19.04.2013 Views

Clique aqui para acessar o texto completo - UFPB Virtual

Clique aqui para acessar o texto completo - UFPB Virtual

Clique aqui para acessar o texto completo - UFPB Virtual

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Secretarias da Mulher em todos os Estados.<br />

Portanto na existência de um instrumento como um pacto o desafio é torná-lo público e fazer<br />

dele um elo entre os gestores públicos, profissionais e as instâncias de controle social( movimentos<br />

organizados de mulheres, conselhos, ONGs, etc).<br />

Os serviços especializados da rede de atendimento a mulheres vítimas de violência<br />

compreendem ainda: Centros de Referência da Mulher, Casas Abrigos, Núcleos de Atendimentos a<br />

Mulher em Situação de Violência, Casas de Passagem, Casas de Acolhida, Núcleos da Mulher nas<br />

Defensorias Públicas, Promotorias Especiais, Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar<br />

O Pacto atribui a quatro políticas em especial, a necessidade de um envolvimento maior <strong>para</strong><br />

compor uma rede de enfrentamento a violência contra mulher e prioritariamente <strong>para</strong> o apoio na<br />

implementação da lei 11.340/2006, a proteção e a inclusão social.<br />

*A Política de Saúde cabe: combater as doenças crônicas, causadas pelas violências físicas,<br />

psicológicas e a atenção especial a violência sexual .<br />

*A Política de Assistência Social deve: fazer a inclusão social das mulheres em serviços e<br />

programas de diretos sociais (trabalho, habitação, educação, formação cidadã e casas de apoio e<br />

acolhimento).<br />

*A Política de Segurança Pública tem o dever de garantir proteção e defesa <strong>para</strong> a mulher<br />

vítima de violência com a aplicação da Lei Maria da Penha.<br />

* A Justiça o papel de julgar os agressores e garantir a efetividade da lei.<br />

Portanto a intersetorialidade e interdisciplinaridade dos atores que compõem estas políticas<br />

podem de certa forma diminuir os índices de mortes e de desigualdades presentes na vida das<br />

mulheres que sofrem violência.<br />

A ausência e a prática de intersetorialidade em rede e da falta de interdisciplinaridade das<br />

instituições de referência e contra referência nos encaminhamentos das mulheres vítimas de<br />

violência, tem como consequência a fragmentação nas intervenções e até o distanciamento da<br />

mulher do caminho que buscou iniciar <strong>para</strong> sair do ciclo da violência ao chegar ao Centro de<br />

Referência da Mulher.5 Sobre esta questão comenta GOMES:<br />

A fragmentação nos serviços de atenção as mulheres vítimas de violência, bem como o<br />

acesso e a limitada capacidade de tomar resoluções constituem aspectos institucionais que<br />

dificultam o processo de liberação das mulheres da violência doméstica. Por falta de<br />

articulação entre os serviços a mulher revive as cenas da violência, num processo repetitivo<br />

da violência sofrida. (GOMES ,p.42,2009)<br />

5 - Quando o CRM é o primeiro lugar que a mulher percorre até chegar aos demais serviços.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!