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Social: 91 Psicologia: 120 Jurídico: 71<br />
Fonte: Elaboração própria (2011), com base na coleta de dados documentais do Centro de Referência da Mulher.<br />
Os dados mostram que a demanda de referência ao serviço é fragil, considerando que a<br />
demanda espontânea em 2010, foi de 69 casos, e de 2011, foi de 74 casos, um pequeno aumento,<br />
porém ambos superam os encaminhamentos da rede de serviços. A demanda espontânea revela<br />
ainda que a informação através dos meios de comunicação tem sido uma forte aliada da mulher no<br />
enfrentamento a violência.<br />
As ações de Contra Referência ao serviços da rede é evidenciada mesmo que com um<br />
crescimento pequeno de um período <strong>para</strong> o outro. Em 2010 foram 94 encaminhamentos e em 2011,<br />
98 encaminhamentos, com destaque em ambos os anos, <strong>para</strong> a segurança pública. Foram no total 73<br />
mulheres encaminhadas <strong>para</strong> a delegacia da mulher, demonstrando assim, um desejo das mulheres<br />
em denunciar seu agressor pela violência sofrida e também uma credibilidade na aplicação da Lei<br />
Maria da Penha.<br />
No total foram 50 processos <strong>para</strong> julgamento e aplicação da Lei 11.340/2006. O poder<br />
judiciário é quem menos encaminha ao serviço, quando analisamos os demais encaminhamentos.<br />
Nas análises dos dados o percentual de encaminhamentos <strong>para</strong> a rede pelos profissionais que<br />
atuam diretamente no serviço é maior que os encaminhamentos de chegada ao serviço, isso<br />
demonstra a falta de informação sobre o serviço existente na rede é uma fragilidade.<br />
São poucos encaminhamentos <strong>para</strong> o número de atendimentos no CRM. De onde vem as<br />
mulheres. Elas não estão na saúde, na Assistência social, e a segurança pública e a justiça ficam<br />
visíveis no descaso <strong>para</strong> o problema.<br />
Um dado que justifica a intervenção do estado no enfrentamento a violência contra a mulher<br />
é o ator principal da agressão, em ambos os anos é o marido ou o companheiro o agressor. Em 2010<br />
são 79 agressões pelos maridos e ex- marido 54, ou seja, 70% dos 254 casos registrados. Em 2011<br />
dos 282 casos, 86 foram praticadas pelo marido e 72 pelo companheiro o que chega 80% dos casos.<br />
Justificando e deixando claro que a violência é doméstica, a mulher é agredida por alguém com<br />
quem ela tem laços afetivos, ou seja o perigo está dentro de casa.<br />
4.2 Análises dos Questionários<br />
Análise quanto a visão dos profissionais sobre a violência doméstica e a intersetorialidade,