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Análise da Avaliação de Desempenho no Comércio do ... - aedb

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SEGeT – Simpósio <strong>de</strong> Excelência em Gestão e Tec<strong>no</strong>logia 5<br />

alcançar uma varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> objetivos intermediários. A avaliação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho po<strong>de</strong> ter os<br />

seguintes objetivos intermediários segun<strong>do</strong> Chiavenato (1998): a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> indivíduo ao<br />

cargo; treinamento; promoções; incentivo salarial ao bom <strong>de</strong>sempenho; melhoria <strong>da</strong>s relações<br />

humanas entre superiores e subordina<strong>do</strong>s; auto-aperfeiçoamento <strong>do</strong> emprega<strong>do</strong>; informações<br />

básicas para pesquisa <strong>de</strong> recursos huma<strong>no</strong>s; estimativa <strong>do</strong> potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s<br />

emprega<strong>do</strong>s; estímulo à maior produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>; conhecimento <strong>do</strong>s padrões <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong><br />

organização; retroação (feedback) <strong>de</strong> informação ao próprio indivíduo avalia<strong>do</strong>; outras<br />

<strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> pessoal, como transferências, dispensas, etc.<br />

Em resumo, conforme Chiavenato (1998, p. 331) os objetivos fun<strong>da</strong>mentais <strong>da</strong><br />

avaliação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho po<strong>de</strong>m ser apresenta<strong>do</strong>s em três facetas:<br />

1. Permitir condições <strong>de</strong> medição <strong>do</strong> potencial huma<strong>no</strong> <strong>no</strong> senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminar sua plena aplicação. 2. Permitir o tratamento <strong>do</strong>s recursos<br />

huma<strong>no</strong>s como importante vantagem competitiva <strong>da</strong> organização e cuja<br />

produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>da</strong> forma <strong>de</strong><br />

administração. 3. Fornecer oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> crescimento e condições <strong>de</strong><br />

efetivas participação a to<strong>do</strong>s os membros <strong>da</strong> organização, ten<strong>do</strong> em vista, <strong>de</strong><br />

uni la<strong>do</strong>, os objetivos organizacionais e, <strong>de</strong> outro, os objetivos individuais.<br />

Para Robbins (2000, p. 246) os três objetivos mais conheci<strong>do</strong>s são os resulta<strong>do</strong>s<br />

individuais <strong>da</strong>s tarefas, os comportamentos e as características individuais:<br />

Resulta<strong>do</strong>s Individuais <strong>da</strong>s Tarefas. Se os fins contam mais que os meios,<br />

a administração <strong>de</strong>ve avaliar os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s tarefas <strong>de</strong> um funcionário. Os<br />

resulta<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>do</strong>s para julgar um gerente <strong>de</strong> fábrica, segun<strong>do</strong><br />

critérios como quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> produzi<strong>da</strong>, refugo gera<strong>do</strong> e custo por uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

produzi<strong>da</strong>. Do mesmo mo<strong>do</strong>, um ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r po<strong>de</strong> ser avalia<strong>do</strong> pelo<br />

faturamento total em sua região, aumento <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s em valor e número <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>vas contas estabeleci<strong>da</strong>s.<br />

Comportamentos. Muitas vezes é difícil i<strong>de</strong>ntificar resulta<strong>do</strong>s específicos<br />

que possam ser diretamente atribuí<strong>do</strong>s às ações <strong>de</strong> um único funcionário.<br />

Isso é particularmente ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro em cargos <strong>de</strong> assessoria e para indivíduos<br />

cujas atribuições fazem parte integrante <strong>de</strong> um esforço grupal. O<br />

comportamento correspon<strong>de</strong>nte ao pessoal <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s po<strong>de</strong> ser avalia<strong>do</strong> pelo<br />

número médio <strong>de</strong> telefonemas <strong>de</strong> contato efetua<strong>do</strong>s por dia ou pelo número<br />

<strong>de</strong> dias que ele faltou em um a<strong>no</strong>.<br />

Características Individuais. O conjunto mais fraco <strong>de</strong> objetivos, embora<br />

ain<strong>da</strong> amplamente utiliza<strong>do</strong> pelas organizações, por que são os mais<br />

afasta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho efetivo <strong>do</strong> cargo em si. Características como ter<br />

"uma boa atitu<strong>de</strong>", <strong>de</strong>monstrar "confiança", ser "cooperativo" ou<br />

"confiável", parecer "ocupa<strong>do</strong>" ou possuir "riqueza <strong>de</strong> experiências" po<strong>de</strong>m<br />

ou não apresentar uma gran<strong>de</strong> correlação com resulta<strong>do</strong>s positivos <strong>da</strong>s<br />

tarefas, mas apenas os ingênuos ig<strong>no</strong>rariam a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> que esses traços<br />

são usa<strong>do</strong>s muitas vezes nas organizações como critérios para avaliar o nível<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> um funcionário.<br />

Há muito se estu<strong>da</strong> o comportamento huma<strong>no</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que um homem <strong>de</strong>u emprego a<br />

outro, seu trabalho é avalia<strong>do</strong>:<br />

A avaliação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho não é um fim em si mesma, mas um<br />

instrumento, um meio, uma ferramenta para melhorar os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />

recursos huma<strong>no</strong>s <strong>da</strong> organização. Para alcançar esse objetivo básico —<br />

melhorar os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s recursos huma<strong>no</strong>s <strong>da</strong> organização -, a avaliação<br />

<strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho procura alcançar uma varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> objetivos intermediários.<br />

(CHIAVENATO, 2001, p. 110).<br />

A avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho não po<strong>de</strong> ser usa<strong>da</strong> somente para avaliar quem está<br />

fazen<strong>do</strong> um bom trabalho, essa ferramenta vai muito mais além <strong>do</strong> que simples avaliação <strong>de</strong>

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