Análise da aplicação da drenagem linfática manual ... - Bio Cursos

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O objetivo desta massagem é estimular os canais linfáticos no tronco, para limpar o caminho a seguir de modo que o fluido em excesso possa escorrer. A pele é sempre afastada do lado inchado. Verá que é mais fácil começar com uma mão, e depois trocar para a outra enquanto se move através do corpo. Começando na axila do lado não-inchado (posição 1), a pressão de utilizar a luz para esticar suavemente a pele para dentro da axila. A mão deve ser plana e não deslizar sobre a pele. Repetir 5 vezes. Em seguida, na posição 2, use um leve movimento suave com toda a mão para esticar a pele lentamente para o lado não-inchado, com um ritmo lento. Repetir na mesma área cinco vezes. 3. Repetir os mesmos movimentos na posição. Trocando as mãos repetir os movimentos de 5 vezes mais na posição 3 com a outra mão, já que esta posição é muito importante para a drenagem linfática. Desta vez, o movimento com os dedos é um leve puxão para mover a pele em direção à axila não-inchada. Repetir 5 vezes na posição 4, depois 5. Se não tiver a ajuda de um parceiro ou amigo a massagem pode ser repetido em toda a volta, começando de novo do lado não-inchado (posição 1). 2.2 Pós-operatório e a drenagem linfática O pós-operatório, segundo Jacques (2006) traz como resultado a DLM, da seguinte forma: -Massagem: ajuda a diminuir o desconforto na área cirúrgica, diminuindo o inchaço; -Elimina a coleta do líquido e / melhorando a drenagem linfática; -Velocidade no processo de recuperação do seu corpo, entregando aumento dos níveis de oxigênio e nutrientes para as células; -Auxilia na eliminação de toxinas (células danificadas, produtos químicos, anestesia e outros agentes farmacêuticos) do corpo (sangue e circulação da linfa); -Ajuda a minimizar a excessiva (equimose) no local da contusão; -Contribui para a regeneração do nervo (dormência e reduz a área afetada); -Auxilia com redução de cicatrizes e melhora a elasticidade da pele; -Suporta o sistema imunitário do corpo e pode ajudar a prevenir ou combater uma infecção, no caso de ocorrer. 3. Abdominoplastia Segundo Mauad (2008), o termo abdominoplastia corresponde a um conjunto de técnicas cirúrgicas para a correção das alterações da região abdominal. A primeira cirurgia desse gênero foi realizada por Kelly, em 1899, para a correção do abdômen em avental. A partir de então, inúmeros especialistas contribuíram para o avanço das técnicas, inclusive alguns brasileiros como Avelar, Bozola, Psillakis e Pitanguy, entre outros. De acordo com Borges (2006), a cirurgia plástica se desenvolveu em conseqüência do desejo (já que o abdômen constitui um dos elementos de maior interesse erótico), e não da necessidade, e é nisso que se diferencia das demais cirurgias. O paciente faz porque quer, e nem sempre não porque precisa. A Abdominoplastia compreende um ato operatório que se destina a remoção de gordura localizada no abdômen, assim como da flacidez de pele ao redor da região umbilical e das estrias situadas entre a linha horizontal que passa pelo umbigo e pêlos pubianos. É indicada para indivíduos que apresentam gordura localizada abdominal, flacidez decorrente de emagrecimento ou gravidez, flacidez aponeurótica, diástase abdominal, abaulamentos e hérnias (MAUAD, 2008). 4

Para Coutinho et al. (2006), a abdominoplastia consiste na retirada de tecido subcutâneo excedente na região do abdômen, através de uma incisão supra-púbica com transposição do umbigo e com plicatura dos músculos reto-abdominais. Esta por sua vez, vem sendo associada a uma lipoaspiração, com a intenção de proporcionar retirada de excesso de gordura através de finas cânulas, possibilitando uma redefinição global do tronco. Jaimovich et al. (2000) salienta que os múltiplos fatores que causam enfermidades e processos que alteram o balanço fisiológico do organismo podem também alterar a forma do abdômen até o ponto em que este se torna desagradável para o paciente e causa, inclusive, dificuldades para a higiene corporal normal. A melhor forma de estudar esses múltiplos fatores é considerar cada componente da parede abdominal em separado. Dentre as complicações pós-cirúrgicas locais mais comuns temos: hematomas, seromas, infecções na cicatriz cirúrgica, deiscência, necrose cutâneo-gordurosa, alterações cicatriciais, assimetrias, retrações, desvios laterais do umbigo, elevação dos pêlos pubianos, irregularidades da parede abdominal, etc. 4. Metodologia Segundo Lakatos e Marconi (2001) a pesquisa em ação exige capacidade de planejamento em conjunto, paciência no processo de identificação dos problemas e das soluções. Esta modalidade de estudo estimula a participação, pois a solução desses problemas é de interesse dos elementos envolvidos, que se sentem valorizados. Tratou-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, pois através da consulta realizada a livros técnicos e a outras pesquisas publicadas foram realizadas interpretações sobre abdominoplastia e drenagem linfática. Segundo Beuren (2006), a pesquisa qualitativa é a mais ampla no que diz respeito à abordagem complexa do problema a ser pesquisado, pois a mesma é um conjunto de técnicas que analisa a correlação existente entre certas variáveis, faz a compreensão e a classificação dos processos dinâmicos que são vivenciados no grupo social a ser pesquisado. Beuren (2006, p. 86) diz que “a pesquisa bibliográfica é a que explica um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos”. A pesquisa foi realizada por meio de levantamento bibliográfico em livros técnicos, artigos publicados por outros estudiosos e consulta a internet. Como fonte de informação utilizou-se base de dados por meio eletrônico e livros e monografias em bibliotecas da cidade de Manaus. Para a revisão bibliográfica, foram consultadas as bases de dados Lilacs (Literatura Latinoamericano y del Caribe en Ciencias de la Salud), SciELO (Scientific Electronic Library On-line), PubMed e Bireme (Centro Latinoamericano y del Caribe de Información en Ciencias de la Salud), empregando-se os descritores da área da saúde nos idiomas português e inglês. Não foram estabelecidos limites cronológicos para os estudos. Após leitura dos artigos, estes foram analisados de acordo com o posicionamento abordado, sendo drenagem linfática e abdominoplastia. Por se tratar de uma revisão de literatura, o presente estudo não necessitou passar por avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Mas, o estudo atende as considerações éticas presente na Lei do Exercício Profissional de Fisioterapia, onde dispõe sobre os princípios da honestidade e fidedignidade aos direitos autorais em pesquisa, especialmente na divulgação dos seus resultados; sobre a disponibilização dos resultados da pesquisa a comunidade científica e sociedade em geral e; sobre promover a defesa e o respeito aos princípios éticos e legais da profissão no ensino, na pesquisa e produções técnico-científicas. 5

O objetivo desta massagem é estimular os canais linfáticos no tronco, para limpar o caminho a<br />

seguir de modo que o fluido em excesso possa escorrer.<br />

A pele é sempre afasta<strong>da</strong> do lado inchado. Verá que é mais fácil começar com uma mão, e<br />

depois trocar para a outra enquanto se move através do corpo.<br />

Começando na axila do lado não-inchado (posição 1), a pressão de utilizar a luz para esticar<br />

suavemente a pele para dentro <strong>da</strong> axila. A mão deve ser plana e não deslizar sobre a pele.<br />

Repetir 5 vezes.<br />

Em segui<strong>da</strong>, na posição 2, use um leve movimento suave com to<strong>da</strong> a mão para esticar a pele<br />

lentamente para o lado não-inchado, com um ritmo lento. Repetir na mesma área cinco vezes.<br />

3. Repetir os mesmos movimentos na posição.<br />

Trocando as mãos repetir os movimentos de 5 vezes mais na posição 3 com a outra mão, já<br />

que esta posição é muito importante para a <strong>drenagem</strong> <strong>linfática</strong>. Desta vez, o movimento com<br />

os dedos é um leve puxão para mover a pele em direção à axila não-incha<strong>da</strong>.<br />

Repetir 5 vezes na posição 4, depois 5.<br />

Se não tiver a aju<strong>da</strong> de um parceiro ou amigo a massagem pode ser repetido em to<strong>da</strong> a volta,<br />

começando de novo do lado não-inchado (posição 1).<br />

2.2 Pós-operatório e a <strong>drenagem</strong> <strong>linfática</strong><br />

O pós-operatório, segundo Jacques (2006) traz como resultado a DLM, <strong>da</strong> seguinte forma:<br />

-Massagem: aju<strong>da</strong> a diminuir o desconforto na área cirúrgica, diminuindo o inchaço;<br />

-Elimina a coleta do líquido e / melhorando a <strong>drenagem</strong> <strong>linfática</strong>;<br />

-Veloci<strong>da</strong>de no processo de recuperação do seu corpo, entregando aumento dos níveis de<br />

oxigênio e nutrientes para as células;<br />

-Auxilia na eliminação de toxinas (células <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s, produtos químicos, anestesia e outros<br />

agentes farmacêuticos) do corpo (sangue e circulação <strong>da</strong> linfa);<br />

-Aju<strong>da</strong> a minimizar a excessiva (equimose) no local <strong>da</strong> contusão;<br />

-Contribui para a regeneração do nervo (dormência e reduz a área afeta<strong>da</strong>);<br />

-Auxilia com redução de cicatrizes e melhora a elastici<strong>da</strong>de <strong>da</strong> pele;<br />

-Suporta o sistema imunitário do corpo e pode aju<strong>da</strong>r a prevenir ou combater uma infecção,<br />

no caso de ocorrer.<br />

3. Abdominoplastia<br />

Segundo Mauad (2008), o termo abdominoplastia corresponde a um conjunto de técnicas<br />

cirúrgicas para a correção <strong>da</strong>s alterações <strong>da</strong> região abdominal. A primeira cirurgia desse<br />

gênero foi realiza<strong>da</strong> por Kelly, em 1899, para a correção do abdômen em avental. A partir de<br />

então, inúmeros especialistas contribuíram para o avanço <strong>da</strong>s técnicas, inclusive alguns<br />

brasileiros como Avelar, Bozola, Psillakis e Pitanguy, entre outros.<br />

De acordo com Borges (2006), a cirurgia plástica se desenvolveu em conseqüência do desejo<br />

(já que o abdômen constitui um dos elementos de maior interesse erótico), e não <strong>da</strong><br />

necessi<strong>da</strong>de, e é nisso que se diferencia <strong>da</strong>s demais cirurgias. O paciente faz porque quer, e<br />

nem sempre não porque precisa.<br />

A Abdominoplastia compreende um ato operatório que se destina a remoção de gordura<br />

localiza<strong>da</strong> no abdômen, assim como <strong>da</strong> flacidez de pele ao redor <strong>da</strong> região umbilical e <strong>da</strong>s<br />

estrias situa<strong>da</strong>s entre a linha horizontal que passa pelo umbigo e pêlos pubianos. É indica<strong>da</strong><br />

para indivíduos que apresentam gordura localiza<strong>da</strong> abdominal, flacidez decorrente de<br />

emagrecimento ou gravidez, flacidez aponeurótica, diástase abdominal, abaulamentos e<br />

hérnias (MAUAD, 2008).<br />

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