Vidreiros Bávaros na Península Ibérica - Georg Paulus
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<strong>Paulus</strong>: <strong>Vidreiros</strong> <strong>Bávaros</strong> <strong>na</strong> <strong>Península</strong> <strong>Ibérica</strong><br />
Para os restantes alemães <strong>na</strong> folha de pagamento das fábricas de vidro de Coi<strong>na</strong> e<br />
Marinha Grande não há registos biográficos ou genealógicos disponíveis. Eles não puderam<br />
ser encaixados em nenhuma família de vidreiros conhecida, e não se sabe de quais fábricas<br />
de vidro alemãs vieram. 70<br />
Juntamente com os vidreiros alemães empregados <strong>na</strong>s fábricas de vidro de Coi<strong>na</strong> e<br />
Marinha Grande havia outros trabalhadores estrangeiros: ingleses, flamengos, catalães,<br />
venezianos e de outras origens.<br />
270 anos da tradição bávara de vidros em Portugal<br />
Os imigrantes da Baviera pertenciam, desde o começo, ao resistente rol da guilda dos<br />
vidreiros em Coi<strong>na</strong> e Marinha Grande. Descendentes de Johann Hahn ou João Gallo, como<br />
foi chamado mais tarde, permaneceram fiéis à sua vocação e trabalharam <strong>na</strong>s várias fábricas<br />
de vidro de Marinha Grande, até que um deles, Ricardo Gallo (1861 – 1912), fundou sua<br />
própria fábrica de vidro no ano de 1899. Ela ainda hoje funcio<strong>na</strong> sob seu nome. O seu<br />
bisneto, o dirigente actual da empresa, Victor Manuel Gallo, representa a sétima geração<br />
desta di<strong>na</strong>stia de vidreiros desde sua chegada a solo português há 270 anos.<br />
Fig. 8: Logo actual da Gallo Vidro 71<br />
70 Para mais detalhes ver anexo: Outros vidreiros alemães em Coi<strong>na</strong> e Marinha Grande.<br />
71 Publicado com a permissão do Sr. Victor Manuel Gallo, Lisboa.<br />
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