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Escola de São Gonçalo desenvolveu o tema de forma muito mais eficiente realizando, mais uma
vez, um excelente desfile. Fantásticos os ‘Lelés da Cuca’ da Comissão de Frente. Vibrei também com
o carro Sagração da Primavera (obra de Nijinski), que com três andares, um palco e uma passarela
iluminados, permitiu grande movimentação dos componentes.
• A iluminação em néon do Abre-Alas da Mocidade Independente de Padre Miguel, falhou e apagou,
diminuindo muito o seu impacto.
• Esse ano a Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense apresentou uma coreografia bastante
interessante representando teclados de pianos na capa das fantasias dos componentes, movimentadas
de modo a passar essa imagem.
• Não funcionou muito bem a fantasia de bailarina com as pernas a mostra da Porta-Bandeira Lucinha
Nobre da Mocidade Independente de Padre Miguel.
• Gostei muito do imenso boneco representando Nero no desfile da Mangueira. Marca registrada do
Carnavalesco Oswaldo Jardim.
• A Viradouro fez um desfile nota 1000. A abertura em negro formou um espetacular contraste com
o branco imaculado dos carros e alas seguintes.Uma apresentação grandiosa em muito valorizada
pela batida funk criada por Mestre Jorjão.
• Sua partida deixou saudades no carnaval: Candonga (o anjo da guarda dos ritmistas) ∙ Castor de
Andrade (1926-1997) ∙ Catoni (compositor portelense) ∙ Jajá (compositor mangueirense) ∙ Roxinho
(Grande Mestre-Sala) ∙ Tolito (1917-1997) ∙ Yarema Ostrower (artista plástico e carnavalesco).
250 | PÉRSIO GOMYDE BRASIL