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44 | PÉRSIO GOMYDE BRASIL “Réquiem por um sambista, Silas de Oliveira” A Verde e Branco de Ramos fez uma boa apresentação, com muito senso de conjunto. Não conse- guiu levantar o público, mas defendeu com ardor a merecidíssima homenagem ao grande compo- sitor imperiano recém-falecido. Em Cima da Hora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CLASSIFICAÇÃO: 8º | PONTUAÇÃO: 68,0 AUTORES DO SAMBA: Eládio Gomes (Baianinho) ENREDO/CARNAVALESCO: Roberto Rodrigues PUXADOR (INTÉRPRETE): Tobias MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA: Itinho e Wilma “Festa dos Deuses Afro Brasileiros” Encerrou a maratona de samba de forma modesta. Além do azul e do branco abusou de outras cores para ilustrar o mistério dos ritos africanos. Faltou conjunto e harmonia. Pelas enormes dificuldades e grande esforço de todas as agremiações pela mudança de locais de desfiles, nenhuma Escola foi rebaixada para o Grupo II. | As Escolas de Samba União da Ilha do Governador (1º) e Unidos de Lucas (2º), Campeãs do Grupo II, subiram para o Grupo I. CRITÉRIO DE JULGAMENTO QUESITOS: Bateria | Letra do Samba | Melodia | Harmonia | Evolução | Mestre-Sala e Porta-Bandeira | Enre- do | Fantasias | Comissão de Frente | Alegorias 10 julgadores (01 por quesito) | Cada quesito com variação de 1 a 10 pontos | Desempate entre a 2ª e a 3ª e entre a 9ª e 10ª colocadas, deu-se no quesito Bateria | Total máximo de pontos possível: 100
Julgadores ALEGORIAS E ADEREÇOS: Luiz Paulo Mamede | BATERIA: Luciano Perrone | COMISSÃO DE FRENTE: Marcos Flaksman | ENREDO: Wilma Rodrigues Carvalho | EVOLUÇÃO: Fernando de Azevedo Silva | FANTASIA: Rubem Ultrabo | HARMONIA: Eleazar de Carvalho | LETRA DO SAMBA: Lêdo Ivo | MELODIA: Arminda Villa-Lobos | MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA: Quirino Campofiorito Rapidinhas • Por causa das obras do Metrô na Av. Presidente Vargas, o desfile foi transferido para a Av. Antonio Carlos (sentido Fórum – Av. Infante Dom Henrique). Todas as agremiações enfrentaram grandes dificuldades com essa mudança. • A Estação Primeira de Mangueira levou duas Comissões de Frente nesse ano: uma composta por mulatas (a que valia pontos) e outra formada pelos Baluartes da Escola. • Jajá, Manuel e Preto Rico foram Bi na Mangueira com um samba gostosíssimo que dizia assim: “Hoje, venho falar de tradições, das regiões do meu país....” • Emocionou ver Dona Edméia.de baiana prateada em cima da alegoria do Maracatu Elefante no Im- pério Serrano. É uma pena que ao final do desfile o destaque tenha sido esquecido sobre o carro alegórico necessitando ser ‘resgatada’ pelos bombeiros. • A Em Cima da Hora, que é azul e branca, trouxe uma Comissão de Frente com mulatas vestidas em vermelho e preto. Referência ao candomblé. • Na Portela, pela primeira vez, venceu um samba de compositores que não pertenciam a Escola. Deu muita confusão. Mas quem pode negar a beleza do “Mundo melhor de Pixinguinha” de Evaldo Gouveia, Jair Amorim e Velha? • A Porta-Bandeira Irene me contou que desfilou com os pés inchados pois, apesar de calçar 38, lhe forneceram um sapato número 36. Mesmo assim, garantiu nota 10 para a Portela. • O desfile da Unidos de Vila Isabel decepcionou imensamente (pela segunda vez consecutiva). Vamos renascer das cinzas, Vila? • O carnavalesco Joãosinho Trinta, da Acadêmicos do Salgueiro, trouxe carros alegóricos enormes e, DA CANDELÁRIA À APOTEOSE | 45
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Julgadores<br />
ALEGORIAS E ADEREÇOS: Luiz Paulo Mamede | BATERIA: Luciano Perrone | COMISSÃO DE FRENTE: Marcos Flaksman<br />
| ENREDO: Wilma Rodrigues Carvalho | EVOLUÇÃO: Fer<strong>na</strong>ndo de Azevedo Silva | FANTASIA: Rubem Ultrabo |<br />
HARMONIA: Eleazar de Carvalho | LETRA DO SAMBA: Lêdo Ivo | MELODIA: Arminda Villa-Lobos | MESTRE-SALA E<br />
PORTA-BANDEIRA: Quirino Campofiorito<br />
Rapidinhas<br />
• Por causa das obras do Metrô <strong>na</strong> Av. Presidente Vargas, o desfile foi transferido para a Av. Antonio<br />
Carlos (sentido Fórum – Av. Infante Dom Henrique). Todas as agremiações enfrentaram grandes<br />
dificuldades com essa mudança.<br />
• A Estação Primeira de Mangueira levou duas Comissões de Frente nesse ano: uma composta por<br />
mulatas (a que valia pontos) e outra formada pelos Baluartes da Escola.<br />
• Jajá, Manuel e Preto Rico foram Bi <strong>na</strong> Mangueira com um samba gostosíssimo que dizia assim:<br />
“Hoje, venho falar de tradições, das regiões do meu país....”<br />
• Emocionou ver Do<strong>na</strong> Edméia.de baia<strong>na</strong> prateada em cima da alegoria do Maracatu Elefante no Im-<br />
pério Serrano. É uma pe<strong>na</strong> que ao fi<strong>na</strong>l do desfile o destaque tenha sido esquecido sobre o carro<br />
alegórico necessitando ser ‘resgatada’ pelos bombeiros.<br />
• A Em Cima da Hora, que é azul e branca, trouxe uma Comissão de Frente com mulatas vestidas em<br />
vermelho e preto. Referência ao candomblé.<br />
• Na Portela, pela primeira vez, venceu um samba de compositores que não pertenciam a Escola.<br />
Deu muita confusão. Mas quem pode negar a beleza do “Mundo melhor de Pixinguinha” de Evaldo<br />
Gouveia, Jair Amorim e Velha?<br />
• A Porta-Bandeira Irene me contou que desfilou com os pés inchados pois, apesar de calçar 38, lhe<br />
forneceram um sapato número 36. Mesmo assim, garantiu nota 10 para a Portela.<br />
• O desfile da Unidos de Vila Isabel decepcionou imensamente (pela segunda vez consecutiva). Vamos<br />
re<strong>na</strong>scer das cinzas, Vila?<br />
• O car<strong>na</strong>valesco Joãosinho Trinta, da Acadêmicos do Salgueiro, trouxe carros alegóricos enormes e,<br />
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