan<strong>de</strong>m 7 no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. E os<br />

estudos <strong>de</strong> Silva (em andamento); Kfouri, Kaneoya (em andamento), Mesquita (em<br />

andamento), Salomão (em andamento), Bedran (em andamento) e Luvizari (em<br />

andamento), fazem parte <strong>de</strong> um projeto que está <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um projeto maior do CNPQ<br />

7 Teletan<strong>de</strong>m é um tan<strong>de</strong>m virtual que utiliza as ferramentas <strong>de</strong> escrita, leitura, áudio e ví<strong>de</strong>o do aplicativo<br />

MSN Messenger 7,5, no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> (cf. Telles & Vassallo, 2006a; Vassallo &<br />

Telles 2006b) e po<strong>de</strong>ria ser utilizado também no contexto <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> para o meio<br />

virtual (cf. Vieira-Abrahão, em andamento; Silva, em andamento; <strong>de</strong>ntre outros).<br />

1029


intitulado “Teletan<strong>de</strong>m Brasil: Línguas Estrangeiras para Todos”, coor<strong>de</strong>nados<br />

respectivamente pelos professores Dr. João Antonio Telles e Drª Maria Helena Vieira-<br />

Abrahão, ambos docentes e pesquisadores em LA na UNESP (São José do Rio Preto) 8 .<br />

4. Realida<strong>de</strong> e perspectivas para uma agenda pró-ativa<br />

Após uma análise minuciosa dos trabalhos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> publicadas no Brasil, esboçaremos algumas prospecções neste<br />

campo tão fértil <strong>de</strong> pesquisa empírica em LA. Segue abaixo as variáveis que, em nossa<br />

acepção, po<strong>de</strong>rão se constituir fatores condizentes com uma agenda pró-ativa:<br />

a) Investigar as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores formadores <strong>de</strong> formadores <strong>de</strong> professores <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong> (doutores e mestres em LA e/ou áreas afins); <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores formadores <strong>de</strong><br />

professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>; <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong>; <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>; <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> proprietários <strong>de</strong> escolas<br />

<strong>de</strong> idiomas; <strong>crenças</strong> e mídia escrita e/o falada – analisar o discurso presente no meio<br />

propagandístico, ou seja, quais as <strong>crenças</strong> estão implícitas numa análise <strong>de</strong> uma propaganda<br />

<strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> idiomas; <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadores pedagógicos <strong>de</strong> escolas da re<strong>de</strong><br />

particular e/ou pública; <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores que atuam como ATPs em escolas da re<strong>de</strong><br />

pública; <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores e aluno <strong>de</strong> 1º e 2º Ciclos (1ª a 4ª Séries); <strong>crenças</strong> <strong>de</strong><br />

professores e alunos na pré-escola; <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> alunos que ainda não a<strong>de</strong>ntraram a sala <strong>de</strong><br />

aula; <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> terceiros (pais, autores <strong>de</strong> material didático; autores dos documentos<br />

oficiais, como por exemplo, os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs – e Leis e<br />

Diretrizes e Bases para a Educação – LDB; <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> secretários da educação <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> e<br />

do estado; <strong>crenças</strong> do ministro da educação do nosso país; <strong>crenças</strong> dos professores<br />

avaliadores dos cursos <strong>de</strong> Letras que representam o Ministério da Educação – MEC; <strong>de</strong>ntre<br />

outros).<br />

b) Desenvolvimento <strong>de</strong> mais estudos longitudinais (Silva, 2007b, em andamento;<br />

Vieira-Abrahão, 2004; Lima, 2005), pois a partir disto, conforme assevera Barcelos (2006,<br />

p. 24), conseguiremos obter “maior confiabilida<strong>de</strong> e veracida<strong>de</strong> nas <strong>crenças</strong> investigadas”.<br />

Além disso, acreditamos que os seguintes instrumentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> registros po<strong>de</strong>riam ser<br />

mais explorados: auto-relatos; notas ou notas <strong>de</strong> campo; diários <strong>de</strong> pesquisa/aula (reflexivos<br />

e/ou dialogado); sessões <strong>de</strong> visionamento; revisitação vicária; <strong>de</strong>senhos; histórias <strong>de</strong> vida;<br />

narrativas <strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong>; autobiografias e metáforas 9 .<br />

Como Dewey (1933), salienta com eficácia o conhecimento não po<strong>de</strong> estar separado<br />

da ação. Sendo assim, as investigações que realizados no âmbito da LA <strong>de</strong>vem envolver: 1)<br />

as experiências e ações que alunos, professores e terceiros têm; 2) as suas próprias<br />

interpretações <strong>sobre</strong> estas experiências; 3) analisar o contexto social em que alunos,<br />

professores e terceiros estão inseridos e analisar até que ponto este contexto os faz moldar<br />

as suas respectivas ações e experiências da forma que os usam <strong>de</strong>ntro, na e fora da sala <strong>de</strong><br />

8 Se o leitor <strong>de</strong>sejar obter maiores informações <strong>sobre</strong> este projeto inovador, tanto no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>línguas</strong> quanto na formação dos professores, entre no site www.teletan<strong>de</strong>mbrasil.org .<br />

9 Silva (2005, p. 41-51) e Vieira-Abrahão (2006, p. 219-232) discutem estes instrumentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />

registros, elencando as vantagens e <strong>de</strong>svantagens <strong>de</strong> cada um. Se o leitor <strong>de</strong>sejar obter maiores informações<br />

<strong>sobre</strong> as metodologias que po<strong>de</strong>m ser empreendidas em estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, veja Barcelos (2001, p. 71-92) e Barcelos (2003, p. 7-34).<br />

1030


aula (cf. Barcelos, 2001); 4) investigar a relação entre as <strong>crenças</strong> dos participantes e as<br />

implicações i<strong>de</strong>ológicas para o contexto sócio-cultural em que estão inseridas (cf. Silva e<br />

Rocha, em elaboração).<br />

5. Que rumos tomar nas pesquisas contemporâneas em LA?<br />

Levando em consi<strong>de</strong>ração as variáveis apresentadas e discutidas neste artigo, surge<br />

uma pergunta <strong>de</strong> suma importância: Para on<strong>de</strong> as pesquisas <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> estão nos<br />

conduzindo?. Ou seja, quais têm sido os focos investigativos nos estudos recentes <strong>sobre</strong><br />

<strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>?<br />

A partir <strong>de</strong>ste mapeamento tendo como cerne os estudos realizados no contexto<br />

brasileiro, elencamos alguns questionamentos que possibilitar-nos-á uma reflexão com<br />

maior vivacida<strong>de</strong> no que concerne aos estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> realizados no contexto<br />

brasileiro: 1)No que concernem as metodologias (normativa, metacognitiva e contextual),<br />

que instrumentos <strong>de</strong> coletas <strong>de</strong> registros po<strong>de</strong>rão ser utilizados no futuro? 2)Que perguntas<br />

<strong>de</strong> pesquisa ainda não foram respondidas? 3)Como po<strong>de</strong>mos avançar na discussão <strong>de</strong><br />

<strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>? 4) Como o conhecimento produzido por<br />

pesquisadores que estão em universida<strong>de</strong>s (públicas e/ou particulares) brasileiras e os que<br />

estão inseridos em diversos programas <strong>de</strong> pós-graduação Stricto Sensu (Mestrado e<br />

Doutorado) em Lingüística Aplicada e/ou em áreas afins, po<strong>de</strong>riam ser útil aos professores<br />

(em serviço e/ou em pré-serviço) <strong>de</strong> maneira prática em suas aulas ou nos seus estágios? 5)<br />

De que forma as pesquisas <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> estão nos fazendo avançar tanto no<br />

<strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> quanto na formação <strong>de</strong> professores (inicial e/ou contínua),<br />

seja no âmbito presencial e/ou virtual? 6) Quais seriam as prospecções e possíveis<br />

parâmetros para os estudos <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong> no <strong>ensino</strong> e na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>?<br />

Estamos convictos <strong>de</strong> que na próxima década conseguiremos dar um maior contorno<br />

a estas importantes questões, e quem sabe, respondê-las <strong>de</strong> uma forma mais abrangente.<br />

6. Consi<strong>de</strong>rações Finais<br />

Mediante a análise minuciosa realizada, percebemos que uma gama expressiva <strong>de</strong><br />

estudos realizados no contexto brasileiro foram conduzidos sem que se procurasse<br />

investigar sua possível relação com outros estudos já realizados e que apresentassem o<br />

mesmo foco <strong>de</strong> investigação. Desta forma, a maioria dos trabalhos não dialogam entre si e<br />

tampouco fazem referência a pesquisas publicadas anteriormente (no âmbito nacional e/ou<br />

no exterior). Tal fato, conforme assevera Gil (2005, p. 179), “empobrece o valor das<br />

pesquisas” realizadas tanto no Brasil quanto no exterior. Para modificar esta situação, Gil<br />

(2005, p. 179) elenca algumas possíveis ações, e nesta seção conclu<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> nosso artigo<br />

expandiremos as mesmas:<br />

a) Sistematização dos estudos através <strong>de</strong> Estudos da Arte <strong>de</strong> pesquisa afins, como<br />

por exemplo: “Formação <strong>de</strong> Professores e Prática Crítica-Reflexiva/Consciência Crítica”,<br />

“Formação <strong>de</strong> Professores e Representações Sociais”, “Formação <strong>de</strong> Professores e<br />

Construção da I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> Profissional”, “Formação <strong>de</strong> Professores e uso <strong>de</strong> (novas)<br />

tecnologias”, “Formação <strong>de</strong> Professores e Gêneros do Discurso”, “Formação <strong>de</strong> Professores<br />

1031


e Letramentos”, “Formação <strong>de</strong> Professores e I<strong>de</strong>ologias”, “Formação <strong>de</strong> Professores e<br />

Competências do Professor <strong>de</strong> LE”, “Formação <strong>de</strong> Professores e Avaliação em LE”, <strong>de</strong>ntre<br />

outros.<br />

b) Construção <strong>de</strong> CD-ROM (como o TELA – Textos em Lingüística Aplicada 1, 2 e<br />

3) e sites com informações da área 10 . Sugerimos, também, a criação <strong>de</strong> sites específicos das<br />

gran<strong>de</strong>s subáreas da LA, como exemplo, a formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> (materna<br />

e/ou estrangeira), o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> LE para crianças, <strong>de</strong>ntre tantas outras.<br />

c) Formação <strong>de</strong> projetos interinstitucionais (como por exemplo, o projeto<br />

interinstitucional intitulado “Linguagem e interação em segmentos sociais”, sob a<br />

coor<strong>de</strong>nação da Professora Drª Lúcia Rottava (UNIJUIÍ) e da Professora Drª Sandra Regina<br />

Buttros Gattolim <strong>de</strong> Paula (<strong>UFSC</strong>ar); além do projeto “AMFALE” que reúnem<br />

pesquisadores interessados em investigar aspectos diversos dos processos <strong>de</strong> aquisição e <strong>de</strong><br />

formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> LEs através <strong>de</strong> narrativas <strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong>, e é coor<strong>de</strong>nado pela<br />

Professora Drª Vera Menezes (UFMG) 11 .<br />

d) Periódicos e revistas acadêmicas-científicas publicadas em formato eletrônico,<br />

como as revistas D.E.L.T.A (Documentação em Estudos em Lingüística Teórica e<br />

Aplicada/PUC-SP), Intercâmbio (PUC-SP), The ESPecialist (Pesquisa em Línguas para<br />

Fins Específicos Descrição, Ensino e Aprendizagem e Linguagem/PUC-SP) e Linguagem<br />

& Ensino (Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Pelotas).<br />

e) Criação <strong>de</strong> fóruns <strong>de</strong> discussão.<br />

Além <strong>de</strong>stas variáveis, acreditamos ser necessário a criação <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> teses e<br />

dissertações com todos os trabalhos publicados em programas <strong>de</strong> pós-graduação em LA<br />

e/ou áreas afins. Estas ações possibilitariam uma maior interface entre os pesquisadores,<br />

enriqueceria, por sua vez, a nossa área e valorizariam ainda mais as pesquisas realizadas no<br />

âmbito nacional. Acima <strong>de</strong> tudo, acreditamos ser necessário que coloquemos um esforço<br />

especial no sentido <strong>de</strong> divulgarmos amplamente tais trabalhos para profissionais da área <strong>de</strong><br />

linguagem e <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Neste sentido, além <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> Mestrado, Doutorado e<br />

Especialização, enten<strong>de</strong>mos que cursos <strong>de</strong> Extensão 12 são excelentes instrumentos para a<br />

contínua disseminação <strong>de</strong> estudos e pesquisas pelo enorme potencial que possuem <strong>de</strong> atrair<br />

para a universida<strong>de</strong> uma gama diversa <strong>de</strong> profissionais, <strong>de</strong> diferentes áreas e níveis <strong>de</strong><br />

estudo.<br />

Enten<strong>de</strong>mos, também, que para fazermos a diferença e promovermos transformações<br />

no contexto em que estamos inseridos, faz-se necessário que, cada vez, mais, nos<br />

aproximemos e ouçamos as vozes dos terceiros e dos leigos (Rajagopalan, 2005; Bygate,<br />

2005) no que diz respeito à realização e à divulgação <strong>de</strong> nossos estudos. Devemos nos<br />

empenhar para que nossas pesquisas e nossas ações tenham relevância social e exerçam um<br />

impacto positivo nas relações humanas. Cabe a todos nós, pesquisadores da área <strong>de</strong> <strong>crenças</strong>,<br />

10<br />

Como por exemplo, o site eletrônico da Associação Brasileira <strong>de</strong> Lingüística Aplicada:<br />

http://www.alab.org.br<br />

11<br />

Se o leitor <strong>de</strong>sejar obter maiores informações <strong>sobre</strong> este projeto entre no seguinte site eletrônico:<br />

http://www.veramenezes.com/textohp.htm.<br />

12<br />

Como os cursos <strong>de</strong> extensão: “Teorias Implícitas dos Professores <strong>de</strong> Língua Inglesa I e II”, “Crenças <strong>sobre</strong><br />

o <strong>ensino</strong> e a <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> na Lingüística Aplicada”, “Formação <strong>de</strong> Professores <strong>de</strong> Línguas:<br />

Paradigmas e Práxis” e “Ensino <strong>de</strong> Línguas Estrangeiras para Crianças: Princípios e Práticas”, i<strong>de</strong>alizados<br />

pelos autores <strong>de</strong>ste artigos e ofertados sistematicamente na Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Extensão do Instituto <strong>de</strong><br />

Estudos da Linguagem (IEL)<br />

1032


linguagem e <strong>ensino</strong>-<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, <strong>de</strong>scobrir novas formas <strong>de</strong> caminhar, como<br />

também quebrar barreiras e paradigmas, a fim <strong>de</strong> trilharmos novos caminhos, nunca antes<br />

andados na LA.<br />

Referências Bibliográficas<br />

ABELSON, R. Differences between belief systems and knowledge systems. Cognitive<br />

Science, v. 3, p. 355-366, 1979.<br />

ALANEN, R. A sociocultural approach to young language learners’ beliefs about language<br />

learning. In: KALAJA, P.; BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about SLA: New research<br />

approaches. Kluwer Aca<strong>de</strong>mic Publishers. Netherlands, p. 55-86, 2003.<br />

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões comunicativas no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Campinas:<br />

Pontes, 1993.<br />

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Análise <strong>de</strong> Abordagem como Procedimento Fundador <strong>de</strong> Auto-<br />

Conhecimento e Mudança para o Professor <strong>de</strong> Língua Estrangeira. In: ALMEIDA FILHO,<br />

J. C. P. (Org.) O Professor <strong>de</strong> Língua Estrangeira em Formação. Campinas, SP: Pontes,<br />

1999.<br />

ALMEIDA FILHO, J. C. P. (Org.) O Professor <strong>de</strong> Língua Estrangeira em Formação.<br />

Campinas, SP: Pontes, 1999.<br />

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Lingüística Aplicada: Ensino <strong>de</strong> Línguas e Comunicação.<br />

Campinas/SP: Pontes Editores e Arte Língua, 2005.<br />

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Prefácio. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M.<br />

H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na formação <strong>de</strong><br />

professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 7-8, 2006.<br />

ANDRÉ, M. C. S. Crenças Educacionais <strong>de</strong> futuros professores <strong>de</strong> LE em fase <strong>de</strong><br />

conclusão do curso <strong>de</strong> formação. Dissertação (Mestrado) – Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong><br />

Pelotas, UCPel. Pelotas-RS, Pelotas, 1998.<br />

ARAÚJO, D. R. Crenças <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> inglês <strong>de</strong> escolas públicas <strong>sobre</strong> o papel do<br />

bom aprendiz: um estudo <strong>de</strong> caso. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada ao<br />

Ensino/Aprendizagem <strong>de</strong> Línguas Estrangeiras) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, UFMG, Belo<br />

Horizonte, 2004.<br />

ARAÚJO, D. R. O processo <strong>de</strong> reconstrução <strong>de</strong> <strong>crenças</strong> e práticas pedagógicas <strong>de</strong><br />

professores <strong>de</strong> inglês (LE): Foco no conceito <strong>de</strong> autonomia na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. In:<br />

In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong><br />

Línguas: Foco no professor, no aluno e na formação <strong>de</strong> professores. Campinas, SP: Pontes<br />

Editores, p. 189-202, 2006.<br />

BAIGENT, M.; LEIGH, R; LINCOLN, H.; A herança messiânica. Tradução Maria Luisa<br />

X. <strong>de</strong> A. Borges. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Nova Fronteira, 1994.<br />

BAKHTIN, M. V. The Dialogic Imagination. Austin: University of Texas Press, 1981.<br />

BAKHTIN, M. V. Speech Genres & Other Late Essays. Austin: University of Texas<br />

Press, 1986.<br />

1033


BAKHTIN, M. V. (1953/1979). Estética da Criação Verbal. Martins Fontes, São Paulo,<br />

2003.<br />

BAKHTIN, M. V. (1929). Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec,<br />

2004.<br />

BANDEIRA, G. M. Por que <strong>ensino</strong> como <strong>ensino</strong>? A manifestação e atribuição <strong>de</strong> origem<br />

<strong>de</strong> teorias informais no ensinar <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> LE (Inglês). Dissertação (Mestrado em<br />

Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Letras, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília, 2003.<br />

BARCELOS, A. M. F. A cultura <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r língua estrangeira (inglês) <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong><br />

Letras. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Estudos da<br />

Linguagem, Unicamp, Campinas, 1995.<br />

BARCELOS, A. M. F. Un<strong>de</strong>rstanding teachers’ and stu<strong>de</strong>nts’ language learning beliefs in<br />

experience: A Deweyan Approach. Tese (Doutorado) – The University of Alabama,<br />

Tuscaloosa, 2000.<br />

BARCELOS, A. M. F. Metodologia <strong>de</strong> pesquisa das <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>línguas</strong>: estado da arte. Revista Brasileira <strong>de</strong> Lingüística Aplicada, v. 1, n. 1, p. 71-92,<br />

2001.<br />

BARCELOS, A. M. F. Researching Beliefs about SLA: A critical review. In: KALAJA, P.;<br />

BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about SLA: New research approaches. Kluwer<br />

Aca<strong>de</strong>mic Publishers. Netherlands, p. 7-34, 2003a.<br />

BARCELOS, A. M. G. Teachers’ and stu<strong>de</strong>nts’ beliefs within a Deweyan framework:<br />

conflict and influence. In: In: KALAJA, P.; BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about<br />

SLA: New research approaches. Kluwer Aca<strong>de</strong>mic Publishers. Netherlands, p. 171-200,<br />

2003b.<br />

BARCELOS, A. M. F. Crenças <strong>sobre</strong> <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>, lingüística aplicada e<br />

<strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Linguagem & Ensino, v. 7, n. 1, p. 123-156. 2004a.<br />

BARCELOS, A. M. F. Crenças <strong>sobre</strong> Aprendizagem e Ensino <strong>de</strong> Línguas: o que todo<br />

professor <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> <strong>de</strong>veria saber. In: CAMPOS, M. C. P.; GOMES, M. C. A. (Orgs).<br />

Interações Dialógicas: Linguagem e Literatura na Socieda<strong>de</strong> Contemporânea. Viçosa:<br />

Editora UFV, 2004b.<br />

BARCELOS, A. M. F. Crenças <strong>sobre</strong> <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>: o que todo professor<br />

<strong>de</strong>veria saber. Palestra proferida no Curso “Teorias Implícitas dos Professores <strong>de</strong> Língua<br />

Inglesa”. 2005.<br />

BARCELOS, A. M. F. Cognição <strong>de</strong> professores e alunos: tendências recentes na pesquisa<br />

<strong>de</strong> <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-<br />

ABRAHÃO, M. H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na<br />

formação <strong>de</strong> professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 15-42, 2006.<br />

BARCELOS, A. M. F. Crenças <strong>sobre</strong> <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>: Reflexões <strong>de</strong> uma<br />

década <strong>de</strong> pesquisa no Brasil. In: SILVA, K. A.; ORTIZ-ALVAREZ, M. L. (Orgs.)<br />

Lingüística Aplicada: Múltiplos Olhares – Estudos em homenagem ao Professor Dr. José<br />

Carlos Paes <strong>de</strong> Almeida Filho, Campinas, SP: Pontes, 2007 (no prelo).<br />

1034


BARCELOS, A.M. F.; KALAJA, P. Exploring possibilities for future research on beliefs<br />

about SLA. In: KALAJA, P.; BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about SLA: New<br />

research approaches. Kluwer Aca<strong>de</strong>mic Publishers. Netherlands, p. 231-240, 2003.<br />

BARCELOS, A. M. F.; BATISTA, F. S.; ANDRADE, J. C. Ser professor <strong>de</strong> inglês:<br />

<strong>crenças</strong>, expectativas e dificulda<strong>de</strong>s dos alunos <strong>de</strong> Letras: In: VIEIRA-ABRAHÃO, M. H.<br />

(Org.) Prática <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> Língua Estrangeira: Experiências e Reflexões. Campinas,<br />

Pontes, p. 11-29. 2004.<br />

BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas:<br />

Foco no professor, no aluno e na formação <strong>de</strong> professores. Campinas, SP: Pontes Editores,<br />

2006.<br />

BASSO, E. A. Quando a crença faz a diferença. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-<br />

ABRAHÃO, M. H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na<br />

formação <strong>de</strong> professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 65-86, 2006.<br />

BEDRAN, P. F. A (re) construção <strong>de</strong> <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> linguagem, <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> na<br />

interação dos professores mediadores e dos pares interagentes no teletan<strong>de</strong>m. Dissertação<br />

(Mestrado em Estudos Lingüísticos) – Instituto <strong>de</strong> Biociências, Letras e Ciências Exatas,<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, São José do Rio Preto, em <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

BELAM, P. V. A interação entre as culturas <strong>de</strong> avaliar <strong>de</strong> uma professora <strong>de</strong> LE (Inglês) e<br />

<strong>de</strong> seus alunos do curso <strong>de</strong> Letras no contexto <strong>de</strong> uma universida<strong>de</strong> particular. Dissertação<br />

(Mestrado em Estudos Lingüísticos) – Instituto <strong>de</strong> Biociências, Letras e Ciências Exatas,<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, São José do Rio Preto, 2004.<br />

BIAZI, T. M. D.; GIL, G. O exercício <strong>de</strong> investigar o pensar e o fazer <strong>de</strong> professores <strong>de</strong><br />

inglês para o <strong>de</strong>senvolvimento profissional. In: GIL, G.; RAUBER, A. S.; CARAZZAI, M.<br />

R.; BERGSLEITHNER, J. (Orgs) Pesquisas qualitativas no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong><br />

língua estrangeira: a sala <strong>de</strong> aula e o professor. Florianópolis: <strong>UFSC</strong>, p. 237-260, 2005.<br />

BOMFIM, R. Babel <strong>de</strong> vozes: <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> inglês instrumental <strong>sobre</strong><br />

tradução. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Letras,<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília, 2006.<br />

BORBA, F. R.; LIMA, M. S. O professor <strong>de</strong> língua estrangeira e a sua visão do tratamento<br />

do erro. In: ROTTAVA, L.; LIMA, M. S. Lingüística Aplicada: relacionando teoria e<br />

prática no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Ijuí: Editora Unijuí , p. 265-280, 2004.<br />

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectivas, 1987.<br />

BOURDIEU, P. Editor’s Introduction. Language and Symbolic Power. Cambridge: Polity<br />

Press, 1991.<br />

BREEN, M. P. The social context for language learning - a neglected situation? Studies in<br />

second language acquisition, v.7, n. 2, p. 136-158. 1985.<br />

BREEN M. P; CANDLIN, C. The essentials of a communicative curriculum in language<br />

teaching. Applied Linguistics, v. 1, n. 2, p. 89-112, 1980.<br />

BRUNER, J. The Culture of Education. Cambridge: Harvard University Press.1996.<br />

1035


CALDERHEAD, J.; ROBSON, M. Images of teaching: stu<strong>de</strong>nt teachers’ early conceptions<br />

of classroom practice. Teaching and Teacher Education, v. 7, n 1, p. 1-8. 1991.<br />

CAMPOS, G. P. C. As <strong>crenças</strong> <strong>sobre</strong> leitura em língua estrangeira <strong>de</strong> uma professora e<br />

seus alunos: Um estudo <strong>de</strong> Caso. Dissertação (Mestrado em Letras e Lingüística) –<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Goiás, Goiânia, 2006.<br />

CARAZZAI, M. R. P. Grammar and grammar teaching: a qualitative study of EFL<br />

teachers’ beliefs and behaviors. Dissertação (Mestrado em Letras/Inglês e Literatura) –<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, <strong>UFSC</strong>, Florianópolis, 2002.<br />

CARAZZAI, M. R. P.; GIL, G. A gramática e o <strong>ensino</strong> da gramática: um estudo qualitativo<br />

das <strong>crenças</strong> e práticas <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> inglês (LE). In: GIL, G.; RAUBER, A. S.;<br />

CARAZZAI, M. R.; BERGSLEITHNER, J. (Orgs) Pesquisas qualitativas no <strong>ensino</strong> e<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua estrangeira: a sala <strong>de</strong> aula e o professor. Florianópolis: <strong>UFSC</strong>, p.<br />

167-190, 2005.<br />

CARDOSO, R. C. T. O imaginário do comunicativismo entre professores <strong>de</strong> língua<br />

estrangeira / Inglês (e sua confrontação com teoria externa). Tese (Doutorado em Letras –<br />

Filologia e Lingüística Portuguesa) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências e Letras, Universida<strong>de</strong><br />

Estadual Paulista, Assis, 2002.<br />

CARMAGNANI, A. M. Ensino centrado no aluno: a a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> uma proposta<br />

metodológica no contexto brasileiro, 1993. 30p. (mimeo)<br />

CARVALHO, V. C. P. S. A <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua estrangeira sob a ótica <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong><br />

Letras: <strong>crenças</strong> e mitos. Dissertação (Mestrado em Estudos Lingüísticos) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Letras, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000.<br />

CASTRO, S. T. R. Formação da competência do futuro professor <strong>de</strong> inglês. In: LEFFA, V.<br />

(Org) O professor <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> estrangeiras – construindo a profissão. Pelotas: Educat, p.<br />

293-306, 2001.<br />

CAVALCANTI, M.C.; MOITA LOPES, L. P. Implementação <strong>de</strong> Pesquisa na Sala <strong>de</strong> Aula<br />

<strong>de</strong> Línguas no Contexto Brasileiro. Trabalhos <strong>de</strong> Lingüística Aplicada. Campinas, v.17,<br />

p.133-144, 1991.<br />

CELANI, M. A. A. Trandisciplinarida<strong>de</strong> na lingüística aplicada no Brasil: In: SIGNORINI,<br />

I.; CAVALCANTI, M. C. (Orgs.) Lingüística Aplicada e Trandisciplinarida<strong>de</strong>. Campinas,<br />

Mercado <strong>de</strong> Letras, p. 129-142, 1998.<br />

CELANI, M. A. A. (Org) Professores e formadores em mudança: relatos <strong>de</strong> um processo<br />

<strong>de</strong> reflexão e transformação da prática docente. Campinas, SP: Mercado <strong>de</strong> Letras, 2002.<br />

CELANI, M. A. A.; MAGALHÃES, M. C. C. Representações <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> inglês<br />

como língua estrangeira <strong>sobre</strong> suas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s profissionais: uma proposta <strong>de</strong><br />

reconstrução. In: MOITA LOPES, L. P.; BASTOS, L. C (Orgs) I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s: Recortes multi<br />

e interdisciplinares. Campinas, SP: Mercado <strong>de</strong> Letras, 2002.<br />

CHIMIM, R. O fazer, o saber e o ser: reflexões <strong>de</strong>/<strong>sobre</strong> professores <strong>de</strong> inglês <strong>de</strong> uma<br />

escola <strong>de</strong> idiomas. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada e Estudos da<br />

Linguagem) – Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, 2003.<br />

1036


CLARK, C. M. Asking the right questions about teacher preparation: contributions of<br />

research on teacher thinking. Educational Researcher, March p. 5-12. 1988.<br />

COELHO, H. S. H. “É possível apren<strong>de</strong>r inglês em escolas públicas?” Crenças <strong>de</strong><br />

professores e alunos <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês em escolas públicas. Dissertação (Mestrado<br />

Estudos Lingüísticos) - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, UFMG, Belo Horizonte, 2005.<br />

COELHO, H. S. H. “É possível apren<strong>de</strong>r inglês na escola?” – Crenças <strong>de</strong> professores <strong>sobre</strong><br />

o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês em escolas públicas. In: In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-<br />

ABRAHÃO, M. H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na<br />

formação <strong>de</strong> professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 125-146, 2006.<br />

COLE, A. Personal theories of teaching: <strong>de</strong>velopment in the formative years. The Alberta<br />

Journal of Educational Research , v. 36, n. 3, p. 203-222.1990.<br />

CONCEIÇÃO, M. P. Vocabulário e consulta ao dicionário: analisando as relações entre<br />

experiências, <strong>crenças</strong> e ações na <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> LE. Tese (Doutorado em Estudos<br />

Lingüísticos) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, Belo<br />

Horizonte, 2000.<br />

COTTERRAL, S. Key variables in language learning: what do learners believe about them?<br />

System, vol. 27, p. 493-513. 1999.<br />

D’Ely, R.; GIL, G. Investigando o impacto <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> metodologia <strong>de</strong> inglês (LE)<br />

<strong>sobre</strong> as <strong>crenças</strong>, atitu<strong>de</strong>s e práticas <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> alunos e professores. In: GIL, G.;<br />

RAUBER, A. S.; CARAZZAI, M. R.; BERGSLEITHNER, J. (Orgs) Pesquisas<br />

qualitativas no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua estrangeira: a sala <strong>de</strong> aula e o professor.<br />

Florianópolis: <strong>UFSC</strong>, p. 279-310, 2005.<br />

DAMIÃO, S. M. Crenças <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> inglês em escolas <strong>de</strong> idiomas: um estudo<br />

comparativo. Dissertação. (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras,<br />

Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica, São Paulo, 1994.<br />

DEL PRETTE, Z. A. P; DEL PRETTE, A. Psicologia das habilida<strong>de</strong>s sociais: terapia e<br />

educação, Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.<br />

DEWEY, J. How we think. Lexington: D. C. Health and Company, 1933.<br />

DIAS, E. Falar ou não falar?: Eis a questão. Dissertação (Mestrado em Estudos<br />

Lingüísticos) – Instituto <strong>de</strong> Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universida<strong>de</strong> Estadual<br />

Paulista, São José do Rio Preto, 2003.<br />

DORON, R.; PAROT, F. (Org.). Dicionário <strong>de</strong> Psicologia. Paris: Presses Universitaries <strong>de</strong><br />

France, 1998.<br />

DUDAS, T. L. Investigando as representações do professor <strong>de</strong> inglês da re<strong>de</strong> pública <strong>sobre</strong><br />

a sua prática docente. In: CELANI, M. A. A. (Org) Professores e formadores em mudança:<br />

relatos <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> reflexão e transformação da prática docente. Campinas, SP:<br />

Mercado <strong>de</strong> Letras, p. 161-174, 2002<br />

DUFVA, H. Beliefs in dialogue: A bakhtinian view. In: KALAJA, P.; BARCELOS, A. M.<br />

F. (Orgs) Beliefs about SLA: New research approaches. Kluwer Aca<strong>de</strong>mic Publishers.<br />

Netherlands, p. 131-152, 2003.<br />

1037


DUTRA, D. P.; MELLO, H. A prática reflexiva na formação inicial e continuada <strong>de</strong><br />

professores <strong>de</strong> língua inglesa. In: VIEIRA-ABRAHÃO, M.H. (Org.) Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong><br />

Língua Estrangeira: experiências e reflexões. Campinas, SP: Pontes Editores, Arte Língua,<br />

p. 31-44, 2004.<br />

DUTRA, D. P.; OLIVEIRA, S. B. Prática Reflexiva: Tensões instrucionais vivenciadas<br />

pelo professor <strong>de</strong> língua inglesa. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H.<br />

(Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na formação <strong>de</strong><br />

professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 177-188, 2006.<br />

ELBAZ, F. Teacher Thinking - A Study of Practical Knowledge. London: Croom Helm.<br />

1983<br />

ELLIS, R. The study of second language acquisition. London: Oxford University Press,<br />

1994.<br />

ESPINOSA, I. As <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> <strong>de</strong> principiantes<br />

brasileiros adultos <strong>sobre</strong> a escrita em um curso <strong>de</strong> espanhol como língua estrangeira.<br />

Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Letras, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Brasília, 2006.<br />

FARACO, C. A. Linguagem & Diálogo: as idéias lingüísticas do círculo <strong>de</strong> Bakhtin.<br />

Curitiba, PR: Criar Edições, 2006.<br />

FAURE, G. A constituição da interdisciplinarida<strong>de</strong>: barreiras institucionais e intelectuais.<br />

Tempo Brasileiro, 108, p. 61-68, 1992.<br />

FÉLIX, A. Crenças do professor <strong>sobre</strong> o melhor apren<strong>de</strong>r <strong>de</strong> uma língua estrangeira na<br />

escola. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Estudos da<br />

Linguagem, Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas, Campinas, 1998.<br />

FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª Edição. Revista e<br />

aumentada. 33ª impressão. Editora Nova Fronteira, 1986.<br />

FILGUEIRAS DOS REIS, M. R. Uma análise da disciplina prática <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> Inglês nas<br />

Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior do Paraná. Dissertação (Mestrado em Lingüística<br />

Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas, 1991.<br />

FINARDI, K. Teachers’ use and beliefs on ludic language in the foreign language class.<br />

Dissertação (Mestrado em Letras e Literatura) – Instituto <strong>de</strong> Letras, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

<strong>de</strong> Santa Catarina, 2004.<br />

FINARDI, K.; GIL, G. Crenças <strong>de</strong> professores <strong>sobre</strong> o uso da linguagem lúdica ns sala <strong>de</strong><br />

aula <strong>de</strong> língua estrangeira (LE) In: GIL, G.; RAUBER, A. S.; CARAZZAI, M. R.;<br />

BERGSLEITHNER, J. (Orgs) Pesquisas qualitativas no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua<br />

estrangeira: a sala <strong>de</strong> aula e o professor. Florianópolis: <strong>UFSC</strong>, p. 191-214, 2005.<br />

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Paz e Terra, 1970.<br />

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:<br />

Paz e Terra, 2004.<br />

FREIRE, A. M. M.; LESSA, A. B. C. Professores <strong>de</strong> Inglês da re<strong>de</strong> pública: suas<br />

representações, seus repertórios e nossas interpretações. In: BARBARA, L.; RAMOS, R.<br />

1038


C. G. (Orgs) Reflexões e ações no <strong>ensino</strong>-<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Campinas, SP:<br />

Mercado <strong>de</strong> Letras, 2003.<br />

FREITAS, M. A. Uma análise <strong>de</strong> primeiras análises <strong>de</strong> abordagem <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> do professor<br />

<strong>de</strong> língua estrangeira. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong><br />

Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas, 1996.<br />

FREUDENBERGER, F.; ROTTAVA, L. A formação das <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> ensinar <strong>de</strong><br />

professores: a influência do curso <strong>de</strong> Graduação. In: ROTTAVA, L.; LIMA, M. S.<br />

Lingüística Aplicada: relacionando teoria e prática no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Ijuí: Editora<br />

Unijuí, p. 29-56, 2004.<br />

GABILLON, Z. L2 Learners’s Beliefs: An overview. Journal of Language and Learning,<br />

vol 3, n. 2, p. 233-260. 2005.<br />

GARBUIO, L. M Revelação e origens <strong>de</strong> <strong>crenças</strong> da competência implícita <strong>de</strong> professores<br />

<strong>de</strong> língua inglesa. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Estudos<br />

da Linguagem, Unicamp, Campinas, 2005.<br />

GARBUIO, L. M. Crenças <strong>sobre</strong> a língua que <strong>ensino</strong>: foco na competência implícita do<br />

professor <strong>de</strong> língua estrangeira. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H.<br />

(Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na formação <strong>de</strong><br />

professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 87-104, 2006.<br />

GARCIA, C. M. A formação <strong>de</strong> professores: novas perspectivas baseadas na investigação<br />

<strong>sobre</strong> o pensamento do professor. In: NÓVOA, A. (Org.), Os Professores e a sua<br />

Formação. Lisboa : Publicações Dom Quixote, pp 51-75. 1995.<br />

GIL, G. Mapeando os estudos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> no Brasil. In:<br />

FREIRE, M.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H.; BARCELOS, A. M. F. Lingüística Aplicada e<br />

contemporaneida<strong>de</strong>. Campinas-São Paulo, SP: ALAB, Pontes Editores, p. 173-182, 2005.<br />

GIL, G.; RAUBER, A. S.; CARAZZAI, M. R.; BERGSLEITHNER, J. (Orgs) Pesquisas<br />

qualitativas no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua estrangeira: a sala <strong>de</strong> aula e o professor.<br />

Florianópolis: <strong>UFSC</strong>, 2005.<br />

GIMENEZ, T. Learners becoming teacher: an exploratory study of beliefs held by<br />

prospective and practicing EFL teachers in Brazil. Tese (Doutorado) – Lancaster<br />

University, Lancaster, 1994.<br />

GIMENEZ, T. (Org.) Trajetórias na formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Londrina: Editora<br />

UEL, 2002.<br />

GIMENEZ, T.; CRISTÓVÃO, V. L. L. (Orgs). Teaching English in context:<br />

contextualizando o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês. Londrina: UEL, 2006.<br />

HOLEC, H. The learner as manager: Managing learning or managing to learn?. In:<br />

WENDEN, A. RUBIN, J. (Ed.) Learner strategies in language learning. London: Prentice<br />

Hall, p. 145-156, 1987.<br />

HORIKAWA, A. Y. As representações e a prática pedagógica transformadora: uma<br />

análise do discurso da e <strong>sobre</strong> a sala <strong>de</strong> aula. Dissertação (Mestrado em Lingüística<br />

Aplicada e Estudos da Linguagem) – Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo, São<br />

Paulo, 2001.<br />

1039


HORWITZ, E. Using stu<strong>de</strong>nts’ beliefs about language learning and teaching in the foreign<br />

language methods course. Foreign Language Annals, v. 18, n. 4, pp. 333-340, 1985.<br />

HORWITZ, E. Surveying stu<strong>de</strong>nts’ beliefs about language learning. In: WENDEN, A.;<br />

RUBIN, J. (Eds.) Learner strategies in language learning. Cambridge: Prentice Hall, p.<br />

119-129. 1987.<br />

HOSENFELD, C. Stu<strong>de</strong>nts’ mini theories of second language learning. Association<br />

Bulletin, v. 29, n. 2, 1978.<br />

HOSENFELD, C. Evi<strong>de</strong>nce of emergent beliefs of a second language learner: a diary study.<br />

In: KALAJA, P.; BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about SLA: New research<br />

approaches. Kluwer Aca<strong>de</strong>mic Publishers. Netherlands, p. 37-54, 2003.<br />

JOHNSON, K. E. Un<strong>de</strong>rstanding language teaching: Reasoning in action. Boston: Heinle<br />

& Heinle, 1999.<br />

KALAJA, P. Stu<strong>de</strong>nts beliefs (or metacognitive knowledge) about language SLA<br />

reconsi<strong>de</strong>red. International Journal of Applied Linguistics, vol. 5, n. 2, pp. 191-204. 1995.<br />

KALAJA, P. 2000<br />

KALAJA, P. Research on stu<strong>de</strong>nts’ beliefs about SALA within a discursive approach. In:<br />

KALAJA, P.; BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about SLA: New research approaches.<br />

Kluwer Aca<strong>de</strong>mic Publishers. Netherlands, p. 87-108, 2003.<br />

KALAJA, P.; BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about SLA: New research approaches.<br />

Kluwer Aca<strong>de</strong>mic Publishers. Netherlands, 2003.<br />

KERN, R. G. Stu<strong>de</strong>nts’ and teachers’ beliefs about language learning. Foreign Language<br />

Annals, v. 28, n. 1, p. 71-92, 1995.<br />

KFOURI-KANEOYA, M. L. C. A formação inicial <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> para o<br />

Teletan<strong>de</strong>m: um diálogo entre <strong>crenças</strong>, discurso e reflexão. Tese (Doutorado em Estudos<br />

Lingüísticos) – Instituto <strong>de</strong> Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universida<strong>de</strong> Estadual<br />

Paulista, São José do Rio Preto, 2005.<br />

KRAMSCH, C. Metaphor and the subjective construction of beliefs. In: KALAJA, P.;<br />

BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about SLA: New research approaches. Kluwer<br />

Aca<strong>de</strong>mic Publishers. Netherlands, p. 109-128, 2003.<br />

KRUGER, H. R. Ação e <strong>crenças</strong>. Arquivos Brasileiros <strong>de</strong> Psicologia, 45 (3 e 4), pp. 3-11,<br />

1993.<br />

KUDIESS, E. As <strong>crenças</strong> e os sistemas <strong>de</strong> <strong>crenças</strong> do professor <strong>de</strong> inglês <strong>sobre</strong> o ensinio e<br />

<strong>aprendizagem</strong> da LA no sul do Brasil: sistemas, origens e mudanças. Tese (Doutorado em<br />

Filosofia e Ciências da Educação – Departamento <strong>de</strong> Didática das Línguas e suas<br />

Literaturas, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Barcelona, Espanha, 2002.<br />

KUDIESS, E. As <strong>crenças</strong> e os sistemas <strong>de</strong> <strong>crenças</strong> do professor <strong>de</strong> inglês <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> LE no sul do Brasil: sistemas, origens e mudanças. Linguagem & Ensino,<br />

v. 8, n. 2, p. 39-96, 2005.<br />

KUNTZ, P. Beliefs about language learning: The Horwitz Mo<strong>de</strong>l. [ERIC Document<br />

Reproduction Service Nº ED397649], 1996.<br />

1040


LANTOLF,J.P. Sociocultural Theory and Second Language Learning. In: LANTOLF, J. P<br />

(Ed). Oxford: Oxford University Press, 2001.<br />

LARSEN-FREEMAN, D. Expanding the roles of learners and teachers in learner-centered<br />

instruction. In: RENANDYA, W. A.; JACOBS, G. M. (orgs.), Learners and language<br />

learning Singapore: Seameo Regional Language Centre, p. 207-226, 1998.<br />

LEFFA, V. J. A look at stu<strong>de</strong>nts’ concept of language learning. Trabalhos em Lingüística<br />

Aplicada, n. 17 , p. 57-65, jan./jun., 1991.<br />

LEFFA, V. (Org) O professor <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> estrangeiras – construindo a profissão. Pelotas:<br />

Educat, 2001.<br />

LEITE, E. F. O. Crenças: um portal para o entendimento da prática <strong>de</strong> uma professora <strong>de</strong><br />

inglês como língua estrangeira. Dissertação (Mestrado em Letras) – Estudos da<br />

Linguagem, PUC-RJ, Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2003.<br />

LIBERALI, F. C. As Linguagens das Reflexões. In: MAGALHÃES, M. C. (Org.) A<br />

Formação do Professor como um Profissional Crítico. São Paulo: Mercado <strong>de</strong> Letras.<br />

2004.<br />

LIMA, S. S. Crenças <strong>de</strong> uma professora e alunos <strong>de</strong> Quinta série e suas influências no<br />

processo <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> inglês em escola pública. Dissertação (Mestrado em<br />

Estudos Lingüísticos) – Instituto <strong>de</strong> Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universida<strong>de</strong><br />

Estadual Paulista, São José do Rio Preto, 2005.<br />

LIMA, S. S. Crenças e expectativas <strong>de</strong> um professor e alunos <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong> quinta série e<br />

suas influência no processo <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> inglês em escola pública. In: In:<br />

BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas:<br />

Foco no professor, no aluno e na formação <strong>de</strong> professores. Campinas, SP: Pontes Editores,<br />

p. 147-162, 2006.<br />

LUVIZARI, L. H. Formação inicial do professor <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> por meio da interação virtual:<br />

posturas e procedimentos. Dissertação (Mestrado em Estudos Lingüísticos) – Instituto <strong>de</strong><br />

Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, São José do Rio<br />

Preto, em <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

MADEIRA, F. Crenças <strong>de</strong> professores e Português <strong>sobre</strong> o papel da gramática no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong><br />

Língua Portuguesa. Linguagem & Ensino, v. 8, n. 2, p. 17-38. 2005.<br />

MADEIRA, F. F. L. Crenças <strong>sobre</strong> o explícito construída pelos aprendizes <strong>de</strong> um novo<br />

idioma. Tese (Doutorado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Estudos da Linguagem,<br />

Unicamp, Campinas, 2006.<br />

MAGALHÃES, M. C. (Org.) A Formação do Professor como um Profissional Crítico. São<br />

Paulo: Mercado <strong>de</strong> Letras. 2004.<br />

MALÁTER, L. S. O. Teacher’s beliefs on foreign language teaching and learning: a<br />

classroom study. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, <strong>UFSC</strong>, Rio<br />

Gran<strong>de</strong>, 1998.<br />

MALÁTER, L. S. O. Compartilhamento d experiências e busca <strong>de</strong> alternativas entre<br />

professores <strong>de</strong> língua inglesa. In: LEFFA, V. (Org) O professor <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> estrangeiras –<br />

construindo a profissão. Pelotas: Educat, p. 225-236, 2001.<br />

1041


MARQUES, E. A. As <strong>crenças</strong> e pressupostos que fundamental a abordagem <strong>de</strong> ensinar<br />

língua estrangeira (Espanhol) em curso <strong>de</strong> licenciatura. Dissertação (Mestrado em Estudos<br />

Lingüísticos) – Instituto <strong>de</strong> Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universida<strong>de</strong> Estadual<br />

Paulista, São José do Rio Preto, 2001.<br />

MASTRELLA, M. R. A relação entre <strong>crenças</strong> dos aprendizes e ansieda<strong>de</strong> em sala <strong>de</strong> aula<br />

<strong>de</strong> língua inglesa: um estudo <strong>de</strong> caso. Dissertação (Mestrado em Letras: Estudos<br />

Lingüísticos) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Goiás, Goiânia, 2002.<br />

MATEUS, E. F. Supervisão <strong>de</strong> estágio e formação do professor <strong>de</strong> inglês. Dissertação<br />

(Mestrado em Educação), Centro <strong>de</strong> Educação, Comunicação e Artes, Universida<strong>de</strong><br />

Estadual <strong>de</strong> Londrina, UEL, 1999.<br />

MESQUITA, A. A. F. Crenças e práticas <strong>de</strong> avaliação na mediação e no processo<br />

interativo dos pares no tân<strong>de</strong>m a distância. Dissertação (Mestrado em Estudos<br />

Lingüísticos) – Instituto <strong>de</strong> Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universida<strong>de</strong> Estadual<br />

Paulista, São José do Rio Preto, em <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

MOITA LOPES, L. P. Uma lingüística aplicada mestiça e i<strong>de</strong>ológica: interrogando o<br />

campo como lingüista aplicado. In: MOITA LOPES, L. P. (Org) Por uma lingüística<br />

aplicada indisciplinar. São Paulo, SP: Parábola Editorial, p. 13-44, 2006.<br />

MOITA LOPES, L. P. (Org) Por uma lingüística aplicada indisciplinar. São Paulo, SP:<br />

Parábola Editorial, 2006.<br />

MOITA LOPES, L. P. A Trandisciplinarida<strong>de</strong> é possível em lingüística aplicada? In:<br />

SIGNORINI, I.; CAVALCANTI, M. C. (Orgs.) Lingüística Aplicada e<br />

Trandisciplinarida<strong>de</strong>. Campinas, Mercado <strong>de</strong> Letras, p. 113-128, 1998.<br />

MORAES, R. N. Crenças <strong>de</strong> professor e alunos <strong>sobre</strong> o processo <strong>de</strong> <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> e<br />

avaliação: implicações para a formação <strong>de</strong> professores. In: BARCELOS, A. M. F.;<br />

VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no<br />

aluno e na formação <strong>de</strong> professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 203-218, 2006.<br />

MOREIRA, M. L. G. L. Investigando as inter-relações entre <strong>crenças</strong>, autonomia e<br />

motivação: uma análise <strong>de</strong> suas implicações no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> aprendizes e instrutores.<br />

Dissertação (Mestrado em Estudos Lingüísticos) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, UFMG, Belo<br />

Horizonte, 2000.<br />

MOREIRA, M. A. R.; GIL, G. O uso da língua materna em aulas <strong>de</strong> inglês (LE): um estudo<br />

<strong>sobre</strong> as percepções <strong>de</strong> professores da re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> <strong>ensino</strong>. In: GIL, G.; RAUBER, A.<br />

S.; CARAZZAI, M. R.; BERGSLEITHNER, J. (Orgs) Pesquisas qualitativas no <strong>ensino</strong> e<br />

<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua estrangeira: a sala <strong>de</strong> aula e o professor. Florianópolis: <strong>UFSC</strong>, p.<br />

215-236, 2005.<br />

MOSCOVIC, S. La psychanalyse: Son image et son public. Paris, Presses Universitaires <strong>de</strong><br />

France, 1961;.<br />

NESPOR, J. The role of beliefs in the practice of teaching. Journal of Curriculum Studies,<br />

v. 19, p. 317-328, 1987.<br />

1042


NICOLAIDES, C.; FERNANDES, V. A implementação <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong><br />

autônoma <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. In: LEFFA, V. (Org) O professor <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> estrangeiras –<br />

construindo a profissão. Pelotas: Educat, p. 237-246, 2001.<br />

NICOLAIDES, C.; FERNANDES, V. Crenças e atitu<strong>de</strong>s que marcam o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da autonomia no aprendizado <strong>de</strong> língua estrangeira. The ESPecialist, v. 23, n. 1, p. 75-99,<br />

2002.<br />

NONEMACHER, T. M. Crenças e práticas <strong>de</strong> professores em formação em <strong>ensino</strong> <strong>de</strong><br />

espanhol como língua estrangeira em <strong>ensino</strong> médio. Dissertação (Mestrado em Educação)<br />

– Departamento <strong>de</strong> Pedagogia, Universida<strong>de</strong> Regional do Noroeste do Estado do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul, Ijuí, 2002.<br />

NONEMACHER, T. M. Formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> espanhol como língua estrangeira: um<br />

estudo <strong>sobre</strong> <strong>crenças</strong>. In: ROTTAVA, L.; LIMA, M. S. Lingüística Aplicada: relacionando<br />

teoria e prática no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Ijuí: Editora Unijuí, p. 75-110, 2004.<br />

NUNAN, D. The learner-centered curriculum – a study in second language teaching.<br />

Cambridge: Cambridge University Press, 1988.<br />

OLIVEIRA, S. T. O computador no curso <strong>de</strong> Letras: Representações do professor préserviço.<br />

Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem) –<br />

Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, 2004.<br />

ORTENZI, D. I. B.; MATEUS, E. F.; REIS, S. Alunas formandas do curso <strong>de</strong> Letras do<br />

curso <strong>de</strong> Letras Anglo-Portuguesas: Escolhas, marcos e expectativas. In: GIMENEZ, T.<br />

(Org.) Trajetórias na formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Londrina: Editora UEL, p. 134-<br />

156, 2002a.<br />

ORTENZI, D. I. B.; MATEUS, E. F.; REIS, S.; GIMENEZ, T. Concepções <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong><br />

futuros professores <strong>de</strong> inglês. In: In: GIMENEZ, T. (Org.) Trajetórias na formação <strong>de</strong><br />

professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Londrina: Editora UEL, p. 157-182, 2002b.<br />

PACHECO, J. A. O Pensamento e a Ação do Professor. Lisboa – Portugal: Porto Editora,<br />

1995.<br />

PAGANO, A. S.; MAGALHÃES, C. M; ALVES, F. Traduzir com autonomia: estratégias<br />

para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000.<br />

PAIVA, V. L. M. O. A i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do professor <strong>de</strong> inglês. APLIEMGE:<strong>ensino</strong> e pesquisa.<br />

Uberlândia: APLIEMGE/FAPEMIG, n.1, 1997. p. 9-17<br />

PAJARES, F. M. Teachers’ beliefs and educational research: cleaning up a messy<br />

construct. Review of Educational Research, v. 62, n. 3, p. 307-332, 1992.<br />

PASSONI, A. N. P. Representações <strong>sobre</strong> o processo <strong>de</strong> <strong>ensino</strong>-<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> LE em<br />

um curso <strong>de</strong> Letras. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada e Estudos da<br />

Linguagem) – Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, 2004.<br />

PEACOCK, M. Pre-service ESL teachers’ beliefs about second language learning: a<br />

longitudinal study. System, vol. 29, p. 177-195. 2001.<br />

PEIRCE, C. S. The fixation of belief. In P. P. Weiner. (org.) Charles S. Peirce: Selected<br />

writings. New York: Dover, p. 91-112, 1877/1958.<br />

1043


PEREIRA, K. B. A interação da abordagem <strong>de</strong> ensinar <strong>de</strong> um professor <strong>de</strong> inglês <strong>de</strong> escola<br />

pública com o contexto <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula. Dissertação (Mestrado em Estudos Lingüísticos) –<br />

Instituto <strong>de</strong> Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, São José<br />

do Rio Preto, 2005.<br />

PEREIRA, K. B.; A interação da abordagem <strong>de</strong> ensinar <strong>de</strong> um professor <strong>de</strong> inglês <strong>de</strong> escola<br />

pública com o contexto <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO,<br />

M. H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na formação <strong>de</strong><br />

professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 163-176, 2006.<br />

PERINA, A. A. As <strong>crenças</strong> dos professores em relação ao computador: coletando<br />

subsídios. (Mestrado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem) – Pontifícia<br />

Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, 2003.<br />

PESSOA, R. R.; SEBBA, M. A. Y. Mudança nas teorias pessoais e na prática pedagógica<br />

<strong>de</strong> uma professora <strong>de</strong> inglês. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H.<br />

(Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na formação <strong>de</strong><br />

professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 43-64, 2006.<br />

PETRECHE, C. R. C. Stu<strong>de</strong>nts and teachers’ beliefs and the lack of interest in English<br />

classes. In: GIMENEZ, T.; CRISTÓVÃO, V. L. L. (Orgs). Teaching English in context:<br />

contextualizando o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês. Londrina: UEL, p. 117-130, 2006.<br />

PRABHU, N.S. There is no Best Method – Why? Tesol Quarterly, 24-2, 1990.<br />

PRICE, H. H. Beliefs. Bristol: Thoemmes Press, 1969.<br />

POSNER, G. J. et. al. Accommodation of a scientific conception: toward a theory of<br />

conceptual change. Science Education, v. 66, n. 2, 1982, pp. 211-227.<br />

RAYMOND, A. M; SANTOS, V. Pre-service elementary teachers and self-reflection: how<br />

innovation in Mathematics teacher preparation challenges mathematics beliefs. Journal of<br />

Teacher Education, jan/fev., vol. 46, n. 1. 1995.<br />

RAUBER, A. S.; GIL, G. Correção <strong>de</strong> erros gramaticais <strong>de</strong> inglês (LE) em ambiente<br />

comunicativo. In: GIL, G.; RAUBER, A. S.; CARAZZAI, M. R.; BERGSLEITHNER, J.<br />

(Orgs) Pesquisas qualitativas no <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua estrangeira: a sala <strong>de</strong><br />

aula e o professor. Florianópolis: <strong>UFSC</strong>, p. 149-166, 2005.<br />

REIS, S.; GIMENEZ, T. N.; ORTENZI, D. I. B. G.; MATEUS, E. F. Conhecimentos em<br />

contato na formação pré-serviço. In: LEFFA, V. (Org) O professor <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> estrangeiras<br />

– construindo a profissão. Pelotas: Educat, p. 247-248, 2001.<br />

REYNALDI, M. A. A cultura <strong>de</strong> ensinar língua materna e língua estrangeira em um<br />

contexto brasileiro. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Estudos<br />

da Linguagem. Unicamp, Campinas, 1998.<br />

RIBEIRO, F. M. Investigando as representações que o professor <strong>de</strong> inglês da re<strong>de</strong> publica<br />

faz <strong>de</strong> si mesmo. In: CELANI, M. A. A. (Org) Professores e formadores em mudança:<br />

relatos <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> reflexão e transformação da prática docente. Campinas, SP:<br />

Mercado <strong>de</strong> Letras, p. 149-160, 2002<br />

RILEY, P. Learners’ representations of language and language learning. Mélanges<br />

Pédagogiques C.R.A.P.E.L, v. 2, p. 65-72, 1989.<br />

1044


RILEY, P. Aspects of learner discourse: Why listening to learners is so important. IN:<br />

ESCH, E. (org.) Self-access and the adult language learner. London: Centre for<br />

information on language teaching, p. 7-18, 1994.<br />

ROCHA, M. S. Cognições <strong>de</strong> futuros e atuais professores <strong>sobre</strong> como motivar aluno.<br />

Dissertação <strong>de</strong> Mestrado – Centro <strong>de</strong> Comunicação <strong>de</strong> Artes. Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong><br />

Londrina. 2002.<br />

ROCHA, C. H. Provisões para Ensinar LE (inglês) <strong>de</strong> 1ª a 4ª Séries no Ensino<br />

Fundamental Público: dos Parâmetros Oficiais e Objetivos dos Agentes. Dissertação <strong>de</strong><br />

Mestrado em Lingüística Aplicada em andamento. IEL-Unicamp, 2006.<br />

ROLIM, A. C. O. A cultura <strong>de</strong> avaliar <strong>de</strong> professoras <strong>de</strong> língua estrangeira (inglês) no<br />

contexto da escola pública. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong><br />

Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas, 1998.<br />

ROLIM, A. C. O. A cultura <strong>de</strong> avaliar <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> língua estrangeira (inglês) no<br />

contexto <strong>de</strong> escola pública. In: ROTTAVA, L.; LIMA, M. S. Lingüística Aplicada:<br />

relacionando teoria e prática no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Ijuí: Editora Unijuí, p. 139-164, 2004.<br />

ROTTAVA, L. Concepções <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> escrita: um contraponto entre professores em<br />

formação <strong>de</strong> português, inglês e espanhol. In: ROTTAVA, L.; LIMA, M. S. Lingüística<br />

Aplicada: relacionando teoria e prática no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Ijuí: Editora Unijuí, p. 111-<br />

138, 2004.<br />

ROTTAVA, L.; LIMA, M. S. Lingüística Aplicada: relacionando teoria e prática no<br />

<strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Ijuí: Editora Unijuí , 2004.<br />

SADALLA, A M. F. A. Com a palavra, a professora: suas <strong>crenças</strong>, suas ações. Campinas:<br />

Alínea, 1998.<br />

SAKUI, K..; GAIES, S. J. Investigating japanese learners' beliefs about language learning.<br />

System, vol. 27, p. 473-492. 1999.<br />

SAKUI, K.; GAIES, S. J. A case study: beliefs and metaphors of a Japanese teacher of<br />

English. In: In: KALAJA, P.; BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about SLA: New<br />

research approaches. Kluwer Aca<strong>de</strong>mic Publishers. Netherlands, p. 153-170, 2003.<br />

SALOMÃO, A. C. B. O professor mediador: processos <strong>de</strong> gerenciamento e estratégias<br />

pedagógicas utilizadas na mediação dos pares no teletan<strong>de</strong>m e seus reflexos nas práticas<br />

pedagógicas dos interagentes. Dissertação (Mestrado em Estudos Lingüísticos) – Instituto<br />

<strong>de</strong> Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, São José do Rio<br />

Preto, em <strong>de</strong>senvolvimento<br />

SANTOS, M. M. A prática pedagógica e sua influência nas <strong>crenças</strong> do professor <strong>de</strong> LE.<br />

Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Letras, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Brasília, 2006.<br />

SCHÖN, D. A. The Reflective Practitioner. Nova York: Basic Books. 1983.<br />

SCHÖN, D. A. Educating the Reflective Practitioner. San Francisco: Jossey Bass<br />

Publishers. 1987.<br />

SCHON, D. A. Educando o profissional reflexivo - um novo <strong>de</strong>sign para o <strong>ensino</strong> e a<br />

<strong>aprendizagem</strong>. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.<br />

1045


SHULMAN, L. Paradigms and research in the study of teaching: a contemporary<br />

perspective. In: WITTROCK, M. C. Handbook of Research on Teaching. 3º Ed, New York:<br />

Macmillan Publishing Company, 1986.<br />

SILVA, M. S. F. Análise lexical <strong>de</strong> folhetos <strong>de</strong> propagandas <strong>de</strong> escolas <strong>de</strong> língua se as<br />

representações <strong>de</strong> <strong>ensino</strong>. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada e Estudos da<br />

Linguagem) – Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, 1999.<br />

SILVA, I. M. Percepções do que seja ser um bom professor <strong>de</strong> inglês para formandos <strong>de</strong><br />

Letras: um estudo <strong>de</strong> caso. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada ao<br />

Ensino/Aprendizagem <strong>de</strong> Línguas Estrangeiras) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, UFMG, Belo<br />

Horizonte, 2000.<br />

SILVA, K. A. Crenças e aglomerados <strong>de</strong> <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> alunos ingressantes em Letras<br />

(Inglês). Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Estudos da<br />

Linguagem, Unicamp, Campinas, 2005.<br />

SILVA, K. A. O futuro professor <strong>de</strong> língua inglesa no espelho: Crenças e Aglomerados <strong>de</strong><br />

Crenças na Formação Inicial. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H.<br />

(Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na formação <strong>de</strong><br />

professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 105-124, 2006<br />

SILVA, K. A. Crenças <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> e <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong> na Lingüística Aplicada:<br />

Um panorama histórico dos estudos realizados no contexto brasileiro. Linguagem &<br />

Ensino, 2007a (no prelo).<br />

SILVA, K. A. A Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Língua Inglesa e Estágio Supervisionado: um estudo<br />

longitudinal com formadores <strong>de</strong> professores e alunos egressos em curso <strong>de</strong> Letras (Inglês)<br />

Projeto <strong>de</strong> Iniciação Científica. Anhanguera Educacional, Faculda<strong>de</strong> Comunitária <strong>de</strong><br />

Limeira, 2007b.<br />

SILVA, K. A. Professores Mediadores no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> Teletan<strong>de</strong>m: legitimação <strong>de</strong> <strong>crenças</strong><br />

ou construção <strong>de</strong> competências. Tese (Doutorado em Estudos Lingüísticos) – Instituto <strong>de</strong><br />

Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, São José do Rio<br />

Preto, em <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

SILVA, L. O. Crenças <strong>sobre</strong> <strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> língua estrangeira <strong>de</strong> alunos formandos <strong>de</strong><br />

Letras: um estudo comparativo. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada ao<br />

Ensino/Aprendizagem <strong>de</strong> Línguas Estrangeiras) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, UFMG, Belo<br />

Horizonte, 2001.<br />

SILVA, N. P. A cultura <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r língua estrangeira (inglês) dos alunos <strong>de</strong> uma escola<br />

da Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Educação do DF. Dissertação (Mestrado em Lingüística<br />

Aplicada) – Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília, UnB, Brasília, 2003.<br />

SILVA, S. R. E. Manifestações <strong>de</strong> controle do professor <strong>de</strong> inglês como língua<br />

estrangeira: um estudo <strong>de</strong> caso. Tese (Doutorado em Lingüística Aplicada ao<br />

Ensino/Aprendizagem <strong>de</strong> Línguas Estrangeiras) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, UFMG, Belo<br />

Horizonte, 2001.<br />

SILVA, S. V. Crenças relacionadas à correção <strong>de</strong> erros: um estudo realizado com dois<br />

professores <strong>de</strong> escola pública e seus alunos. Dissertação (Mestrado em Letras e<br />

Lingüística) – Instituto <strong>de</strong> Letras, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Goiás, 2004.<br />

1046


SILVA, K. A.; ROCHA, C. H.; SANDEI, M. L. R. A importância do estudo das <strong>crenças</strong> na<br />

formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Contexturas: Ensino Crítico <strong>de</strong> Inglês, APLIESP, vol.<br />

8, p. 19-40, 2005.<br />

SILVA, K. A.; ROCHA, C. H. Crenças e Representações na Lingüística Aplicada.<br />

Trabalhos em Lingüística Aplicada, 2007 (mimeo)<br />

TEIXEIRA DA SILVA, V. L. Um olhar <strong>sobre</strong> as <strong>crenças</strong> <strong>de</strong> egressos <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> Letras – Língua<br />

Estrangeia <strong>sobre</strong> a Fluência Oral. In: ROTTAVA, L.; LIMA, M. S. Lingüística Aplicada: relacionando<br />

teoria e prática no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> <strong>línguas</strong>. Ijuí: Editora Unijuí, p. 57-74, 2004.<br />

TELLES, J. A. Being a Language Teacher: Stories of Critical Reflexion on Language and Pedagogy.<br />

Tese (Doutorado) – University of Toronto, 1996.<br />

TOMITCH, L. M. B.; VIEIRA-ABRAHÃO, M . H.; DAGHLIAN, C.; RISTOFF, D. I. (Orgs.) A<br />

interculturalida<strong>de</strong> no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês.Florianólios, SC:<strong>UFSC</strong>, 2005.<br />

TRAJANO, I. S. N. Crenças espontâneas do apren<strong>de</strong>r LE (Inglês): A perspectiva do alunado.<br />

Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Instituto <strong>de</strong> Letras, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília, UnB,<br />

Brasília, DF, 2005.<br />

VECHETINI, L. R. Crenças <strong>sobre</strong> o <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> vocabulário em língua estrangeira (Inglês) para alunos<br />

iniciantes. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada ao Ensino/Aprendizagem <strong>de</strong> Línguas<br />

Estrangeiras) - Instituto <strong>de</strong> Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas, 2005.<br />

VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. Crenças, pressupostos e conhecimentos <strong>de</strong> alunos-professores <strong>de</strong> língua<br />

estrangeira e sua formação inicial. In: VIEIRA-ABRAHÃO, M.H. (Org.) Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Língua<br />

Estrangeira: experiências e reflexões. Campinas, SP: Pontes Editores, Arte Língua, p. 131-152, 2004.<br />

VIEIRA-ABRAHÃO, M.H. (Org.) Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Língua Estrangeira: experiências e reflexões.<br />

Campinas, SP: Pontes Editores, Arte Língua, 2004.<br />

VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. Crenças X Teorias na formação pré-serviço do professor <strong>de</strong> língua<br />

estrangeira. In: TOMITCH, L. M. B.; VIEIRA-ABRAHÃO, M . H.; DAGHLIAN, C.; RISTOFF, D. I.<br />

(Orgs.) A interculturalida<strong>de</strong> no <strong>ensino</strong> <strong>de</strong> inglês.Florianólios, SC:<strong>UFSC</strong>, p. 313-330, 2005.<br />

VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. Metodologia na Investigação das Crenças. In: BARCELOS, A. M. F.;<br />

VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Orgs.) Crenças e Ensino <strong>de</strong> Línguas: Foco no professor, no aluno e na<br />

formação <strong>de</strong> professores. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 219-232, 2006.<br />

WENDEN, A. Helping language learners think about learning. ELT Journal, v. 40, n. 1, p. 3-12, 1986.<br />

WILLIAMS, M.; BURDEN, R. Psychology for Language Teachers. Cambridge: Cambridge<br />

University Press. 1997.<br />

WOODS, D. Teacher cognition in language teaching: beliefs, <strong>de</strong>cision-making and classroom practice.<br />

Cambridge: Cambridge University Press, 1996.<br />

WOODS, D. The social construction of beliefs in the language classroom. In: KALAJA, P.;<br />

BARCELOS, A. M. F. (Orgs) Beliefs about SLA: New research approaches. Kluwer Aca<strong>de</strong>mic<br />

Publishers. Netherlands, p. 201-230, 2003.<br />

1047

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!