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este tópico trata das informações colhidas e sistematização.<br />

A partir das análises dos questionários foi possível produzir significados importantes em<br />

relação a opinião sobre a violência doméstica e a compreensão da importância sobre a<br />

intersetorialidade e o trabalho em rede<br />

Para os profissionais o espaço público a diversidade nas ações e a urgência dos serviços<br />

geralmente são entraves na formação de equipes multidisciplinares e a atuação em redes, as<br />

dinâmicas e instrumentos de intervenção e as forma de trabalho tem suas ambiguidades, o que traz<br />

na maioria das vezes distâncias entre profissionais e instituições.<br />

A precarização nas estruturas e as concepções ideológicas de alguns profissionais também<br />

causam dificuldades na recepção e encaminhamentos aos serviços de enfrentamento a violência<br />

contra a mulher. A desinformação o acúmulo de funções e tarefas diretamente e indiretamente<br />

responsáveis por resistências a interdisciplinaridade e intersetorialidade dos serviços.<br />

Todos os profissionais entendem a importância do trabalho em rede, porém só 11<br />

entrevistados consideram que pode acontecer e que eles são fundamentais na ação intersetorial, os<br />

demais culpam a estrutura pública pela fragilidade nas ações integradas.<br />

Todos os profissionais consideraram a questão do estado não intervir na violência contra a<br />

mulher como ultrapassada e retrógada, <strong>para</strong> todos a violência doméstica é um questão de segurança<br />

pública e de justiça.<br />

80% dos profissionais entrevistadas consideram que o maior entrave na questão da aplicação<br />

da lei Maria da Penha e na intersetorialidade da política de enfrenamento a violência contra a<br />

mulher, está no poder Judiciário, segundo os entrevistados, a justiça ainda acha que a violência é<br />

coisa <strong>para</strong> o marido resolver com a mulher, e o estado não deve meter a colher. A falta de<br />

julgamento dos processos e não aplicação da Lei Maria da Penha, como está escrita, provoca:<br />

impunidade e mortes e ainda impede que as mulheres continuem lutando <strong>para</strong> romper com o ciclo<br />

da violência.<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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