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políticas transversais que atuem modificando e diminuindo a cultura de dominação e discriminação<br />

a que são submetidas às mulheres. Os gestores públicos precisam tratar a violência contra a mulher,<br />

entendendo que este tema é uma questão de direitos humanos e como tal, devem estar contidos no<br />

âmbito das ações de todas as políticas públicas de proteção e inclusão social.<br />

1.2 Objetivos<br />

Gerais: O escopo deste artigo tem como objetivo geral, analisar a maneira de como se da a prática<br />

dos profissionais na visão da interdisciplinaridade e intersetorialidade, <strong>para</strong> a efetivação de políticas<br />

públicas, que compõem a rede de serviços <strong>para</strong> a garantia de assistência e proteção às mulheres<br />

vítimas de violência, atendidas pelo CRM – Centro de Referência da Mulher de João Pessoa.<br />

Especificos: Contribuir <strong>para</strong> o conhecimento das ações junto aos profissionais que compõem a rede<br />

de assistência e proteção as mulheres vítimas de violência; diagnosticar as fragilidades das ações<br />

intersetoriais e assim, possibilitar a garantia dos serviços integrais às mulheres atendidas pelo CRM<br />

e ainda numa pespectiva interna de atuação, propiciar elementos <strong>para</strong> elaboração de cartilha sobre o<br />

fluxo do trabalho em rede no enfrentamento a violência contra a mulher.<br />

1.3 Justificativa<br />

A garantia dos direitos das mulheres vitimas de violência, parte de um desejo de mudança, de<br />

uma vontade politica de pautar a intersetorialidade como necessidade fundamental nas atividades<br />

dentro de uma gestão pública. A violência contra as mulheres tem caráter emergencial e por ter<br />

características marginais na sociedade necessita de intervenções embasadas nos referenciais de<br />

dignidade e defesa de direitos humanos.<br />

Segundo dados do Centro da Mulher 8 de Março em cada 5 mulheres três são vítimas de<br />

violência e expostas ao perigo dentro da própria casa. A pesquisa ainda indica que: 26 mulheres<br />

foram assassinadas nos seis primeiros meses de 2010, vítimas dos próprios companheiros, ex-<br />

companheiros ou familiares.<br />

Estes dados revelam que houve um crescimento 62,5%, com relação ao mesmo período do<br />

ano de 2009, quando foram registrados 16 casos. Portanto, dependendo do tipo de violência sofrida<br />

pela mulher, estas ações devem assumir caráter emergencial e ético, pois existe uma vitima que<br />

precisa ser protegida de um agressor.

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