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Nilton Rodrigues da Silva, Sidnei Martins Dantas | MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA: Áurea Hämmerli, Beatriz
Badejo, Ilclemar Nunes, Luiz Carlos Correia, Tito Canha | SAMBA-ENREDO: Alexandre Wanderley, Alice Serra-
no, Eri Galvão, Marcelo Rodrigues, Marta Macedo
Rapidinhas
• Me senti muito honrado em participar do Grupo Especial como um dos julgadores do quesito En-
redo (confesso que senti um friozinho na barriga também). Fiquei muito impressionado com o nível
de organização do espetáculo. Todas as Escolas estavam muito bonitas e realizaram um trabalho
grandioso. Uma experiência simplesmente inesquecível...
• Nesse ano dois tabus estatísticos foram quebrados: a campeã foi a terceira a desfilar de Domingo e
a Escola que veio do Grupo de Acesso não foi rebaixada. Ótimo isso.
• Achei muito bacana os carros de som trazendo o nome, as cores e as bandeiras das agremiações,
além do símbolo relativo ao enredo de cada uma. Foi legal porque integrou totalmente o carro a
cada apresentação.
• No 2º recuo da bateria, entre os setores 9 e 11, foi instalada uma rampa/palco para a permanên-
cia dos ritmistas no local. Acho até que funcionou bem. Quem não gostou muito foi o povão da
arquibancada do setor 11 que pagou R$ 200,00 por noite e teve a visão da pista prejudicada pela
instalação da grande estrutura metálica que servia de suporte para os holofotes.
• Aliás, ficou muito bonito o foco de luz que iluminava a exibição dos casais de Mestre-Sala e Porta-
-Bandeira e outros elementos das Escolas em frente a esse 2º recuo.
• Merecidíssimo (sempre) o tributo que a Grande Rio e a Mangueira prestaram ao Grande Jamelão.
Duas esculturas gigantes do maior ‘tenor’ do samba de todos os tempos. Nota 10000.
• A ala da comunidade ‘O navio negreiro’ do Salgueiro, fez grande sucesso com a coreografia
dramática representando a dolorosa viagem de africanos aprisionados para servirem como es-
cravos no Brasil.
• Ainda no Salgueiro, as alegorias ‘Eu, robô’, um enorme ser robótico metalizado cheio de movimen-
tos, e a que ilustrava a literatu581 ra infantil, trazendo uma boneca Emília de nove metros toda feita
de isopor, qual uma marionete, estavam deslumbrantes.
DA CANDELÁRIA À APOTEOSE | 373