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É no con<strong>texto</strong> de uma necessidade de ações intersetoriais e em rede <strong>para</strong> o enfrentamento da<br />
violência contra a mulher, que neste estudo foi possível formular um documento capaz de<br />
contextualizar e analisar a conjuntura desta violência. As relações de poder sejam de classe social e<br />
de dominação cultural machista, atrelados ao regime capitalista que regem as relações econômicas e<br />
sociais em nossa sociedade.<br />
Diante da problemática analisada consideramos o reconhecimeto dos profissionais <strong>para</strong> a<br />
importância de ações em rede na execução de suas tarefas no trabalho com mulheres vítimas de<br />
violência, porém as relações ainda acontecem de forma fragmentada e depende da vontade dos<br />
profissionais, não existe um plano institucional que regulamente a intersetrialidade. A falta de<br />
informação sobre o fazer do outro impede a dinâmica de rede.<br />
Espera-se ainda que este possa nortear caminhos em relação à construção de elementos<br />
emancipatórios <strong>para</strong> a igualdade, autonomia e dignidade das mulheres, no con<strong>texto</strong> das relações<br />
sociais vivenciadas por uma sociedade onde as relações de gênero se contrapõem aos direitos<br />
humanos e sociais.<br />
O conhecimento do trabalho do outro, seja o profissional ou o institucional deve ser o de<br />
reconhecer que existem limites e possibilidades em cada profissional e em cada instituição e isto,<br />
pode ser concretamente uma receita bem sucedida no trabalho em rede e na garantia de direitos a<br />
população atendida.<br />
Partindo do entendimento de que a violência contra mulheres é uma questão cultural, social,<br />
de segurança, de justiça com foco nos direitos humanos e de saúde e que isoladamente nenhum<br />
profissional e gestor público terá sucesso no enfrentamento da questão levantada. Assim neste<br />
estudo, entende-se e defende-se ações de caráter multiprofissional e intersetorial pressupondo um<br />
trabalho articulado e em rede.<br />
Desta forma é preciso enquanto profissional de atuação numa gestão pública avaliar<br />
criticamente e buscar respostas respaldadas nos interesses coletivos. Nos marcos legais que regem<br />
as políticas públicas, e nos referencias e con<strong>texto</strong>s teóricos e práticos e as contradições e<br />
desigualdades, onde predominam as relações de poder sejam de classe social e de dominação<br />
cultural machista.<br />
REFERENCIAS<br />
ARDAILLON, Daniele. Estado e Mulher: Conselhos dos Direitos da Mulher e Delegacias de