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• Três momentos inesquecíveis do desfile da Mangueira: a bateria com os músicos censurados cerca-<br />

da por grades, o Mestre-Sala Raphael perso<strong>na</strong>lizando um perfeito Cartola, e Rogéria engaiolada e<br />

‘desesperada’ no carro Censolange que criticava as dificuldades que a música enfrentou durante o<br />

período da ditadura militar no Brasil. Simplesmente fantásticos.<br />

• As duas agremiações que, no jargão car<strong>na</strong>valesco, mostraram mais ‘chão’ esse ano, foram a Mocida-<br />

de Independente de Padre Miguel e a Estação Primeira de Mangueira.<br />

• Mas esse ano foi mesmo da Unidos da Tijuca e do Paulo Barros. A agremiação reconquistando um<br />

título depois de 74 anos, e o car<strong>na</strong>valesco consagrando-se com um desfile extasiante (<strong>na</strong> opinião do<br />

público, crítica e jurados) depois de ‘bater várias vezes <strong>na</strong> trave’ em anos anteriores.<br />

• O car<strong>na</strong>valesco Paulo Barros amadureceu ao mudar um pouco seu conceito de desfile sem perder<br />

sua criatividade. Nesse ano trouxe ape<strong>na</strong>s um carro coreografado (alegoria huma<strong>na</strong>), o último, os<br />

outros todos eram carros-conceito. As Alas que tinham movimentação huma<strong>na</strong> vieram no chão. Um<br />

verdadeiro espetáculo de cor, som, luzes, canto, samba, harmonia, evolução, surpresas, mistérios e<br />

segredos ocultos e desvendados.<br />

• A Bateria “Pura Cadência”, de Mestre Casagrande, interagiu com um elemento cenográfico (um<br />

automóvel Packard 1930) trazendo a sua Rainha, Adriane Galisteu (vestida de Dama da Máfia), com-<br />

pletamente inserida dentro do enredo<br />

• Na alegoria que representou ‘Os Jardins Suspensos da Babilônia’ havia cente<strong>na</strong>s de plantas <strong>na</strong>turais<br />

e muitas fontes e cascatas. Belíssimo...<br />

• O “incêndio” <strong>na</strong> Biblioteca de Alexandria do carro Abre Alas pareceu muito real. Uma beleza estética<br />

e cenográfica.<br />

• As alegorias que trouxeram o Cavalo de Tróia (lindo e ecologicamente correto, feito com restos de<br />

madeira do barracão) e os Super-Heróis (Batmans esquiadores e Homens-Aranha escaladores), ar-<br />

rebataram o público.<br />

• Mas é impossível não citar o grande momento desse maravilhoso desfile: a impactante Comissão de<br />

Frente, com uma coreografia perfeita além da “mágica” troca de roupa (seis vezes a cada apresenta-<br />

ção) em poucos segundos, que foi ovacio<strong>na</strong>da pelo público. Criação dos coreógrafos Priscila Mota e<br />

Rodrigo Negri, ensaiada exaustivamente durante três meses. Entrou, definitivamente, para a história<br />

dos grandes momentos inesquecíveis dos desfiles das Escolas de Samba em todos os tempos.<br />

DA CANDELÁRIA À APOTEOSE | 375

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