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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O EXERCÍCIO ... - Unama

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA<br />

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE<br />

CURSO DE FISIOTERAPIA<br />

Esdras Edgar Batista Pereira<br />

Romário Versailles Silva Costa<br />

<strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> <strong>ENTRE</strong> O <strong>EXERCÍCIO</strong> AERÓBICO E<br />

RESISTIDO APLICADO AO PACIENTE HIPERTENSO<br />

BELÉM<br />

2010


Esdras Edgar Batista Pereira<br />

Romário Versailles Silva Costa<br />

<strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> <strong>ENTRE</strong> O <strong>EXERCÍCIO</strong> AERÓBICO E<br />

RESISTIDO APLICADO AO PACIENTE HIPERTENSO<br />

BELÉM<br />

2010<br />

Trabalho de conclusão de curso<br />

apresentado ao curso de Fisioterapia, do<br />

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, da<br />

Universidade da Amazônia, como requisito<br />

para obtenção do Grau de Bacharel em<br />

Fisioterapia. Orientado pela Profa. Ms.<br />

Valéria Marques Ferreira Normando. Coorientado<br />

pela Profa. Ms. Carla Cristina<br />

Alvarez Serrão.


Esdras Edgar Batista Pereira<br />

Romário Versailles Silva Costa<br />

<strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> <strong>ENTRE</strong> O <strong>EXERCÍCIO</strong> AERÓBICO E<br />

Banca Examinadora<br />

RESISTIDO APLICADO AO PACIENTE HIPERTENSO<br />

_______________________________________<br />

Profa. Ms. Valéria Marques Ferreira Normando<br />

Orientadora<br />

_______________________________________<br />

Prof. Paulo Eduardo Santos Ávila<br />

_______________________________________<br />

Apresentado em: ___ / ___ / _____<br />

Conceito: ___________<br />

Trabalho de conclusão de curso<br />

apresentado ao curso de Fisioterapia, do Centro<br />

de Ciências Biológicas e da Saúde, da<br />

Universidade da Amazônia, como requisito para<br />

obtenção do Grau de Bacharel em Fisioterapia.<br />

Orientado pela Profa. Ms. Valéria Marques<br />

Ferreira Normando. Co-orientado pela Profa.<br />

Ms. Carla Cristina Alvarez Serrão.<br />

BELÉM<br />

2010


Aos nossos pais, pessoas fundamentais<br />

para a conquista deste sonho.


AGRADECIMENTOS – Edgar Pereira<br />

Primeiramente agradeço a Deus, por sempre estar ao meu lado, por estar comigo dia após<br />

dia em todas as batalhas, nos momentos mais difíceis da minha vida, Ele sempre esteve<br />

comigo. Te agradeço Pai, por tudo o que tens feito e por tudo que ainda vais fazer em minha<br />

vida.<br />

Agradeço aos meus pais, que sempre me apoiaram nas mais diversas decisões. Obrigado por<br />

tudo, pela criação, pelos princípios, pelo carinho, pelo amor, pela dedicação em minha<br />

criação. Sou eternamente grato a vocês. Se hoje estou aqui, se hoje alcancei essa vitória, foi<br />

graças a criação que vocês me deram. Amo muito vocês dois, meus heróis, que nunca<br />

mediram esforços por mim. Agradeço por terem me dado irmãos tão maravilhosos: Emmylly,<br />

Erika, Junior, Helder e Hermes, amo todos vocês.<br />

Aproveito também para agradece minha vovó, Dona Maria, aprendi muito com essa mulher,<br />

obrigado vovó por existir, obrigado por todo apoio que me foi concedido e pelos<br />

ensinamentos que moldaram meu caráter.<br />

Agradeço aos meus amigos, que sempre estiveram comigo, verdadeiros irmãos, sempre<br />

juntos, unidos. Apoiaram-me em todos os momentos! Com vocês aprendi muitas coisas,<br />

dentre elas a valorizar ainda mais uma amizade. Como sempre falo, muito do que eu sou é<br />

reflexo dos meus amigos. Obrigado a todos!!! Podem ter certeza jamais me esquecerei dos<br />

momentos felizes que passamos nesses anos!<br />

A minha namorada Sandry Furtado, pessoa especial que Deus colocou em minha vida.<br />

Obrigado amor pelo carinho, amizade, cumplicidade, compreensão, pelo incentivo e pelo<br />

apoio nesses últimos meses. Te amo vida!<br />

Em especial agradeço ao meu parceiro Romário Versailles, cara obrigado por tudo, Deus me<br />

deu um irmão, agradeço a Ele por eu ter a honra de ter a tua amizade mano. Te agradeço<br />

irmãozão pelo companheirismo, pela confiança e amizade. Nossa amizade é para toda vida!<br />

A minha primeira chefinha, Ft. Helaine Santana, amiga que ganhei nesses 4 anos. Obrigado<br />

pela confiança depositada, pelo companheirismo e pelos ensinamentos jamais esquecidos.<br />

Obrigado por existir coração.<br />

Agradeço aos meus professores, que com muita dedicação me ajudaram a chegar até aqui.<br />

Admiro muito todos vocês.<br />

A todos aqueles que contribuíram para essa vitória!


AGRADECIMENTOS – Romário Versailles<br />

Agradeço primeiramente a Deus por me conceder a vida e a habilidade de lidar com os<br />

problemas e dificuldades do dia a dia.<br />

Obrigado aos tios Edna, Pedro e Valtemir, aos primos Rennan, Vanessa, Tiago e Elaine, aos<br />

manos Paulo e Priscila, a avó Francisca, enfim, a todos da minha imensa família que me<br />

apoiaram desde o início do sonho.<br />

Obrigado, minha querida avó Idiolina, pelas noites mal dormidas, pelas “chamadas de<br />

atenção”, pelos conselhos e por tudo que eu sei que fizeste que estava ao seu alcance.<br />

Aos meus pais, Lusimar e Valber, que me deram a vida e me ensinaram a vivê-la com<br />

dignidade. A vocês, que renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudesse<br />

realizar os meus. A vocês, pais por natureza, por opção e amor. Amo muito vocês!<br />

Agradeço aos meus amigos Arthur, Edgar, Bruna, Laion, Carol, Safira, Sandra, Ney, Luis<br />

Neto, Kelvin e Letícia pela amizade verdadeira e sincera que eu sempre compartilhei com<br />

vocês. Saibam que foram realmente importantes pra mim. A vocês, minha eterna admiração.<br />

Obrigado aos companheiros de trabalho da UEPA Marcos, Laura, Antonio Carlos e Joelson<br />

pela compreensão e apoio que sempre me deram quando precisei.<br />

Agradeço aos amigos do Grupo Oásis e aos companheiros do Quarteto Kerygma.<br />

Aos queridos professores que contribuíram com minha formação.<br />

Aos amigos de faculdade Isana, Manuela, Patrícia, Rubens, Maurício e Thaís.<br />

Ao meu parceiro de TCC, Edgar Pereira, que sempre incentivou e apoiou. Que também deu o<br />

ritmo necessário pra que este projeto fosse uma realidade nas nossas vidas e nas dos<br />

pacientes. Cara, tu sempre serás um irmão pra mim.<br />

Enfim, a todos que fizeram parte da minha vida durante toda esta trajetória e contribuíram<br />

para a execução deste projeto. Obrigado a todos!


AGRADECIMENTOS<br />

Agradecemos a Deus por nos ter dado a força suficiente para cumprir cada etapa deste<br />

projeto; por nos ter concedido a sabedoria de tomar as decisões certas no tempo certo; por<br />

ter colocado sua mão em cada contato, cada atendimento, cada letra escrita, casa idéia<br />

surgida e cada passo.<br />

Agradecemos a participação dos pacientes do Programa HIPERDIA da Unidade Básica de<br />

Saúde da Pedreira.<br />

A diretora da Unidade da Pedreira, as enfermeiras Rose, Gorete e Lucy que nos deram a luz<br />

burocrática e sentiram a real importância que esse projeto tinha na vida dos pacientes<br />

hipertensos.<br />

Aos nossos monitores Rodrigo Borges e Amanda Barrozo, que conseguiram transmitir as<br />

experiências e conselhos necessários para que o trabalho pudesse sair com o menor número<br />

de falhas possível.<br />

Agradecemos a Dra. Valéria Normando, nossa orientadora, pela destreza em conduzir<br />

profissionalmente a execução de todo o projeto e pelo empenhou máximo para que este não<br />

fosse apenas mais um trabalho, mas um projeto de real importância social.<br />

A nossa co-orientadora, Carla Serrão pelo apoio fundamental durante a fase de pesquisa<br />

bem como na fase de conclusão do trabalho. Obrigado por ter reservado, muitas vezes, seu<br />

precioso tempo de descanso só pra nos dar aquela orientação, aquele incentivo, e por nos ter<br />

permitido receber sua empolgação ao acreditar na gente e no nosso projeto.<br />

Um obrigado especial as professoras Edilea Monteiro, Maria Lúcia e Márcia Bitta que se<br />

preocuparam em ajudar na execução do trabalho e deram de si mais do que esperávamos.<br />

Obrigado aos fisioterapeutas Erielson Bossini, Ana Júlia Brito, Lucy Leão, Petra Mesquita,<br />

Cecília Waris, Daniel Nunes e Márcio Clementino que cederam seus espaços de trabalho na<br />

Fisioclínica e apoiaram este projeto com se fosse seus.<br />

Agradecemos a Lia e Jaque que, com toda paciência, realmente nos “agüentaram” todos os<br />

dias em que estávamos na Fisioclínica para mais um dia de atendimento. Ao Marilzo, Tia<br />

Claudinha e Sr. Givaldo, exemplos de funcionários da <strong>Unama</strong>. E a Tia do Doce pelo apoio<br />

precioso.<br />

Sem todos vocês citados, tenham certeza que esse projeto não sairia da forma que queríamos.<br />

Por fim, um obrigado a todos que contribuíram diretamente e indiretamente na execução<br />

deste projeto. Muito obrigado a todos.<br />

Edgar Pereira & Romário Versailles


EPÍGRAFE<br />

Tudo posso naquele que me fortalece.<br />

Filipenses 4:13


RESUMO<br />

A prática de exercício físico regular é vista como um importante integrante do processo de<br />

reabilitação do paciente hipertenso. Diversos estudos discutem os mais variados efeitos do<br />

exercício sobre os fatores de risco e agravo da hipertensão, onde afirmam serem necessários<br />

mais estudos sobre o referido tema. No presente estudo objetivou-se comparar os efeitos do<br />

exercício aeróbico com os efeitos do exercício resistido em dois grupos de hipertensos. A<br />

amostra do estudo foi constituída inicialmente por 26 hipertensos de ambos os sexos, com<br />

idade entre 43 e 60 anos, divididos em dois grupos, Grupo R (n=13) e Grupo A (n=13). O<br />

estudo foi realizado na clínica-escola de Fisioterapia da Universidade da Amazônia<br />

(UNAMA) no período de fevereiro a abril de 2010, totalizando um protocolo de 24 sessões de<br />

exercício físico. No período de 24 sessões, 6 pacientes não compareceram no número mínimo<br />

de sessões e foram excluídos das análise dos efeitos crônico dos protocolos, fechando o Grupo<br />

R (n=9) e Grupo A (n=11). O protocolo contou com três momentos avaliativos, com coleta de<br />

dados referentes a medidas antropométricas (Peso, IMC e ICQ), pressão arterial, freqüência<br />

cardíaca, desempenho no TC6M, perfil metabólico e reflexo sobre a qualidade de vida, com a<br />

aplicação no Minichal Teste. A análise estatística foi realizada através da comparação<br />

intragrupo e intergrupos dos dados obtidos, nos 3 momentos avaliativos, sendo aplicado o<br />

teste t de Student e o teste de Wilcoxon para amostras pareadas na análise intragrupo. Na<br />

análise comparativa intergrupo foi aplicado o teste t de Student para amostras pareadas,<br />

quando as amostra apresentaram distribuição assimétrica foi aplicado o teste U de Mann-<br />

Whitney. A partir da análise dos dados obtidos evidenciou que na análise intragrupo, o Grupo<br />

A apresentou maior número de resultados satisfatórios, entre eles, redução do peso<br />

(p=0,0001*), redução do IMC (p=0,0017*), aumento da DP no TC6M (p=0,0020*) e melhora<br />

da qualidade de vida (p=0,0323*). Já o Grupo R apresentou somente melhora da DP no<br />

TC6M (p=0,007*). Na analise intergrupo pode-se observar que não houve diferenças<br />

significativas entre os dois grupos, sobre as variáveis estudadas. A partir dos resultados<br />

obtidos pode-se concluir que os dois protocolos não diferem estatisticamente entre si, porem<br />

ao serem isoladamente analisados, pode-se evidência que o exercício aeróbico apresentou um<br />

maior número de efeitos coadjuvantes para a melhora da hipertensão.<br />

Palavras-chave: Hipertensão. Tratamento Não Medicamentoso. Exercício Aeróbico.<br />

Exercício Resistido.


ABSTRACT<br />

The practice of regular exercise is seen as an important member of the rehabilitation process<br />

of hypertensive patients. Several studies discuss the most varied effects of exercise on risk<br />

factors and aggravation of hypertension, where they say more studies were needed on that<br />

topic. In the present study aimed to compare the effects of aerobic exercise with the effects of<br />

resistance exercise in two groups of hypertensive patients. The study sample was initially<br />

composed of 26 hypertensive patients of both sexes, aged between 43 and 60 years, divided<br />

into two groups, Group R (n=13) and Group A (n=13). The study was conducted at the<br />

clinical school of Physical Therapy at the University of Amazonia (UNAMA) in the period<br />

from February to April 2010, amounting to a protocol of 24 exercise sessions. During 24<br />

sessions, 6 patients did not attend the minimum number of sessions and were excluded from<br />

the analysis of the effects of chronic protocols, closing the Group R (n=9) and Group A<br />

(n=11). The protocol included three moments of evaluation, together with collection of data<br />

on anthropometric measures (weight, BMI and WHR), blood pressure, heart rate, 6MWT<br />

performance, metabolic profile and reflection on the quality of life, with the application in<br />

Minichal Test. Statistical analysis was performed by comparing intra-and inter data obtained<br />

in three moments of evaluation, and applied the Student t test and Wilcoxon test for paired<br />

analysis within the group. In the intergroup comparison was applied Student t test for paired<br />

samples when the sample showed asymmetrical distribution was applied to test U of Mann-<br />

Whitney. From the analysis of data obtained showed that the intragroup analysis, the Group A<br />

showed more satisfactory results, among them, weight reduction (p=0.0001*), reduction in<br />

BMI (p=0.0017*) increase in PD in 6MWT (p = 0.0020*) and improved quality of life (p =<br />

0.0323*). Already the Group R showed only improvement in 6MWT of PD (p=0.007*). In the<br />

intergroup analysis can be observed that there were no significant differences between the two<br />

groups on these variables. From the results we can conclude that the two protocols are not<br />

statistically different among themselves, but to be analyzed in isolation, it can be evidence<br />

that aerobic exercise had a greater number of effects to supporting the improvement of<br />

hypertension.<br />

Key-words: Hypertension. Nonpharmacological Treatment. Aerobic Exercise. Resistive<br />

Exercise.


LISTA DE GRÁFICOS<br />

Gráfico 1: Análise comparativa do Peso (Kg) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ..... 64<br />

Gráfico 2: Análise comparativa do IMC (kg/m 2 ) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. 65<br />

Gráfico 3: Análise comparativa do ICQ dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. .............. 66<br />

Gráfico 4: Comportamento Longitudinal da PAS (mmHg) nos instantes: Antes, Depois e no<br />

período de recuperação de 5’ a 60’ nos Grupos R e A. ............................................................ 67<br />

Gráfico 5: Comportamento Longitudinal da PAD (mmHg) nos instantes: Antes, Depois e no<br />

período de recuperação de 5’ a 60’ nos Grupos R e A. ............................................................ 68<br />

Gráfico 6: Análise comparativa da PAS (mmHg) dos Grupos R e A em três momentos: Antes,<br />

Durante e Após a intervenção ................................................................................................... 69<br />

Gráfico 7: Análise comparativa da PAD (mmHg) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

.................................................................................................................................................. 70<br />

Gráfico 8: Análise comparativa da FC (bpm) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ..... 71<br />

Gráfico 9: Análise comparativa da DP no TC6M dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação . 72<br />

Gráfico 10: Análise da diferença entre a DP e a DPN no TC6M do Grupo R na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação .................................................................................................................................. 73<br />

Gráfico 11: Análise da diferença entre a DP e a DPN no TC6M do Grupo A na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação. ................................................................................................................................. 73<br />

Gráfico 12: Análise Comparativa da variação do PAS (mmHg) entre antes e depois do TC6M<br />

dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. .............................................................................. 74<br />

Gráfico 13: Análise Comparativa da variação do PAD (mmHg) entre antes e depois do TC6M<br />

dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. .............................................................................. 75<br />

Gráfico 14: Análise Comparativa da variação do FC (bpm) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ..................................................................................... 76<br />

Gráfico 15: Análise Comparativa da variação do FR (irpm) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ..................................................................................... 77<br />

Gráfico 16: Análise Comparativa da variação da SPO2 (%) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ..................................................................................... 78<br />

Gráfico 17: Análise Comparativa da variação da Escala de Borg entre antes e depois do<br />

TC6M dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ................................................................... 79<br />

Gráfico 18: Análise Comparativa da Taxa de Colesterol Total (mg/dL) dos Grupos R e A na<br />

1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ................................................................................................................. 80


Gráfico 19: Análise Comparativa da Taxa de HDL-C (mg/dL) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação. ................................................................................................................................. 81<br />

Gráfico 20: Análise Comparativa da Taxa de LDL-C (mg/dL) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação. ................................................................................................................................. 81<br />

Gráfico 21: Análise Comparativa da Taxa de Triglicerídeos (mg/dL) dos Grupos R e A na 1ª,<br />

2ª e 3ª Avaliação. ...................................................................................................................... 82<br />

Gráfico 22: Análise Comparativa da Taxa de Glicemia (mg/dL) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e<br />

3ª Avaliação. ............................................................................................................................. 82<br />

Gráfico 23: Análise Comparativa da Pontuação do Minichal Teste (escore próprio) dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ..................................................................................... 83


LISTA DE ILUSTRAÇÕES<br />

Ilustração 1: Delineamento do Estudo ...................................................................................... 47<br />

Ilustração 2: Anamnese. ........................................................................................................... 49<br />

Ilustração 3: Mensuração da Pressão Arterial .......................................................................... 50<br />

Ilustração 4: Mensuração da FCrepouso ....................................................................................... 51<br />

Ilustração 5: Mensuração de Peso e Altura. ............................................................................. 51<br />

Ilustração 6: Coleta do ICQ. ..................................................................................................... 52<br />

Ilustração 7: Teste da Caminhada de 6 Minutos ....................................................................... 55<br />

Ilustração 8: Alongamento de flexores de punho e dedos ........................................................ 56<br />

Ilustração 9: Alongamento de tríceps braquial. ........................................................................ 56<br />

Ilustração 10: Alongamento de deltóide ................................................................................... 56<br />

Ilustração 11: Alongamento de peitorais .................................................................................. 56<br />

Ilustração 12: Alongamento de quadrado lombar .................................................................... 57<br />

Ilustração 13: Alongamento de quadríceps .............................................................................. 57<br />

Ilustração 14: Alongamento de MMSS. ................................................................................... 57<br />

Ilustração 15: Alongamento de isquiotibiais. ........................................................................... 57<br />

Ilustração 16: Voador ............................................................................................................... 58<br />

Ilustração 17: Cadeira Extensora .............................................................................................. 58<br />

Ilustração 18: Supino Sentado .................................................................................................. 59<br />

Ilustração 19: Flexão perna ....................................................................................................... 59<br />

Ilustração 20: Rosca Bíceps ...................................................................................................... 59<br />

Ilustração 21: Rosca Tríceps ..................................................................................................... 59<br />

Ilustração 22: Abdução Coxa ................................................................................................... 59<br />

Ilustração 23: Adução Coxa ..................................................................................................... 59<br />

Ilustração 24: Exercício Abdominal ......................................................................................... 60<br />

Ilustração 25: Exercício Aeróbico ............................................................................................ 61


LISTA DE QUADROS<br />

Quadro 1: Classificação da Pressão Arterial ............................................................................ 50<br />

Quadro 2: Classificação dos Valores do IMC .......................................................................... 52<br />

Quadro 3: Classificação dos Valores do ICQ para os Homens ................................................ 53<br />

Quadro 4: Classificação dos Valores do ICQ para as Mulheres ............................................... 53<br />

Quadro 5: Equações para predição da distância no TC6M. ..................................................... 54


LISTA DE TABELAS<br />

Tabela 1: Medidas de tendência central e variação da Idade nos grupos. ................................ 63<br />

Tabela 2: Distribuição da variável Sexo nos grupos. ............................................................... 63<br />

Tabela 3: Medidas de tendência central e variação do IMC (kg/m 2 ) nos grupos. .................... 63<br />

Tabela 4: Análise comparativa do Peso (kg) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ....... 64<br />

Tabela 5: Análise comparativa do IMC (kg/m 2 ) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. .. 65<br />

Tabela 6: Análise comparativa do ICQ dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ................ 66<br />

Tabela 7: Média e desvio padrão da evolução da PAS (mmHg) nos instantes: Antes, Depois e<br />

no período de recuperação de 5’ a 60’ nos Grupos R (n=13) e A (n=13). ............................... 67<br />

Tabela 8: Média e desvio padrão da evolução da PAD (mmHg) nos instantes: Antes, Depois e<br />

no período de recuperação de 5’ a 60’ nos Grupos R (n=13) e A (n=13) . .............................. 68<br />

Tabela 9: Análise comparativa da PAS (mmHg) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. . 69<br />

Tabela 10: Análise comparativa da PAD (mmHg) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação<br />

.................................................................................................................................................. 70<br />

Tabela 11: Análise comparativa da FC (bpm) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação ...... 71<br />

Tabela 12: Análise comparativa da DP no TC6M dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

.................................................................................................................................................. 72<br />

Tabela 13: Análise Comparativa da variação do PAS (mmHg) entre antes e depois do TC6M<br />

dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. .............................................................................. 74<br />

Tabela 14: Análise Comparativa da variação do PAD (mmHg) entre antes e depois do TC6M<br />

dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. .............................................................................. 75<br />

Tabela 15: Análise Comparativa da variação do FC (bpm) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ..................................................................................... 76<br />

Tabela 16: Análise Comparativa da variação do FR (irpm) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ..................................................................................... 77<br />

Tabela 17: Análise Comparativa da variação da SPO2 (%) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. ..................................................................................... 78<br />

Tabela 18: Análise Comparativa da variação da Escala de Borg entre antes e depois do TC6M<br />

dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. .............................................................................. 79<br />

Tabela 19: Análise Comparativa do Perfil Metabólico dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação. ................................................................................................................................. 80<br />

Tabela 20: Análise Comparativa da Pontuação do Minichal Teste (escore próprio) dos Grupos<br />

R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação. .................................................................................................. 83


ATP - Adenosina Trifosfato<br />

AVE – Acidente Vascular Encefálico<br />

CT - Colesterol Total<br />

DCV - Doenças Cardiovasculares<br />

FC máxima – Freqüência Cardíaca Máxima<br />

FC repouso – Freqüência Cardíaca de Repouso<br />

FC treino – Freqüência Cardíaca de Treino<br />

HAS - Hipertensão Arterial Sistêmica<br />

HDL-C - Lipoproteína de Alta Densidade<br />

ICQ - Índice Cintura Quadril<br />

IMC - Índice de Massa Corpórea<br />

LDL-C - Lipoproteína de Baixa Densidade<br />

LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS<br />

MINICHAL - Mini-Questionário de Qualidade de Vida em Hipertensão Arterial<br />

OMS - Organização Mundial de Saúde<br />

PAD - Pressão Arterial Diastólica<br />

PAS - Pressão Arterial Sistólica<br />

TC6M - Teste da Caminhada de 6 Minutos<br />

TG - Triglicerídeos<br />

UBS – Unidade Básica de Saúde<br />

VLDL-C - Lipoproteína de Muito Baixa Densidade<br />

1RM – Uma Repetição Máxima


SUMÁRIO<br />

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 20<br />

2 OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 22<br />

2.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................................... 22<br />

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................................... 22<br />

3 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................................... 23<br />

3.1 FISIOPATOLOGIA DA HAS ........................................................................................................ 23<br />

3.2 FATORES DE RISCOS PARA HAS ............................................................................................. 26<br />

3.3 DIAGNÓSTICO DA HAS .............................................................................................................. 29<br />

3.3.1 Medida da PA ............................................................................................................................. 29<br />

3.3.2 Anamnese .................................................................................................................................... 30<br />

3.3.3 Exame Físico ............................................................................................................................... 30<br />

3.3.4 Exames Laboratoriais ................................................................................................................ 31<br />

3.4 TRATAMENTO DA HAS .............................................................................................................. 32<br />

3.4.1 Tratamento Medicamentoso ...................................................................................................... 32<br />

3.4.2 Tratamento Não Medicamentoso .............................................................................................. 34<br />

3.5 EXERCICIO FÍSICO E HIPERTENSÃO ...................................................................................... 36<br />

3.5.1 Efeitos do Exercício Aeróbico ................................................................................................... 38<br />

3.5.2 Efeitos do Exercício Resistido ................................................................................................... 41<br />

4 METODOLOGIA ............................................................................................................................ 45<br />

4.1 TIPO DE <strong>ESTUDO</strong> ......................................................................................................................... 45<br />

4.2 LOCAL DO <strong>ESTUDO</strong> .................................................................................................................... 45<br />

4.3 AMOSTRA ..................................................................................................................................... 45<br />

4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ......................................................................................................... 46<br />

4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO ........................................................................................................ 46<br />

4.6 COLETA DE DADOS .................................................................................................................... 46<br />

4.6.1 Etapa 1: Abordagem aos Pacientes na UBS ............................................................................. 47<br />

4.6.2 Etapa 2: Seleção da Amostra ..................................................................................................... 48<br />

4.6.3 Etapa 3: Triagem e Avaliação ................................................................................................... 48<br />

4.6.3.1 Avaliação ................................................................................................................................... 48<br />

4.6.3.1.1 Anamnese .............................................................................................................................. 49<br />

4.6.3.1.2 Mensuração da Pressão Arterial ......................................................................................... 49<br />

4.6.3.1.3 Freqüência Cardíaca de Treino .......................................................................................... 50<br />

4.6.3.1.4 Exame Físico ......................................................................................................................... 51<br />

4.6.3.1.5 Avaliação da Qualidade de Vida ......................................................................................... 53<br />

4.6.3.1.6 Coleta de Sangue .................................................................................................................. 54


4.6.3.1.7 Teste da Caminhada de Seis Minutos – TC6M ................................................................. 54<br />

4.6.4 Etapa 4: Aplicação dos Protocolos de Exercício .......................................................................... 55<br />

4.6.4.1 Protocolo de Exercício Resistido – Grupo R ............................................................................. 58<br />

4.6.4.2 Protocolo de Exercício Aeróbico – Grupo A ............................................................................ 60<br />

4.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA ............................................................................................................. 61<br />

5 RESULTADOS ................................................................................................................................. 63<br />

5.1 CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA ......................................................................................... 63<br />

5.2. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DAS VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS .................................. 64<br />

5.2.1. Estudo Comparativo do Peso dos Hipertensos ....................................................................... 64<br />

5.2.2. Estudo Comparativo do IMC dos Hipertensos ....................................................................... 65<br />

5.2.3. Estudo Comparativo do ICQ dos Hipertensos ....................................................................... 66<br />

5.3. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DO EFEITO HIPOTENSOR .......................................................... 67<br />

5.3.1. Estudo Comparativo do Efeito Hipotensor Sobre a PAS ...................................................... 67<br />

5.3.2. Estudo Comparativo do Efeito Hipotensor Sobre a PAD ...................................................... 68<br />

5.4. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DO EFEITO DO EXERCICIO FÍSICO SOBRE A PA E FC. ........ 68<br />

5.4.1. Estudo Comparativo do Efeito do Exercício Físico sobre a PAS .......................................... 69<br />

5.4.2. Estudo Comparativo do Efeito do Exercício Físico sobre a PAD ......................................... 70<br />

5.4.3. Estudo Comparativo do Efeito do Exercício Físico sobre a FC ............................................ 71<br />

5.5. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DO DESEMPENHO NO TC6M ..................................................... 72<br />

5.5.1. Estudo Comparativo da Distância Percorrida (DP) .............................................................. 72<br />

5.5.2. Estudo da Diferença entre a Distância Predita de Normalidade (DPN) com Distância<br />

Percorrida (DP) ................................................................................................................................... 73<br />

5.5.2.1. Estudo da Diferença entre a Distância Predita de Normalidade (DPN) com Distância<br />

Percorrida (DP) no Grupo R .................................................................................................................. 73<br />

5.5.2.2. Estudo da Diferença entre a Distância Predita de Normalidade (DPN) com Distância<br />

Percorrida (DP) no Grupo A ................................................................................................................. 73<br />

5.5.3. Estudo Comparativo da Variação da PA no TC6M .............................................................. 74<br />

5.5.3.1. Estudo Comparativo da Variação da PAS no TC6M ............................................................... 74<br />

5.5.3.2. Estudo Comparativo da Variação da PAD no TC6M .............................................................. 75<br />

5.5.4. Estudo Comparativo da Variação da FC no TC6M .............................................................. 76<br />

5.5.5. Estudo Comparativo da Variação da FR no TC6M .............................................................. 77<br />

5.5.6. Estudo Comparativo da Variação da SPO2 no TC6M ........................................................... 78<br />

5.5.7. Estudo Comparativo da Variação da Escala de Borg no TC6M .......................................... 79<br />

5.6. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DO PERFIL METABÓLICO .......................................................... 80<br />

5.7. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DA PONTUAÇÃO OBTIDA NO MINICHAL TESTE ................. 82<br />

6 DISCUSSÃO ..................................................................................................................................... 84<br />

7 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 97


REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 98<br />

APÊNDICE I ..................................................................................................................................... 118<br />

APÊNDICE II .................................................................................................................................... 119<br />

APÊNDICE III .................................................................................................................................. 120<br />

APÊNDICE IV .................................................................................................................................. 121<br />

APÊNDICE V .................................................................................................................................... 122<br />

APÊNDICE VI .................................................................................................................................. 124<br />

APÊNDICE VII ................................................................................................................................. 127<br />

APÊNDICE VIII ............................................................................................................................... 128<br />

ANEXO A .......................................................................................................................................... 129<br />

ANEXO B ........................................................................................................................................... 130<br />

ANEXO C .......................................................................................................................................... 131<br />

ANEXO D .......................................................................................................................................... 132


1 INTRODUÇÃO<br />

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema de saúde pública no Brasil e no<br />

mundo. Pesquisas mostram que a incidência da patologia tende a crescer e proporcionar mais<br />

danos nos próximos anos (BOING; BOING, 2007), estando entre as patologias que<br />

apresentam custos médicos e socioeconômicos elevados, decorrentes principalmente das suas<br />

complicações, tais como: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência<br />

cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades (SBC, 2006). Por esta<br />

razão, há uma série de medidas no tratamento da HAS, entre elas o tratamento não<br />

medicamentoso (GASPERIN; FENSTERSEIFER, 2006).<br />

A Organização Mundial de Saúde (OMS) caracteriza a reabilitação cardiopulmonar e<br />

metabólica como a integração de intervenções, denominadas “ações não medicamentosas”,<br />

para assegurar as melhores condições físicas, psicológicas e sociais para o paciente com<br />

doença cardiovascular, pulmonar e metabólica, apesar de muitas vezes não ser observada na<br />

sua complexidade pelos setores da saúde (CARVALHO et al., 2006).<br />

A reabilitação ou tratamento não medicamentoso para HAS é baseado na mudança do<br />

estilo de vida do hipertenso, onde dentre várias mudanças está a adesão à prática de exercício<br />

físico regular, devido o seu efeito hipotensor em repouso e também durante o exercício<br />

(AMOEDO et al., 2006; MEDIANO et al., 2008).<br />

Diversos estudos demonstram o papel do exercício físico na redução da pressão<br />

arterial e da morbimortalidade cardiovascular e seus benefícios para o efeito hipotensor, por<br />

isso a ação dos exercícios aeróbicos e resistidos nos níveis tensionais ainda é objeto de estudo<br />

em todo o mundo (BARROZO et al., 2008).<br />

Entretanto vários fatores influenciam no efeito hipotensor gerado pelo exercício físico,<br />

dentre os principais: intensidade, duração e tipo de exercício. Sendo assim, vários estudos<br />

indicam a realização de mais pesquisas com exercícios aeróbicos e resistidos, principalmente<br />

com os resistidos que ainda não têm sua real eficácia determinada (BRUM et al., 2006;<br />

YRIGOYEN et al., 2006).<br />

A busca da compreensão dos efeitos proporcionados pelo exercício físico ao<br />

hipertenso deve ser preocupação do fisioterapeuta, visto que o mesmo integra uma equipe<br />

multidisciplinar formado por agentes da reabilitação cardiopulmonar e metabólica. Entender<br />

os efeitos que o exercício aeróbico e o exercício resistido geram no sistema cardiovascular e<br />

pulmonar, proporciona aos profissionais da reabilitação segurança ao aplicar protocolos,<br />

20


visando a redução da morbimortalidade cardiovascular e melhora da qualidade de vida dos<br />

hipertensos.<br />

A pesquisa se justifica por procurar entender as diferentes respostas que o organismo<br />

dos hipertensos desenvolve a diferentes protocolos de reabilitação cardiopulmonar. Além<br />

disso, buscou possíveis vantagens que um protocolo sobre o outro, levando em consideração<br />

alguns fatores de riscos relacionados a morbimortalidade cardiovascular (IMC, ICQ, PA e<br />

Perfil Metabólico), a capacidade cardiorrespiratória e a qualidade de vida do individuo.<br />

21


2 OBJETIVOS<br />

2.1 OBJETIVO GERAL<br />

Comparar os efeitos entre exercício aeróbico e o exercício resistido em pacientes<br />

hipertensos de uma Unidade Básica de Saúde de Belém.<br />

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<br />

• Comparar as variáveis antropométricas de Peso, Índice de Massa Corpórea<br />

(IMC) e Índice Cintura Quadril (ICQ) entre os hipertensos submetidos a 2 meses de exercício<br />

aeróbico e os submetidos a 2 meses de exercício resistido.<br />

• Comparar os valores da PAS e PAD entre os hipertensos, após uma sessão<br />

exercício aeróbico e uma sessão de exercício resistido.<br />

• Comparar os valores de PAS, PAD e FC entre os hipertensos submetidos a 2<br />

meses de exercício aeróbico e os submetidos a 2 meses de exercício resistido.<br />

• Comparar o desempenho no Teste da Caminhada de 6 Minutos (TC6M) entre<br />

os hipertensos submetidos a 2 meses de exercício aeróbico e os submetidos a 2 meses de<br />

exercício resistido.<br />

• Comparar o perfil metabólico entre os hipertensos submetidos a 2 meses de<br />

exercício aeróbico e os submetidos a 2 meses de exercício resistido.<br />

• Comparar os resultados do questionário de qualidade de vida Minichal-Brasil<br />

entre os hipertensos submetidos a 2 meses de exercício aeróbico e os submetidos a 2 meses de<br />

exercício resistido.<br />

22


3 REFERENCIAL TEÓRICO<br />

3.1 FISIOPATOLOGIA DA HAS<br />

A preocupação médica com a pressão arterial teve forte influência da medicina grega,<br />

com Hipócrates em 460 a.C., que descreveu o pulso arterial; de Herófilo em 300 a.C. que<br />

descreveu com exatidão as pulsações e correlacionou a sístole e a diástole com sons musicais<br />

e afirmou que o pulso é um fenômeno que ocorre dentro dos vasos; e Erasistrato em 310 a.C.,<br />

que considerou que o coração dá origem ao espírito vital que é levado pelas artérias para todo<br />

corpo (ASSIS; OLIVEIRA, 2003).<br />

Segundo Irigoyen et al. (2006, p. 413) a pressão é definida como força por unidade de<br />

área. A pressão arterial (PA) depende de fatores físicos como volume sanguíneo e a<br />

capacitância da circulação, além de ser resultante da combinação entre débito cardíaco e<br />

resistência vascular periférica.<br />

O fator que inicia a HAS seria o débito cardíaco elevado, mas não é o mesmo que a<br />

mantêm, pois a causa principal seria o aumento da resistência vascular periférica, regulada<br />

pelas arteríolas. As arteríolas são vasos que possuem duas características, estruturais e<br />

funcionais, que regulam o calibre desses vasos. As características estruturais estão<br />

relacionadas a espessura da musculatura lisa desses vasos, e as funcionais estão relacionadas a<br />

ação nervosa sobre o endotélio, controlando o calibre desses vasos através da vasoconstrição e<br />

vasodilatação (NOCITE, 1988; IRIGOYEN et al., 2006).<br />

A HAS ocorre devido a diminuição do calibre dos vasos que causa aumento da<br />

resistência vascular periférica. Esse calibre diminui devido ações estruturais como diminuição<br />

da luz do vaso, ocasionada pelo espessamento do endotélio (hipertrofia adaptativa), e<br />

alterações funcionais que causam vasoconstrição ativa. Inicialmente a HAS apresenta<br />

alterações predominantemente funcionais, mas, ao se tornar crônica tanto os fatores<br />

funcionais quanto estruturais estão presentes (SANJULIANI, 2002; IRIGOYEN et al., 2006).<br />

As características funcionais dependem de vários fatores, que vão desde a<br />

despolarização da membrana até a contração muscular, que sofre regulação pelo Sistema<br />

Nervoso Simpático (SNS). A função do SNS nas arteríolas é manter o seu tônus fisiológico.<br />

Quando ocorre a elevação da PA, devido o débito cardíaco aumentado, ocorre aumento do<br />

fluxo sangüíneo, as paredes das arteríolas distendem, provocando vasoconstrição, gerando o<br />

23


aumento da resistência vascular periférica e regulando o fluxo, sendo esse o principal<br />

mecanismo gerador da hipertensão (KRIEGER et al., 1996; IRIGOYEN et al., 2006).<br />

Mas essa musculatura lisa sofre influência também de estímulos vasodilatadores, logo<br />

o que determina o tônus da musculatura lisa das arteríolas é a soma algébrica dos estímulos<br />

vasodilatadores e vasoconstritores (IRIGOYEN et al., 2006).<br />

As variações do tônus vascular dependem de diferentes fatores funcionais<br />

influenciados pela ação simpática gerada centralmente, modulada por diferentes reflexos e por<br />

substâncias vasoconstritoras e vasodilatadoras. Qualquer adaptação gerada pelo aumento do<br />

débito cardíaco sustentado pode causar alterações nos mecanismos neurogênicos,<br />

pressorreceptores arteriais, receptores cardiopulmonares e quimioreceptores que controlam o<br />

tônus muscular, gerando aumento da resistência vascular periférica (KRIEGER et al., 1996;<br />

IRIGOYEN et al., 2006).<br />

Muitos desses mecanismos neurogênicos influenciam nos mecanismos hormonais que<br />

controlam o calibre dos vasos, pois quando ocorre diminuição da PA sustentada ocorre<br />

liberação de adrenalina e noradrenalina pela medula adrenal, maior liberação de vasopressina<br />

pela neuroipófise e aumento dos níveis plasmáticos de renina (IRIGOYEN et al., 2006).<br />

Em resposta ao aumento de níveis plasmáticos de renina, ocorre a clivagem do<br />

angiotensinogênio, formando a angiotensina I, que é convertida pela enzima conversora de<br />

angiotensina I, produzindo assim a angiotensina II, definindo o mecanismo renina-<br />

angiotensina. A angiotensina II é um hormônio biologicamente ativo que provoca<br />

vasoconstrição e aumento da placa de ateroma, aumentando a resistência vascular periférica e<br />

conseqüentemente aumentando a PA. O sistema renina-angiotensina possui um papel muito<br />

importante na fisiopatologia da hipertensão, sendo alvo de vários estudos. Mas a atuação do<br />

sistema cinina-calicreina e da vasopressina também é importante na hipertensão (KRIEGER<br />

et al., 1996; SANJULIANI, 2002).<br />

Além dos fatores funcionais supracitados, o aumento da resistência vascular periférica<br />

ocorre também por fatores estruturais como as disfunções endoteliais. Isso ocorre, pois<br />

geralmente pacientes hipertensos possuem redução da dilatação do vaso. O endotélio também<br />

produz substâncias vasoativas tais como as vasodilatadoras, por exemplo o óxido nítrico; e<br />

vasoconstritoras, por exemplo o peptídeo endotelina (SANJULIANI, 2002).<br />

O papel do óxido nítrico é proporcionar a diminuição da pressão arterial devido a<br />

vasodilatação causada pelo mesmo. Mas as disfunções endoteliais contam com a diminuição<br />

na produção de óxido nítrico ou diminuição da biodisponibilidade do mesmo, provocando<br />

diminuição da vasodilatação. A alteração na biodisponibilidade do óxido nítrico está também<br />

24


elacionada ao aumento do estresse oxidativo, proporcionado pelo aumento de espécies ativas<br />

de oxigênio, como os superóxidos (SANJULIANI, 2002; IRIGOYEN et al., 2006).<br />

A endotelina é um importante vasoconstritor produzido pelo endotélio devido vários<br />

fatores como hipóxia, trombina, angiotensina II e vasopressina. Na HAS a produção de<br />

endotelina é aumentada (SANJULIANI, 2002; IRIGOYEN et al., 2006).<br />

Além das alterações neurogênicas e hormonais supracitadas, a PA sofre alterações por<br />

fatores ambientais e genéticos. Entre os fatores ambientais temos: ingestão de sódio,<br />

sensibilidade ao sal, modulação do sódio, climatério, obesidade e resistência a insulina e o<br />

sedentarismo (IRIGOYEN et al., 2006).<br />

No que diz respeito a ingestão de sódio, o seu aumento pode determinar a elevação da<br />

PA, devido aumento na atividade do SNS. Na sensibilidade ao sal, indivíduos sal-sensíveis<br />

possuem maior chance de desenvolver hipertensão devido a ingestão salina, onde de 30% a<br />

60% dos pacientes hipertensos são sal-sensíveis. Quanto a modulação do sódio, o<br />

desenvolvimento da hipertensão determinado pelo sal se deve inicialmente pela retenção de<br />

sódio que gera acúmulo de volume e conseqüentemente aumento do débito cardíaco<br />

(NOCITE, 1988; KRIEGER et al., 1996; SANJULIANI, 2002; IRIGOYEN et al., 2006).<br />

No que se refere ao climatério, após esse período a PA nas mulheres aumenta e a HAS<br />

torna-se mais prevalente devido a falta ou diminuição de hormônios ovarianos. Em relação a<br />

obesidade e a resistência a insulina, a obesidade provoca aumento da resistência da insulina e<br />

produção de angiotensinogênio, que aumenta a função vascular, ativando o sistema reninaangiotensina,<br />

gerando a ativação do SNS, diminuindo assim a vasodilatação. Isso muitas<br />

vezes está relacionado ao sedentarismo, pois estudos mostram que indivíduos sedentários têm<br />

de 60% a 70% de chance de desenvolver HAS, sendo o exercício físico um elemento<br />

essencial na prevenção e no seu tratamento devido o seu efeito hipotensor (NOCITE, 1988;<br />

KRIEGER et al., 1996; SANJULIANI, 2002; IRIGOYEN et al., 2006).<br />

Aos fatores genéticos é atribuída uma série de complexidades, alvos de vários estudos,<br />

pois a patologia se mostra altamente variável. Vários estudos procuram traçar definições<br />

operacionais que sejam vinculadas as alterações fisiopalógicas da hipertensão, mas encontram<br />

uma série de barreiras relacionadas a vários fatores que cada indivíduo de cada população<br />

sofre para desenvolver a patologia. Isso quer dizer que hipertensos de uma população podem<br />

não possuir um mesmo conjunto de alterações de outra população, postulando-se que as<br />

variações genéticas podem contribuir nos níveis da PA de um indivíduo pela sua<br />

herdabilidade (IRIGOYEN et al., 2006).<br />

25


Assim, a HAS se mostra como uma doença complexa, multifatorial, onde diferentes<br />

pacientes podem apresentar diferentes fatores de riscos, podendo ser tanto ambientais quanto<br />

genéticos, que acabam provocando aumento da resistência vascular periférica por alterações<br />

funcionais ou estruturais.<br />

3.2 FATORES DE RISCOS PARA HAS<br />

A HAS é uma doença que se apresenta de forma muito complexa, dependente de<br />

diversos fatores de riscos, que variam de paciente para paciente. Entre os fatores de risco para<br />

o desenvolvimento e o agravo da patologia estar a idade, sexo, etnia, fatores socioeconômicos,<br />

consumo de sal, consumo de álcool, tabagismo, obesidade, sedentarismo, hiperglicemia,<br />

dislipidemia e o estresse (SBC, 2006, AMOEDO et al., 2006).<br />

No que se refere a idade, os indivíduos com idade mais avançada tendem apresentar<br />

HAS mais freqüentemente que os jovens, mostrando que a pressão arterial aumenta<br />

linearmente com a idade, pois o organismo passa a sofrer uma série de efeitos nos diversos<br />

sistemas, incluindo o cardiovascular, que no processo de envelhecimento tem seus vasos<br />

menos elásticos e mais enrijecidos, devido o acúmulo de tecido conjuntivo e cálcio, gerando<br />

diminuição da complacência arterial e espessura das paredes das arteríolas, reduzindo a luz do<br />

vaso (AZEVEDO et al., 2006; GIMENES et al., 2008).<br />

Pesquisas mostram que no fator de risco sexo, em algumas populações a prevalência<br />

da hipertensão não varia entre os sexos (SBC, 2006), mas que o sexo feminino apresenta<br />

maior tendência em desenvolver HAS com o avançar da idade. Essa incidência tende<br />

aumentar devido os efeitos do climatério, onde ocorre a redução dos hormônios ovarianos e<br />

conseqüentemente o aumento da PA (IRIGOYEN et al., 2006; GONÇALVES et al., 2007).<br />

No que se refere à etnia, pesquisas mostram que HAS tem um elevado índice na<br />

população em geral, sendo mais prevalente e mais grave em pessoas de etnia negra, tendo os<br />

mesmos maior prevalência para o AVE do que os brancos (PRESSUTO; CARVALHO, 1998;<br />

CRUZ; LIMA, 1999; NOBLAT et al., 2004). Em mulheres afrodescendentes o excesso de<br />

risco de hipertensão pode ser de até 130% em relação às mulheres brancas (SBC, 2006).<br />

Os fatores socioeconômicos também são importantes fatores de riscos para o<br />

desenvolvimento da hipertensão, interagindo com os demais fatores, pois pesquisas mostram<br />

que quanto menor o nível social da população maior é a prevalência de HAS (LOTUFO,<br />

2006). Este fator está associado a hábitos dietéticos inadequados, incluindo consumo de sal e<br />

26


ingestão de álcool, IMC aumentado, menos acesso aos cuidados de saúde e baixo nível<br />

educacional (SBC, 2006; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007).<br />

O consumo de sal está presente como um fator de risco prevalente na grande maioria<br />

dos hipertensos, pois o excesso de consumo de sódio contribui para a ocorrência de HAS.<br />

Além disso, a ingestão de sal é um importante fator de risco para doenças coronarianas<br />

(PRESSUTO; CARVALHO, 1998; SBC, 2006). Tudo isso ocorre devido o excesso de sal,<br />

inicialmente, proporcionar a retenção de sódio pelo organismo, gerando aumento de volume e<br />

conseqüentemente aumento do débito cardíaco, que gradativamente é substituído pelo<br />

aumento da resistência vascular periférica (IRIGOYEN et al., 2006).<br />

O consumo de álcool é também um fator de risco para o desenvolvimento e agravo da<br />

HAS, pois provavelmente o consumo de álcool gera ativação do SNS e alteração no tônus<br />

vascular, devido alterações no transporte de cálcio e sódio (AMOEDO et al., 2006). Segundo<br />

a V Diretriz Brasileira de Hipertensão (2006, p. 6) o consumo elevado de bebidas alcoólicas<br />

como cerveja, vinho e destilados aumenta a pressão arterial e que o efeito varia com o gênero,<br />

e a magnitude está associada à quantidade de etanol e à freqüência de ingestão. Um estudo<br />

desenvolvido por Conceição et al. (2006, p. 30) mostrou que houve maiores níveis de PA<br />

entre consumidores do que nos não-consumidores de bebidas alcoólicas.<br />

O tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento das DCVs em geral, estando<br />

relacionado com a incidência do AVE e de doenças coronarianas, pois das mortes atribuídas<br />

ao fumo, 36% são por DCVs e indivíduos fumantes possuem 80% de chance de gerar doenças<br />

coronarianas (AMOEDO et al., 2006). Isso ocorre devido a nicotina promover a liberação de<br />

catecolaminas, que geram aumento da resistência vascular periférica. Além disso, o fumo<br />

promove redução de oxigênio nos glóbulos vermelhos em cerca de 20%, pois o monóxido de<br />

carbono se liga à hemoglobina, o que gera lesão na parede interna dos vasos, propiciando a<br />

deposição de gorduras (PRESSUTO; CARVALHO, 1998).<br />

A relação entre obesidade e HAS é conhecida desde o início do século XX, onde<br />

começou se observar que o aumento de peso corpóreo estava associado a elevação da PA,<br />

pois a obesidade gera a retenção de fluidos, aumento da resistência a insulina, ativação do<br />

sistema renina angiotensina e conseqüentemente ativação do SNS (CONCEIÇÃO et al., 2006;<br />

IRIGOYEN et al., 2006; LOBATO et al., 2009). Segundo a V Diretriz Brasileira de<br />

Hipertensão (2006, p. 6) a obesidade é responsável por 20% a 30% dos casos de hipertensão<br />

arterial. Essa incidência é mensurada através do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC)<br />

e Relação Cintura Quadril (RCQ), sendo marcadores de riscos cardiovasculares (LOPES et<br />

27


al., 2003, AMOEDO et al., 2006, GASPERIN; FENSTERSEIFER; 2006; MILHOMEM,<br />

2006).<br />

Um fator associado a obesidade é o sedentarismo no paciente hipertenso, pois<br />

pesquisas mostram que o sedentarismo aumenta a incidência da HAS, sendo o indivíduo<br />

sedentário 30% a 70% mais propenso a desenvolver HAS que o individuo ativo (SBC, 2006;<br />

IRIGOYEN et al., 2006; FERREIRA FILHO, et al., 2007). O sedentarismo possui grande<br />

prevalência na população idosa, que devido o processo de envelhecimento tem algumas<br />

manifestações fisiológicas capazes de favorecer a dificuldade para realização de atividades<br />

físicas (LANUEZ; JACOB FILHO, 2008, SCHER et al., 2008).<br />

A grande maioria dos pacientes sedentários pode apresentar outros fatores de risco<br />

associados a HAS como a hiperglicemia e as dislipidemias. A hiperglicemia, representada na<br />

grande maioria como diabetes mellitus, junto com a HAS, aumenta os riscos para o<br />

desenvolvimento de DCV (COLOMBO; PLAVNIK, 2006). A HAS é responsável pela<br />

maioria dos casos de hipertensão associada ao diabetes, particularmente o diabetes tipo 2,<br />

onde de 35% a 45% das complicações cardiovasculares e renais podem ser atribuídas à<br />

hipertensão (LIMA; GUIMARÃES, 2001). Indivíduos hipertensos freqüentemente<br />

apresentam altos níveis de colesterol, hipertrigliceridemia e dislipidemias, que são fatores de<br />

risco para a aterosclerose e contribuem para o aumentando dos riscos de DCV (FONSECA et<br />

al., 2002; MARTE; SANTOS, 2007).<br />

Outro fator de risco muito importante é o estresse, que acomete boa parte da<br />

população hipertensa (AMOEDO et al., 2006). O estresse é a reação que proporciona aos<br />

indivíduos condições de se defender de determinadas situações. As reações proporcionadas<br />

pelo estresse estão ligadas ao SNS, que é ativado em situações emergenciais provocando<br />

aumento da PA e freqüência cardíaca (CASTRO; SCATENA, 2004). Quando as reações de<br />

estresse tornam-se crônicas, o desenvolvimento da HAS pode estar evidente, apesar do<br />

mecanismo causador ainda não ser bem claro (SBC, 2006).<br />

Todos os fatores de riscos supracitados devem ser analisados para se chegar ao<br />

diagnóstico de HAS, visto que o conhecimento de fatores de riscos dentre outras informações<br />

do hipertenso, são de suma importância para a caracterização do paciente no momento da<br />

avaliação.<br />

28


3.3 DIAGNÓSTICO DA HAS<br />

Segundo a V Diretriz Brasileira de Hipertensão (2006) na avaliação inicial deve-se<br />

colher uma história clínica detalhada, realizar exame clínico completo, exames laboratoriais e<br />

eletrocardiograma.<br />

A verificação da PA é o elemento fundamental para estabelecer o diagnóstico da HAS,<br />

sendo necessária em toda a avaliação de saúde (ZILLI; FRANÇA, 2002, SBC, 2006). Mas<br />

somente esse dado não é o suficiente para traçar o risco cardiovascular global, para elaboração<br />

da estratégia terapêutica e para o acompanhamento do paciente hipertenso. Por isso, a<br />

avaliação inicial do paciente hipertenso tem o objetivo de definir a intensidade da hipertensão,<br />

bem como identificar a presença de lesão de órgãos-alvo, determinar a presença de fatores de<br />

risco cardiovascular e buscar indícios de uma causa secundária para a HAS (COLOMBO;<br />

PLAVNIK, 2006).<br />

A HAS pode ser classificada pela sua etiologia, como sendo uma HAS primária, que<br />

acomete 95% dos hipertensos, onde a causa da mesma é por fatores ambientais e genéticos; e<br />

a HAS secundária, que acomete 5% dos hipertensos, onde a causa é detectável e bem<br />

estabelecida, como a HAS gerada pelo hiperaldosteronimo primário, uso de drogas que<br />

induzem a hipertensão, hipertensão renovascular, dentre outras (ZILLI; FRANÇA, 2002;<br />

COLOMBO; PLAVNIK, 2006; SBC, 2006).<br />

3.3.1 Medida da PA<br />

A medida da PA é o elemento-chave para o diagnóstico da HAS e para a avaliação da<br />

eficácia do tratamento. Pois a HAS é definida como um aumento dos níveis pressóricos acima<br />

do recomendado, já estabelecidos com respaldo científico. Indivíduos acima de 18 anos de<br />

idade possuem quadro hipertensivo quando, na verificação da PA, observar-se uma PAS ≥<br />

140 mmHg e/ou uma PAD ≥ 90 mmHg ( SBC, 2006; WHO/ISH, 2007; SANCHEZ et al.,<br />

2009).<br />

Sendo a verificação da PA um dado importantíssimo para o diagnóstico de HAS, ela<br />

deverá ser realizada de maneira metódica e padronizada, utilizando-se equipamentos que<br />

apresentem critérios de certificação, testados e devidamente calibrados (CHOBANIAN et al.,<br />

2004; COLOMBO; PLAVNIK, 2006). O método mais utilizado para verificação da PA é o<br />

indireto, através da técnica auscultatória, com o paciente sentado, sendo um método<br />

29


considerado “simples”, fácil de ser realizado e não invasivo, embora de grande complexidade<br />

teórico-prática (ASSIS; OLIVEIRA, 2003; COLOMBO; PLAVNIK, 2006; GUILEILETE et<br />

al., 2006).<br />

Segundo a V Diretriz Brasileira de Hipertensão (2006) o método de medição da PA na<br />

posição sentada é dividido em dois momentos: preparo do paciente e procedimento de medida<br />

da PA. Além disso, na primeira consulta deve-se verificar a PA nos dois membros superiores,<br />

que caso apresente valores diferentes, o membro com maior valor deve ser tomado como<br />

referência para as futuras medidas. Em cada consulta deverão ser realizadas pelo menos três<br />

consultas, sendo a média das duas últimas considerada a pressão arterial do indivíduo.<br />

3.3.2 Anamnese<br />

A anamnese é uma das mais importantes etapas da avaliação do paciente hipertenso,<br />

pois é nessa etapa que se conduz a investigação diagnóstica e terapêutica (ZILLI, C. E.;<br />

FRANÇA, M. F.; 2002). Nessa etapa busca-se dados referente a idade, sexo, raça e descrições<br />

detalhadas de sinais e sintomas cardiovasculares e gerais, atuais e pregressos, para que se<br />

forneçam dados sobre possíveis lesões de órgãos-alvo e indícios de HAS de causas<br />

secundárias (COLOMBO; PLAVNIK, 2006; SANCHEZ et al., 2009).<br />

Investigam-se nessa etapa sintomas de distúrbios respiratórios como a síndrome da<br />

apnéia do sono, elevação súbita da PA, taquicardia, sudorese, tremores, fraqueza muscular e<br />

cãibras. Buscam-se também histórias médicas sugestivas a formas secundárias da HAS. E,<br />

além disso, investigam-se os antecedentes pessoais do paciente, buscando fatores ligados ao<br />

fumo, consumo de bebida alcoólica, dislipidemias, diabetes mellitus, doença renal, doença<br />

vascular periférica e uso de medicamentos que induzem a hipertensão (ZILLI; FRANÇA;<br />

2002; CHOBANIAN et al., 2004; COLOMBO; PLAVNIK, 2006).<br />

3.3.3 Exame Físico<br />

Nessa etapa são coletados dados referentes a sinais vitais; dados antropométricos<br />

como peso, altura, cálculo do IMC (peso em kg / quadrado da altura em cm) e ICQ (C = no<br />

ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca lateral e Q = ao nível do trocânter maior) e<br />

cálculo da relação cintura/quadril; palpação de todos os pulsos arteriais; inspeção facial e<br />

30


aspectos sugestivos de hipertensão secundária; exame do pulmão através de ausculta de<br />

estertores, roncos e sibilos; e exame do abdome com a verificação de massas abdominais<br />

indicativas de rins policísticos, hidronefrose, tumores e aneurismas, sopros abdominais na<br />

aorta e nas artérias renais (CHOBANIAN et al., 2004; SBC, 2006).<br />

Além dos dados supracitados, é necessário também, sempre que possível, realizar o<br />

exame de fundo de olho, que promove a avaliação dos efeitos da hipertensão no leito<br />

vascular; e a medida do índice tornozelo-braquial, para que se possa predizer a intensidade de<br />

uma possível doença arterial periférica e riscos de futuros eventos cardíacos (COLOMBO;<br />

PLAVNIK, 2006).<br />

3.3.4 Exames Laboratoriais<br />

A avaliação de exames laboratoriais tem como principal objetivo identificar possíveis<br />

lesões de órgãos-alvo, riscos cardiovasculares, dislipidemias e diabetes mellitus associados a<br />

HAS; e causas secundárias da hipertensão (V Diretriz Brasileira de Hipertensão 2006;<br />

SANCHEZ et al., 2009). Para Colombo e Plavnik (2006, p. 441) a avaliação de exames<br />

laboratoriais pode ser dividida em três grupos: avaliação mínima, avaliação complementar<br />

cardiovascular e avaliação complementar e bioquímica.<br />

Na avaliação mínima, indicada para todo paciente na primeira consulta e para aqueles<br />

em acompanhamento ambulatorial, deve-se colher dados através do eletrocardiograma (ECG),<br />

exame de glicemia, colesterol total, HDL e LDL-Colesterol, triglicerídeos, Creatina Sérica,<br />

Potássio Sérico, Ácido Úrico Plasmático e Exame de Urina (SBC, 2006). Além desses, testes<br />

opcionais como a razão albumina/creatina e dosagem de cálcio podem ser realizados<br />

(CHOBANIAN et al., 2004).<br />

Na avaliação complementar cardiovascular busca-se identificar o grau de<br />

comprometimento cardíaco através do ecocardiograma bidimensional, radiografia de tórax e<br />

testes de esforço (ZILLI; FRANÇA, 2002; COLOMBO; PLAVNIK, 2006)<br />

A avaliação complementar bioquímica é uma investigação específica para se<br />

identificar a HAS de etiologia secundária com níveis de potássio baixos, através da dosagem<br />

da atividade plasmática de renina e aldosterona, para se identificar a razão entre os dois<br />

(COLOMBO; PLAVNIK, 2006).<br />

Todos os dados coletados na avaliação permitem a hipótese diagnóstica do paciente<br />

hipertenso, para que a partir desse momento sejam traçadas as estratégias terapêuticas<br />

31


necessárias, levando em consideração os valores da PA, os fatores de risco cardiovasculares,<br />

as lesões de órgãos-alvo e doenças cardiovasculares (SBC, 2006).<br />

3.4 TRATAMENTO DA HAS<br />

O tratamento para HAS, seja primária ou secundária, começou ser alvo de estudo<br />

intensamente a partir da metade do século XX, mas estudos mostram que a HAS tem sido um<br />

problema desde o Egito antigo (BRANDÃO et al., 2003; GIORGI; LOPES, 2006).<br />

A estratégia terapêutica para HAS dever ser individualizada, levando em consideração<br />

os fatores de risco e a meta do nível da PA (Tabela 3), onde se busca mudanças dos hábitos<br />

alimentares e do estilo de vida (tratamento não-medicamentoso) para todos os pacientes,<br />

sendo esse associado ou não ao tratamento medicamentoso (SBP, 2006; GIORGI; LOPES,<br />

2006).<br />

O objetivo do tratamento anti-hipertensivo é a diminuição os riscos cardiovasculares e<br />

renais (ligados aos índices de morbimortalidade) e a manutenção da boa qualidade de vida dos<br />

pacientes. Os riscos cardiovasculares e renais estão associados a valores altos de PA, assim a<br />

redução dos valores da PA (meta do nível PA) diminui os riscos cardiovasculares. Para<br />

pacientes com HA sistólica e diastólica que não apresentem altos riscos cardiovasculares, o<br />

objetivo é uma PA inferior a 140/90 mmHg (CHOBANIAN et al., 2004, SBC, 2006;<br />

WHO/ISH, 2007; SANCHEZ et al., 2009).<br />

3.4.1 Tratamento Medicamentoso<br />

O tratamento medicamentoso para HAS tem o objetivo de diminuir os valores da PAS<br />

e PAD, levando em consideração as características de cada indivíduo (KOHLMANN JR;<br />

RIBEIRO, 2006). Essa redução da PA evita eventos cardiovasculares irreversíveis e fatais,<br />

conseqüentemente, promove a diminuição dos riscos de morbimortalidade (SBC, 2006).<br />

Esses anti-hipertensivos podem ser divididos em seis classes: os Diuréticos, os<br />

Inibidores Adrenérgicos, os Vasodilatadores Diretos, Inibidores da Enzima Conversora da<br />

Angiotensina, os Antagonistas dos Canais de Cálcio e os Bloqueadores do receptor AT1 da<br />

Angiotensina (KOHLMANN JR; RIBEIRO, 2006; SANCHEZ et al., 2009).<br />

32


Segundo Brandão et al (2003, p. 52) todos os anti-hipertensivos pertencentes aos cinco<br />

grupos de diuréticos (bloqueadores beta-adrenérgicos, antagonistas dos canais de cálcio,<br />

inibidores da enzima de conversão da angiotensina e os bloqueadores dos receptores da<br />

angiotensina) isolados ou em associação são capazes de reduzir a PA.<br />

Mas a forma como se administra esses medicamentos varia dependendo de cada<br />

paciente, pois mais de dois terços das pessoas hipertensas não podem ser controladas por uma<br />

única droga (mesmo em estágio I de hipertensão) e vai exigir dois ou mais agentes antihipertensivos<br />

de diferentes classes. Assim, no estágio I da hipertensão, qualquer anti-<br />

hipertensivo pode ser utilizado, mas caso sejam altos os riscos cardiovasculares é indicada a<br />

associação de medicamentos, sendo a associação indicada também para os estágios II e III da<br />

HAS (CHOBANIAN et al., 2004; KOHLMANN; RIBEIRO, 2006; OMS, 2008).<br />

Os diuréticos são indicados para a redução da PA, pois estão relacionados à<br />

diminuição de volume extracelular, que no período entre 4 e 6 semanas gera diminuição da<br />

resistência vascular periférica. São eficazes por mostrarem em vários estudos a diminuição da<br />

morbimortalidade cardiovascular, principalmente com os tiazídios (SANDRIM; SANTOS,<br />

2006; KOHLMANN JR; RIBEIRO, 2006; SBC, 2006).<br />

Os inibidores adrenérgicos (α-1 bloqueadores e β-bloqueadores) atuam estimulando os<br />

receptores α-2-adrenérgicos pré-sinápticos no SNC, promovendo a redução do tônus<br />

simpático, reduzindo a resistência vascular periférica (KOHLMANN JR; RIBEIRO, 2006;<br />

SBC, 2006).<br />

Os vasodilatadores atuam diretamente sobre a musculatura dos vasos, promovendo<br />

relaxamento, correspondente a uma vasodilatação que gera conseqüentemente a uma<br />

diminuição da resistência vascular periférica. Os principais são o minoxidil e a hidralazina<br />

(KOHLMANN JR; RIBEIRO, 2006; SBC, 2006).<br />

Os antagonistas dos canais de cálcio atuam na musculatura vascular, reduzindo as<br />

concentrações de cálcio para o meio intracelular, diminuindo a vasoconstrição, e<br />

conseqüentemente a redução da PA por diminuição da resistência vascular periférica. Entre os<br />

fármacos dessa classe encontram-se as seguintes famílias: fenilalquilaminas, benzodiazepinas<br />

e diidropiridinas (BRANDÃO et al., 2003, KOHLMANN JR; RIBEIRO, 2006; SBC, 2006).<br />

Os inibidores da enzima conversora da angiotensina promovem a inibição da enzima<br />

que converte a angiotensina I em angiotensina II, o que gera a diminuição da vasoconstrição e<br />

conseqüentemente diminuição da resistência vascular periférica. Dentre os principais<br />

medicamentos dessa classe estão o Benazepril, Captopril e o Cilazapril. Esses medicamentos<br />

33


são responsáveis pela diminuição de hospitalização por insuficiência cardíaca e infarto do<br />

miocárdio (SOUZA, SILVA, 2003; SANDRIM, SANTOS, 2006; SBC, 2006).<br />

Os bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina antagonizam a ação da angiotensina<br />

II por meio do bloqueio especifico do receptor AT1, diminuindo a vasoconstrição e a<br />

resistência vascular periférica. Como exemplo desses fármacos existe a Candesartana e a<br />

Irbersartana (SBC, 2006).<br />

Apesar dos benefícios causados pelo tratamento medicamentos, o mesmo possui um<br />

grande índice de abandono devido os efeitos colaterais que as drogas geram (SANCHEZ et<br />

al., 2009).<br />

Entre as complicações geradas pelos medicamentos temos: arritmias ventriculares,<br />

intolerância a glicose e aumento dos níveis séricos de triglicerídeos provocadas por diuréticos;<br />

sonolência, sedação, boca seca, fadiga hipotensão postural e disfunção sexual ocasionadas por<br />

inibidores adrenérgicos; retenção hídrica e taquicardia reflexa influenciadas pelos<br />

vasodilatadores; cefaléia, tontura e edemas periféricos por antagonistas dos canais de cálcio;<br />

tosse seca, alteração do paladar e reações de hipersensibilidade por inibidores de enzima<br />

conversora de angiotensina; e tontura e hipersensibilidade cutânea induzida por bloqueadores<br />

de AT1 (KOHLMANN JR; RIBEIRO, 2006).<br />

3.4.2 Tratamento Não Medicamentoso<br />

O tratamento não medicamentoso, ou ações não farmacológicas, para HAS está<br />

baseado na mudança de hábitos e estilo de vida do paciente, na diminuição dos valores da PA<br />

e na diminuição de fatores de riscos presentes, melhorando a saúde cardiovascular<br />

(CARVALHO et al., 2006).<br />

Entre essas ações não farmacológicas estão o combate a obesidade, implementação de<br />

dieta, restrição a ingestão de álcool, eliminação do tabagismo, diminuição do estresse e a<br />

adesão a prática de exercício físico (combate ao sedentarismo), que tem como objetivo<br />

assegurar as melhores condições físicas, psicológicas e sociais ao hipertenso (GASPERIN;<br />

FENSTERSEIFER, 2006, CARVALHO et al., 2006).<br />

O combate a obesidade é um dos aspectos do tratamento anti-hipertensivo devido a<br />

perda de peso estar relacionada a diminuição dos níveis pressóricos e aumento da resposta<br />

pressórica à restrição de sódio e aos medicamentos hipotensores. Estima-se que 75% do risco<br />

para hipertensão se atribui ao excesso de peso. Pesquisas demonstram que para cada 1<br />

34


quilograma de peso perdido há a redução de 1,05 mmHg da PAS e de 0,92 da PAD<br />

(AMOEDO et al., 2006). Segundo a OMS (2008, p. 20) o controle do peso deve estar<br />

associado a dieta hipocalórica e aumento da atividade física, para a diminuição dos fatores de<br />

riscos cardiovasculares.<br />

A implementação de uma dieta é uma mudança que, quando incrementada<br />

adequadamente, possui efeitos hipotensores comprovadamente eficazes, pois o consumo de<br />

alimentos ricos em sódio e gorduras saturadas pode induzir respostas indesejáveis para a PA<br />

(LOPES et al., 2003). Para evitar o aumento da PA associada a alimentação inadequada, a V<br />

Diretriz Brasileira de Hipertensão e a WHO/ISH indicam a alimentação baseada nos estudos<br />

da DASH (Dietary Approachs to Stop Hypertension), visando o consumo de frutas, verduras,<br />

alimentos integrais, leite desnatado e derivados, quantidade reduzida de gorduras saturadas e<br />

colesterol, maior quantidade de fibras, potássio, cálcio e magnésio.<br />

A restrição a ingestão de álcool se mostra eficaz na redução da PA, visto que o álcool<br />

possui efeitos sobre o transporte de sódio e cálcio, o que altera a regulação do tônus vascular,<br />

controlado pelo SNS. Assim, restringindo a ingestão de álcool evita-se o aumento da PA.<br />

Várias pesquisas mostram que a redução de 67% do consumo de álcool reduz a PAS em 3,31<br />

mmHg e a PAD em 2,04 mmHg (AMOEDO et al., 2006).<br />

A eliminação do tabagismo é um fator muito importante no tratamento não<br />

medicamentoso, visto que possui efeitos anti-hipertensivos associados a possível diminuição<br />

da liberação de catecolaminas e a diminuição da resistência vascular periférica, prevenindo<br />

complicações cardiovasculares através de um tratamento multidisciplinar que inclui a prática<br />

de exercício físico (CHOBANIAN et al., 2004; AMOEDO et al., 2006). Segundo a V Diretriz<br />

Brasileira de Hipertensão (2006) e a OMS (2008) o tabagismo deve ser fortemente combatido<br />

e eliminado para reduzir os riscos cardiovasculares.<br />

A diminuição do estresse também possui efeito hipotensor, pois ocorre também<br />

mediante a diminuição da atividade do SNS. Algumas pesquisas mostram que o controle do<br />

estresse (medidas antiestresse), com diferentes técnicas, gera benefícios no controle e na<br />

redução da variabilidade da PA, podendo ser utilizado como medida adicional na abordagem<br />

não-farmacológica de pacientes hipertensos, mesmo com poucas comprovações científicas<br />

(AMOEDO et al., 2006; SBC, 2006).<br />

E por último, mas não menos importante, a adesão a prática de exercício físico é<br />

indicada como um importantíssimo elemento dentre as ações não farmacológicas antihipertensivas<br />

(CARVALHO et al., 2006). O exercício físico regular promove redução da PAS<br />

35


e PAD que é independente da redução do peso, promovendo um efeito hipotensor logo no<br />

período após exercício (AMOEDO et al., 2006).<br />

Todos os elementos supracitados mostram-se necessários para que se possa obter êxito<br />

no tratamento para HAS. Muitos deles indicados por diversas organizações e grupos de<br />

pesquisas, que visam a comprovação científica e a efetividade dos mesmos na diminuição dos<br />

riscos de morbimortalidade cardiovascular. Mas o objetivo principal dessa pesquisa é obter<br />

informações referentes aos benefícios de dois tipos de atividade física para o hipertenso, por<br />

isso a relação exercício físico e hipertensão será abordada com maiores detalhes a seguir.<br />

3.5 EXERCICIO FÍSICO E HIPERTENSÃO<br />

O sedentarismo é considerado um importante fator de risco para a morbimortalidade<br />

cardiovascular, sendo esse fator presente entre 50% a 80% da população mundial, fazendo<br />

com que os indivíduos acometidos possuam um risco de 20% a 50% de desenvolver HAS.<br />

Assim, medidas de proteção cardiovascular devem ser tomadas para evitar um aumento da<br />

morbimortalidade cardiovascular, sendo a prática de exercício físico regular uma dessas<br />

medidas (AMOEDO et al., 2006).<br />

A recomendação da prática de exercício físico regular para hipertensos tem aumentado<br />

muito nos últimos anos, visto que vários estudos epidemiológicos demonstram que o estilo de<br />

vida ativo e boa condição cardiorrespiratória, diminuem a incidência de várias doenças<br />

cardiovasculares, incluindo a HAS (BRUM et al., 2006, LATERZA et al., 2008).<br />

Segundo a WHO/ISH (2007, p. 35) há evidências de estudos observacionais de que o<br />

exercício físico está associado à redução do risco e da mortalidade por DCV em ambos os<br />

sexos e em indivíduos de meia e terceira idade; e que indivíduos sedentários possuem riscos<br />

maiores de desenvolver ou agravar DCV.<br />

Os efeitos proporcionados pelo exercício físico regular incluem controle ou<br />

diminuição de peso, redução da PA, melhora do bem estar psicológico, controle do estresse,<br />

ação coadjuvante no tratamento das dislipidemias, da resistência à insulina, do abandono do<br />

tabagismo e aumento da expectativa de vida, devido a diminuição do risco de DCV<br />

(MAGALHÃES et al., 2003; WHO/ISH, 2007).<br />

Segundo Carvalho et al. (2006, p. 75) não se deve deixar os portadores de hipertensão<br />

e de outras doenças cardiovasculares sem os benefícios terapêuticos das ações não<br />

36


farmacológicas, onde encontra-se em destaque a necessidade da prescrição de exercício físico,<br />

para assegurar melhores condições físicas, psicológicas e sociais para os mesmos.<br />

O exercício físico é uma atividade realizada com repetições sistemáticas de<br />

movimentos orientados que desencadeiam importantes adaptações neurais, hormonais,<br />

cardiovasculares e respiratórias, tanto em repouso quanto durante o exercício, com o objetivo<br />

de manter a homeostase do organismo, alterada devido à necessidade da demanda energética<br />

para a musculatura solicitada (MONTEIRO, SOBRAL FILHO, 2004; BRUM et al., 2004,<br />

RONDON et al., 2006).<br />

As adaptações do sistema cardiovascular e respiratório ocorrem devido ajustes<br />

fisiológicos feitos a partir das demandas metabólicas, cujas informações geram arcos reflexos<br />

constituídos de receptores, vias aferentes, centros integradores, vias eferentes e efetores<br />

(BRUM et al., 2004, MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 2004).<br />

Em geral, o conjunto de informações gera efeitos agudos imediatos (elevação da<br />

freqüência cardíaca, da ventilação pulmonar e sudorese, durante o exercício físico), agudos<br />

tardios (redução da PA, expansão do volume plasmático, na melhora da função endotelial e<br />

diminuição da resistência a insulina, até 72 horas após o exercício físico) e crônicos<br />

(bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia ventricular esquerda<br />

fisiológica, aumento do consumo máximo de oxigênio, angiogênese, aumento do fluxo<br />

sanguíneo para os músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco) (GONÇALVES et al.,<br />

2007).<br />

Para Cunha et al. (2006, p. 314) tem sido demonstrado que a realização de uma única<br />

sessão de exercício físico pode promover queda pressórica abaixo dos valores observados no<br />

período pré-exercício, fenômeno este denominado como hipotensão pós-exercício, sendo esse<br />

efeito mais evidente em hipertensos.<br />

O efeito hipotensor gerado pelo exercício físico, devido benefícios cardiovasculares,<br />

metabólicos e autonômicos após exercício físico agudo e crônico, tem sido nos últimos anos<br />

objeto de estudo para muitos pesquisadores a fim de que se utilizem como uma conduta não<br />

medicamentosa no tratamento da HAS (IRIGOEYN et al., 2006, GONÇALVES et al., 2007).<br />

Segundo Ferreira Filho et al. (2007) o exercício físico regular possui o efeito<br />

hipotensor pois promove diminuição da atividade simpática (promovendo vasodilatação,<br />

redução de catecolaminas e queda da freqüência cardíaca – que geram diminuição da<br />

resistência vascular periférica e do débito cardíaco), aumento da atividade barorreflexa<br />

(melhor ajuste pressórico), menor atividade de glicogênio sintetase (menor resistência a<br />

insulina), aumento das taxas de lipoproteína de alta densidade (HDL-C), diminuição das taxas<br />

37


de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e do sobrepeso mostrando que, além de diminuir<br />

a PA, proporciona benefícios para o tratamento de síndromes metabólicas e prevenção de<br />

DVC associadas a HAS.<br />

Para Laterza et al. (2008, p. 322) a redução média da PAS e PAD após o período de<br />

treinamento físico, em pacientes hipertensos sem o uso de medicamento, é de 7,4 mmHg e de<br />

5,8 mmHg, respectivamente. Além disso, para pacientes submetidos ao tratamento<br />

medicamentoso, o exercício físico também é capaz de proporcionar uma diminuição da dose<br />

ou, em alguns casos, até mesmo a suspensão da medicação anti-hipertensiva, reduzindo,<br />

assim, o ônus para os órgãos de saúde pública e os efeitos colaterais decorrentes do<br />

tratamento medicamentoso.<br />

Segundo Lopes et al. (2003, p. 151) a prática de exercício físico deve ser estimulada<br />

pelo impacto positivo na PA, por contribuir para a redução do peso corpóreo e, sobretudo,<br />

para melhora da qualidade de vida e bem-estar social do paciente.<br />

É importante destacar que o tipo e a magnitude das adaptações cardiovasculares, para<br />

gerar o efeito hipotensor, proporcionado pelo exercício físico, dependem do tipo, duração,<br />

freqüência e intensidade do exercício físico. Por isso, é necessário que se saiba que a atividade<br />

física possui dois tipos de exercícios físicos, o aeróbico e o anaeróbico (resistido), ambos<br />

promovendo efeitos hipotensores (BRUM et al., 2004, AMOEDO et al., 2006, BARROSO et<br />

al., 2008).<br />

3.5.1 Efeitos do Exercício Aeróbico<br />

O exercício do tipo aeróbico é a atividade também conhecida como dinâmica<br />

(caminhada, natação, bicicleta, cicloergômetro e esteira ergométrica), de baixa intensidade,<br />

com contrações seguidas de movimentos articulares (BRUM et al., 2004; AMOEDO et al.,<br />

2006; BRUM et al., 2006). É um importante complemento da dieta para redução de peso e<br />

PA, devendo ser aplicado em todos os pacientes hipertensos com elevados fatores de risco<br />

para DCV (SANCHEZ et al., 2009).<br />

Devido o seu efeito hipotensor, o exercício físico aeróbico é o mais indicado por<br />

vários autores como parte do tratamento não medicamentoso, apesar de muitos benefícios<br />

proporcionados pelo mesmo ainda não ser bem definido (FORJAZ et al., 2005;<br />

CHRISTOFARO et al., 2008). Por isso a atenção de várias pesquisas estar voltada para a<br />

procura em entender o efeito hipotensor do exercício aeróbico depende de algumas variáveis<br />

38


como população (sexo, idade e etnia), intensidade, freqüência e duração do exercício físico<br />

(CUNHA et al., 2006; SCHER et al., 2008; CASONATTO; POLITO, 2009).<br />

Os efeitos do exercício físico aeróbico estão divididos em efeitos imediatos, agudos<br />

tardios e crônicos (BRUM et al., 2004; GONÇASLVES et al., 2007).<br />

Os efeitos imediatos são aqueles que ocorrem durante o exercício físico aeróbico, onde<br />

ocorre aumento da atividade nervosa simpática, capaz de promover aumento da freqüência<br />

cardíaca, do volume sistólico e do débito cardíaco. Além disso, ocorrem também acúmulos de<br />

metabólitos musculares geradores da diminuição da resistência vascular periférica. Logo,<br />

durante o exercício físico ocorre o aumento da PAS e manutenção da PAD, sendo esse<br />

aumento dependente da massa muscular envolvida, pois quanto menor a massa muscular<br />

envolvida menor o aumento da PA (BRUM et al., 2004, FORAZ et al., 2005).<br />

Os efeitos agudos tardios, que ocorrem logo após o exercício, gerados pelo exercício<br />

aeróbico ocorrem devido a influências de fatores hemodinâmicos, neurais e humorais<br />

(IRIGOYEN et al., 2006). Entre esses está a hipotensão pós-exercicio, influenciada por dois<br />

componentes: a resistência vascular periférica e o débito cardíaco. Assim, acredita-se que a<br />

hipotensão gerada pelo exercício aeróbico ocorra devido a diminuição da atividade simpática<br />

e aumento da atividade barroreflexa, que promovem diminuição da resistência vascular<br />

periférica e bradicardia (CASONATTO; POLITO, 2009).<br />

Mas as respostas hipotensoras, do exercício físico aeróbico, sofrem influências da<br />

amostra populacional estudada, pois fatores como sexo, idade e etnia respondem<br />

diferentemente ao exercício aeróbico. Segundo Brum et al. (2006, p. 178) a queda da PA após<br />

o exercício aeróbico é maior nas mulheres do que nos homens, devido as respostas hormonais<br />

durante e após o exercício; a faixa etária que possui maior diminuição da PA após exercício<br />

aeróbico, são os indivíduos de meia idade; e as etnias que possuem melhores índices de<br />

hipotensão pós-exercício são os asiáticos, sendo o mesmo para as populações miscigenadas<br />

como a brasileira.<br />

A hipotensão pós-exercicio sofre influência também de alguns fatores relacionados ao<br />

exercício como a intensidade do exercício físico, a duração da sessão e a freqüência que o<br />

mesmo é realizado (BRUM et al., 2006; AMOEDO et al., 2006).<br />

Estudos mostram que a intensidade do exercício aeróbico é um dos fatores que<br />

influenciam na hipotensão pós-exercicio, mostrando que os exercícios com intensidade<br />

submáxima (de baixa a moderada) entre 40% e 80% do consumo de oxigênio de pico ou entre<br />

35% e 79% da freqüência cardíaca máxima promovem redução da PA (BRUM et al., 2006;<br />

AMOEDO et al., 2006; CASONATTO; POLITO, 2009).<br />

39


No que se refere a duração da sessão, vários estudos mostram que a duração do<br />

exercício aeróbico para provocar reduções da PA em grandes magnitudes, deve ser em torno<br />

de 30 a 60 minutos, onde observa-se que a duração da sessão de exercício físico<br />

aparentemente modula a magnitude da resposta hipotensora (MONTEIRO; SOBRAL FILHO,<br />

2004; BRUM et al., 2006; AMOEDO et al., 2006; OMS, 2007; CHRISTOFARO et al., 2008,<br />

SANCHEZ et al., 2009),<br />

Para a freqüência do exercício aeróbico recomenda-se que para obtenção do efeito<br />

hipotensor pós-exercicio físico, é necessário que a mesma deva ser de 3 à 5 dias durante a<br />

semana (FORAZ et al., 2005; BRUM et al., 2006; AMOEDO et al., 2006, SBC, 2006;<br />

LATERZA et al., 2007).<br />

A redução da resistência vascular periférica ocorre devido a atividade simpática e o<br />

aumento da atividade barroreflexa, ocorrendo a redução de angiotensina II, que proporciona<br />

vasodilatação devido os mecanismos termorreguladores; os metabólitos produzidos pela<br />

contração muscular; as substâncias vasodilatadoras secretadas durante o exercício, tais como<br />

o óxido nítrico e os opióides endógenos; e a diminuição da sensibilidade vascular adrenérgica<br />

(FORJAZ et al., 2005; BRUM et al., 2006; CASONATTO; POLITO, 2009).<br />

Os efeitos crônicos do exercício físico aeróbico ocorrem a partir do momento em que<br />

o mesmo começa a ser realizado regulamente, provocando adaptações hemodinâmicas e<br />

autonômicas sobre o sistema cardiovascular. Entre os efeitos mais importantes estão a<br />

bradicardia de repouso, aumento do volume sistólico e diminuição da atividade nervosa<br />

simpática (BRUM et al., 2004; FORJAZ et al., 2005).<br />

Estudos mostram que a regularidade do exercício físico aeróbico é capaz de fazer com<br />

que os valores de PA, após 6 meses de treinamento físico, não apresentem reduções<br />

significativas, mas após 12 meses de acompanhamento, o treinamento físico diminuiu<br />

significativamente os níveis de PAS por 24 horas, no período diurno como noturno. Além<br />

disso, promove diminuição da resposta pressórica ao estímulo do exercício físico submáximo<br />

e situações de estresse mental (LATERZA et al., 2007).<br />

O treinamento físico aeróbico, reduz significativamente a PA de indivíduos<br />

hipertensos, com uma redução média de 7 a 10 mmHg das PAS e PAD (BRUM et al., 2006).<br />

Além de promover menor resposta taquicárdica durante a execução de exercícios físicos em<br />

mesma intensidade absoluta e menor resposta taquicárdica ao exercício progressivo em<br />

normotensos treinados quando comparados aos sedentários. Tudo isso associado a uma menor<br />

retirada vagal e menor intensificação simpática (BRUM et al., 2004).<br />

40


3.5.2 Efeitos do Exercício Resistido<br />

O exercício resistido (exercício de força, exercícios com pesos, exercício de<br />

resistência muscular localizada ou musculação) é a atividade que trabalha a contração<br />

muscular de dado segmento corporal contra a resistência de algum equipamento<br />

(equipamentos de musculação, pesos livres, elásticos ou próprio corpo), realizado em séries<br />

com seqüências contínuas de repetições de movimentos, com intervalos de duração variada<br />

(FORJAZ et al., 2006). Esse tipo de exercício físico possui efeitos sobre o sistema<br />

cardiovascular, incluindo seu efeito hipotensor, sendo indicado como complemento no<br />

tratamento não medicamentoso para pacientes hipertensos (BRUM et al., 2006; MAIOR et al.,<br />

2007; TERRA et al., 2008; GURJÃO et al., 2009).<br />

Esse tipo de exercício físico é capaz de promover adaptações que geram o aumento na<br />

capacidade de realizar atividades de vida diária, o incremento na tolerância ao exercício<br />

aeróbico submáximo, a supressão da queda de força relacionada à idade e a atenuação das<br />

respostas cardiovasculares ao esforço (UMPIERRE; STEIN, 2007).<br />

O exercício físico resistido pode ser realizado de diferentes formas, tais como a<br />

Resistência Muscular Localizada (RML), que se caracteriza como um exercício de baixa<br />

intensidade (40% à 60% da carga voluntaria máxima) e muitas repetições (20 à 30 repetições<br />

ou 30s à 2 minutos); e exercício de hipertrofia, que se caracteriza como um exercício de alta<br />

intensidade (acima de 70% da carga voluntaria máxima) e poucas repetições (12 repetições);<br />

cada um levando a adaptações musculares e cardiovasculares diferentes, devido suas<br />

características dinâmicas e estáticas, respectivamente (FORJAZ et al., 2003; BARROSO et<br />

al., 2008).<br />

Os efeitos cardiovasculares gerados pelo exercício de hipertrofia (estático) estão<br />

relacionados ao tipo de contração que o mesmo executa, predominantemente isométrica,<br />

capaz de aumentar a pressão intramuscular pela compressão, até oclusão, dos vasos dentro do<br />

músculo ativo. Isso impede a saída de metabólitos produzidos (lactato, adenosina e outros),<br />

ativando mecanorreceptores que estimulam o SNS, que eleva a freqüência cardíaca,<br />

aumentando o débito cardíaco e a resistência vascular periférica expressivamente, fazendo<br />

com que a PAS e a PAD tenham um grande aumento (BRUM et al., 2004; FORJAZ et al.,<br />

2006; UMPIERRE; STEIN, 2007).<br />

Entre os efeitos cardiovasculares gerados pelo exercício de RML (dinâmico) estão<br />

relacionados também ao tipo de contração que o mesmo executa, predominantemente<br />

isotônica pulsátil, capaz de promover aumento do fluxo sanguíneo muscular, que ativa o SNS<br />

41


pelo comando central e por mecanorreceptores musculares e articulares. A ativação do SNS<br />

promove aumento da freqüência cardíaca, do volume sistólico e do débito cardíaco, gerando<br />

aumento da PAS. Além disso, ocorre diminuição da resistência vascular periférica, devido a<br />

liberação de metabólitos e óxido nítrico capazes de gerar vasodilatação da musculatura ativa,<br />

proporcionando queda da PAD (BRUM et al., 2004; FORJAZ et al., 2006; UMPIERRE;<br />

STEIN, 2007).<br />

As adaptações cardiovasculares imediatas, gerados pelo exercício resistido dependem<br />

então da intensidade, do número de repetições e da massa muscular envolvida (FORJAZ et<br />

al., 2003). Muitas dessas adaptações ainda são pouco conhecidas, mas já se sabe que a<br />

freqüência cardíaca e as PAS e PAD aumentam progressivamente à medida que se prolonga<br />

as repetições, ou seja, quanto maior o número de repetições mais altos são os valores da PA.<br />

Além disso, pesquisas mostram que quanto maior for a intensidade do exercício e a massa<br />

muscular envolvida, maior será o valor da pressão arterial e da freqüência cardíaca (FORJAZ<br />

et al., 2006; UMPIERRE; STEIN, 2007).<br />

Os efeitos agudos tardios gerados sobre o sistema cardiovascular pelo exercício<br />

resistido ainda são pouco conhecidos, mas, estudos mostram que a PAS pode aumentar,<br />

diminuir, ou se manter enquanto que a PAD pode ser mantida ou diminuir após o exercício<br />

físico resistido. Essa variação é observada devido a presença de fatores relacionados a<br />

intensidade do exercício onde exercícios de alta intensidade, como os de hipertrofia, possuem<br />

um efeito hipotensor pós-exercício menor que o do exercício resistido de baixa intensidade,<br />

como o de RML (FORJAZ et al., 2006; ASSUNÇÃO et al., 2007; UMPIERRE; STEIN,<br />

2007; TERRA et al., 2008).<br />

As adaptações crônicas do exercício resistido dependem diretamente da intensidade a<br />

qual se aplica o exercício. Exercícios de RML, devido a baixa intensidade, geram adaptações<br />

com a diminuição da PA, sendo menores que as do exercício aeróbico (FORJAZ et al., 2006).<br />

Já os exercícios de hipertrofia, devido a alta intensidade, geram grande sobrecarga de<br />

pressão sobre o sistema cardiovascular, o que acarreta o aumento da musculatura cardíaca<br />

(hipertrófica concêntrica). Além disso, pesquisas mostram que as adaptações cardiovasculares<br />

do exercício resistido de hipertrofia, não são semelhantes aos do exercício aeróbico, pois se<br />

observa que após um período de treinamento não ocorrem diferenças significativas na<br />

freqüência cardíaca, no débito cardíaco e na resistência vascular periférica entre ativos e<br />

sedentários e que possivelmente a diminuição média da PA estaria entre 3,3 mmHg (BRUM<br />

et al., 2004; FORJAZ et al., 2006).<br />

42


Segundo Forjaz et al. (2006, p, 282) não existem evidências de que o exercício<br />

resistido traga grandes benefícios ao hipertenso, visto que nos exercícios de alta intensidade<br />

não se observa efeito hipotensor e nos de baixa intensidade o efeito hipotensor é menor que<br />

no exercício aeróbico.<br />

Mas, em uma pesquisa realizada por Terra et al. (2008), observou-se que em um<br />

programa de exercícios resistidos em idosas hipertensas controladas, com um protocolo de 12<br />

semanas, contendo 12 exercícios, realizados com 3 series entre 8 e 12 repetições, com uma<br />

intensidade alta (superior a 60% da carga voluntaria máxima) e intervalo de descanso entre 60<br />

e 90 segundos, houve a redução da PAS e da PA média em 5 mmHg em repouso.<br />

Em uma pesquisa realizada por Krinski et al. (2008) observou-se que em um programa<br />

de exercícios resistidos em idosas hipertensas, contendo 8 exercícios, de 3 series de 12<br />

repetições, com uma intensidade baixa (50% da carga voluntaria máxima), com intervalo de<br />

descanso de 50 segundos, observou-se que a PAS não diminuiu e que houve uma redução<br />

significativa da PAD em média de 5 mmHg.<br />

Maior et al. (2007), em uma pesquisa com indivíduos normotensos, comparou o efeito<br />

hipotensor gerado pelo exercício resistido com diferentes intervalos de recuperação, 1 minuto<br />

e 2 minutos, observando que não houve diferença significativa entre eles. Ainda por Maior et<br />

al. (2009), em sua pesquisa com indivíduos hipertensos, observou que com um programa de<br />

exercício resistido, de 3 séries de 12 repetições, com uma intensidade entre 40% e 70% da<br />

carga avaliada no teste de 12RM, gerou redução da PAS, PAD e PA média até 48 minutos<br />

após o exercício físico.<br />

Para Saccomani et al. (2008) com um protocolo de exercícios resistidos em jovens<br />

normotensos, com 2 séries de 12 repetições, observou que houve diminuição de freqüência<br />

cardíaca, PAS, PAD e PA média, até um hora após a atividade física.<br />

A variabilidade dos efeitos agudos tardios e crônicos se mostra entre as pesquisas,<br />

devido a influência dos protocolos aplicados, pois se observa que as variáveis de população,<br />

número de exercícios realizados, séries, repetições, freqüência semanal, intensidade e<br />

intervalos de recuperação, são muito diferentes uns dos outros acarretando respostas<br />

diferentes sobre a PA (GURJÃO et al., 2009).<br />

Seja qual for o tipo de exercício a ser utilizado, devem-se levar em consideração os<br />

riscos que cada exercício possui. Pois qualquer tipo de exercício leva o aumento da PA,<br />

deixando o indivíduo hipertenso com alto risco de evoluir para um AVE. Assim os exercícios<br />

resistidos de baixa intensidade possuem menores riscos de desenvolver um AVE, comparado<br />

com os altos riscos proporcionados pelo exercício de alta intensidade (FORJAZ et al., 2006).<br />

43


Assim para se evitar os fatores de riscos ligados ao exercício resistido, Forjaz et al.<br />

(2006) indica que para o mesmo gerar uma resposta hipotensora, é necessário um circuito de 8<br />

a 10 exercícios, com séries de 10 a 20 repetições, evitando a fadiga concêntrica, com uma<br />

intensidade de 50% da carga voluntária máxima, com pausas que permitam o retorno da PA a<br />

níveis basais.<br />

44


4 METODOLOGIA<br />

O estudo foi realizado a partir do aceite da orientadora (Apêndice I); da co-orientadora<br />

(Apêndice II); da autorização da coordenadora da Fisioclínica (Apêndice III); da carta de<br />

apresentação dos pesquisadores a UBS da Pedreira emitida pelo diretor do 1º Centro Regional<br />

de Saúde (Anexo A); da autorização da diretora da referida instituição para a coleta de dados<br />

e acompanhamento do atendimento do Programa HIPERDIA (Apêndice IV); aprovação do<br />

Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade da Amazônia através do protocolo<br />

nº291680/09 (Anexo B); autorização dos voluntários a partir da assinatura do Termo de<br />

Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice V), de acordo com a Resolução do<br />

Conselho Nacional de Saúde (CNS) 196/96, que consta de todas as informações acerca da<br />

pesquisa.<br />

4.1 TIPO DE <strong>ESTUDO</strong><br />

Estudo clínico prospectivo e experimental comparativo, visto que comparou os efeitos<br />

do exercício aeróbico e do exercício resistido no paciente hipertenso.<br />

4.2 LOCAL DO <strong>ESTUDO</strong><br />

O estudo foi realizado nas salas de Fisiologia do Exercício e Ginásios Terapêuticos I e<br />

III da clinica-escola de Fisioterapia da Universidade da Amazônia - Fisioclínica, localizada na<br />

Avenida Alcindo Cacela número, 359, bairro do Umarizal, em Belém do Pará.<br />

4.3 AMOSTRA<br />

O presente estudo foi composto por 26 hipertensos, de ambos os sexos, com idade<br />

entre 43 e 60 anos, provenientes da Unidade Básica de Saúde da Pedreira, do Programa<br />

HIPERDIA. Os 26 hipertensos foram divididos em dois grupos homogêneos, estratificados<br />

conforme sexo, idade e IMC, formando o Grupo R (n=13) e Grupo A (n=13). Dos 26<br />

45


hipertensos ingressos no estudo, 6 tiveram que ser excluídos devido não comparecerem a pelo<br />

menos 75% do número total de sessões, totalizando uma amostra de 20 pacientes.<br />

Sendo assim, para análise dos resultados referentes a uma única sessão, o estudo<br />

contou com 26 hipertensos, Grupo R (n=13) e Grupo A (n=13) e para análise dos resultados<br />

referentes a 2 meses exercício físico regular o estudo contou com 20 pacientes, Grupo R (n=9)<br />

e Grupo A (n=11).<br />

4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO<br />

Neste estudo foram aceitos indivíduos com idade igual ou no intervalo de 35 e 60<br />

anos, com diagnóstico clínico de HAS primária em estágio 1 (PAS ≥ 140 mmHg e < 160<br />

mmHg e/ou PAD ≥ 90mmHg e < 100 mmHg), cadastrados na Unidade Básica de Saúde da<br />

Pedreira, sob o controle de algum medicamento anti-hipertensivo, não praticantes de exercício<br />

físico regular, que demonstraram interesse em participar da pesquisa através da assinatura do<br />

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.<br />

4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO<br />

Todos os indivíduos que não se enquadraram nos critérios de inclusão; e que não<br />

obtivessem até o inicio do programa a recomendação médica para a prática de exercício físico<br />

regular; que apresentaram lesão osteomioarticular com comprometimento funcional, com<br />

pneumopatias, com labirintopatias, neuropatias, antecedentes de AVE, com diagnóstico de<br />

doença arterial coronariana, diabetes mellitus e qualquer outro distúrbio metabólico que<br />

poderia influenciar nas variáveis do estudo.<br />

4.6 COLETA DE DADOS<br />

A coleta de dados do estudo ocorreu no período de novembro de 2009 a abril de 2010,<br />

sendo dividida em 4 etapas, conforme o delineamento do estudo exposto na ilustração 1.<br />

46


Ilustração 1: Delineamento do Estudo<br />

Fonte: Dados dos autores<br />

4.6.1 Etapa 1: Abordagem aos Pacientes na UBS<br />

Os pacientes do programa HIPERDIA receberam palestras educativas sobre a HAS e a<br />

importância da prática de exercício físico regular como parte do tratamento anti-hipertensivo,<br />

sendo informados sobre o referente estudo, ao termino das palestras. Essa etapa da pesquisa<br />

foi realizada no período de novembro de 2009 a janeiro de 2010. Nesse período 187 pacientes<br />

47


do programa cadastraram-se para participar do estudo, destinando aos pesquisadores os dados<br />

referentes a nome, idade, sexo, diagnóstico ou não de hipertensão e telefone de contato.<br />

4.6.2 Etapa 2: Seleção da Amostra<br />

Dos 187 pacientes que demonstraram interesse em participar do estudo, somente 73<br />

enquadraram-se nos critérios de inclusão da pesquisar, sendo informados sobre data e local de<br />

avaliação. Essa etapa do estudo foi realizada no mês de janeiro de 2010.<br />

4.6.3 Etapa 3: Triagem e Avaliação<br />

Dos 73 hipertensos com características inclusivas para o estudo, somente 48<br />

compareceram para a avaliação, sendo que do total de 48 pacientes avaliados 22<br />

apresentaram-se dentro dos critérios de exclusão do estudo, totalizando 26 pacientes incluídos<br />

para a realização dos programas de exercício físico. Essa etapa foi realizada no período de<br />

janeiro a fevereiro de 2010.<br />

4.6.3.1 Avaliação<br />

A avaliação foi realizada em dois dias. O primeiro dia foi destinado a avaliação<br />

clínica, a mensuração da pressão arterial, a coleta de dados antropométricos a partir do exame<br />

físico, determinação da FC treino e análise dos exames laboratoriais (CT, TG, HDL-C, LDL-C e<br />

Glicemia). O segundo dia foi destinado a aplicação do Teste da Caminhada de 6 minutos.<br />

Todos esses dados foram coletados e registrados na ficha de avaliação (Apêndice VI).<br />

48


4.6.3.1.1 Anamnese<br />

No primeiro dia os pacientes foram avaliados a partir da ficha de avaliação, que<br />

buscou dados em uma anamnese que justificasse o diagnóstico clínico de hipertensão do<br />

paciente. A anamnese buscou a descrição detalhada de sinais e sintomas cardiovasculares e<br />

gerais, atuais e pregressos, presença ou não de doenças associadas, assim como possíveis<br />

lesões de órgãos-alvo e de uma possível hipertensão arterial de etiologia secundária,<br />

antecedentes pessoais e familiares, uso de medicamentos e prática de exercício físico<br />

(ilustração 2).<br />

Ilustração 2: Anamnese.<br />

Fonte: Dados dos autores.<br />

4.6.3.1.2 Mensuração da Pressão Arterial<br />

Ainda no primeiro dia da avaliação, foi mensurada a pressão arterial sistólica e<br />

diastólica, através do método auscultatório, com o esfigmomanômetro aneróide (Premium®)<br />

e estetoscópio (Premium®), seguindo as normas recomendadas pela V Diretriz Brasileira de<br />

Hipertensão descrita no Apêndice VII (ilustração 3). Esse dado foi coletado e registrado<br />

conforme o estágio da hipertensão (quadro 1).<br />

49


4.6.3.1.3 Freqüência Cardíaca de Treino<br />

Ilustração 3: Mensuração da Pressão Arterial<br />

Fonte: Dados dos autores.<br />

Quadro 1: Classificação da Pressão Arterial<br />

CLASSIFICAÇÃO PAS (mmHg) PAD (mmHg)<br />

Ótima < 120 < 80<br />

Normal < 130 < 85<br />

Limítrofe 130-139 85-89<br />

Hipertensão estágio 1 140-159 90-99<br />

Hipertensão estágio 2 160-179 100-109<br />

Hipertensão estágio 3 > 180 > 110<br />

Hipertensão sistólica isolada > 140 < 90<br />

Fonte: V Diretriz Brasileira de Hipertensão (SBC, 2006)<br />

Foi estabelecido no primeiro dia a FC treino, estimada através do cálculo da fórmula de<br />

Karvonen (FC treino= [(FC máxima – FC repouso) x % + FC repouso]), sendo necessária a estimativa<br />

da FC máxima, calculada através da equação FC máxima= 220 – Idade. A FC repouso foi mensurada<br />

após o indivíduo ter permanecido sentado durante 5 minutos, monitorada através do oxímetro<br />

de pulso (Nonin modelo 9500 – Onix®), ilustração 4.<br />

50


4.6.3.1.4 Exame Físico<br />

Ilustração 4: Mensuração da FCrepouso<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

No exame físico, realizado também no primeiro dia, foram coletados dados<br />

antropométricos: peso (Balança Mecânica Antropométrica Welmy®) e altura (Régua<br />

Antropométrica da Balança Welmy®) para cálculo do índice de massa corpórea (IMC = peso<br />

(kg)/altura 2 (m)). Esse dado foi coletado (ilustração 5) e registrado conforme o padrão de<br />

normalidade (quadro 2).<br />

Ilustração 5: Mensuração de Peso e Altura.<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

51


Quadro 2: Classificação dos Valores do IMC<br />

Classificação IMC (Peso/Altura<br />

Fonte: OMS apud NEGRÃO; BARRETO (2006).<br />

2 ) Riscos de Co-morbidades<br />

Baixo Peso < 18,5 Baixo (porém maiores riscos de<br />

outros problemas clínicos)<br />

Normal 18,5-24,9 Ausente<br />

Excesso de Peso ≥ 25<br />

Pré-obeso 25-29,9 Aumento<br />

Obeso classe I 30-34,9 Moderado<br />

Obeso classe II 35-39,9 Severo<br />

Obeso classe III ≥ 40 Muito Severo<br />

Além do valor do IMC, foi coletado também o ICQ (Fita Métrica para avaliação de<br />

medidas - Fisiostore®), coletado da seguinte forma: foi localizado o ponto C (no ponto médio<br />

entre a última costela e a crista ilíaca lateral) e o ponto Q (ao nível do trocânter maior), os<br />

dois valores foram utilizados no cálculo da relação cintura/quadril (C/Q), obtendo um<br />

resultado em centímetros, sendo esse dado coletado e registrado conforme o padrão de<br />

normalidade (quadro 3 e 4).<br />

Ilustração 6: Coleta do ICQ.<br />

Fonte: Dados dos autores.<br />

52


Quadro 3: Classificação dos Valores do ICQ para os Homens<br />

ÍNDICE CINTURA QUADRIL<br />

RISCO<br />

SEXO IDADE<br />

MUITO<br />

BAIXO MODERADO ALTO ALTO<br />

20 A 29 < 0,83 0,83 - 0,88 0,89 - 0,94 > 0,94<br />

30 A 39 < 0,84 0,84 - 0,91 0,92 - 0,96 > 0,96<br />

HOMENS 40 A 49 < 0,88 0,88 - 0,95 0,96 - 1,00 > 1,00<br />

50 A 59 < 0,90 0,90 - 0,96 0,97 - 1,02 > 1,02<br />

60 A 69 < 0,91 0,91 - 0,98 0,99 - 1,03 > 1,03<br />

Fonte: HEYWARD; STOLARCZYK, 1996; V Diretriz Brasileira de Hipertensão, 2006.<br />

Quadro 4: Classificação dos Valores do ICQ para as Mulheres<br />

ÍNDICE CINTURA QUADRIL<br />

RISCO<br />

SEXO IDADE<br />

MUITO<br />

BAIXO MODERADO ALTO ALTO<br />

20 A 29 < 0,71 0,71 A 0,77 0,76 A 0,83 > 0,82<br />

30 A 39 < 0,72 0,72 A 0,78 0,79 A 0,84 > 0,84<br />

MULHERES 40 A 49 < 0,73 0,73 A 0,79 0,80 A 0,87 > 0,87<br />

50 A 59 < 0,74 0,74 A 0,81 0,82 A 0,88 > 0,88<br />

60 A 69 < 0,76 0,76 A 0,83 0,84 A 0,90 > 0,90<br />

Fonte: HEYWARD; STOLARCZYK, 1996; V Diretriz Brasileira de Hipertensão, 2006.<br />

4.6.3.1.5 Avaliação da Qualidade de Vida<br />

LIMITE DE<br />

NORMALIDADE<br />

0,95<br />

LIMITE DE<br />

NORMALIDADE<br />

Ao final do primeiro dia os indivíduos foram submetidos ao questionário de qualidade<br />

de vida para pacientes hipertensos. O teste conteve 17 questões de múltipla escolha<br />

organizadas em dois fatores: estado mental (10 questões), manifestações somáticas (6<br />

questões) e uma questão para verificar como o paciente avaliava a influencia da hipertensão e<br />

do seu tratamento na sua qualidade de vida. Os indivíduos tiveram 4 opções de respostas dos<br />

domínios entre 0 (Não, absolutamente) a 3 (Sim, muito).<br />

Para análise do resultado, quanto mais próximo a 0 estiver o resultado, melhor a<br />

qualidade de vida. O domínio estado mental compreende as questões de 1 a 9, sendo a<br />

pontuação máxima de 27 pontos. O domínio manifestações somáticas compreende as questões<br />

de 10 a 16 e tem pontuação máxima de 21 pontos (Anexo C).<br />

0,85<br />

53


4.6.3.1.6 Coleta de Sangue<br />

A coleta de sangue foi realizada pela manhã, com o paciente em jejum de 8 a 12 horas<br />

antes da coleta, sendo de inteira responsabilidade da UBS, visto que todos os pacientes tinham<br />

acesso gratuito, oferecido rotineiramente pelo programa HIPERDIA, para a realização do<br />

mesmo. Todo o processo de agendamento dos exames foi coincidente aos dias de avaliação e<br />

de reavaliação dos pacientes, para que os valores das taxas de Colesterol Total, HDL-C, LDL-<br />

C, Triglicerídeos e Glicemia fossem registrados na ficha de avaliação.<br />

4.6.3.1.7 Teste da Caminhada de Seis Minutos – TC6M<br />

No segundo dia de avaliação foi aplicado o Teste da Caminhada de 6 Minutos para<br />

avaliar a capacidade cardiorrespiratória funcional do indivíduo hipertenso. Para a realização<br />

do teste foi necessário um corredor de no mínimo 30 metros, cronômetro, fita métrica para<br />

demarcação dos espaços, esfigmomanômetro, estetoscópio, oxímetro de pulso e escala de<br />

Borg.<br />

Antes da aplicação do teste o indivíduo ficou em repouso durante um período de 10<br />

minutos. Nesse período foi avaliada a pressão arterial através do método auscultatório, com o<br />

esfigmomanômetro aneróide (Premium®) e estetoscópio (Premium®), seguindo as normas<br />

recomendadas pela V Diretriz Brasileira de Hipertensão; SPO2 e FC (Oxímetro de Pulso<br />

Nonin modelo 9500 – Onix®); Escala de Borg (Anexo D), e FR (número de incursões<br />

respiratórias por minuto).<br />

Após a realização do teste, todos os dados anteriores foram novamente coletados. A<br />

distância percorrida (DP) no teste foi mensurada e comparada com o predito (DPN) para o<br />

indivíduo levando em consideração altura, idade, peso e sexo do paciente (quadro 5).<br />

Quadro 5: Equações para predição da distância no TC6M.<br />

Homens:<br />

DP = (7.57 x altura cm) - (5.02 x idade) - (1.76 x peso Kg) - 309m.<br />

Subtrair 153m para obter o limite inferior de normalidade<br />

Mulheres:<br />

DP = (2.11 x altura cm) - (2.29x peso Kg) - (5.78 x idade) + 667m.<br />

Subtrair 139m para obter o limite inferior de normalidade<br />

DP = distância prevista no teste de caminhada de 6 minutos.<br />

Fonte: BITTO; SOUZA (2006).<br />

54


Ilustração 7: Teste da Caminhada de 6 Minutos<br />

Fonte: Dados dos autores<br />

4.6.4 Etapa 4: Aplicação dos Protocolos de Exercício<br />

Os 26 pacientes inclusos no estudo foram divididos em dois grupos, Grupo R e Grupo<br />

A, sendo oferecido a ambos um período de 2 meses de exercícios. Os indivíduos pertencentes<br />

ao Grupo R foram submetidos a um protocolo de exercícios resistidos, os do Grupo A foram<br />

submetidos a um protocolo de exercícios aeróbicos.<br />

No período de realização dos protocolos do estudo realizaram-se três avaliações: a 1ª<br />

avaliação (na fase de triagem e avaliação), 2ª avaliação (ao completar 1 meses ou após a 12ª<br />

sessão de exercício regular) e 3ª avaliação (ao completar 2 meses ou entre a 18ª e 24ª sessão).<br />

Nos três momentos avaliativos foram coletados dados referentes ao peso, IMC, ICQ,<br />

PAS e PAD de repouso, ao TC6M, ao perfil metabólico (taxa de colesterol total, HDL-C,<br />

LDL-C, triglicerídeos e níveis plasmáticos de glicose) e aplicação do Minichal teste.<br />

No primeiro dia da realização dos protocolos de exercício físico, os dois grupos foram<br />

submetidos à mensuração da PAS e PAD, através do método auscultatório, com o<br />

55


esfigmomanômetro aneróide (Premium®) e estetoscópio (Premium®). Esse monitoramento<br />

foi feito nos intervalos de tempo de 5, 10, 15, 30, 45 e 60 minutos após os exercícios, com o<br />

intuito de verificar os efeitos das duas modalidades de exercícios logo após a sua prática.<br />

Os dois grupos foram submetidos a protocolos cinesioflexibilidade auto-passiva, antes<br />

e após cada sessão, para o alongamento dos seguintes músculos: flexores de dedos, punhos e<br />

cotovelo (ilustração 8); tríceps braquial (ilustração 9); deltóide (ilustração 10); peitorais<br />

(ilustração 11); quadrado lombar (ilustração 12); quadríceps femoral (ilustração 13); do<br />

membro superior (ilustração 14) e músculos ísquiotibiais (ilustração 14).<br />

Ilustração 8: Alongamento de flexores de<br />

punho e dedos<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Ilustração 10: Alongamento de deltóide<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Ilustração 9: Alongamento de tríceps braquial.<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Ilustração 11: Alongamento de peitorais<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

56


Ilustração 12: Alongamento de quadrado<br />

lombar<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Ilustração 14: Alongamento de MMSS.<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Ilustração 13: Alongamento de quadríceps<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Ilustração 15: Alongamento de ísquiotibiais.<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Tanto o Grupo R quanto o Grupo A foram constantemente monitorados pela FCTreino,<br />

mantendo a mesma entre 35% e 75% da FCTreino, durante a realização dos exercícios. O Grupo<br />

R foi monitorado através do frequencímetro portátil (Tech Line®, modelo K920) e o Grupo A<br />

através do oxímetro de pulso (Onix®, modelo Nonin, 9500).<br />

Antes e após a realização dos protocolos, os dois grupos tiveram os seguintes dados<br />

coletados: PAS e PAD, com o esfigmomanômetro aneróide (Premium®) e estetoscópio<br />

(Premium®); FR (número de incursões respiratórias por minuto), FC repouso e SPO2 (Oxímetro<br />

de Pulso Nonin modelo 9500 – Onix®).<br />

57


4.6.4.1 Protocolo de Exercício Resistido – Grupo R<br />

Todo protocolo de exercícios resistidos ao qual o Grupo R foi submetido se baseou em<br />

revisões literárias de ensaios clínicos randomizados demonstrados em estudos publicados no<br />

período de 2006 e 2009 (Apêndice VIII).<br />

O protocolo contou com uma sessão destinada para a determinação carga máxima para<br />

uma repetição dos grupos musculares que seriam trabalhados, estabelecida através do teste de<br />

1RM. A partir das sessões seguintes o protocolo contou com as fases de alongamento,<br />

cinesioterapia resistida e alongamento.<br />

O protocolo de exercícios resistidos foi realizado na estação de musculação<br />

(Moviment® Mega II modelo residencial) e com caneleiras obedecendo a seguinte seqüência<br />

de exercícios: exercício resistido para peitoral (ilustração 16); exercício resistido para<br />

quadríceps femoral (ilustração 17); exercício resistido para tríceps e peitoral (ilustração 18);<br />

exercício resistido para ísquiotibiais (ilustração 19); exercício resistido para flexores do<br />

cotovelo (ilustração 20); exercício resistido para tríceps braquial (ilustração 21); exercício<br />

resistido para abdutores do quadril (ilustração 22); exercício resistido para adutores do quadril<br />

(ilustração 23); e exercício abdominal (ilustração 24).<br />

Ilustração 16: Voador<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Ilustração 17: Cadeira Extensora<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

58


Ilustração 18: Supino Sentado<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Ilustração 20: Rosca Bíceps<br />

Foto: Dados dos autores<br />

Ilustração 22: Abdução Coxa<br />

Foto: Dados dos autores<br />

Ilustração 19: Flexão perna<br />

Foto: Dados dos autores.<br />

Ilustração 21: Rosca Tríceps<br />

Foto: Dados dos autores<br />

Ilustração 23: Adução Coxa<br />

Foto: Dados dos autores<br />

59


Ilustração 24: Exercício Abdominal<br />

Foto: Dados dos autores<br />

Neste grupo foram realizados exercícios com intensidade entre 30% e 60% da 1RM,<br />

sendo 3 séries de 12 repetições, com uma freqüência semanal de três sessões. Sendo<br />

estabelecido o tempo de 30 segundos de descanso entre as séries e de 1 minuto entre os<br />

exercícios. Durante os exercícios os hipertensos foram constantemente orientados a não<br />

realizarem a manobra de valsava.<br />

Todo o protocolo contou com progressão quinzenal de intensidade: na 1ª quinzena foi<br />

aplicada uma intensidade de 30% da 1RM; na 2ª quinzena 40% da 1RM, na 3ª quinzena 50%<br />

da 1RM e na 4ª quinzena 60% da 1RM.<br />

4.6.4.2 Protocolo de Exercício Aeróbico – Grupo A<br />

Todo protocolo de exercícios aeróbicos ao qual o Grupo A será submetido se baseou<br />

em revisões literárias de ensaios clínicos randomizados demonstrados em estudos publicados<br />

no período de 2006 e 2008 (Apêndice VIII).<br />

O protocolo de exercícios realizados pelo Grupo A foi composto por exercícios<br />

aeróbicos, com uma proposta que integrou as seguintes fases: alongamento, aquecimento,<br />

treinamento, desaquecimento e alongamento, realizado com uma freqüência de três sessões<br />

semanais.<br />

60


A fase de aquecimento foi realizada na bicicleta ergométrica vertical (Moviment®<br />

Biccycle modelo 2600) com tempo estimado de 5 minutos. Durante essa fase de aquecimento<br />

a FC do paciente foi monitorada fincando entre 20% e 35% da FC treino (ilustração 25).<br />

Ilustração 25: Exercício Aeróbico<br />

Foto: Dados dos autores<br />

Na fase de treinamento o paciente, ainda na bicicleta, foi submetido a exercício<br />

aeróbico com uma FC treino entre 35% a 79% durante 30 minutos. Tendo uma progressão de<br />

sua intensidade, obedecendo a seguinte seqüência: na 1ª quinzena mantendo a FC treino entre<br />

35% e 45%; na 2ª quinzena mantendo a FC treino entre de 45% e 55%; na 3ª quinzena a FC treino<br />

entre 55% e 65%; e 4ª quinzena a FC treino entre 65% e 75%.<br />

Na fase de desaquecimento, ainda bicicleta, o paciente foi orientado a reduzir<br />

gradativamente a FC treino, associada a exercícios respiratórios e alongamento de membros<br />

superiores, durante 5 minutos.<br />

4.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA<br />

A análise estatística realizou-se através da comparação intragrupo e intergrupos dos<br />

dados obtidos. Para comparar os valores do Peso, IMC, ICQ, PAS, PAD, Colesterol Total,<br />

HDL-C, LDL-C e da qualidade de vida através do Minichal teste, entre os 3 momentos<br />

avaliativos dos protocolos de exercício aeróbico e exercício resistido, foi aplicado o teste t de<br />

61


Student para amostras pareadas, quando as variáveis não apresentaram distribuição normal foi<br />

aplicado o teste de Wilcoxon para amostras pareadas (AYRES et al., 2007, p.157).<br />

Para comparar os efeitos do TC6M sobre a capacidade cardiopulmonar dos pacientes e<br />

sobre os valores de PAS e PAD após uma sessão exercício aeróbico e resistido (5, 10, 15, 30,<br />

45 e 60 minutos após o exercício) foi aplicado o teste t de Student para amostras pareadas e<br />

alternativamente o teste de Wilcoxon para amostras pareadas quando as variáveis não<br />

apresentaram distribuição gaussiana.<br />

Na análise comparativa intergrupo foi aplicado o teste t de Student para amostras<br />

pareadas, quando as amostra apresentaram distribuição assimétrica foi aplicado o teste U de<br />

Mann-Whitney.<br />

Foi previamente fixado o nível α= 0.05 para rejeição da hipótese nula. Os dados foram<br />

armazenados em banco de dados cuja ferramenta para construção foi o software Microsoft<br />

Office EXCEL 2007. Sendo o processamento estatístico realizado através do software<br />

BioEstat versão 5.<br />

62


5 RESULTADOS<br />

5.1 CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA<br />

Tabela 1: Medidas de tendência central e variação da Idade nos grupos.<br />

Grupo R<br />

(n=9)<br />

Grupo A<br />

(n=11)<br />

Mínimo 43.0 45.0<br />

Média 53.8 52.6<br />

Mediana 55.0 52.0<br />

Desvio Padrão 6.4 4.0<br />

Máximo 60.0 59.0<br />

Fonte: Dados dos autores.<br />

p-valor (R x A) = 0.6310, teste t de Student<br />

Tabela 2: Distribuição da variável Sexo nos grupos.<br />

Grupo R<br />

(n=9)<br />

Grupo A<br />

(n=11)<br />

Masculino 1 11% 2 18%<br />

Feminino<br />

Fonte: Dados dos autores.<br />

8 89% 9 82%<br />

p-valor (R x A) = 0.8899, teste t de Student<br />

Tabela 3: Medidas de tendência central e variação do IMC (kg/m 2 ) nos grupos.<br />

Grupo R Grupo A<br />

(n=9) (n=11)<br />

Mínimo 21.2 24.4<br />

Média 27.8 30.7<br />

Mediana 28.3 28.3<br />

Desvio Padrão 3.8 6.8<br />

Máximo<br />

Fonte: Dados dos autores.<br />

33.8 47.5<br />

p-valor (R x A) = 0.4704, teste de Mann-Whitney<br />

63


5.2. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DAS VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS<br />

5.2.1. Estudo Comparativo do Peso dos Hipertensos<br />

Tabela 4: Análise comparativa do Peso (kg) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

Peso (kg) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 53.6 52.8 51.8<br />

Média 69.4 68.7 68.5 0.8917 0.8670<br />

Mediana 67.8 67.6 66.6<br />

Desvio Padrão 10.6 10.2 10.5<br />

Máximo 81.2 81.6 79.7<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 54.8 51.4 51.1<br />

Média 73.5 72.2 71.3 0.0171*


5.2.2. Estudo Comparativo do IMC dos Hipertensos<br />

Tabela 5: Análise comparativa do IMC (kg/m 2 ) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

IMC (kg/m2) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 21.2 21.6 21.7<br />

Média 27.8 27.6 27.4 0.3001 0.0665<br />

Mediana 28.3 27.5 27.3<br />

Desvio Padrão 3.8 3.6 3.6<br />

Máximo 33.8 34.0 32.9<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 24.4 22.8 22.7<br />

Média 30.7 30.2 29.8 0.0329* 0.0017*<br />

Mediana 28.3 27.1 27.0<br />

Desvio Padrão 6.8 6.7 6.7<br />

Máximo 47.5 46.3 45.4<br />

p-valor (RxA)<br />

Fonte: protocolo da pesquisa.<br />

0.2794 0.3128 0.3558<br />

*Teste t de Student para amostras pareadas<br />

IMC (kg/m 2 )<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

0.0017*<br />

0.0329*<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 2: Análise comparativa do IMC (kg/m 2 ) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

65


5.2.3. Estudo Comparativo do ICQ dos Hipertensos<br />

Tabela 6: Análise comparativa do ICQ dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

ICQ p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 0.7 0.8 0.8<br />

Média 0.9 0.9 0.9 0.8422 0.5882<br />

Mediana 0.9 0.9 0.9<br />

Desvio Padrão 0.1 0.0 0.1<br />

Máximo 1.0 0.9 1.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 0.8 0.8 0.8<br />

Média 0.9 0.9 0.9 0.1409 0.8788<br />

Mediana 0.9 0.9 0.9<br />

Desvio Padrão 0.1 0.1 0.1<br />

Máximo 1.0 1.0 1.0<br />

p-valor (RxA) 0.2393 0.2140 0.2188<br />

Fonte: protocolo da pesquisa.<br />

ICQ<br />

1.2<br />

1.0<br />

0.8<br />

0.6<br />

0.4<br />

0.2<br />

0.0<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 3: Análise comparativa do ICQ dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

66


5.3. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DO EFEITO HIPOTENSOR<br />

5.3.1. Estudo Comparativo do Efeito Hipotensor Sobre a PAS<br />

Tabela 7: Média e desvio padrão da evolução da PAS (mmHg) nos instantes: Antes, Depois e no<br />

período de recuperação de 5’ a 60’ nos Grupos R (n=13) e A (n=13).<br />

Grupo R Grupo A Intergrupo<br />

Tempo Média D Padrão p-valor Média D Padrão p-valor p-valor<br />

A Sessão 129.5 8.7 135.1 17.5 0.3151<br />

D Sessão 136.8 13.3 0.0480* 142.2 16.6 0.0112* 0.319<br />

5' 124.8 9 0.06 128.9 12.1 0.0353* 0.3479<br />

10' 124.8 9.5 0.0585 126.8 13.2 0.0070* 0.8263<br />

15' 125.4 10.5 0.1218 126.8 11.5 0.0446* 0.8164<br />

30' 123.1 10.7 0.0339* 126 11.3 0.0350* 0.4926<br />

45' 124.3 10.3 0.0407* 127.4 12.9 0.0763 0.5181<br />

60' 124.4 10.7 0.063 125.5 12.1 0.0177* 0.825<br />

Fonte: protocolo da pesquisa.<br />

*Teste t de Student para amostras pareadas<br />

Gráfico 4: Comportamento Longitudinal da PAS (mmHg) nos instantes: Antes, Depois e no<br />

período de recuperação de 5’ a 60’ nos Grupos R e A.<br />

67


5.3.2. Estudo Comparativo do Efeito Hipotensor Sobre a PAD<br />

Tabela 8: Média e desvio padrão da evolução da PAD (mmHg) nos instantes: Antes, Depois e no<br />

período de recuperação de 5’ a 60’ nos Grupos R (n=13) e A (n=13) .<br />

Grupo R Grupo A Intergrupo<br />

Tempo Média D Padrão p-valor Média D Padrão p-valor p-valor<br />

A Sessão 81.1 8.4 83.4 11.4 0.6139<br />

D Sessão 83.4 7.7 0.2875 83.2 12.8 0.9117 1.0000<br />

5' 80.8 8.5 0.8698 83.7 11.1 0.8289 0.4461<br />

10' 80.2 8.4 0.6539 82.9 10.9 0.7846 0.6038<br />

15' 81.8 9.9 0.7614 83.8 10.9 0.8579 0.6281<br />

30' 79.8 7.6 0.9026 84.6 9.9 0.7071 0.1605<br />

45' 81.3 6.7 0.2321 86.2 9.5 0.3259 0.1324<br />

60' 81.8 7.5 0.6567 84.5 9.7 0.6994 0.3859<br />

Fonte: Protocolo de Pesquisa.<br />

*teste t de Student para amostras pareadas<br />

Gráfico 5: Comportamento Longitudinal da PAD (mmHg) nos instantes: Antes, Depois e no período<br />

de recuperação de 5’ a 60’ nos Grupos R e A.<br />

5.4. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DO EFEITO DO EXERCICIO FÍSICO SOBRE A PA E<br />

FC.<br />

68


5.4.1. Estudo Comparativo do Efeito do Exercício Físico sobre a PAS<br />

Tabela 9: Análise comparativa da PAS (mmHg) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

PAS (mmHg) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 117.7 103.3 98.0<br />

Média 130.8 123.0 122.7 0.1386 0.1497<br />

Mediana 129.3 116.7 120.7<br />

Desvio Padrão 7.5 22.6 18.2<br />

Máximo 141.3 174.7 158.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 116.0 104.0 114.0<br />

Média 138.5 128.2 132.2 0.0067* 0.0653<br />

Mediana 132.0 128.0 128.0<br />

Desvio Padrão 16.5 16.2 17.7<br />

Máximo 174.3 166.0 176.0<br />

p-valor (RxA) 0.2390 0.2706 0.2390<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

*Teste t para amostras pareadas<br />

PAS (mmHg)<br />

200<br />

180<br />

160<br />

140<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

0.0067*<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 6: Análise comparativa da PAS (mmHg) dos Grupos R e A em três momentos: Antes, Durante<br />

e Após a intervenção<br />

69


5.4.2. Estudo Comparativo do Efeito do Exercício Físico sobre a PAD<br />

Tabela 10: Análise comparativa da PAD (mmHg) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

PAD (mmHg) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 70.7 64.3 64.7<br />

Média 82.6 77.6 78.5 0.2770 0.2331<br />

Mediana 84.7 77.3 80.0<br />

Desvio Padrão 7.7 10.6 9.3<br />

Máximo 94.0 100.0 97.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 67.0 66.0 76.0<br />

Média 83.4 80.7 83.3 0.4867 0.9570<br />

Mediana 87.0 80.0 82.0<br />

Desvio Padrão 10.1 8.5 6.5<br />

Máximo 95.0 96.0 98.0<br />

p-valor (RxA) 0.4917 0.4656 0.1965<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

PAD (mmHg)<br />

140<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 7: Análise comparativa da PAD (mmHg) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

70


5.4.3. Estudo Comparativo do Efeito do Exercício Físico sobre a FC<br />

Tabela 11: Análise comparativa da FC (bpm) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação<br />

FC (bpm) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 57.0 59.0 59.0<br />

Média 68.7 70.1 69.1 0.6732 0.6235<br />

Mediana 66.0 69.0 65.0<br />

Desvio Padrão 11.4 6.7 9.5<br />

Máximo 94.0 81.0 87.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 57.0 57.0 50.0<br />

Média 70.5 67.9 64.9 0.3398 0.0819<br />

Mediana 70.0 69.0 66.0<br />

Desvio Padrão 11.4 6.7 7.1<br />

Máximo 95.0 79.0 74.0<br />

p-valor (RxA) 0.7316 0.4723 0.2713<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

FC (bpm)<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 8: Análise comparativa da FC (bpm) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

71


5.5. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DO DESEMPENHO NO TC6M<br />

5.5.1. Estudo Comparativo da Distância Percorrida (DP)<br />

Tabela 12: Análise comparativa da DP no TC6M dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

DP (m) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 444.0 507.0 496.0<br />

Média 515.6 577.2 565.2 0.0038* 0.0077*<br />

Mediana 504.0 536.0 547.0<br />

Desvio Padrão 56.0 80.1 69.5<br />

Máximo 635.0 724.5 729.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 395.0 472.0 478.0<br />

Média 502.8 596.0 601.0 0.0112* 0.0020*<br />

Mediana 488.0 579.0 593.0<br />

Desvio Padrão 65.9 90.9 63.8<br />

Máximo 598.0 819.0 707.0<br />

p-valor (RxA)<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

0.3662 0.2352 0.2897<br />

* Teste t de Student para mostras pareadas<br />

1ª Avaliação<br />

2ª Avaliação<br />

3ª Avaliação<br />

Aerbico<br />

Resistido<br />

Aerbico<br />

Resistido<br />

Aeróbico<br />

Resistido<br />

0 100 200 300 400 500 600 700 800<br />

TC6M - Distância Percorrida (m)<br />

Gráfico 9: Análise comparativa da DP no TC6M dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

72


5.5.2. Estudo da Diferença entre a Distância Predita de Normalidade (DPN) com<br />

Distância Percorrida (DP)<br />

5.5.2.1. Estudo da Diferença entre a Distância Predita de Normalidade (DPN) com Distância<br />

Percorrida (DP) no Grupo R<br />

1ª Avaliação<br />

2ª Avaliação<br />

2ª Avaliação<br />

DP<br />

DPN<br />

DPLIN<br />

DP<br />

DPN<br />

DPLIN<br />

DP<br />

DPN<br />

DPLIN<br />

0 100 200 300<br />

TC6M (m)<br />

400 500 600<br />

Gráfico 10: Análise da diferença entre a DP e a DPN no TC6M do Grupo R na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação<br />

5.5.2.2. Estudo da Diferença entre a Distância Predita de Normalidade (DPN) com Distância<br />

Percorrida (DP) no Grupo A<br />

1ª Avaliação<br />

2ª Avaliação<br />

3ª Avaliação<br />

DM<br />

DPN<br />

DPLIN<br />

DM<br />

DPN<br />

DPLIN<br />

DM<br />

DPN<br />

DPLIN<br />

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650<br />

TC6M (m)<br />

Gráfico 11: Análise da diferença entre a DP e a DPN no TC6M do Grupo A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

73


5.5.3. Estudo Comparativo da Variação da PA no TC6M<br />

5.5.3.1. Estudo Comparativo da Variação da PAS no TC6M<br />

Tabela 13: Análise Comparativa da variação do PAS (mmHg) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

ΔPAS (mmHg) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 1.7 -8.7 1.0<br />

Média 18.8 23.0 20.2 0.6315 0.7434<br />

Mediana 11.0 29.3 18.7<br />

Desvio Padrão 16.4 20.1 10.8<br />

Máximo 50.7 51.3 34.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 1.0 6.0 2.0<br />

Média 14.2 31.6 32.4 0.0024* 0.0101*<br />

Mediana 12.0 24.0 36.0<br />

Desvio Padrão 10.8 15.6 17.2<br />

Máximo 38.3 52.0 58.0<br />

p-valor (RxA)<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

0.4605 0.2905 0.0836<br />

* Teste t de Student para mostras pareadas<br />

∆ PAS (mmHg)<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

0.0101*<br />

0.0024*<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 12: Análise Comparativa da variação do PAS (mmHg) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

74


5.5.3.2. Estudo Comparativo da Variação da PAD no TC6M<br />

Tabela 14: Análise Comparativa da variação do PAD (mmHg) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

ΔPAD (mmHg) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo -8.0 -5.7 -7.0<br />

Média 3.8 2.4 0.4 0.7191 0.2439<br />

Mediana 6.3 -3.0 1.0<br />

Desvio Padrão 6.4 9.5 5.2<br />

Máximo 9.4 20.3 10.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 0.0 -6.0 -12.0<br />

Média 3.3 4.5 0.5 0.5756 0.3393<br />

Mediana 3.3 4.0 0.0<br />

Desvio Padrão 2.8 5.9 7.7<br />

Máximo 7.3 14.0 12.0<br />

p-valor (RxA) 0.1711 0.5533 0.9548<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

* Teste t de Student para mostras pareadas<br />

∆ PAD (mmHg)<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 13: Análise Comparativa da variação do PAD (mmHg) entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

75


5.5.4. Estudo Comparativo da Variação da FC no TC6M<br />

Tabela 15: Análise Comparativa da variação do FC (bpm) entre antes e depois do TC6M dos Grupos<br />

R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

ΔFC (bpm) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 11.0 32.0 8.0<br />

Média 34.3 45.1 40.8 0.0416* 0.3252<br />

Mediana 36.0 44.0 40.0<br />

Desvio Padrão 12.9 6.4 15.6<br />

Máximo 51.0 54.0 57.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 1.0 10.0 25.0<br />

Média 29.8 37.4 55.3 0.3893 0.0037*<br />

Mediana 28.0 41.0 63.0<br />

Desvio Padrão 17.4 23.1 20.6<br />

Máximo 54.0 72.0 83.0<br />

p-valor (RxA) 0.5275 0.1711 0.0799<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

* Teste t de Student para mostras pareadas<br />

∆ FC (bpm)<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

0.0416*<br />

0.0037*<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 14: Análise Comparativa da variação do FC (bpm) entre antes e depois do TC6M dos Grupos<br />

R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

76


5.5.5. Estudo Comparativo da Variação da FR no TC6M<br />

Tabela 16: Análise Comparativa da variação do FR (irpm) entre antes e depois do TC6M dos Grupos<br />

R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

ΔFR (irpm) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo -3.0 -7.0 -2.0<br />

Média 0.6 1.0 2.0 0.6121 0.2281<br />

Mediana 0.0 2.0 3.0<br />

Desvio Padrão 2.2 3.4 2.4<br />

Máximo 4.0 4.0 5.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo -4.0 -6.0 -2.0<br />

Média 1.9 0.6 4.5 0.3296 0.2262<br />

Mediana 2.0 2.0 2.0<br />

Desvio Padrão 2.6 2.9 5.8<br />

Máximo 6.0 4.0 18.0<br />

p-valor (RxA) 0.5275 0.1711 0.0799<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

* Teste t de Student para mostras pareadas<br />

∆ FR (irpm)<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 15: Análise Comparativa da variação do FR (irpm) entre antes e depois do TC6M dos Grupos<br />

R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

77


5.5.6. Estudo Comparativo da Variação da SPO2 no TC6M<br />

Tabela 17: Análise Comparativa da variação da SPO2 (%) entre antes e depois do TC6M dos Grupos R<br />

e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

ΔSPO2(%) p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo -1.0 -2.0 -2.0<br />

Média 0.8 -0.2 0.1 0.1097 0.2135<br />

Mediana 1.0 -1.0 0.0<br />

Desvio Padrão 1.1 1.3 1.1<br />

Máximo 2.0 2.0 2.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 0.0 -1.0 -3.0<br />

Média 0.8 -0.1 -0.5 0.0519 0.0284*<br />

Mediana 0.0 0.0 0.0<br />

Desvio Padrão 1.3 0.5 1.3<br />

Máximo 3.0 1.0 2.0<br />

p-valor (RxA) 0.5275 0.1711 0.0799<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

* Teste t de Student para mostras pareadas<br />

∆ SPO 2 (%)<br />

1.0<br />

0.8<br />

0.6<br />

0.4<br />

0.2<br />

-0.0<br />

-0.2<br />

-0.4<br />

-0.6<br />

0.0284*<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 16: Análise Comparativa da variação da SPO2 (%) entre antes e depois do TC6M dos Grupos<br />

R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

78


5.5.7. Estudo Comparativo da Variação da Escala de Borg no TC6M<br />

Tabela 18: Análise Comparativa da variação da Escala de Borg entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

ΔBorg p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo -2.0 -1.0 0.0<br />

Média 0.4 1.9 1.7 0.0425* 0.0747<br />

Mediana 0.0 2.0 2.0<br />

Desvio Padrão 1.2 1.3 1.3<br />

Máximo 2.0 4.0 4.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 0.0 -2.0 0.0<br />

Média 2.9 2.5 2.8 0.5940 0.8589<br />

Mediana 2.0 2.0 3.0<br />

Desvio Padrão 2.7 2.0 1.3<br />

Máximo 9.0 6.0 4.0<br />

p-valor (RxA) 0.5275 0.1711 0.0799<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

* Teste t de Student para mostras pareadas<br />

∆ Escala de Borg<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0<br />

0.0425*<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 17: Análise Comparativa da variação da Escala de Borg entre antes e depois do TC6M dos<br />

Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

79


5.6. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DO PERFIL METABÓLICO<br />

Tabela 19: Análise Comparativa do Perfil Metabólico dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

Fonte: protocolo da pesquisa<br />

Teste t de Student<br />

Teste de Wilcoxon para amostras pareadas e Teste de Mann-Whitney<br />

Colesterol (mg/dL)<br />

400<br />

350<br />

300<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

Perfil Metabólico p-valor p-valor<br />

Grupo 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Colesterol Total R 221.1±78.1 233.7±44.8 260.2±47.6 0.6401 0.2760<br />

(mg/dL)<br />

A 260.8±96.7 223.9±38.7 231.6±49.3 0.2843 0.3750<br />

p-valor (RxA) 0.3336 0.6073 0.2066<br />

HDL-C (mg/dL)<br />

R<br />

A<br />

56.9±20.3<br />

51.5±23.4<br />

63.6±14.4<br />

58.5±17.0<br />

57.2±11.7<br />

60.5±11.6<br />

0.3454<br />

0.3983<br />

0.3779<br />

0.2477<br />

p-valor (RxA) 0.3823 0.7324 0.4704<br />

LDL-C (mg/dL)<br />

R<br />

A<br />

151.7±56.9<br />

181.2±90.8<br />

129.0±60.5<br />

131.5±39.9<br />

179.7±37.6<br />

148.3±38.4<br />

0.1096<br />

0.1068<br />

0.3179<br />

0.2286<br />

p-valor (RxA) 0.4083 0.9144 0.0829<br />

Triglicerídeos R 140.6±67.4 167.2±71.0 113.3±64,9 0.4413 0.1386<br />

(mg/dL)<br />

A 136.0±67.6 169.6±65.9 132.5±28.7 0.0745 0.0589<br />

p-valor (RxA) 0.6761 0.8494 0.0742<br />

Glicemia<br />

(mg/dL)<br />

R 82.3±9.5 87.3±8.2 88.1±12.7 0.2721 0.2796<br />

A 92.0±13.3 93.4±13.8 91.4±18.5 0.7906 0.9172<br />

p-valor (RxA) 0.0839 0.2646 0.6601<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 18: Análise Comparativa da Taxa de Colesterol Total (mg/dL) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação.<br />

80


HDL (mg/dL)<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 19: Análise Comparativa da Taxa de HDL-C (mg/dL) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação.<br />

LDL (mg/dL)<br />

300<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 20: Análise Comparativa da Taxa de LDL-C (mg/dL) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação.<br />

81


Triglicerídeos (mg/dL)<br />

300<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 21: Análise Comparativa da Taxa de Triglicerídeos (mg/dL) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação.<br />

Glicemia (mg/dL)<br />

125<br />

100<br />

75<br />

50<br />

25<br />

0<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 22: Análise Comparativa da Taxa de Glicemia (mg/dL) dos Grupos R e A na 1ª, 2ª e 3ª<br />

Avaliação.<br />

5.7. <strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> DA PONTUAÇÃO OBTIDA NO MINICHAL TESTE<br />

82


Tabela 20: Análise Comparativa da Pontuação do Minichal Teste (escore próprio) dos Grupos R e A<br />

na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

PONTUAÇÃO p-valor p-valor<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação (1ª x 2ª) (1ª x 3ª)<br />

Grupo R<br />

(n=9) Mínimo 3.0 1.0 0.0<br />

Média 6.2 5.8 6.2 0.8336 0.8103<br />

Mediana 6.0 4.0 3.0<br />

Desvio Padrão 3.0 4.4 7.7<br />

Máximo 12.0 15.0 25.0<br />

Grupo A<br />

(n=11) Mínimo 3.0 2.0 2.0<br />

Média 9.2 6.8 4.5 0.1823 0.0323*<br />

Mediana 7.0 5.0 3.0<br />

Desvio Padrão 6.0 3.9 3.2<br />

Máximo 23.0 13.0 13.0<br />

p-valor (RxA) 0.2241 0.4474 0.8093<br />

Fonte: protocolo da pesquisa.<br />

* Teste de Wilcoxon para mostras pareadas<br />

MINICHAL<br />

18<br />

15<br />

12<br />

9<br />

6<br />

3<br />

0<br />

0.0323*<br />

R A R A R A<br />

1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação<br />

Gráfico 23: Análise Comparativa da Pontuação do Minichal Teste (escore próprio) dos Grupos R e A<br />

na 1ª, 2ª e 3ª Avaliação.<br />

83


6 DISCUSSÃO<br />

Segundo Schulze (2009) a prática de exercício físico e a boa aptidão<br />

cardiorrespiratória têm sido associados a redução da mortalidade cardiovascular, devido<br />

estarem ligados a mudanças em vários fatores de riscos cardíacos, como o metabolismo<br />

lipídico, a resistência à insulina, o peso e variáveis psicossociais. Por isso, o exercício físico<br />

regular é indicado em diversos estudos como um componente primordial no tratamento de<br />

pacientes hipertensos.<br />

Os efeitos proporcionados pela prática de exercício físico regular dependem das<br />

características de cada exercício, como tipo, intensidade, freqüência, duração e progressão,<br />

para que se entenda o real efeito sobre o paciente hipertenso. Por isso, diversos estudos tentam<br />

descrever os mais variados efeitos do exercício aeróbico, resistido e combinados, com<br />

características próprias de cada modalidade.<br />

Na tentativa de comparar os efeitos entre o exercício físico aeróbico e o resistido sobre<br />

os pacientes hipertensos, no presente estudo foram formados dois grupos, o Grupo R e o<br />

Grupo A.<br />

Na tabela 1 pode-se observar que os hipertensos do Grupo R apresentaram idade<br />

média de 53,8±6,4 anos e os do Grupo A idade média de 52,6±4,0 anos. A tabela 2 mostra a<br />

distribuição do sexo entre os grupos, observando que o sexo feminino foi predominante em<br />

ambos, compondo 89% do Grupo R e 82% do Grupo A. Na tabela 3 observaram-se os valores<br />

médios do IMC de ambos os grupos, onde o Grupo R apresentou um IMC médio de 27,8±3,8<br />

kg/m 2 e o Grupo A um IMC médio de 30,7±6,8 kg/m 2 .<br />

As três características (Idade, Sexo e IMC) supracitadas não apresentaram diferenças<br />

estatisticamente significantes ao serem comparadas intergrupo, evidenciando que apresentam<br />

características amostrais homogeneas entre si.<br />

A influência do exercício físico sobre as características antropométricas é alvo de<br />

muitos estudos. Segundo Bündchen et al. (2009) muitos estudos observacionais analisam a<br />

relação da obesidade com a HAS, visto que como afirma Correia (2006), o sobrepeso e a<br />

obesidade estão associados ao aumento da PA por meio de múltiplos mecanismos<br />

fisiopatológicos.<br />

Assim, a análise de marcadores de riscos para HAS, como peso, IMC e ICQ são de<br />

extrema necessidade para observar os efeitos do exercício físico aplicado ao hipertenso.<br />

Na tabela 4 e gráfico 1 observou-se que após a aplicação dos protocolos, o Grupo R<br />

não apresentou alteração significativa sobre o peso. Já o Grupo A, apresentou redução de 2,2<br />

84


kg (P1ªAv.=73.5±13.9 kg; P3ªAv.=71.3±13.8 kg) sobre o peso inicial. Na tabela 5 e gráfico 2<br />

pode-se observar que somente o Grupo A gerou alteração significativa sobre o IMC, com<br />

redução de 0,9 kg/m 2 (IMC1ªAv.=30,7±6,8 kg/m 2 ; IMC3ªAv.=29,8±6,7). Na tabela 6 e gráfico 3,<br />

observou-se que não ocorreram alterações significantes sobre o ICQ nos dois grupos nos três<br />

momentos avaliativos. Ao fazer a comparação intergrupo, não se observou diferenças<br />

estatísticas do Peso, IMC e ICQ entre os dois grupos.<br />

Através desses resultados podemos observar que o exercício aeróbico gerou alterações<br />

significantes sobre duas das três variáveis antropométricas estudadas e que o protocolo de<br />

exercício resistido aplicado ao Grupo R, não proporcionou qualquer alteração nos valores<br />

médios do grupo. Na análise entre intergrupo não se observou predomínio de um grupo sobre<br />

o outro.<br />

Os resultados apresentados pelo Grupo R são similares aos resultados obtido na<br />

pesquisa de Pedroso et al. (2007) realizado durante 2 meses com exercício resistido aplicado<br />

em mulheres hipertensas; mas contrário ao encontrado por Silva et al. (2006), que observou<br />

redução 0,9 kg do peso e de 0,04 kg/m 2 do IMC, após 3 meses de exercício resistido aplicado<br />

em mulheres sedentárias.<br />

O exercício resistido em diversas pesquisas mostra-se como uma modalidade que<br />

proporciona redução da massa corpórea devido a demanda energética desencadeada após o<br />

exercício. Segundo Fleck e Kraemer (2006) apud Guilherme e Souza Jr. (2006), os exercícios<br />

de força podem produzir mudanças na composição corporal, no desempenho motor, na força<br />

muscular e na estética corporal.<br />

Essa variação de resultados é justificada por Guilherme e Souza Jr. (2006), que afirma<br />

que o exercício resistido pode contribuir para a redução de peso, mas que isso depende de<br />

características individuais de cada paciente, sendo influenciado por fatores como raça, sexo,<br />

idade, entre outros fatores como as características do próprio exercício, variáveis essas que<br />

impedem a devida conclusão de diversas pesquisas.<br />

Os resultados apresentados pelo Grupo A, redução de 2,2 kg do peso e 0,9 kg/m 2 do<br />

IMC, corroboram com os achados de diversos pesquisadores, como os de Miller et al. (2010),<br />

que aplicaram 2 meses de exercício aeróbico em 22 hipertensos obtendo ao final redução de<br />

5,5 kg peso e de 1,9 kg/m 2 do IMC.<br />

Nunes et al. (2006) observaram que houve redução significativa do peso (-1,2 Kg) e do<br />

IMC (-1,0Kg/m 2 ) no decorrer de 6 meses de exercício. Nemoto et al. (2007) aplicaram 5<br />

meses de exercício aeróbico, em 43 mulheres, obtendo redução de 1,2 kg do peso e 0,5 kg/m 2<br />

85


do IMC. Farinatti et al. (2005) estudaram o efeito do exercício aeróbico durante 4 meses em<br />

78 hipertensos e conseguiram observar a redução do peso (-3,5Kg) e do ICQ (-0,03).<br />

Na análise comparativa intergrupo não se observou diferenças significativas entre o<br />

Grupo R e o Grupo A, dado que colabora com os resultados de Banz et al. (2003), que<br />

compararam os efeitos das duas modalidade durante 2,5 meses, não observando diferenças<br />

significativas dos valores de peso e IMC na análise intragrupo e intergrupo, mas houve uma<br />

redução significativa de 0,04 kg/m 2 do ICQ no Grupo Resistido e de 0,02 kg/m 2 no Grupo<br />

Aeróbico. Feet et al. (2008) ao comparar as duas modalidades em 24 mulheres durante 2<br />

meses, observaram redução do peso e do IMC significativamente igual nos dois grupos; e que<br />

o ICQ reduziu significativamente no Grupo Aeróbico, não relatando qualquer significância na<br />

análise intergrupo.<br />

A provável redução do peso promovida pelas diversas formas de exercício físico tem<br />

sido algo observado em muitos estudos, visto que as alterações ocorridas proporcionam<br />

regulação e controle da PA. Segundo Feijão et al. (2004) o peso é um importante determinante<br />

da elevação da PA, pois são fatores fortemente associados, sendo o controle do peso uma<br />

intervenção pertinente para diminuir a ocorrência de HAS.<br />

Segundo Scher et al. (2008) o exercício físico regular requer a interação de<br />

mecanismos fisiológicos, de modo que os sistemas corporais, sobretudo o sistema<br />

cardiovascular, atendam as necessidades do organismo. Para Monterio e Sobral Filho (2004),<br />

esses efeitos podem gerar adaptações agudas e crônicas sobre a PA e FC.<br />

Na tabela 7 e gráfico 4 foi possível notar os efeitos de uma sessão de exercício físico<br />

sobre a PAS. Nos dados apresentados nos itens, observamos no Grupo R, aumento de 7,3<br />

mmHg da PAS (PASAS=129.5±8.7mmHg; PASDS= 136.8±13.3mmHg) logo após a sessão e<br />

redução significativa de até 6,4 mmHg no 30º e 45º minuto após a sessão. No Grupo A<br />

evidenciou-se um aumento de 7,1 mmHg da PAS (PASAS=135.1±17.5mmHg;<br />

PASDS=142,2±16,6mmHg) logo após a sessão, e redução significativa de até 9,6 mmHg no 5º,<br />

10º, 15º, 30º e 60º minuto após a sessão.<br />

Na tabela 8 e gráfico 5, analisou-se os efeitos de uma sessão de exercício físico sobre a<br />

PAD, onde evidenciou-se que no Grupo R e no Grupo A não ocorreram alterações<br />

significativas sobre a PAD. Não observando efeito hipotensor sobre essa variável.<br />

Os resultados obtidos pelo Grupo R colaboram com os achados de Jinnig et al. (2009)<br />

que em seu estudo com 8 hipertensos, gerou redução de até 4,5±6,7 mmHg da PAS no 20º e<br />

40º minuto após a sessão e não gerou qualquer alteração sobre a PAD. O mesmo estudo<br />

verificou que ao aplicar uma série de exercícios intercalados, evidenciou-se redução média de<br />

86


11,3±9,1 mmHg da PAS do 10º ao 60º minuto após o exercício , sem redução significativa da<br />

PAD.<br />

Esse resultado também foi encontrado nas pesquisas de Romero et al. (2005) e Dias et<br />

al. (2007), que após uma sessão de exercício resistido evidenciaram efeito hipotensor sobre a<br />

PAS a partir do 40º minuto após o exercício, não tendo efeito significativo sobre a PAD.<br />

Lizardo e Simões (2005) encontraram resultados similares a presente pesquisa, onde o<br />

efeito hipotensor ocorreu somente na PAS, durante todos os intervalos de recuperação após o<br />

exercício. Assim como Rezk et al. (2006) onde a PAS reduziu igualmente nos instantes logo<br />

após a sessão de exercício resistido, com intensidades de 40% e 80% da 1RM. Mas a PAD<br />

aumentou após o exercício com 80% da 1RM e reduziu com o exercício com 40% da 1RM.<br />

Santos e Simão (2005) observaram que após uma sessão de exercício resistido<br />

aplicado a 9 indivíduos sedentários não ocorreu diferença significativa da PAS e PAD pós<br />

exercício. Mas se observou uma tendência maior para redução da PAS após a aplicação do<br />

protocolo. Assim como Mediano et al. (2005) que observaram que uma sessão de exercício<br />

resistido aplicado em 20 mulheres hipertensas teve efeito hipotensor com redução de 6 mmHg<br />

da PAS e redução significativa da PAD nos 30º e 50º minutos após o exercício.<br />

Maior et al. (2007) comparam o efeito hipotensor do exercício resistido com dois<br />

diferentes intervalos de recuperação entre as séries, observando que houve redução<br />

significativa da PAS e PAD após os exercícios, em ambos os grupos, principalmente no 30º e<br />

40º minuto. Resultados obtidos também por Veloso et al. (2010) observaram que a PAS<br />

reduziu no 60º minuto e que a PAD entre o 15º e 45º minuto após os exercícios.<br />

Os diversos estudos mencionados mostram que há muitos resultados diferentes sobre o<br />

efeito hipotensor após o exercício resistido. Diferenças justificadas devido vários fatores<br />

referentes as características do exercício, como intensidade, massa muscular envolvida e<br />

intervalo de recuperação entre as séries, todos levemente diferentes em cada estudo,<br />

diferenças pouco vistas no exercício aeróbico.<br />

Os resultados apresentados pelo Grupo A são similares aos obtidos por Forjaz et al.<br />

(1998) que evidenciaram a redução de até 9 mmHg da PAS, entre 30º e 90º minuto após o<br />

exercício; e nenhuma alteração significativa da PAD após 45 minutos de exercício aeróbico.<br />

Resultados que colaboram com os achados de Christofaro et al. (2008) que<br />

observaram que após um protocolo de 40 minutos de exercício aeróbico ocorreu redução<br />

significativa de até 5,8 mmHg sobre a PAS, entre o 20º e 60º minutos após o exercício e que a<br />

PAD não sofreu qualquer influência do protocolo aplicado. Algo semelhante, mas em<br />

proporções maiores ocorreu no estudo de Gonçalves et al. (2007) que observaram redução de<br />

87


até 21 mmHg sobre a PAS e nenhuma alteração na PAD entre 5 e 30 minutos após uma<br />

sessão de 30 minutos de exercício aeróbico.<br />

Os resultados supracitados diferem dos achados de Corazza et al. (2003) que ao<br />

aplicarem exercício aeróbico em 7 mulheres hipertensas, observaram significativa hipotensão<br />

de até 6,4 mmHg sobre a PAS e de até 4,2 mmHg sobre a PAD entre o 15º e 60º minuto após<br />

o exercício em esteira ergométrica, Assim como os de Cunha et al. (2006) que encontraram<br />

efeito hipotensor sobre a PAS e PAD após a aplicação de exercício aeróbico, evidenciando<br />

que ocorreu redução de até 19 mmHg sobre a PAS entre o 5º e 60º minuto após o exercício e<br />

redução da PAD no 5º, 10º, 15º e 30º minutos após o exercício.<br />

Dutra et al. (2008) aplicaram dois protocolos de exercício aeróbico, um em esteira<br />

ergométrica e outro em bicicleta estacionária; e conseguiram evidenciar que a PAS sofreu<br />

redução significativa de até 5,7 mmHg no 45º e 60º minuto após o protocolo na esteira, não<br />

evidenciando efeito hipotensor significativo da PAS no protocolo de bicicleta; e que os dois<br />

protocolos não tiveram efeito hipotensor sobre a PAD.<br />

Toda a análise supracitada evidenciou o efeito hipotensor das duas modalidades, sendo<br />

a PAS mais sensível ao exercício, comparada a PAD, em ambos os grupos, mas ao comparar<br />

o predomínio de uma modalidade sobre a outra, pode-se observar que não houve diferenças<br />

significantes entre os dois grupos.<br />

Resultado este semelhante ao obtido por Polito et al. (2009) que ao compararem um<br />

protocolo de exercício resistido com um protocolo de exercício aeróbico, aplicado em um<br />

grupo de 12 hipertensos sedentários, observaram que na análise intragrupo houve efeito<br />

hipotensor com redução da PAS e PAD no Grupo Aeróbico e somente da PAS no Grupo<br />

Resistido, mas nenhuma diferença significante na analise intergrupo.<br />

Cansonato e Polito (2009) afirmam que a análise do efeito hipotensor, efeito agudo do<br />

exercício, sobre diferentes protocolos de exercício sofrem influencias da intensidade, duração,<br />

tipo de exercício e da amostra investigada, sugerindo que tais variáveis enfraquecem as<br />

conclusões sobre os protocolos.<br />

Na tabela 9 e gráfico 6 analisam-se os efeitos crônicos do exercício físico sobre a<br />

PAS, evidenciando que no Grupo R ocorreu redução não significante de até 8,1 mmHg da<br />

PAS (PAS1ªAv.=130.8±7.5 mmHg; PAS3ªAv.=122.7±18.2 mmHg) entre os instantes avaliativos,<br />

e que no Grupo A ocorreu redução significativa de até 10,3 mmHg (PAS1ªAv.=138.5±16.5<br />

mmHg; PAS2ªAv.=128.2±16.2 mmHg) o que não se manteve até o ultimo instante avaliativo.<br />

Resultados que refletem na comparação intergrupo que não se observou diferenças<br />

significativas entre os dois grupos.<br />

88


Na tabela 10 e gráfico 7 analisam-se os efeitos crônicos do exercício físico sobre a<br />

PAD, evidenciando que o Grupo R e o Grupo A não tiveram alterações significantes sobre a<br />

PAD após 2 meses de exercício físico. Não observando diferenças significantes na<br />

comparação entre os dois grupos.<br />

No geral os efeitos dos protocolos da pesquisa não promoveram alteração significativa<br />

na PAS e PAD dos hipertensos, algo similar ao obtido no estudo realizado por Campos et al.<br />

(2009), que observaram que em um programa de 3 meses de exercício aeróbico e resistido,<br />

aplicado a 12 mulheres não promoveu alterações significativas na PAS e PAD. Porém<br />

contrario ao obtido por Viecile et al. (2009), que ao aplicar 3 meses de exercício aeróbico e<br />

resistido a 48 hipertensos, observou que ocorreu redução de 15 mmHg (-10%) da PAS e de 8<br />

mmHg (-8%) da PAD.<br />

No Grupo R observou-se uma redução de até 8,1 mmHg da PAS e de até 4,1 mmHg<br />

da PAD, valores esses não significantes. Algo similar foi encontrado por Miyachi et al. (2004)<br />

com um estudo aplicado a 28 indivíduos sedentários, não observou redução significativa da<br />

PAS e PAD após 8 meses de exercício resistido. Resultados que colaboram com os achados<br />

de Casey et al. (2006) que aplicaram 3 meses de exercício resistido em um grupo de 24<br />

indivíduos sedentários, não observando redução significativa da PAS e PAD. Assim como no<br />

estudo realizado por Anton et al. (2006), onde observou-se que não houve redução<br />

significativa da PAS e PAD após 13 semanas de exercício resistido aplicado a 13 indivíduos<br />

sedentários.<br />

Todos os resultados supracitados são contraditórios aos achados de Martel et al.<br />

(2000), que aplicou 6 meses de exercício resistido a 21 indivíduos sedentários, evidenciando<br />

redução de 5 mmHg na PAS e 4 mmHg na PAD. Resultado que converge com o estudo de<br />

Terra et al. (2008) que evidenciaram em sua pesquisa que 3 meses de exercício resistido<br />

aplicado a 20 idosas hipertensas proporcionou redução de 10,5 mmHg (-9,2%) na PAS e 0,96<br />

mmHg (-1,4%) na PAD.<br />

Em estudo de meta-análise desenvolvido por Kelley e Kelley (2000), analisou 34<br />

ensaios clínicos, na tentativa de investigar a influencia do exercício resistido sobre os valores<br />

de repouso da PAS e PAD, observando que em todos os modelos e categorias ocorreu redução<br />

média de 2% e 4% da PAS e PAD respectivamente. Fagard et al. (2006), também em uma<br />

meta-análise composta por 72 estudos, evidenciou a redução dos valores de PAS (-3,2 mmHg;<br />

p


No Grupo A, observou-se uma redução de até 10,3 mmHg na PAS e de até 2,7 mmHg<br />

na PAD, significante para PAS e não significante para PAD, resultado esse que colabora com<br />

os achados de Pinto et al. (2003) que não observou redução significativa da PAS e PAD após<br />

18 meses de exercício aeróbico em hipertensos. Na pesquisa de Rodriguez et al. (2008), ao<br />

aplicar 3 meses de exercício aeróbico em 12 pacientes hipertensas observou algo similar ao<br />

presente estudo, encontrando redução de 13,18 mmHg da PAS e de 4,61 mmHg PAD.<br />

Em estudo de meta-análise desenvolvido por Seamus et al. (2002), analisando os<br />

efeitos do exercício aeróbico sobre os níveis pressóricos de 2419 pacientes hipertensos em 54<br />

ensaios clínicos, observou redução de 3,84 mmHg na PAS e de 2,58 na PAD. A redução da<br />

PA foi também observada por Fontoura et al. (2005) que ao aplicar exercício aeróbico em 48<br />

mulheres em 12 meses, verificaram redução média de 42,4 mmHg na PAS e de 16,8 mmHg<br />

na PAD.<br />

Farinatti et al. (2005) observou em sua pesquisa, com 52 mulheres hipertensas,<br />

redução de 6 mmHg da PAS e de 9 mmHg da PAD. Oliveira et al. (2009) encontrou em seu<br />

estudo, após aplicar um protocolo de exercício aeróbico em 11 hipertensos, que houve<br />

redução significativa da PAS (-9 mmHg) e da PAD (-6,4 mmHg).<br />

Banz et al. (2003) comparou os efeitos do exercício aeróbico (n=11) e resistido (n=8)<br />

durante 10 semanas sobre os níveis pressóricos de indivíduos sobre fatores de risco para<br />

doença arterial coronariana, observando que a PAS e PAD não foram estatisticamente<br />

diferentes entre os grupos, antes e depois da intervenção; e que também não houve<br />

significativas mudanças induzidas por cada exercício em ambos os grupos.<br />

Cardoso Jr. et al. (2009) no seus estudos de meta-análise, que teve como objetivos<br />

investigar os efeitos crônicos e agudos do exercício aeróbico e resistido sobre a pressão<br />

arterial de indivíduos normotensos e hipertensos, citaram que no levantamento realizado não<br />

se observou redução da pressão arterial ao ser realizado o exercício resistido, sugerindo que o<br />

mesmo seja utilizado como modalidade complementar ao do exercício aeróbico.<br />

Na tabela 11 e gráfico 8 pode-se observar a evolução da FC (bpm) durante os dois<br />

meses de exercícios, sendo possível evidenciar que a mesma não sofreu alterações<br />

significativas nos dois grupos, nem na análise comparativa intergrupo. Corroborando com os<br />

resultados de Casey et al. (2006) e Terra et al. (2008) que também não observaram alterações<br />

significativas sobre a FC dos indivíduos estudados.<br />

No Grupo A, apesar do resultado da evolução da FC (bpm) não ter sido significante,<br />

pode-se observar uma redução de até 5,6 bpm (FC1ªAv.=70,5±11,4bpm;FC3ªAv.=64,9±7,1bpm)<br />

entre a 1ª e 3ª avaliação. Resultado similar ao obtido por Fargad et al. (2005), que citaram em<br />

90


seu estudo de revisão que um protocolo de exercício aeróbico, aplicado a 23 hipertensos, foi<br />

capaz de gerar redução de 4,5 bpm sobre a FC de antes do protocolo.<br />

A prática de exercício físico regular é vista como algo que melhore a aptidão<br />

cardiorrespiratória dos hipertensos. Sendo necessário quantificar essa melhora através de<br />

testes específicos, como o Teste da Caminhada de 6 Minutos (TC6M).<br />

Segundo Bitto e Sousa (2006) o TC6M tem entre seus objetivos avaliar a capacidade<br />

funcional antes e após uma intervenção terapêutica. Para Araujo et al. (2006) e Pires et al.<br />

(2007) é um teste que apresenta baixo custo e utilizado para avaliar indivíduos com pouco<br />

condicionamento físico.<br />

Na tabela 12 e gráfico 9 pode-se observar o desempenho dos Grupos R e A no TC6M,<br />

nos três momentos avaliativos, dentro dos 2 meses de exercício físico. No Grupo R observouse<br />

um aumento significativo de 61,6 m (DP1ªAv.=515.6±56m; DP2ªAv.=577.2±80.1m) da<br />

distância percorrida entre a 1ª e a 2ª avaliação e 49,6 m (DP1ªAv.=515.6±56m;<br />

DP2ªAv.=565.2±69.5m) da distância percorrida entre a 1ª e 3ª avaliação. No Grupo A<br />

observou-se um aumento significativo de 93,2 m (DP1ªAv.=502.8±65.9m;<br />

DP2ªAv.=596.0±90.9m) da distancia percorrida entre a 1ª e a 2ª avaliação e de 98,2 m<br />

(DP1ªAv.=502.8±65.9m; DP3ªAv.=565.2±69.5m) da distância percorrida entre a 1ª e a 3ª<br />

avaliação. Não evidenciando diferenças significativas na análise intergrupo.<br />

Nos gráficos 10 e 11 podemos observar o desempenho no TC6M, comparado com a<br />

Distancia Predita de Normalidade (DPN) no mesmo teste, evidenciando que os dois grupos<br />

tiveram na avaliação inicial o desempenho abaixo da DPN e que ambos melhoraram<br />

significativamente após a aplicação dos protocolos, localizando seus resultados acima da DPN<br />

na 2ª e 3ª avaliação.<br />

Miranda e Rabelo (2006) aplicaram o TC6M em 20 mulheres ativas, praticantes de<br />

exercício aeróbico regular e observaram que essas se encontravam com uma DP praticamente<br />

igual à DPN. Já Costa et al. (2009) aplicou o mesmo teste em um grupo de 10 hipertensos<br />

sedentários e observou que os demais apresentaram um resultado de 16,87m acima do<br />

esperado. Ghashghaei et al. (2010) aplicaram um protocolo de exercício físico, como parte de<br />

uma reabilitação cardíaca e observou que após 2 meses do inicio do protocolo houve aumento<br />

significativo da DP.<br />

Esses resultados colaboram com o estudo de Meurer (2002) que aplicou um protocolo<br />

de exercício aeróbico, em um grupo de 12 indivíduos sedentários durante 2 meses,<br />

evidenciando um aumento significativo de 60,8 da DP, localizando-os acima da DPN. Assim<br />

como os resultados apresentados por Lanuez et al. (2008) que aplicaram um protocolo de<br />

91


exercício aeróbico em indivíduos sedentários, observando melhora progressiva e significativa<br />

da DP.<br />

Marcos et al. (2008) aplicaram um protocolo de exercício aeróbico e resistido, em um<br />

grupo de 7 pacientes diabéticos, evidenciando que após 4 meses de exercício os mesmos<br />

apresentaram uma melhora 45,5 m no TC6M. No mesmo estudo foi observado os resultados<br />

de outro grupo de 8 paciente diabéticos que foram submetidos a 4 meses de exercício aeróbico<br />

e evidenciaram uma melhora significativa de 29,9 m dentro desse grupo. O mesmo foi<br />

evidenciado por Hallage (2008) que mostrou em seu estudo que após 3 meses de exercício<br />

aeróbico ocorreu aumento 9,48% da DP no TC6M.<br />

Farias et al. (2008) aplicaram um protocolo de exercício aeróbico a 20 mulheres<br />

sedentárias e observaram significativo aumento de 105m (DPantes=420±37m;<br />

DPdepois=525±50m) da DP após 5 meses de exercício aeróbico. Similar ao encontrado por<br />

Malta e Silva (2009) que mostraram em seu estudo o aumento significativo de 41,8 m no<br />

TC6M, após dois meses de exercício aeróbico aplicado a 11 mulheres sedentárias.<br />

Rubenstein et al. (2000) aplicou um protocolo de exercício resistido em 31 homens<br />

sedentários e observou que os mesmo obtiveram um aumento significativo de 48,1 m na DP<br />

no TC6M após 3 meses de exercício.<br />

Kalapostharakos et al. (2004) aplicaram dois protocolos de exercício resistido, um<br />

com alta intensidade e outro de moderada intensidade, em 23 indivíduos durante 3 meses,<br />

chegando a evidenciar que os indivíduos que realizaram o protocolo com alta intensidade<br />

tiveram um aumento significante de 128,2 m, e os que realizaram o protocolo com moderada<br />

intensidade tiveram um aumento significante de 140,4 m.<br />

As evidências dos diversos estudos supracitados mostram que a prática de exercício<br />

físico regular, aeróbico, resistido ou combinado, aumentam o desempenho no TC6M,<br />

melhorando significativamente a aptidão cardiorrespiratória, porém a intensidade da melhora<br />

varia conforme a população estudada e as características dos exercícios aplicados.<br />

Segundo ATS (2002) e Enright (2003) a análise da DP no TC6M é considerada um<br />

item primário no resultado do referido teste, sendo as variáveis relacionadas ao<br />

monitoramento (PAS, PAD, FC, SPO2), fadiga e dispnéia (Escala de Borg) itens secundários<br />

e importantes para a avaliação da capacidade funcional cardiorrespiratória.<br />

Na tabela 13 e gráfico 12, na análise comparativa da variação da PAS nos três<br />

instantes avaliativos do TC6M, evidenciou-se que a PAS não apresentou alteração<br />

significante no Grupo R, contrariamente ao apresentado pelo Grupo A em que houve um<br />

aumento progressivo de até 18,2 ΔPAS mmHg ( 1ªAv.=14.2±10,8mmHg; ΔPAS3ªAv.=<br />

92


32.4±17,2mmHg), entre a 1ª e 3ª avaliação. Na tabela 14 e gráfico 13, na análise comparativa<br />

da variação da PAD nos três instantes avaliativos no TC6M, evidenciou-se que a PAD não<br />

sofreu alterações significativas nos grupos. Tanto a PAS e PAD não apresentaram diferenças<br />

significativas na análise intergrupo.<br />

Na tabela 15 e gráfico 14, na análise comparativa da variação da FC nos três instantes<br />

avaliativos do TC6M, evidenciou-se que a FC no Grupo R sofreu um aumento significativo<br />

de 10.8 bpm (ΔFC1ªAv.=34.3±12.9bpm;ΔFC2ªAv.=45.1±6,4bpm), entre a 1ª e 2ª avaliação. E o<br />

Grupo A sofreu aumento significativo de 25,5 bpm (ΔFC1ªAv.=<br />

29.8±17.4bpm;ΔFC3ªAv.=55.3±20.6bpm), entre a 1ª e 3ª avaliação, não apresentando<br />

diferenças significativas na análise intergrupo.<br />

Na tabela 16 e gráfico 15, na análise comparativa da variação da FR nos três instantes<br />

avaliativos do TC6M, evidenciou-se que a FR não sofreu alterações significativas nos dois<br />

grupos, entre os instantes avaliativos, não apresentando diferenças significativas na análise<br />

intergrupo.<br />

Na tabela 17 e gráfico 16, na análise comparativa da variação da SPO2 nos três<br />

instantes avaliativos do TC6M, evidenciou-se que a SPO2 não sofreu alterações significativas<br />

no Grupo R, sendo percebida somente Grupo A, onde ocorreu uma redução significativa e<br />

progressiva de até 1,5% ΔSPO ( 21ªAv.=0,8±1,3%;ΔSPO23ªAv.=-0,5±1,3%), entre a 1ª e 3ª<br />

avaliação, não apresentando diferenças significativas na análise intergrupo.<br />

Na tabela 18 e gráfico 17, na análise comparativa da variação da Escala de Borg<br />

podemos observar que o Grupo R apresentou um aumento significativo de 1,5 pontos<br />

(ΔEB1ªAv.=0.4±1.2pontos;ΔEB2ªAv.=1.9±1,3pontos) entre a 1ª e 2ª avaliação. Não apresentando<br />

alterações significativas sobre o Grupo A e na análise intergrupo.<br />

No geral evidenciou-se nesse estudo que ao comparar a os resultados obtidos no<br />

TC6M na 1ª e na 3ª avaliação, na análise intragrupo, o Grupo R apresentou aumento da DP,<br />

estabilidade sobre as variáveis de monitoramento, fadiga e dispnéia. No Grupo A notou-se<br />

aumento da DP, aumento da PAS, aumento da FC e redução da SPO2.<br />

Ribeiro et al. (2005) aplicaram um protocolo de exercícios aeróbicos e resistidos,<br />

durante 2 meses, em um grupo de 10 indivíduos, evidenciando no TC6M que os mesmo<br />

aumentaram significativamente 62 m na DP, reduziram 3,8 bpm da FC, redução de 1,3 pontos<br />

na Escala de Borg e aumento de 4,4% na SPO2, destacando que os 2 meses proporcionou<br />

melhora da tolerância aos esforços.<br />

Alves (2007) citou em seu estudo que a melhora da capacidade cardiorrespiratória,<br />

pode ser observada com o aumento da DP, concomitantemente com a redução da FR, redução<br />

93


da FC, redução de PA, aumento da SPO2 e redução do valor obtido na escala subjetiva de<br />

esforço (Escala de Borg). Afirmando ainda que tais variáveis sejam influenciadas pelo peso,<br />

pois quanto maior o peso maior o trabalho cardiorrespiratório.<br />

Neste estudo também foram avaliados o perfil metabólico dos hipertensos nos dois<br />

grupos. Visto que o perfil metabólico indica fatores de risco, como a doença arterial<br />

coronariana, relacionados ao agravo da hipertensão, que podem ser diminuídos com a adesão<br />

a prática de exercício físico regular.<br />

Para Belli et al. (2009) o exercício físico apresenta-se como importante estratégia para<br />

redução de fatores de risco para doença arterial coronariana, porém os resultados são<br />

divergentes, devido os protocolos de exercícios aplicados.<br />

Segundo Williams et al. (2007) em seu estudo de revisão literária, comparou os efeitos<br />

entre o exercício aeróbico e o exercício resistido, citando que no perfil metabólico, o exercício<br />

resistido e o exercício aeróbico reduzem igualmente a taxa glicêmica, reduzem a taxa de<br />

LDL-C, aumentam a taxa de HDL-C, mostrando que o exercício aeróbico reduz duas vezes<br />

mais a taxa de triglicerídeos, comparado ao exercício resistido.<br />

Na tabela 19 e gráficos de 18 a 22 do presente estudo, foi possível notar a tendência de<br />

alterações, de redução ou aumento de algumas variáveis, nos momentos avaliativos dentro de<br />

cada grupo, evidenciando que não houve alterações significativas dos dois protocolos de<br />

exercícios sobre o perfil metabólico dos indivíduos estudados, tanto na análise intragrupo<br />

como na análise intergrupo.<br />

Banz et al. (2003) estudou os efeitos do exercício aeróbico e resistido sobre o perfil<br />

metabólico de 19 indivíduos sedentários, observando que os 11 indivíduos que realizaram o<br />

exercício aeróbico sofreram o efeito do exercício somente sobre a taxa de HDL-C (+2,9<br />

mg/dL), enquanto o grupo resistido não demonstrou alterações significantes.<br />

No geral os resultados obtidos no presente estudo são contrários aos achados de Silva<br />

(2009), que aplicou um protocolo de exercício aeróbico e resistido, durante 6 meses em um<br />

grupo 170 indivíduos, evidenciando que após esse período ocorreu redução significativa de 22<br />

mg/dL da Glicemia, redução 38 mg/dL do Colesterol Total, aumento de 10 mg/dL do HDL-C,<br />

redução de 47 mg/dL do LDL-C e redução de 37 mg/dL do Triglicerídeos.<br />

Apesar de não ter se observado alterações significativas sobre o perfil metabólico dos<br />

indivíduos estudados, pode-se notar tendências de alterações, para mais e para menos, sobre<br />

algumas variáveis na análise intragrupo.<br />

No Grupo R foi possível observar que ocorreu um aumento de até 39 mg/dL<br />

(p=0,2760) sobre a taxa de Colesterol Total; pequeno aumento de 6,7 mg/dL (p=0,3779) sobre<br />

94


a taxa de HDL-C; aumento de até 28 mg/dL (p=0,3179) sobre a taxa de LDL-C; redução de<br />

até 27,3 mg/dL (p=0.1386) sobre a taxa de triglicerídeos; e pequeno aumento de até 5,8<br />

mg/dL (p=0,2796) sobre a taxa glicêmica.<br />

Esses resultados colaboram para os achados de Anton et al. (2005), que aplicaram<br />

exercício resistido, durante 13 semanas, em um grupo de 13 indivíduos sedentários e<br />

observou que não ocorreram alterações significativas sobre o perfil metabólico dos<br />

indivíduos.<br />

No Grupo A foi possível observar que ocorreu redução de até 29,2 mg/dL (p=0,3750)<br />

sobre a taxa de Colesterol Total; aumento de até 9 mg/dL (p=0,2477) sobre a taxa de HDL-C;<br />

redução de até 32,9 mg/dL (p=0,2286) sobre a taxa de LDL-C; pequena redução de até 3,5<br />

mg/dL (p=0,0589) sobre a taxa de Triglicerídeos; pequena redução de até 0,6 mg/dL<br />

(p=0,9172) sobre a taxa glicêmica.<br />

Os resultados supracitados corroboram com Pinto et al. (2003) que aplicaram um<br />

protocolo de exercício aeróbico, em 29 pacientes hipertensos, durante 12 meses, não<br />

observando diferenças significativas sobre o perfil metabólico dos hipertensos.<br />

Monteiro et al. (2007), que aplicou em um grupo de 16 mulheres um protocolo de<br />

exercício aeróbico, evidenciando que após 4 meses de exercício ocorreu redução significativa<br />

níveis de glicose plasmática, o que não se observou significativamente sobre as taxas de<br />

Colesterol Total, HDL-C, LDL-C e Triglicerídeos.<br />

Os efeitos da prática de exercício físico regular, usado como método terapêutico não<br />

medicamentoso, podem proporcionar adaptações antropométricas, hemodinâmicas,<br />

cardiorrespiratórias e metabólicas, que juntas reduzem os principais fatores de risco para<br />

hipertensão, sendo capazes de oferecer melhor qualidade de vida aos que praticam.<br />

Segundo Pinotti et al. (2008) a hipertensão contribui significativamente para<br />

modificações na qualidade de vida das pessoas, visto que interfere na capacidade física,<br />

emocional, interação social, atividade intelectual, exercício profissional e outras atividades do<br />

cotidiano. Por isso, a analise da qualidade de vida de hipertensos submetidos a prática de<br />

exercício físico regular é de suma importância para que se entenda a real eficácia e/ou<br />

predominância do exercício físico aeróbico e resistido sobre a qualidade de vida dos<br />

hipertensos.<br />

Na tabela 20 e gráfico 23 podemos observar a pontuação obtida pelos hipertensos no<br />

Minichal teste, permitindo ser observado que o Grupo R não apresentou alterações<br />

significativas na pontuação no teste de qualidade de vida. Já no Grupo A observou-se que<br />

95


ocorreu redução progressiva de até 4,7 pontos (Escore1ªAv.=9,2±6,0;Escore3ªAv=4,5±3,2),<br />

evidenciando-se melhora significativa da qualidade de vida dos pacientes do grupo.<br />

Segundo Melchiors et al. (2010) o Minichal teste é um instrumento útil para avaliação<br />

da qualidade de vida dos pacientes hipertensos, podendo ser úteis no auxilio da escolha do<br />

melhor tratamento. Bicalho et al. (2008) observou em seu estudo com avaliação da qualidade<br />

de vida em hipertensos que, o grupo de 41 hipertensos apresentou um escore geral de 7,9<br />

pontos, pontuação essa quase duas vezes maior que a obtida por normotensos (3,9 pontos).<br />

O resultado do presente estudo foi similar ao obtido por Bündchen et al. (2009) que<br />

aplicaram um protocolo de exercício aeróbico e resistido, durante 2,5 meses, em um grupo e<br />

18 hipertensos, e observou uma redução média de 2,39 na pontuação do Minichal teste<br />

Cusachs et al. (2003) aplicaram o Minichal teste em um grupo de 636 hipertensos,<br />

antes e após 6 meses de uma rigorosa intervenção anti-hipertensiva, e observaram uma<br />

redução de 4,0 pontos do escore apresentado inicialmente, o que coincidiu com a redução<br />

significativa da PA dos pacientes avaliados, correlacionado a redução da PA com a melhora<br />

da qualidade de vida dos paciente.<br />

96


7 CONCLUSÃO<br />

No que tange aos resultados obtidos neste estudo, evidenciou-se que não ocorreram<br />

diferenças significativas entre os efeitos do exercício aeróbico e o exercício resistido nos<br />

hipertensos estudados, quando comparados em uma análise intergrupo. Esse dado geral<br />

mostrou-se presente em todas as variáveis estudadas, quer seja nos efeitos agudos, quer seja<br />

nos efeitos crônicos.<br />

Embora no geral as diferenças não tenham sido notadas, pode-se observar que quando<br />

os dois grupos foram analisados isoladamente, os mesmos mostraram resultados particulares,<br />

evidenciando efeitos agudos e crônicos quando comparados os momentos avaliativos. Por<br />

mais que em algumas variáveis não tenha sido notado valores estatisticamente significantes, a<br />

tendência de melhora foi percebida, principalmente quando comparadas no início e ao final do<br />

período de exercícios.<br />

Os hipertensos que realizaram exercícios resistidos obtiveram redução da PA, em uma<br />

única sessão e no decorrer dos dois meses de tratamento, obtiveram melhora significativa<br />

sobre sua aptidão cardiorrespiratória aumentando significativamente a distância percorrida no<br />

TC6M, sem gerar significativas alterações hemodinâmicas. Mas não geraram efeito algum<br />

sobre as variáveis antropométricas e metabólicas, indicativas de agravo da HAS.<br />

Já os hipertensos que realizaram exercícios aeróbicos, apresentaram dentro do seu<br />

grupo, uma somatória maior de efeitos coadjuvantes para melhora da HAS, como a presença<br />

do efeito hipotensor pós exercício mantido por mais tempo, quando comparado ao grupo<br />

resistido. Apresentaram nos 2 meses de tratamento redução da PA e da FC, melhora da<br />

capacidade cardiorrespiratória, com aumento progressivo e significante da distância<br />

percorrida no TC6M, redução das taxa de colesterol total e triglicerídeos, o que<br />

provavelmente refletiu e um melhora significativa sobre a qualidade de vida desses<br />

indivíduos.<br />

Durante a realização do estudo, verificou-se que existem inúmeros resultados sobre os<br />

efeitos da prática de exercício físico no hipertenso, sendo possível evidenciar efeitos distintos<br />

entre as modalidade aplicadas e sobre as características relacionadas a intercede, freqüência e<br />

duração dos protocolos. O que indica a necessidade de estudos mais controlados, com um<br />

número maior de indivíduos o mais homogêneos possível, para que se possam obter<br />

resultados mais precisos sobre o tema abordado.<br />

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117


APÊNDICE I<br />

ACEITE DO ORIENTADOR<br />

UNIVERSIDADE DA AMAZONIA<br />

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE<br />

CURSO DE FISIOTERAPIA<br />

DECLARAÇÃO:<br />

Eu,Valéria Marques Ferreira Normando, aceito orientar o trabalho intitulado<br />

“<strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> <strong>ENTRE</strong> O <strong>EXERCÍCIO</strong> AERÓBICO E RESISTIDO<br />

APLICADO AO PACIENTE HIPERTENSO”, de autoria dos alunos Esdras Edgar Batista<br />

Pereira – 0621909086 e Romário Versailles Silva Costa - 0621909023, declarando ter total<br />

conhecimento das normas de realização de Trabalhos Científicos vigentes, segundo o Manual<br />

de Orientação de Trabalhos Científicos do Curso de Fisioterapia da UNAMA para 2009 ,<br />

estando inclusive ciente da necessidade de minha participação na banca examinadora por<br />

ocasião da defesa do trabalho. Declaro ainda ter conhecimento do conteúdo do anteprojeto<br />

ora entregue para o qual dou meu aceite pela rubrica das páginas.<br />

118


APÊNDICE II<br />

ACEITE DO CO-ORIENTADOR<br />

UNIVERSIDADE DA AMAZONIA<br />

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE<br />

CURSO DE FISIOTERAPIA<br />

DECLARAÇÃO:<br />

Eu, Carla Cristina Alvarez Serrão, aceito co-orientar o trabalho intitulado “<strong>ESTUDO</strong><br />

<strong>COMPARATIVO</strong> <strong>ENTRE</strong> O <strong>EXERCÍCIO</strong> AERÓBICO E RESISTIDO APLICADO AO<br />

PACIENTE HIPERTENSO”, de autoria dos alunos Esdras Edgar Batista Pereira –<br />

0621909086 e Romário Versailles Silva Costa - 0621909023, declarando ter total<br />

conhecimento das normas de realização de Trabalhos Científicos vigentes, segundo o Manual<br />

de Orientação de Trabalhos Científicos do Curso de Fisioterapia da UNAMA para 2009,<br />

estando inclusive ciente da necessidade de minha participação na banca examinadora por<br />

ocasião da defesa do trabalho. Declaro ainda ter conhecimento do conteúdo do anteprojeto<br />

ora entregue para o qual dou meu aceite pela rubrica das páginas.<br />

Belém - Pará, 27 de agosto de 2009<br />

119


APÊNDICE III<br />

TERMO DE AUTORIZAÇÃO<br />

À COORDENAÇÃO DA FISIOCLÍNICA<br />

Eu, Marylourdes Torres da Silva, declaro que permito a liberação da Sala de Fisiologia<br />

do Exercício e dos Ginásios Terapêuticos I e III, bem como a Estação para Musculação<br />

(Moviment® MEGA II modelo residencial), a Esteira Ergométrica (Imbrasport® modelo<br />

Master ATL), as Bicicletas Ergométricas (Moviment® Biccycle modelo 2600), do Oxímetro<br />

de Pulso (Nonin modelo 9500 – Onix®), do Frequencímetro (Tech Line®, modelo K920), da<br />

Balança Mecânica Antropométrica (Welmy®) e do Banco de Wells (Sanny®); localizados na<br />

Av. Alcindo Cacela, 287, bairro do Umarizal, Belém – Pará, durante os meses de outubro,<br />

novembro, dezembro de 2009; e janeiro, fevereiro, março e abril de 2010, das segundas-feiras<br />

às sextas-feiras (de 12:00h às 19:00h) e aos sábados (de 8:00h às 12:00h), para o<br />

desenvolvimento da pesquisa sobre o tema “Estudo Comparativo entre o Exercício<br />

Aeróbico e Resistido Aplicado ao Paciente Hipertenso” dos acadêmicos Esdras Edgar<br />

Batista Pereira (0621909086) e Romário Versailles Silva Costa (0621909023), devidamente<br />

matriculados na Universidade da Amazônia – UNAMA sob responsabilidade da orientadora<br />

Professora Valéria Marques Ferreira Normando e da Professora Co-orientadora Carla Cristina<br />

Alvarez Serrão. Para a realização da pesquisa, será utilizada uma amostra paciente de ambos<br />

os sexos, os quais deverão ter idade compreendida entre 35 e 55 anos. A pesquisa tem como<br />

objetivo geral comparar os efeitos do exercício aeróbico e do exercício resistido em pacientes<br />

hipertensos da Unidade Básica de Saúde da Pedreira.<br />

120<br />

Belém, 28/09/2009.


APÊNDICE IV<br />

TERMO DE AUTORIZAÇÃO<br />

À DIRETORIA DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA PEDREIRA<br />

Eu, Nazaré do Socorro Carvalho Miranda, declaro que permito a liberação de dados<br />

estatísticos (número de pacientes hipertensos, idade, sexo e patologias associadas) referentes<br />

ao programa HIPERDIA, tendo como responsável a Professora da UNAMA Valéria Marques<br />

Ferreira Normando, bem como o acompanhamento do atendimento das enfermeiras Roseane<br />

Maués e Maria do Céu Souza responsáveis pelo referido programa na Unidade Básica de<br />

Saúde da Pedreira; localizada na Avenida Pedro Miranda, esquina com a Travessa Maurití,<br />

s/nº, bairro da Pedreira em Belém do Pará. O acompanhamento com as enfermeiras do<br />

programa estará previsto para os meses de outubro, novembro, dezembro de 2009; das<br />

segundas-feiras às sextas-feiras (de 8:00 às 12:00 e de 14:00 às 18:00), no intuito de informa<br />

os pacientes sobre a pesquisa, sendo isso possível somente após a aprovação do Comitê de<br />

Ética e Pesquisa da Universidade da Amazônia. Para o desenvolvimento da pesquisa sobre o<br />

tema “Estudo Comparativo entre o Exercício Aeróbico e Resistido Aplicado ao Paciente<br />

Hipertenso” dos acadêmicos Esdras Edgar Batista Pereira (0621909086) e Romário<br />

Versailles Silva Costa (0621909023), devidamente matriculados na Universidade da<br />

Amazônia – UNAMA sob responsabilidade da Professora Orientadora Valéria Ferreira<br />

Marques Normando e da Professora Co-orientadora Carla Cristina Alvarez Serrão. Para a<br />

realização da pesquisa, será utilizada uma amostra paciente de ambos os sexos, os quais<br />

deverão ter idade compreendida entre 35 e 55 anos. A pesquisa tem como objetivo geral<br />

comparar os efeitos do exercício aeróbico e do exercício resistido em pacientes hipertensos da<br />

Unidade Básica de Saúde da Pedreira.<br />

121<br />

Belém, 29/09/2009.


APÊNDICE V<br />

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO<br />

<strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> <strong>ENTRE</strong> O <strong>EXERCÍCIO</strong> AERÓBICO E RESISTIDO<br />

APLICADO AO PACIENTE HIPERTENSO<br />

Você está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa acima citado. O<br />

documento abaixo contém todas as informações necessárias sobre a pesquisa que estamos<br />

fazendo. Sua colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se desistir a<br />

qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo a você.<br />

Eu, ______________________________________________, residente e<br />

domiciliado(a) na _____________________________________________, portador(a) da<br />

Cédula de identidade, RG ____________ , e nascido(a) em ___ / ___ /_____ , abaixo<br />

assinado(a), concordo de livre e espontânea vontade em participar como voluntário(a) da<br />

pesquisa intitulada “<strong>ESTUDO</strong> <strong>COMPARATIVO</strong> <strong>ENTRE</strong> O <strong>EXERCÍCIO</strong> AERÓBICO<br />

E RESISTIDO APLICADO AO PACIENTE HIPERTENSO”<br />

Estou ciente que:<br />

I) A pesquisa será realizada na Fisioclínica (Clínica Escola de Fisioterapia da<br />

Universidade da Amazônia), na Sala de Fisiologia do Exercício e Ginásios Terapêuticos I e<br />

III, cujo objetivo é comparar os efeitos do exercício aeróbico e do exercício resistido no<br />

paciente hipertenso, em um período de 48 sessões sendo elas alternadas com uma freqüência<br />

de 3 vezes semanais e não acontecendo em domingos e feriados;<br />

II) A pesquisa contará com 3 (três) períodos avaliativos, no início, no meio e no final<br />

do estudo, destinados a coletar dados referentes a avaliação clínica, a mensuração da pressão<br />

arterial, a coleta de dados antropométricos (peso, altura, IMC e ICQ), a aplicação do Teste da<br />

Caminhada de 6 minutos e a coleta de exames laboratoriais;<br />

III) Os exames laboratoriais contarão com 3 (três) momentos de tirada de sangue, uma<br />

no inicio do tratamento na fase avaliativa, uma durante o período do protocolo e outra no final<br />

do tratamento, na fase de reavaliação. Por isso os responsáveis do projeto pedem para coletar<br />

(tirar) uma pequena amostra de sangue (5 mililitros), para fazer a dosagem das taxas de<br />

Colesterol Total, Mau Colesterol (LDL-C), Bom Colesterol (HDL-C), Triglicerídeos e a taxa<br />

de Açúcar no Sangue (Glicemia). A coleta de sangue será realizada por profissionais<br />

habilitados do Laboratório vinculado a Unidade Básica de Saúde da Pedreira;<br />

IV) A pesquisa poderá apresentar como risco, um aumento significativo da pressão<br />

arterial, podendo levar a um Acidente Vascular Encefálico durante a atividade física. Porém,<br />

vale ressaltar que todas as medidas de segurança vão ser utilizadas, a fim de zelar pela saúde<br />

do participante. Todavia, serão aplicados protocolos de exercícios de baixa à moderada<br />

intensidade, monitorada pela freqüência cardíaca do paciente, para evitar o significativo<br />

aumento da pressão arterial e possíveis complicações da atividade física. Além disso,<br />

qualquer sinal de desconforto o paciente terá sua atividade interrompida;<br />

V) Nos procedimentos terei de responder uma ficha de avaliação, bem como um<br />

questionário de avaliação da qualidade de vida, que constará de dados pessoais e perguntas<br />

impessoais acerca da patologia, sinais e sintomas, sendo importante frisar que caso não<br />

queira, não serei obrigado a responder as questões;<br />

122


VI) Serei fotografado (a) pelos pesquisadores para a obtenção de dados relevantes a<br />

pesquisa; sendo a foto autorizada para o uso em apresentação de trabalhos;<br />

VII) Nesta pesquisa não terei gastos com os procedimentos, nem serei remunerado ou<br />

recompensado para participar da mesma, sendo a minha participação totalmente voluntária,<br />

porém caso me aconteça alguma lesão relativa aos exercícios submetidos e a coleta sanguínea,<br />

e esta seja comprovada, os pesquisadores se comprometem em financiar o tratamento<br />

médico/hospitalar necessário;<br />

VIII) No momento em que desejar, tenho liberdade de desistir ou interromper minha<br />

colaboração neste estudo, sem que sejam necessárias justificativas. E, caso a desistência<br />

aconteça, não ocorrerá nenhum prejuízo a mim, nem à minha saúde e bem estar físico;<br />

IX) Minha participação nesta pesquisa contribuirá para acrescentar à literatura dados<br />

referentes ao tema, auxiliando no norteamento da avaliação e protocolos de tratamento;<br />

X) Concordo que os resultados sejam divulgados em publicações científicas, desde<br />

que meus dados pessoais não sejam mencionados;<br />

XI) Caso eu desejar, poderei pessoalmente tomar conhecimento dos resultados parciais<br />

e finais desta pesquisa.<br />

( ) Desejo conhecer os resultados desta pesquisa.<br />

( ) Não desejo conhecer os resultados desta pesquisa.<br />

Belém, de de 2009.<br />

Declaro que obtive todas as informações necessárias, bem como todos os eventuais<br />

esclarecimentos quanto às dúvidas por mim apresentadas.<br />

______________________________________________<br />

Voluntário<br />

Testemunha 1:<br />

_____________________________________________________________<br />

Nome / RG / Telefone<br />

Testemunha 2:<br />

_____________________________________________________________<br />

Nome / RG / Telefone<br />

Responsáveis pelo Projeto:<br />

123<br />

Esdras Edgar Batista Pereira – 8895-9222<br />

Romário Versailles Silva Costa – 8153-8461<br />

Valéria Marques Ferreira Normando – 8112-8272<br />

Carla Cristina Alvarez Serrão – 9941-9463


APÊNDICE VI<br />

124


125


126


APÊNDICE VII<br />

PROCEDIMENTO DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL<br />

Fase de Preparo do paciente para a medida da pressão arterial<br />

1. Explicar o procedimento ao paciente;<br />

2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo;<br />

3. Evitar bexiga cheia;<br />

4. Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes;<br />

5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes;<br />

6. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e<br />

relaxado;<br />

7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito;<br />

8. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço<br />

intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente<br />

fletido;<br />

9. Solicitar para que não fale durante a medida.<br />

Fase do Procedimento de medida da pressão arterial<br />

1. Medir a circunferência do braço do paciente;<br />

2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço;<br />

3. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm<br />

4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;<br />

5. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu<br />

desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida);<br />

6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem<br />

compressão excessiva;<br />

7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica<br />

8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo);<br />

9. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é<br />

um som fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade<br />

de deflação;<br />

10. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff)<br />

11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu<br />

desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;<br />

12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no<br />

abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero.<br />

Fonte: V Diretriz Brasileira de Hipertensão (SBC, 2006)<br />

127


APÊNDICE VIII<br />

REVISÃO LITERÁRIA PARA DEFINIÇÃO DOS PROTOCOLOS DE <strong>EXERCÍCIO</strong>S<br />

128


ANEXO A<br />

CARTA DE APRESENTAÇÃO DO 1º CENTRO REGIONAL DE SAÚDE<br />

Mem. 2097/1ªRPS/SESPA<br />

À Diretora da USB Pedreira/SESPA<br />

Assunto: Apresentação de Alunos da UNAMA<br />

129<br />

Em 24 de setembro de 2009<br />

Apresentamos os alunos da UNAMA, Esdras Edgar Batista Pereira e<br />

Romário Versailles Silva Costa, para realizar pesquisa intitulada “Estudo Comparativo<br />

entre o Exercício Aeróbico e Resistido Aplicado ao Paciente Hipertenso”<br />

acompanhado pela Profª. Valéria Marques Ferreira Normando, os alunos farão<br />

levantamento de dados estatísticos referente ao Programa Hiperdia, sendo essas<br />

informações necessárias para a provação do estudo pelo Comitê de Ética e Pesquisa da<br />

Universidade com o acompanhamento da Enfermeira da unidade Dra. Roseane Maués,<br />

conforme autorização da diretora através do Processo 344575/2009 cópia em anexo.<br />

Atenciosamente,


ANEXO B<br />

CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DO CEP - UNAMA<br />

130


ANEXO C<br />

MINICHAL TESTE<br />

131


ANEXO D<br />

ESCALA DE BORG<br />

132

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