19.04.2013 Views

Nódulo Adrenal Incidental: Benigno ou Maligno ? - (DDI) - UNIFESP

Nódulo Adrenal Incidental: Benigno ou Maligno ? - (DDI) - UNIFESP

Nódulo Adrenal Incidental: Benigno ou Maligno ? - (DDI) - UNIFESP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Universidade Federal de São Paulo<br />

Escola Paulista de Medicina<br />

Departamento de Diagnóstico por Imagem<br />

<strong>Nódulo</strong> <strong>Adrenal</strong> <strong>Incidental</strong>:<br />

<strong>Benigno</strong> <strong>ou</strong> <strong>Maligno</strong> ?<br />

Fernando Ferreira R3


<strong>Incidental</strong>oma<br />

• <strong>Nódulo</strong>s descobertos em exames de imagem para<br />

<strong>ou</strong>tros fins<br />

• Incidência: 4-6% da pop submetida exames de<br />

imagem (J Endocrinol Invest 2006;29:298 – 302)<br />

Radiology 2008;249:756-775


<strong>Incidental</strong>oma<br />

Radiology 2008;249:756-775


<strong>Incidental</strong>oma<br />

• Risco de malignidade cresce substancialmente se há<br />

neoplasia extra-adrenal conhecida<br />

• Até 27% dos pct oncológicos têm micrometástases<br />

• 50% dos incidentalomas em pacientes oncológicos são<br />

metastáses<br />

• De 1049 massas adrenais em pct não oncológicos<br />

NENHUMA era maligna<br />

Am. J. Roentgenol., May 2008; 190: 1163 - 1168.<br />

Radiology 2008;249:756-775


O Que fazer?<br />

1- Funcionante X Não funcionante:<br />

• Avaliação Hormonal (J Endocrinol Invest 2006;29:298 – 302)<br />

2- <strong>Benigno</strong> x <strong>Maligno</strong>:<br />

• Estabilidade ao longo do tempo (6 meses)<br />

– cuidado: adenomas e mielolipomas raramente crescem e hemorragia<br />

adrenal (traumática <strong>ou</strong> espontânea) causa aumento abrupto da<br />

glândula.<br />

• Características morfológicas: geralmente inespecíficas<br />

Radiology 2008;249:756-775


TC c/cte adenoma em pct c/ CA coloretal TC s/cte: meta de Ca pulmão<br />

Radiology 2008;249:756-775


Provavelmente benigno Provavelmente maligno<br />

Contornos regulares Contornos irregulares<br />

Densidade homogênea Densidade heterogênea<br />

Gordura macroscópica<br />

(mielolipoma)<br />

Grandes massas (>4 cm)<br />

Conteúdo gorduroso (< 10 UH) Sem conteúdo gorduroso (>10 UH)<br />

Rápido clareamento do MC Lento clareamento do MC<br />

JACR 2009; vol 6, 3: 206-211


TC c/ cte: mielolipoma<br />

TC c/cte: meta de CA pulmão<br />

Radiology 2008;249:756-775


Conteúdo lipídico:<br />

70% dos adenomas são ricos em gordura intracelular<br />

Adenoma: lâmina em maior aumento e peça<br />

Radiology 2008;249:756-775


TC s/ cte<br />

Densitometria do nódulo como preditor de benignidade:<br />

• adenoma se


RM CS in/<strong>ou</strong>t phase<br />

• Baseada na diferença na frequência de precessão entre prótons da<br />

água e da gordura num determinado voxel<br />

• Em fase: sinal da água + sinal da gordura = presença de<br />

sinal<br />

• Fora de fase: sinal da água – sinal da gordura queda<br />

do sinal<br />

• Avaliação Qualitativa vs Quantitativa<br />

AJR Am J Roent- genol 2003;180:1649 –1657


• Razão adrenal baço (RAB):<br />

RM in/<strong>ou</strong>t phase<br />

(sinal da lesão /sinal baço) in<br />

__________________________<br />

(sinal da lesão /sinal baço) <strong>ou</strong>t<br />

• Indice de intensidade de sinal (IIS):<br />

IS in – IS <strong>ou</strong>t<br />

__________________________<br />

IS in x 100<br />

• Não usar o figado.<br />

< 0,71 = adenoma<br />

> 16,5% = adenoma<br />

• Sensibilidade: 81-100% Especificidade: 94-100%<br />

AJR 2003;180:1649 –1657


RM in/<strong>ou</strong>t phase<br />

IN OUT<br />

Não adenoma<br />

Adenoma<br />

AJR Am J Roent- genol 2003;180:1649 –1657


TC s/ cte x RM in/<strong>ou</strong>t<br />

• Qual é melhor?<br />

Para adenomas ricos em gordura são semelhantes<br />

Para adenomas pobres em gordura RM é melhor<br />

Israel GM, Korobkin M, Wang C, Hecht EN, Krinsky GA. Comparison of unen- hanced CT and chemical<br />

shift MRI in evalu- ating lipid-rich adrenal adenomas. AJR Am J Roentgenol 2004;183:215–219.<br />

RM só é melhor para nódulos entre 10 e 30 UH na TC<br />

Haider MA, Ghai S, Jhaveri K, Lockwood G. Chemical shift MR imaging of hyperat- tenuating (>10<br />

HU) adrenal masses: does it still have a role? Radiology 2004;231:711– 716. 56.<br />

Parte dos adenomas continua indeterminada


TC com Cte<br />

• Adenomas apresentam clareamento do meio de<br />

contraste mais rápido.<br />

Fórmulas do clareamento contraste na TC<br />

(equilíbrio : 15 min )<br />

Valores de clareamento<br />

formula adenoma indeterminado<br />

absoluto (P-E)/P-S x100 >60 40


TC com Cte<br />

Homem 71 anos, CA pulmão: s/ cte: 44 UH portal: 73 UH tardia: 69 UH<br />

Absoluto: 14% Relativo: 5%<br />

Homem 53 anos: s/ cte 16 UH, portal: 53 UH tardia 23 UH<br />

Absoluto: 81% Relativo: 57%<br />

Radiology 2008;249:756-775


RM in/<strong>ou</strong>t vs TC c/ cte tardio<br />

Qual é melhor para adenomas pobres em<br />

gordura?


Comparison of Delayed<br />

Enhanced CT and Chemical Shift<br />

MR for Evaluating<br />

Hyperattenuating <strong>Incidental</strong><br />

<strong>Adrenal</strong> Masses<br />

Byung Kwan Park, MD<br />

Chan Kyo Kim, MD<br />

Bohyun Kim, MD<br />

Jung Hee Lee, PhD<br />

Radiology 2007; 243:760 –765


Comparação entre a TC com<br />

contraste tardio e RM Chemical<br />

Shift na avaliação de massas<br />

adrenais incidentais<br />

hiperatenuantes<br />

Byung Kwan Park, MD<br />

Chan Kyo Kim, MD<br />

Bohyun Kim, MD<br />

Jung Hee Lee, PhD<br />

Radiology 2007; 243:760 –765


Objetivo<br />

• Comparar retrospectivamente a<br />

acurácia da TC c/ cte tardio e da RM<br />

in/<strong>ou</strong>t phase na caracterização de<br />

massas adrenais hiperatenuantes


Material e Métodos<br />

• Base de dados jan 2002 – abr 2005<br />

• Laudos TC c/ massa adrenal + RM<br />

255 lesões adrenais em 240<br />

pct<br />

RM + TC<br />

44 massas adrenais hiper<br />

em 35pct<br />

Padrão de referencia:<br />

Histologia <strong>ou</strong> TC de controle<br />

43 massas adrenais hiper<br />

em 34pct<br />

Excluídas 211<br />

lesões em 205 pct<br />

Excluída 1 lesão<br />

em 1 pct


Material e Métodos<br />

• Base de dados jan 2002 – abr 2005<br />

• Laudos TC c/ massa adrenal + RM<br />

255 lesões adrenais em 240<br />

pct<br />

RM + TC<br />

44 massas adrenais hiper<br />

em 35pct<br />

Padrão de referencia:<br />

Histologia <strong>ou</strong> TC de controle<br />

43 massas adrenais hiper<br />

em 34pct<br />

Excluídas 211<br />

lesões em 205 pct<br />

Excluída 1 lesão<br />

em 1 pct


Material e Métodos<br />

• 34 pct: 23 H e 11 M<br />

• Idade média: 52,7 anos (30-76)<br />

• Tamanho médio da massa: 2,1 cm (0,9 –<br />

7 cm)<br />

• 5 pct c/ massas bilaterais<br />

• Intervalo médio entre RM e CT: 4,2 meses<br />

(1-10 meses)


Material e Métodos<br />

• Estadiamento pré-op: 10<br />

• Controle evolutivo pós-op: 1<br />

• Avaliação de <strong>ou</strong>tras doenças: 23


Material e Métodos<br />

Protocolo de Imagem TC:<br />

• TC helicoidal <strong>ou</strong> multi-detectores (8 e 16 canais)<br />

• Colimação: 2,5-5,0 mm<br />

• Pitch: 1:1 / 0,75:1 e 0,85:1<br />

• 120 KVp<br />

• 180-240 mA<br />

• Contraste: 120 ml a 3 ml/s com bomba inj<br />

• 3 fases: s/ cte, 60 s e 15 min<br />

Caoili EM, Korobkin M, Francis IR, et al. <strong>Adrenal</strong> masses:<br />

characterization with com- bined unenhanced and delayed<br />

enhanced CT. Radiology 2002;222:629 – 633.


Material e Métodos<br />

Protocolo de Imagem RM:<br />

• 1,5 T + bobina de torso: 12 pct<br />

• 3 T + bobina ‘phased-array’: 22 pct<br />

• T1 in/<strong>ou</strong>t<br />

• 1,5T: TR: 160-210ms TE: 2,1-2,4ms (in) 4,2-4,8 ms (<strong>ou</strong>t)<br />

• 3T: TR 130-160 ms TE: 2,1-2,3 ms (in) 3,1-3,6 ms (<strong>ou</strong>t)<br />

• Matrix: 256 x 156 e 320 x 256<br />

• Espessura de corte: 4 e 3 mm<br />

• Interssection gap: 1 e 0,5 mm<br />

• Flip angle: 90° e 55°


Material e Métodos<br />

Protocolo de Imagem RM:<br />

• 1,5 T + bobina de torso: 12 pct<br />

• 3 T + bobina ‘phased-array’: 22 pct<br />

• T1 in/<strong>ou</strong>t<br />

• 1,5T: TR: 160-210ms TE: 2,1-2,4ms (in) 4,2-4,8 ms (<strong>ou</strong>t)<br />

• 3T: TR 130-160 ms TE: 2,1-2,3 ms (in) 3,1-3,6 ms (<strong>ou</strong>t)<br />

• Matrix: 256 x 156 e 320 x 256<br />

• Espessura de corte: 4 e 3 mm<br />

• Interssection gap: 1 e 0,5 mm<br />

• Flip angle: 90° e 55°


• TC:<br />

Material e Métodos<br />

– B.K.P com 6 anos de experiência<br />

– Percentual absoluto e relativo de clareamento do cte<br />

• RM:<br />

– B.K. com 16 anos de experiência<br />

– Razão de chemical shift adrenal/baço (RAB):<br />

– Índice de intensidade de sinal (IIS):<br />

ROI oval <strong>ou</strong> redondo no centro da lesão


Material e Métodos<br />

Adenoma Pobre em gordura<br />

TC Absoluto > 60%<br />

Relativo > 40%<br />

RM RAB < 0,71<br />

IIS >16,5%


Material e Métodos<br />

• Padrão de Referência:<br />

Adenoma pobre em gordura: >10 UH e s/ crescimento por<br />

pelo menos 6 meses (na TC de controle 6-12 meses<br />

depois da TC c/ cte)<br />

Não adenoma: histologia <strong>ou</strong> crescimento ≥ dobro do<br />

volume em 6 meses nos pct com história prévia <strong>ou</strong> atual<br />

de malignidade extra-adrenal.


Material e Métodos<br />

• Análise estatística:<br />

– Sensibilidade, Especificidade e Acurácia para<br />

diagnóstico de adenoma pobre em gordura<br />

na TC e RM<br />

– Sensibilidade foi estratificada de acordo c/<br />

tamanho da lesão (1,5 cm)<br />

– Teste de McNemar p/ comparação das<br />

acurácias


Resultados<br />

Diagnóstico Final N: 43 100%<br />

Adenoma 37 86%<br />

Metástase 1 4 9,4%<br />

Ganglioneuroma 1 2,3%<br />

Angiomiolipoma 1 2,3%<br />

1: Três metástases de colo útero e uma de estômago.<br />

• Diagnóstico por bx: meta de estomâgo, ganglioneuroma e angiomiolipoma<br />

• Diagnóstico por crescimento: 3 metas de colo uterino


TC<br />

Resultados<br />

Comparação entre a acurácia da TC c/ cte tardio e RM CS na<br />

caracterização do adenoma pobre em gordura<br />

Sensibilidade (%) Especificidade (%) Acurácia (%)<br />

Absoluto 100 (37 de 37) 83 (5 de 6) 98 (42 de 43)<br />

Relativo 97 (36 de 37) 100 (6 de 6) 98 (42 de 43)<br />

RM<br />

RAB 41 (15 de 37) 100 (6 de 6) 49 (21 de 43)<br />

IIS 86 (32 de 37) 50 (3 de 6) 81 (35 de 43)<br />

P > 0,05 ( Teste de McNemar)


TC<br />

Resultados<br />

Comparação entre a acurácia da TC c/ cte tardio e RM CS na<br />

caracterização do adenoma pobre em gordura<br />

Sensibilidade (%) Especificidade (%) Acurácia (%)<br />

Absoluto 100 (37 de 37) 83 (5 de 6) 98 (42 de 43)<br />

Relativo 97 (36 de 37) 100 (6 de 6) 98 (42 de 43)<br />

RM<br />

RAB 41 (15 de 37) 100 (6 de 6) 49 (21 de 43)<br />

IIS 86 (32 de 37) 50 (3 de 6) 81 (35 de 43)<br />

P > 0,05 ( Teste de McNemar)


Resultados<br />

Homem 74 anos, CCR c/ nefrectomia parcial D<br />

s/ cte: 32 UH, portal: 116 UH, tardio: 41 UH. Absoluto: 89% Relativo: 65%<br />

RAB: 1,1 IIS: 3,1%


Resultados


Resultados<br />

Sensibilidade da RM CS e TC c/ cte tardio para adenomas pobres em gordura<br />

em diferentes tamanhos de lesão<br />

Tamanho (cm) Mean ± SD<br />

(cm)<br />

RM Sensibilidade (%) TC sensibilidade (%)<br />

≤ 1 0,97 ± 0,06 100 (3 de 3) 100 (3 de 3)<br />

>1 até ≤1,5 1,28 ± 0,17 94 (16 de 17) 100 (17 de 17)<br />

> 1,5 2,85 ± 1,45 76 (13 de 17) 94 (16 de 17)


Discussão<br />

• Estudos prévios já demonstravam a alta Sensibilidade<br />

da RM CS na detecção de adenomas (10-30 UH): 89%<br />

• Neste estudo a S da RM foi de 100%.<br />

Radiology 2004;231:711–716<br />

• TC c/ cálculo absoluto e relativo do clareamento do MC<br />

mostr<strong>ou</strong> altas sensibilidade e especificidade p/<br />

adenomas pobres em gordura, resultado semelhante a<br />

estudos anteriores.


Conclusão<br />

• TC c/ cte tardio mostr<strong>ou</strong> maior acurácia do que<br />

a RM CS com a avaliação do IIS e da RAB .


Obrigado


Artigos Brasileiros


Artigos Brasileiros


Avaliação do Artigo<br />

Positivos Negativos<br />

Artigo original Retrospectivo<br />

Claro em relação à<br />

metodologia empregada<br />

Cumpre o objetivo a q se<br />

propõe<br />

Examinadores com grande<br />

deferença de experiência<br />

em métodos diferentes<br />

Padrão <strong>ou</strong>ro<br />

Não separa pcts<br />

oncológicos de não oncol.<br />

Pequena amostra


Fim

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!