Séneca. Medeia - Universidade de Coimbra
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Introdução<br />
na interlocutora palavras <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ração. Entra Jasão, que<br />
tenta justificar-se. Depois <strong>de</strong> um confronto violento,<br />
<strong>Me<strong>de</strong>ia</strong> <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> usar os filhos para se vingar. No final do<br />
episódio explica à Ama o plano <strong>de</strong> mandar os filhos ao<br />
palácio com oferendas envenenadas.<br />
Terceira o<strong>de</strong> coral (579-669): O Coro refere a<br />
violência do ódio manifestado pela mulher que fica<br />
privada do seu casamento. Fala da ira <strong>de</strong> Neptuno e<br />
conta as mortes <strong>de</strong> alguns argonautas. Conclui com o<br />
voto <strong>de</strong> que Jasão seja poupado, pois ele apenas cumpriu<br />
or<strong>de</strong>ns.<br />
Quarto episódio (670-848): A Ama explica<br />
longamente os rituais <strong>de</strong> feitiçaria empregues por <strong>Me<strong>de</strong>ia</strong><br />
para envenenar as oferendas que iriam ser levadas a<br />
Creúsa, chegando mesmo a reproduzir as suas palavras.<br />
<strong>Me<strong>de</strong>ia</strong>, em palco, completa os rituais e, a seguir, manda<br />
os filhos com as oferendas ao palácio.<br />
Quarta o<strong>de</strong> coral (849-878): O Coro <strong>de</strong>screve o<br />
transtorno físico <strong>de</strong> <strong>Me<strong>de</strong>ia</strong> e exprime o seu medo face<br />
ao que está prestes a acontecer.<br />
Quinto episódio (879-1027): Um Mensageiro,<br />
numa brevíssima cena (879-890), transmite a notícia<br />
das mortes <strong>de</strong> Creúsa e do pai, bem como do incêndio<br />
que fizera ruir o palácio. <strong>Me<strong>de</strong>ia</strong> vacila no seu intento <strong>de</strong><br />
prosseguir a vingança, mas as Fúrias, que nos remetem<br />
para a Oresteia esquiliana, e o espectro <strong>de</strong> Absirto, qual