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• A alegoria “Chá de Alice”, da Tricolor Insulana, estava tão real que deixou muita gente com água na
boca. E o Destaque André Poubel, como Absolem – A Lagarta, estava ótimo...simplesmente hilário.
• A “Furiosa” Bateria de cangaceiros salgueirenses trouxe uma zabumba dez triângulos que tocaram
xote, baião e forró durante as paradinhas.Mestre Marcão chegou a dançar com a Rainha Viviane
Araújo em frente ao módulo 2 de julgamento. Em tempo: O Mestre-Sala Sidclei em certo momento
da coreografia, também sacava um triângulo para cativar sua formosa Porta-Bandeira, Gleice, que
além de linda mostrava a simpatia de sempre. .
• A Ala das Baianas da Vermelho e Branco da Tijuca veio de “Maria Bonita”. A saia da fantasia era um pouco
mais curta que as demais e trazia a barra toda confeccionada em fitas Uma verdadeira obra de arte.
• Obra de arte, também, estava o carro “Pavão misterioso”. A geringonça, alada acobreada, contendo
engrenagens, bicicletas e bandeirinhas, trazia, ainda, entalhes imitando renda branca que impres-
sionaram pelo bom gosto.
• A Estação Primeira, só para variar, fez o sambódromo tremer quando surgiu na passarela. O que
ninguém poderia imaginar, até então, é que iria presenciar uma das maiores (e mais arriscadas)
inovações dos últimos tempos em termos de bateria e desfile em geral. Uma audaciosa paradona
de quase três minutos da “Surdo Um” quando o samba era cantado, alternadamente, ora por um
dos intérpretes no carro do som, ora por uma “roda de pagode” com Alcione, Dudu Nobre e Xande
de Pilares. A ousadia custou caro para a Verde e Rosa em alguns quesitos de julgamento. O povão,
porém, adorou – cantou, sambou e explodiu em aplausos.
• Outra novidade mangueirense, foi a exibição do primeiro casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira,
Raphael e Marcella, que surgia por entre os ritmistas que abriam alas para prestigiar e valorizar ainda
mais a sua evolução.
• Feliz da vida estava o maestro João Carlos Martins que tem problema nas mãos. Veio tocando pratos
na bateria da Grande Rio comandada por Mestre Ciça. Após ter sido enredo da Escola de Samba
campeã do carnaval paulista em 2011, Vai-Vai, o músico estava exultante. Nunca havia imaginado
que viveria um momento tão emocionante.
• A criatividade dos coreógrafos Priscilla Motta e Rodrigo Neri, da Unidos da Tijuca, parece mesmo
não ter fim. Dessa vez deixaram todos boquiabertos com as malas de viagem que se transformavam
em sanfonas que dançavam ao ritmo do samba-enredo. Um toque especial foi dado pelo ex-ginasta
romeno Ioan Veniamin que se movimentava dentro de uma espécie de “mola maluca” colorida aná-
DA CANDELÁRIA À APOTEOSE | 401