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na Sapucaí. Falou da dinastia de Rainhas da África Oriental fazendo referência, também, à luta de todas
as mulheres negras que, de algum modo, deram a volta por cima. As fantasias luxuosas respeitaram
as cores da Escola permitindo o predomínio dos tons palha e terra. Os carros alegóricos, grandiosos,
abusaram do dourado mas não deixaram o vermelho de lado. Mesmo com muitas palavras em Iorubá
e outras línguas africanas, o bonito samba conseguiu traduzir o enredo e foi cantado, com garra, por
quase todos os componentes. As maravilhosas baianas, com detalhes em palha no figurino, evoluíram
com graça e animação para conquistar o prêmio Estandarte de Ouro do Jornal O Globo.
Portela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CLASSIFICAÇÃO: 8º | PONTUAÇÃO: 394,8
342 | PÉRSIO GOMYDE BRASIL
AUTORES DO SAMBA: Diogo Nogueira, Ciraninho e Celsinho Andrade
ENREDO/CARNAVALESCO: Amarildo de Mello e Cahê Rodrigues
PUXADOR (INTÉRPRETE): Gilsinho
MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA: Diego e Alessandra
“Os Deuses do Olimpo na Terra do carnaval: uma festa dos esportes, da saúde e da beleza”
Samba e esporte fizeram uma bela dobradinha no desfile da Portela. Em seu estilo mais tradicional, apresen-
tou-se despretensiosa e simpática, dando o pontapé inicial para os jogos Pan-americanos do Rio. A Águia,
seu símbolo, com mais de 50 mil lâmpadas azuis, puxou alegorias recheadas de atletas, representando as di-
ferentes modalidades esportivas. Em uma delas, 21 águias simbolizavam as vitórias conquistadas pela Escola
até então.. Algumas falhas na evolução e na harmonia, além da pouca criatividade em geral, foram determi-
nantes para a Azul e Branco de Madureira ter ficado bem longe do pódium.
Imperatriz Leopoldinense . . . . . . . . . . . . . . . . . . CLASSIFICAÇÃO: 9º | PONTUAÇÃO: 392,0
AUTORES DO SAMBA: Merrenga, Xande Sobrinho, Lula Inspiração, Bill Amizade e Aliomar
ENREDO/CARNAVALESCO: Rosa Magalhães
PUXADOR (INTÉRPRETE): Preto Jóia
MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA: Marcílio e Verônica