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violência contra a mulher.<br />
É preciso o envolvimento das políticas de proteção básica <strong>aqui</strong> priorizadas pela: segurança,<br />
assistência social, saúde,e justiça <strong>para</strong> o desenvolvimento de ações de forma integrada. Avançou-se<br />
na eleboração de idéia de rede interseorial, mas pouco na construção de políticas públicas<br />
integradas voltadas <strong>para</strong> o enfrentamento da violência em suas múltiplas dimensões.3<br />
A partir da criação da Lei 11.340/2006, e o II Plano Nacional de Políticas <strong>para</strong> as Mulheres<br />
de 2007, onde são determinados a implantação e o reaparelhamento dos serviços especializados às<br />
mulheres em situação de violência, as delegacias de mulheres e os Centros de Referência no<br />
atendimento á mulheres vítimas de violência.<br />
Pautou-se também a orientação <strong>para</strong> que as demais políticas públicas garantam a formação<br />
de profissionais <strong>para</strong> o fortalecimento e execução de serviços integrais na defesa e proteção das<br />
mulheres vítimas de violência.<br />
A lei 11.340/2006 tipifica a violência domestica em 5 tipos: a física, a psicológica, a sexual,<br />
a patrimonial e moral, assim sendo, os serviços precisam estar pre<strong>para</strong>dos <strong>para</strong> atender as mulheres<br />
quando encaminhadas.<br />
Dependendo do tipo de violência sofrida pela mulher ela irá percorrer pelo menos quatro<br />
caminhos até encontrar uma solução ou medida de proteção <strong>para</strong> a garantia de sua vida. Caminhos<br />
<strong>aqui</strong> constituídos de instituições de segurança pública, de saúde, de assistência social e de justiça.<br />
A mulher vitima de violência sexual, terá que ser priorizada no atendimento ao chegar no<br />
hospital de referência, como se dá a relação com a delegacia via saúde? e a justiça? a mulher vítima<br />
de violência necessita de num mínimo 3 serviços de urgência, a Assistência Social, pois precisa de<br />
acolhida, seja por parentes, seja por casas de acolhida, precisa da segurança <strong>para</strong> a garantia de<br />
medidas protetivas contra o agressor e quem acolhe estar pre<strong>para</strong>do/a <strong>para</strong> não revitimizar esta<br />
mulher?<br />
Assim, como a intersetorialidade e a interdisciplinaridade acontecem? e qual a importância<br />
da rede integrada na mudança que a mulher quer traçar na sua vida? os profissionais conhecem as<br />
causas da violência contra a mulher ? Como construir caminhos integrados com ela ?<br />
Diante do exposto, surge a problemática de pesquisa a ser investigada: Como se configuram<br />
as ações em rede <strong>para</strong> o enfrentamento da violência contra a mulher e a efetivação de direitos no<br />
con<strong>texto</strong> dos serviços básicos dentro das politicas públicas?<br />
Desta maneira é fundamental a articulação e a integralidade de serviços em rede, através de<br />
3 Considerações do SOS CORPO, sobre as integralidads das politicas intersetoriais no enfrentamento a violencia<br />
doméstica.