19.04.2013 Views

INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS DO PROFESSOR DE LÍNGUA ... - CCE

INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS DO PROFESSOR DE LÍNGUA ... - CCE

INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS DO PROFESSOR DE LÍNGUA ... - CCE

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

contexto em sala de aula; de que se tem que forçar o aluno a pensar na LI e ao ver um<br />

desses quesitos falhar, seja por carga horária deficitária, ou por inabilidade em gerenciar a<br />

sala de aula, transfere a incapacidade do indivíduo em aprender a LI às diferenças sócioeconômica-culturais<br />

entre os alunos. Concordamos com Garbuio (2006), a partir de<br />

Richards e Lockhart (1994), de que o ato de ensinar está diretamente ligado “às “ teorias<br />

pessoais” do professor , que traz consigo o que ele acredita mais eficiente no seu ensinar.<br />

Alguns acreditam que ensinar é cobrir o material, entreter alunos, enfim, que errando é<br />

que se aprende. Pessoa e Sebba ( In Abrahão & Barcelos, 2006: 44), que se referem a<br />

crenças como teorias pessoais, afirmam que<br />

“Hoje, parece não haver dúvida de que esse professor tem um conhecimento que afeta cada<br />

aspecto do ato de ensinar – sua relação com os alunos, sua interpretação do conteúdo da<br />

disciplina sua importância na vida dos alunos, a forma como esse conteúdo é trabalhado, o<br />

planejamento das aulas e a avaliação dos resultados -, sendo, portanto central para a<br />

aprendizagem do aluno.”<br />

O fato é que o ensino da LI aí está e, como tal, deve ser incentivado e<br />

aprimorado, pois o importante é dar à educação pública o status de relevância e alto<br />

nivelamento a que sempre fez jus. A permanência do aluno da rede pública por um<br />

período mais longo propiciaria uma carga horária maior para o ensino da língua, cuja<br />

prática contínua e repetitiva é essencial para a aquisição e domínio da mesma pelo<br />

aprendiz. A isso acrescenta-se a criação de locais adequados com um espaço físico bem<br />

cuidado e aprazível, diminuindo a diferença com escolas particulares – onde essa<br />

preocupação é visível , aliado à qualidade muito mais pertinente à situação do ensino<br />

público dirigido à população contribuinte em sua totalidade. Aí sim, não haverá mais<br />

crenças que procurem justificar diferenças no aprendizado desse ou daquele aprendiz,<br />

pois elas se transformarão em certezas comprovadas num mundo consensual entre<br />

professores e aprendizes em busca do equilíbrio no acesso ao conhecimento. De “teorias<br />

pessoais” , chegaríamos a teorias compartilhadas.<br />

Ao Estado cabe normalizar ensino de LI, adequar a grade curricular, prescrita<br />

pelos PCNs, ao que é mais proveitoso para o aluno-alvo, proporcionar programas e<br />

incentivos para a formação continuada do professor e dar condições para que todos<br />

tenham acesso à instrução com material didático disponível. Aos professores cabe<br />

prepararem-se bem e efetivarem este processo, encorajando e incentivando seus alunos.<br />

Professores mostram o caminho a seguir e como continuar a aquisição da língua quando<br />

os alunos deles se separarem. Uma grande parcela dessa aprendizagem depende desse<br />

trabalho, mas se deve conscientizar o aluno que outra grande e importante depende dele,<br />

de sua visão de mundo ( interdisciplinaridades) e de seus anseios mais profundos.<br />

Referências bibliográficas<br />

BARCELOS, A. M.F.. A cultura de aprender língua (inglês) de alunos no curso de letras<br />

IN ALMEIDA FILHO, José Carlos P. de ( org.), O professor de língua estrangeira em<br />

formação, Campinas, SP, Ed. Pontes, 1999, p. 157 - 175.<br />

275

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!