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COLETA E PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS 2012-02.pdf

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<strong>COLETA</strong> E <strong>PRESERVAÇÃO</strong> DE<br />

<strong>AMOSTRAS</strong><br />

-ponto de partida para se obter uma<br />

análise o mais aproximadamente possível<br />

da composição real do estoque de um<br />

alimento.<br />

-métodos analíticos nunca irão corrigir<br />

o erro da amostragem!!!!!


<strong>COLETA</strong> E <strong>PRESERVAÇÃO</strong> DE<br />

<strong>AMOSTRAS</strong><br />

- amostragem representativa: deve-se<br />

tomar várias amostras parciais de<br />

camadas ou de diferentes pontos do<br />

estoque ou partida apresentada (sacarias,<br />

fardos, caminhões, carretas, vagões,<br />

armazéns, pastos, capineiras, silos, entre<br />

outros).


<strong>COLETA</strong> E <strong>PRESERVAÇÃO</strong> DE<br />

<strong>AMOSTRAS</strong><br />

-AMOSTRA: conjunto de unidades de<br />

amostragem selecionadas dentro de um<br />

universo ou de uma população.<br />

- UNIDADE DE AMOSTRAGEM: é a<br />

unidade básica da amostra.


<strong>COLETA</strong> E <strong>PRESERVAÇÃO</strong> DE<br />

<strong>AMOSTRAS</strong><br />

-POPULAÇÃO: é definida como um<br />

conjunto de indivíduos com certas<br />

características semelhantes.<br />

- Ex: a sacaria de farelos ou rações, os<br />

silos, os fardos de feno, entre outros.


Colheita de amostras de farelos,<br />

farinhas, rações e grãos:<br />

-Material embalado (0,5 a 80 kg) deverá<br />

proceder-se da seguinte maneira:<br />

a) Embalagens menores que 5 kg: em<br />

pequena quantidade, 1 embalagem<br />

constituirá em uma amostra média;


Colheita de amostras de farelos,<br />

farinhas, rações e grãos:<br />

a) Embalagens menores que 5 kg:<br />

- grande quantidade coletar-se-á<br />

amostras em um nº de sacos<br />

equivalentes à raiz quadrada do número<br />

de sacos do lote;<br />

- Ex: 10 sacos de 100, 15 de 225, 20 de<br />

400, ou então 5% do total.<br />

- As indústrias utilizam 10%, porém a<br />

partir de 400 sacos 5% é melhor.


Colheita de amostras de farelos,<br />

farinhas, rações e grãos:<br />

- Material embalado (0,5 a 80 kg) deverá<br />

proceder-se da seguinte maneira:<br />

b) Embalagens com peso de 25 kg:<br />

< 5 unidades: amostra-se todas;<br />

6 a 50 unidades: 10;<br />

> 201 unidades: amostrar 5%.


Colheita de amostras de farelos,<br />

farinhas, rações e grãos:<br />

-Ingrediente simples (ex: milho):<br />

• 1 amostra média/1000 embalagens, no<br />

mínimo;<br />

-Mistura de ingredientes (ex: ração ou<br />

concentrado):<br />

•1 amostra média/300 embalagens, no<br />

mínimo.


Colheita de amostras de farelos,<br />

farinhas, rações e grãos:<br />

-grandes quantidades de material (ex:<br />

armazenado a granel):<br />

• retirar no mínimo 1 amostra média/50<br />

toneladas e 1 amostra parcial/tonelada.<br />

•As amostras deverão ser colhidas no<br />

momento da descarga, no maior nº de<br />

pontos possíveis.


Amostragem de grandes quantidades<br />

Quantidade de sacos N o mínimos de sacos<br />

amostrados<br />

de 100 a 200 10 a 25<br />

de 201 a 2000 25 a 60<br />

Acima de 2001 60 ou mais sacos


Seleção dos Sacos<br />

• Em função da exposição dos mesmos:<br />

- 40% dos mais expostos;<br />

- 30% dos próximos menos expostos;<br />

- 20% dos seguintes e,<br />

- 10% da porção menos exposta do lote.


Amostragem nos Sacos<br />

• de cada saco a ser amostrado, retirar<br />

uma amostra a partir de um dos cantos<br />

diagonalmente, para o centro do saco,<br />

por meio de um calador.<br />

• Repetir a coleta a partir do outro canto<br />

do saco. Proceder assim com todos os<br />

sacos a serem amostrados, coletar pelo<br />

menos 1 kg de amostra composta.


Amostragem nos Sacos<br />

• As amostras parciais devem ser do<br />

mesmo tamanho e reunidas em plástico<br />

(lona) e rigorosamente misturadas.<br />

• Em seguida, por subdivisão, recolhe-se a<br />

amostra representativa do lote (cerca<br />

de 1 kg) que deverá ser colocada em<br />

recipiente seco (saco plástico) bem<br />

fechado, devidamente identificado e<br />

remetido imediatamente ao Laboratório.


Colheita de amostras de feno:<br />

-A amostra média deverá, no mínimo, ser<br />

obtida da raiz quadrada do número de<br />

fardos do lote. Ex.: lote de 900 fardos =<br />

amostragem de 30 fardos .<br />

-Os fardos deverão ser retirados de<br />

diferentes pontos do local de<br />

armazenamento, desamarrados e colhidas<br />

amostras no centro de cada um.


Colheita de amostras de feno:<br />

- O peso da amostra remetida ao<br />

Laboratório pode variar de 1 a 3 kg e<br />

estar acondicionada em saco plástico bem<br />

vedado e identificado.


Colheita de amostras de silagem:<br />

- Silos abertos: retirar sub-amostras de<br />

vários pontos da carreta e de várias<br />

carretas durante o período de abertura<br />

do silo.<br />

- Silos fechados: coletam-se várias subamostras<br />

ao longo do silo utilizando-se<br />

sondas próprias, evitando-se as<br />

extremidades do silo.


Colheita de amostras de silagem:<br />

-Silos abertos ou fechados: deve-se<br />

juntar as subamostras homogeneizandoas<br />

e retirando uma amostra final de<br />

aproximadamente 3 kg, colocá-la em saco<br />

plástico e enviar ao Laboratório em caixa<br />

de isopor com gelo ou amostra<br />

congelada.


Colheita de amostras de pastagens,<br />

campos para produção de feno ou<br />

silagens:<br />

1) Amostragem da parte aérea pelo<br />

método do quadrado:<br />

• Visualizar um esquema da área, traçar<br />

retas imaginárias, coletar em zig-zag;<br />

• cortar na altura acima do solo<br />

recomendada para pastejo, fenação ou<br />

ensilagem;


1) Amostragem da parte aérea pelo<br />

método do quadrado:<br />

• as áreas p/ coleta devem ser do mesmo<br />

tamanho - quadrado de alumínio ou de<br />

ferro de 1x1 m, atirado nas áreas<br />

escolhidas, ao acaso;<br />

• corta-se todas as plantas, com a base<br />

radicular dentro do quadrado (até as<br />

invasoras), podendo ser retiradas<br />

aquelas que com certeza os animais não<br />

estejam consumindo;


1) Amostragem da parte aérea pelo<br />

método do quadrado:<br />

• coletar de 10-12 pontos/ha;<br />

• plantas de porte baixo: colocá-las em<br />

sacos plásticos ou caixas de isopor bem<br />

fechadas;<br />

• coletar aproximadamente de 3 kg da<br />

forragem verde;


1) Amostragem da parte aérea pelo<br />

método do quadrado:<br />

• plantas de porte maior: removê-las<br />

inteiras e passá-las em picador de<br />

forragem, e rapidamente colher<br />

amostras representativas da forragem<br />

picada;<br />

• colocar em saco plástico ou caixa de<br />

isopor bem fechada e levar o mais<br />

rápido possível para o Laboratório;


1) Amostragem da parte aérea pelo<br />

método do quadrado:<br />

• caso não seja possível levar as<br />

amostras rapidamente para o<br />

Laboratório as mesmas poderão ser<br />

secas ao ar livre ou então congeladas.


2) Amostragem de partes que o animal<br />

está consumindo:<br />

•Usar animais com fístula esofageana ou<br />

ruminal, ou observar um animal pastando<br />

e, com as mãos colher amostras em<br />

diversas áreas, simulando o pastejo;<br />

•Em ambos os casos, a amostra enviada ao<br />

Laboratório deverá ser imediatamente<br />

submetida ao processo de pré-secagem.


Colheita de amostras de capineiras<br />

(capins, cana ou leguminosas):<br />

•colher as amostras após a forragem ter<br />

passado por um triturador ou picador de<br />

forragens e proceder da mesma maneira<br />

descrita para as amostras anteriores.


Colheita de amostras de fezes:<br />

• Objetivos: ensaios de digestibilidade e<br />

balanço nutricional.<br />

•Após serem pesadas, diariamente, as<br />

fezes produzidas, devem ser misturadas<br />

e retirada uma amostra de 1 a 5% para<br />

cada dia de amostragem;<br />

•Cada dia deve ser retirada a mesma<br />

alíquota;


Colheita de amostras de fezes:<br />

•As alíquotas dos dias de colheita são<br />

guardadas em recipientes de plástico<br />

tampados e armazenado em congelador;<br />

•Após o período de colheita, passar todas<br />

as alíquotas para uma bandeja inoxidável<br />

ou plástica e homogeneizá-las bem;


Colheita de amostras de fezes:<br />

•Tomar 2 amostras e iniciar<br />

imediatamente as análises de MS,<br />

nitrogênio e energia nas fezes frescas<br />

(pesar rapidamente por diferença);<br />

• Manter em congelador amostras<br />

correspondentes a 0,5 kg até o término<br />

das análises químicas.


Colheita de amostras de fezes:<br />

•Determinar a MS a partir de<br />

aproximadamente 0,1 kg de fezes e no<br />

material remanescente proceder às<br />

análises que não são afetadas pelo calor.


Colheita de amostras de urina:<br />

• colher a cada dia uma alíquota (em peso<br />

ou volume, cerca de 10%);<br />

• guardar em recipiente de plástico de<br />

tamanho suficiente para não encher<br />

demais;<br />

•conservar a 1 o C.


Colheita de amostras de urina:<br />

Ao fim do período de colheita:<br />

•misturar vigorosamente toda a urina<br />

coletada;<br />

•retirar duas amostras de 50 mL e outra<br />

de 250 mL;<br />

•amostras de 50 mL: fazer imediatamente<br />

as análises (pesagem por diferença);


Colheita de amostras de urina:<br />

• amostra de 250 ml deve ser mantida a 1 o<br />

C até o término das análises e usá-la no<br />

caso de necessidade de repetir análises.


Colheita de amostras de sobras:<br />

•Recolher a sobra;<br />

•Pesar;<br />

•Secar em estufa de ar forçado a 60-<br />

65 o C por 72 horas;<br />

•Pesar e imediatamente moer usando<br />

peneira de malha de 1 mm.


<strong>PRESERVAÇÃO</strong> <strong>DAS</strong> <strong>AMOSTRAS</strong><br />

• Fezes - estocar em congelador (-18 o C).<br />

Outros métodos: clorofórmio, H 2SO 4,<br />

HCl, tolueno ou formaldeído, cristal de<br />

timol;<br />

•Urina - conservar em refrigerador a 1 o C.<br />

Outros métodos: H 2SO 4 ou HCl, adicionar<br />

tolueno ou clorofórmio;


<strong>PRESERVAÇÃO</strong> <strong>DAS</strong> <strong>AMOSTRAS</strong><br />

• Silagem - congelar ou secar em estufa<br />

de ar-forçado.<br />

•Forragens verde - pré-secagem à 55-65 o<br />

C ou congelador.

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