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capítulo 1 - Editora IBEP

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aventura da<br />

LUIZ CARLOS TRAVAGLIA<br />

SILVANA COSTA • ZÉLIA ALMEIDA<br />

linguagem<br />

A AVENTURA DA<br />

LINGUAGEM<br />

aventura Letramento e Alfabetização da<br />

3<br />

º<br />

linguagem<br />

ano<br />

Ensino<br />

Fundamental<br />

aventura da<br />

linguagem


A AVEN TURA DA<br />

LINGUAGEM<br />

Letramento e Alfabetização<br />

LUIZ CARLOS TRAVAGLIA<br />

Mestre em Letras (Língua Portuguesa) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio<br />

de Janeiro (PUC-RJ), doutor em Ciências (Linguística) pela Universidade Estadual de<br />

Campinas (Unicamp) e pós-doutor em Linguística pela Universidade Federal do<br />

Rio de Janeiro (UFRJ). Professor de Língua Portuguesa e Linguística do Instituto<br />

de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).<br />

SILVANA COSTA<br />

Licenciada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG),<br />

com especialização em leitura e produção de texto. Professora do Ensino Fundamental<br />

e Médio em escolas das redes pública e particular de Belo Horizonte – MG.<br />

ZÉLIA ALMEIDA<br />

Licenciada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais<br />

(PUC-MG) e em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora<br />

alfabetizadora e orientadora educacional do Ensino Fundamental em escolas das<br />

redes pública e particular de Belo Horizonte – MG.<br />

3<br />

ºano<br />

Ensino<br />

Fundamental<br />

MANUAL DO PROFESSOR<br />

3 a edição, São Paulo, 2011


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 14:42 Page 2<br />

T711a<br />

3.ed.<br />

A Aventura da Linguagem<br />

Letramento e Alfabetização 3 o ano<br />

© <strong>IBEP</strong>, 2011<br />

Diretor superintendente Jorge Yunes<br />

Gerente editorial Célia de Assis<br />

<strong>Editora</strong> Nina Basílio<br />

Assistentes editoriais Pedro Cunha<br />

Fabio Tomaz Garcia<br />

Preparadores e revisores André Tadashi Odashima<br />

Fabia Machado<br />

Maria Inez de Souza<br />

Rhodner Paiva<br />

Berenice Baeder<br />

Produção editorial José Antonio Ferraz<br />

Assistente de produção editorial Eliane M. M. Ferreira<br />

Coordenadora de iconografia Maria do Céu Pires Passuello<br />

Assistente de iconografia Adriana Neves<br />

Coordenadora de arte Karina Monteiro<br />

Assistentes de arte Marilia Vilela<br />

Tomás Troppmair<br />

Ilustradores Cláudio Martins<br />

Mariangela Haddad<br />

Projeto gráfico Mariangela Haddad<br />

Capa <strong>IBEP</strong><br />

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE<br />

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ<br />

Travaglia, Luiz Carlos<br />

A aventura da linguagem : 3º ano / Luiz Carlos Travaglia, Silvana Costa, Zélia Almeida ;<br />

[ilustradores Cláudio Martins, Mariângela Haddad]. - 3.ed. - São Paulo : <strong>IBEP</strong>, 2011.<br />

il. (A aventura da linguagem)<br />

Inclui bibliografia<br />

ISBN 978-85-342-2910-4 (aluno) - 978-85-342-2913-5 (mestre)<br />

1. Língua portuguesa (Ensino fundamental) - Estudo e ensino. 2. Alfabetização. 3.<br />

Leitura. I. Costa, Silvana II. Almeida, Zélia III. Título. IV. Série.<br />

11-1299. CDD: 372.6<br />

CDU: 373.3.016:811.134.3<br />

024985<br />

3ª edição – São Paulo – 2011<br />

Todos os direitos reservados<br />

Av. Alexandre Mackenzie, 619 – Jaguaré<br />

São Paulo – SP – 05322-000 – Brasil – Tel.: (11) 2799-7799<br />

www.ibep-nacional.com.br editoras@ibep-nacional.com.br


Menino,<br />

Convidamos você para<br />

ouvir e contar histórias,<br />

comunicar-se por meio de<br />

cartas e bilhetes, entrar<br />

no mundo das artes e<br />

conhecer fatos que<br />

viraram notícia.<br />

Com este livro,<br />

esperamos que você e<br />

seus colegas façam<br />

grandes descobertas!<br />

Os autores<br />

Menina


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 14:42 Page 4<br />

SUM ÁR IO<br />

Unidade 1:<br />

Histórias, personagens<br />

e cenários<br />

Capítulo 1: Moral da história 10<br />

● Pré-texto 10<br />

● Texto: A Cigarra e a Formiga<br />

– reconto de Ruth Rocha (fábula) 10<br />

● Dialogando com o texto 11<br />

● Dialogando com outros textos 12<br />

4 A formiga na enciclopédia/A cigarra<br />

na enciclopédia (verbete<br />

de enciclopédia) 12<br />

● Vamos falar: opinião e discussão 15<br />

● Construindo com palavras 15<br />

● Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Palavras de sentido contrário<br />

16<br />

(antônimos) 17<br />

4 Repetição de palavras<br />

4 Palavras sinônimas: sentido<br />

17<br />

das palavras 18<br />

4 Exprimindo tempo e lugar 18<br />

4 Masculino e feminino 19<br />

● Brincando com letras e palavras 19<br />

Capítulo 2: Um brinquedo especial 22<br />

● Pré-texto 22<br />

● Texto: A boneca Guilhermina<br />

– Flavio de Souza (trecho de<br />

conto infantil) 22<br />

● Dialogando com o texto 23<br />

● Dialogando com outros textos 24<br />

4 Anúncio 24<br />

● Construindo com palavras 24<br />

● Conhecendo mais nossa língua 25<br />

4 Lendo e entendendo poema/versos<br />

4 Entonação, pontuação e modificação<br />

26<br />

do sentido<br />

4 Palavras que substituem e<br />

27<br />

retomam outras 27<br />

4 Fazendo comparação 28<br />

4 Onomatopeia 28<br />

4 Singular e plural 29<br />

● Brincando com letras e palavras 31<br />

Capítulo 3: Quer trocar comigo? 34<br />

● Pré-texto 34<br />

● Texto: Troca legal – Elza Devernois/<br />

Tradução de Tatiaba Belinky<br />

(conto infantil) 34<br />

● Dialogando com o texto 36<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 Quer comprar? Vender?<br />

Trocar? (mural de pequenos<br />

37<br />

anúncios) 37<br />

● Construindo com palavras 39<br />

● Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Palavras sinônimas: sentido<br />

39<br />

das palavras<br />

4 Formando novas palavras:<br />

39<br />

prefixo super 40<br />

4 Entonação e pontuação 40<br />

4 Diferentes formas da nossa língua<br />

4 Pontuação: uma das funções<br />

42<br />

do travessão<br />

4 Formando novas palavras:<br />

42<br />

sufixo -udo(a)<br />

4 Palavras interrogativas (para fazer<br />

42<br />

perguntas) 42<br />

● Brincando com letras e palavras 43<br />

Capítulo 4: Olha a cara dele! 48<br />

● Pré-texto 48<br />

● Texto: Cara de pai – Telma<br />

Guimarães Castro Andrade<br />

(conto infantil) 48<br />

● Dialogando com o texto 50<br />

● Construindo com palavras 52<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 Minha casa – Ronald Claver<br />

53<br />

(texto literário descritivo) 53<br />

● Vamos falar: exposição oral 55<br />

● Conhecendo mais nossa língua 56<br />

4 Exprimindo causa / razão 56<br />

4 Exprimindo frequência 57


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 18:05 Page 5<br />

4 Palavras de sentido<br />

contrário (antônimos)<br />

4 Várias formas da nossa língua:<br />

formal x informal; culta x não culta;<br />

58<br />

oral x escrita<br />

4 A letra “h” em início de palavras<br />

58<br />

e em dígrafos 59<br />

4 Masculino e feminino 60<br />

● Brincando com letras e palavras 60<br />

● Livros & Cia: sugestões de leitura 64<br />

Unidade 2:<br />

Cartas e outros escritos<br />

Capítulo 5: Nossa turma 66<br />

● Pré-texto 66<br />

● Texto: Um dia na vida da<br />

turma (registro de atividades<br />

de um dia de aula) 66<br />

● Dialogando com o texto 67<br />

● Dialogando com outros textos 68<br />

4 Quem é quem? (bilhetes) 68<br />

4 Ronda infantil – Portinari (tela) 71<br />

● Vamos falar: opinião e discussão 73<br />

● Construindo com palavras 73<br />

● Conhecendo mais nossa língua<br />

4 A letra “h” em início de palavras e<br />

74<br />

em dígrafos/ordem alfabética<br />

4 Várias formas de nossa língua:<br />

74<br />

oral x escrita<br />

4 Palavras que substituem e retomam<br />

74<br />

outras<br />

4 Palavras interrogativas (para<br />

75<br />

fazer perguntas) 75<br />

4 Exprimindo quantidade e ordem 76<br />

4 Divisão silábica em final de linha 77<br />

● Brincando com letras e palavras 78<br />

Capítulo 6: Programa de férias 81<br />

● Pré-texto 81<br />

● Texto: A agenda de Biba<br />

– Flavio de Souza (agenda) 81<br />

● Dialogando com o texto 83<br />

● Dialogando com outros textos 84<br />

4 A agenda de Biba – Flavio de Souza<br />

(a genda) 84<br />

● Construindo com palavras 86<br />

● Vamos falar: exposição oral 87<br />

● Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Uso de iniciais maiúsculas<br />

88<br />

em nomes próprios<br />

4 Palavras que substituem e<br />

88<br />

retomam outras 88<br />

4 Uso de “ç” 89<br />

4 Dígrafo “qu” 89<br />

● Brincando com letras e palavras 90<br />

Capítulo 7: Campo ou cidade 92<br />

● Pré-texto 92<br />

● Texto: O ratinho do campo e o<br />

ratinho da cidade – Chico dos<br />

Bonecos (fábula em verso) 92<br />

● Dialogando com o texto 93<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 Chico Bento/Barulhos<br />

inquietantes – Mauricio de Sousa<br />

95<br />

(história em quadrinhos) 95<br />

● Construindo com palavras 98<br />

● Vamos falar: opinião e discussão 100<br />

● Conhecendo mais nossa língua 100<br />

4 Exprimindo chamamento/Pontuação 100<br />

4 A letra “r” e seus vários sons 102<br />

4 Sentidos da palavra “como” 103<br />

4 Sentidos do sufixo -inho(a)<br />

4 Diferentes formas da nossa língua:<br />

103<br />

diferenças na fala das regiões 105<br />

● Brincando com letras e palavras 106<br />

Capítulo 8: Viagem por escrito 108<br />

● Pré-texto 108<br />

● Texto: Carta une amigos<br />

distantes – vários autores<br />

(trechos de cartas publicadas<br />

na Folhinha/Folha de São Paulo) 108<br />

● Dialogando com o texto 110<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 Fátima de Belém – Cristina Von<br />

111<br />

(conto infantil) 111<br />

● Construindo com palavras 113<br />

● Conhecendo mais nossa língua 114<br />

4 Palavras sinônimas e antônimas 114


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:29 Page 6<br />

4 Singular e plural 115<br />

4 Masculino e feminino 117<br />

● Brincando com letras e palavras 119<br />

● Livros & Cia: sugestões de leitura 122<br />

Unidade 3:<br />

No palco, na tela<br />

e na vida<br />

Capítulo 9: O espetáculo<br />

vai começar! 124<br />

● Pré-texto 124<br />

● Texto: O circo – George<br />

Seurat (tela) 125<br />

● Dialogando com o texto 126<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 Curiosidades sobre o palhaço<br />

127<br />

(texto informativo sobre essa profissão) 128<br />

● Construindo com palavras 131<br />

● Vamos falar: exposição oral 131<br />

● Conhecendo mais nossa língua 132<br />

4 Regras para o uso do “c” ou “ç”<br />

4 Sentidos do diminutivo -inho e<br />

132<br />

do aumentativo -ão<br />

4 Verbo: exprimindo nossa atitude em<br />

133<br />

relação ao que dizemos 134<br />

4 Exprimindo quantidade 135<br />

● Brincando com letras e palavras 136<br />

Capítulo 10: A garota do circo 139<br />

● Pré-texto 139<br />

● Texto: Suriá – Laerte Coutinho<br />

(tirinha) 139<br />

● Dialogando com o texto 140<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 Proibido ou permitido – Roseana<br />

141<br />

Murray (poema) 141<br />

● Construindo com palavras 142<br />

● Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Exprimindo nossa atitude em relação<br />

ao que dizemos: instruções, normas,<br />

143<br />

pedido, conselho, ordem<br />

4 Verbos: épocas – passado,<br />

143<br />

presente, futuro 146<br />

● Brincando com letras e palavras 147<br />

Capítulo 11: Porquinhos em cena 152<br />

● Pré-texto 152<br />

● Texto: Os três porquinhos<br />

– (sinopses de peças de<br />

teatro infantil) 152<br />

● Dialogando com o texto 153<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 Gibiteca – A história dos três<br />

154<br />

porquinhos – (texto informativo) 154<br />

● Vamos falar: teatro 156<br />

● Construindo com palavras 156<br />

● Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Sentidos do diminutivo e<br />

157<br />

do aumentativo<br />

4 Sons que a letra “c” pode<br />

157<br />

representar<br />

4 Letras para representar os sons<br />

“quê” (“c” ou “qu”) e “guê”<br />

157<br />

(“g” ou “gu”)<br />

4 Sentidos dos verbos “ser”, “estar”,<br />

158<br />

“parecer”<br />

4 Verbos (épocas: passado,<br />

159<br />

presente, futuro)<br />

4 Palavras que mostram nosso<br />

159<br />

julgamento 160<br />

4 Exprimindo intensidade e quantidade 160<br />

● Brincando com letras e palavras 161<br />

Capítulo 12: Monstros caseiros 164<br />

● Pré-texto 164<br />

● Texto: Você entende de<br />

monstros? – Stanislav<br />

Marijanovic (manual) 165<br />

● Dialogando com o texto 168<br />

● Dialogando com outros textos 169<br />

4 Monstros S. A. (sinopse) 169<br />

● Construindo com palavras 171<br />

● Conhecendo mais nossa língua 172<br />

4 Fazendo comparação 172<br />

4 Singular e plural 174<br />

4 Masculino e feminino 176<br />

● Brincando com letras e palavras 177<br />

● Livros & Cia: sugestões de leitura 180


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:29 Page 7<br />

Unidade 4:<br />

Fatos e fotos<br />

Capítulo 13: Nasce um jornal 182<br />

● Pré-texto 182<br />

● Texto: Jornal da família<br />

Lero-Lero – Flavio de Souza<br />

(reportagem/ infantil) 182<br />

● Dialogando com o texto 184<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 Linguagem de Jornal – Flavio de<br />

186<br />

Souza (reportagem/ infantil) 186<br />

● Construindo com palavras 188<br />

● Conhecendo mais nossa língua 188<br />

4 Sentidos da palavra “como”<br />

4 Sentidos dos verbos “ser”,<br />

188<br />

“permanecer”, “estar” 189<br />

4 Exprimindo intensidade 189<br />

4 Diversos sentidos da palavra “achar” 190<br />

4 A posição da letra “s” nas palavras 190<br />

● Brincando com letras e palavras 192<br />

Capítulo 14: O que são classificados? 196<br />

● Pré-texto 196<br />

● Texto: Diversos /Animais<br />

domésticos (anúncios) 196<br />

● Dialogando com o texto 197<br />

● Vamos falar: opinião e discussão 197<br />

● Dialogando com outros textos 198<br />

4 Relâmpago – Sérgio Caparelli (poema) 198<br />

● Construindo com palavras 200<br />

● Conhecendo mais nossa língua 201<br />

4 Exprimindo dúvida e certeza<br />

4 Dígrafos “nh”, “lh”, “ch”, “rr”,<br />

201<br />

“ss”, “qu”, “gu” 202<br />

● Brincando com letras e palavras 203<br />

Capítulo 15: Depois do dilúvio 204<br />

● Pré-texto 204<br />

● Texto: A arca dos bichos<br />

– Marcelo Duarte (conto infantil) 204<br />

● Dialogando com o texto 206<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 O jornal da bicharada – Marcelo<br />

207<br />

Duarte (notícia) 207<br />

● Construindo com palavras 211<br />

● Vamos falar: exposição oral 211<br />

● Conhecendo mais nossa língua 213<br />

4 Vários sentidos da mesma palavra: virar 213<br />

4 Sentido das palavras<br />

4 Palavras iguais ou quase iguais,<br />

mas de sentido diferente:<br />

214<br />

homônimos e parônimos<br />

4 Verbo (épocas: passado,<br />

214<br />

presente, futuro) 214<br />

● Brincando com letras e palavras 215<br />

Capítulo 16: Aves noturnas 217<br />

● Pré-texto 217<br />

● Texto: Corujas - uma história<br />

urbana – Victor Benatti (notícia) 217<br />

● Dialogando com o texto 219<br />

● Dialogando com outros textos<br />

4 A corujinha – Vinícius de Moraes<br />

220<br />

(poema) 220<br />

● Construindo com palavras 223<br />

● Conhecendo mais nossa língua 223<br />

4 Sentido da palavra “quase” 223<br />

4 Expressão “há muitos anos” 224<br />

4 Palavras sinônimas 224<br />

4 Indicando falas 225<br />

4 Uso de reticências 225<br />

4 Verbo: exprimindo tempo<br />

4 Palavras que substituem e<br />

226<br />

remetem a outras 226<br />

● Brincando com letras e palavras 227<br />

● Livros & Cia: sugestões de leitura 229<br />

Referências bibliográficas 202


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:29 Page 8<br />

8


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:29 Page 9<br />

UNIDADE<br />

HISTÓRIAS, PERSONAGENS<br />

e CENÁRIOS. HISTÓRIAS,<br />

PERSONAGENS e CENÁRIOS.<br />

HISTÓRIAS, PERSONAGENS<br />

e CENÁRIOS. HISTÓRIAS,<br />

PERSONAGENS e CENÁRIOS.<br />

HISTÓRIAS, PERSONAGENS<br />

e CENÁRIOS. HISTÓRIAS<br />

9


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:29 Page 10<br />

Pré-texto<br />

10<br />

CAPÍTULO 1<br />

MORAL DA<br />

HISTÓRIA<br />

Você sabe o que é uma fábula? Geralmente, como são as<br />

personagens das fábulas?<br />

Professor(a): caso o aluno não saiba, explique que fábulas são pequenas histórias, contadas desde a<br />

Antiguidade, há mais de 2.300 anos. Quase sempre as personagens são animais. Geralmente, ao final<br />

da história há uma lição de moral para nossas vidas.<br />

Antes de propor a leitura do texto, pedir que observem cuidadosamente a cena que ilustra a fábula.<br />

Nela, o que faz cada personagem? Que relação haverá entre a cena e a história?<br />

A cigarra e a formiga<br />

Reconto de Ruth Rocha<br />

Mariângela Haddad


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:29 Page 11<br />

A Cigarra passou todo o verão cantando, enquanto a<br />

Formiga juntava seus grãos.<br />

Quando chegou o inverno, a Cigarra veio à casa da<br />

Formiga para pedir que lhe desse o que comer.<br />

A Formiga então perguntou a ela:<br />

– E o que você fez durante todo o verão?<br />

– Durante o verão cantei – disse a Cigarra.<br />

E a Formiga respondeu:<br />

– Muito bem, pois agora dance!<br />

Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1994, p.23.<br />

1. Que parte da história está representada na cena?<br />

O 1º parágrafo, que conta o que fizeram as duas personagens, durante o verão.<br />

2. Que motivo levou a cigarra a pedir ajuda para a formiga?<br />

Ela não tinha o que comer.<br />

3. A cigarr a conseguiu o que queria? Por quê?<br />

Não. A formiga não atendeu o pedido da cigarra e ainda quis lhe dar uma lição de moral.<br />

4. Para você, a formiga agiu de maneira correta? Por quê?<br />

Não. Além de negar comida à Cigarra, ainda foi cruel ao sugerir que dançasse.<br />

Dialogando com o texto<br />

11


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 12<br />

Professor(a),<br />

antes de pro por<br />

a lei tu ra dos<br />

tex tos se guin -<br />

tes, ex plo re<br />

com a tur ma li -<br />

vros de ciências,<br />

so bre ani -<br />

mais de um<br />

mo do ge ral e<br />

sobre in se tos.<br />

Observe a or -<br />

ga ni za ção dos<br />

as sun tos, ana li -<br />

san do os su -<br />

má rios.<br />

Observe, em<br />

en ci clo pé dias,<br />

ou livros de<br />

ciências, o rol<br />

de no mes de<br />

pes soas que<br />

com pu se ram<br />

os tex tos.<br />

Observe, nas<br />

ca pas dos ou -<br />

tros li vros, os<br />

no mes dos au -<br />

to res, ex plo ran -<br />

do com a tur ma<br />

a di fe ren ça en -<br />

tre au to ria e co -<br />

la bo ra ção, co -<br />

mo no ca so das<br />

en ci clo pé dias e<br />

dos li vros que<br />

apre sen tam um<br />

or ga ni za dor.<br />

12<br />

5. O que a Formiga quis dizer com: “Muito bem, pois agora<br />

dance!”?<br />

Ela quis dizer: vire-se!<br />

6. Qual é a conclusão ou moral dessa fábula?<br />

Os que não pensam no dia de amanhã pagam caro por sua imprevidência.<br />

Dialogando com outros textos<br />

A formiga na enciclopédia<br />

Morando no campo ou na cidade, em casa ou apartamento,<br />

é quase certo que você já tenha encontrado formigas. Esses<br />

pequenos seres estão entre os mais fascinantes da natureza.<br />

Por exemplo: elas são insetos sociais. Vivem em colônias.<br />

Fabio Colombini/kino.com.br


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 13<br />

Ali, cada formiga realiza as tarefas próprias de sua função.<br />

A rainha, após o acasalamento, passará toda a existência<br />

depositando ovos.<br />

As operárias cuidam das larvas recém-nascidas e saem para<br />

procurar comida.<br />

Os soldados protegem a colônia e as equipes de operárias.<br />

O corpo das cigarras é largo, pesadão. Bem diferente do<br />

corpo dos outros insetos.<br />

A cabeça é curta e larga; os olhos são salientes. O tórax é<br />

grande, com asas. O abdome tem a mesma largura do tórax e<br />

é curto.<br />

Os machos fazem um som agudo. No tronco das árvores, a<br />

gente nota sua presença pelo "canto".<br />

As cigarras se alimentam de<br />

seiva. Tanto os adultos como as<br />

ninfas possuem uma longa<br />

tromba que penetra nas partes<br />

macias das plantas até alcançar<br />

a seiva.<br />

Rui Peruquetti/kino.com.br<br />

A cigarra na enciclopédia<br />

(Construído pelos autores a<br />

partir de dados da<br />

Enciclopédia Eletrônica Barsa.)<br />

Ninfas: do nascimento à morte o inseto passa por quatro fases: ovo, larva, ninfa<br />

e forma adulta.<br />

Penetra: entra.<br />

Seiva: líquido que circula no organismo vegetal.<br />

13


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 14<br />

14<br />

1. Que comportamento de cada inseto inspirou a criação da<br />

fábula?<br />

2. Por que, na realidade, a cigarra não depende da formiga<br />

para alimentar-se? Compare sua opinião com a dos colegas.<br />

A ci gar ra se ali men ta da sei va das plan tas e não das fo lhas que as for mi gas<br />

ar ma ze nam nos for mi guei ros.<br />

3. Comparando a fábula “A Cigarra e a Formiga” com os<br />

textos das enciclopédias, você deve ter observado algumas<br />

semelhanças e diferenças. Indique-as, respondendo:<br />

O que você observou em relação aos nomes das personagens<br />

e dos insetos descritos?<br />

Nas enciclopédias, o nome dos insetos é escrito com inicial minúscula, a não ser que<br />

esteja iniciando frase. Nas fábulas, o inseto é personificado, daí o nome ser escrito com<br />

inicial maiúscula.<br />

4. Em qual dos textos os insetos agem e pensam como gente?<br />

Nas fábulas.<br />

Atenção, professor: as sugestões de resposta sugerem apenas o conteúdo, não a forma<br />

da resposta que será própria de cada aluno. Costumamos observar as formigas sempre<br />

trabalhando, carregando folhas. Já as cigarras são observadas sempre cantando.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 15<br />

4 Opinião e Discussão<br />

1. A Formiga agiu certo ao recusar ajuda para a Cigarra no<br />

inverno? Por quê?<br />

2. O que você aprova e o que desaprova na atitude da<br />

Formiga? E na atitude da Cigarra?<br />

3. Que argumento você usaria para convencer a Formiga a<br />

ajudar a Cigarra? E para convencer a Cigarra a se prevenir<br />

para o inverno, mas sem deixar de lado sua atividade de<br />

cantora?<br />

4. Você conhece pessoas que, embora trabalhem muito, ainda<br />

encontram tempo para se divertir? E pessoas que têm a profissão<br />

de entreter, divertir os outros, como os artistas, por exemplo?<br />

5. Você conhece outras versões da fábula “A Cigarra e a<br />

Formiga”? Se não conhece, combine com o(a) professor(a)<br />

uma forma de pesquisar em bibliotecas e na internet outras<br />

versões e discuti-las na turma.<br />

Você gostou do final da história da Cigarra e da Formiga?<br />

Que tal criar um final feliz para a Cigarra, mudando a moral da<br />

fábula para:<br />

Quem canta os outros encanta!<br />

Vamos falar<br />

Professor(a), sugerimos a leitura de duas<br />

versões da fábula: “A Cigarra e a<br />

Formiga”, “A Formiga boa”, de Monteiro<br />

Lobato, e o poema “Sem barra”, de José Paulo Paes. É importante fazer uma seleção prévia dos textos<br />

que serão apresentados à turma, pois, principalmente na internet, há versões inadequadas para o<br />

trabalho em sala de aula.<br />

Construindo com palavras<br />

Chame um colega para trabalhar com você. Os dois recriam<br />

a história. Depois, um dita e o outro escreve. Combinem com o<br />

restante da turma a forma de apresentação dos textos pelas<br />

15


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 16<br />

16<br />

duplas e os aspectos de cada texto que serão comentados pelos<br />

ouvintes:<br />

A história apresentou as mesmas personagens da fábula de<br />

Esopo?<br />

A Formiga e a Cigarra continuaram uma cantando e a<br />

outra trabalhando?<br />

O que foi acrescentado para mudar o final da história?<br />

O desfecho ou final da história combinou com a nova moral?<br />

Na reescrita de seu texto, observe:<br />

O título está centralizado?<br />

Que recurso você usou para destacá-lo? Letra maior? Cor<br />

diferente? Outro?<br />

Você usou letras maiúsculas e minúsculas? Em que situações?<br />

As palavras estão separadas por espaços?<br />

Você marcou o final das frases com a pontuação?<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

Leia o texto seguinte:<br />

Paisagem<br />

Zélia Almeida<br />

Era uma montanha alta, alta...<br />

Era uma floresta grande, grande...<br />

Era um riozinho estreito e comprido...<br />

Era um lago pequeno e quase redondo.<br />

E era um caminho todo feito de areia branca e pedrinhas<br />

verdes e cintilantes!


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 17<br />

O riozinho nascia na montanha,<br />

entrava na floresta, saía da floresta,<br />

desviava do caminho, passava debaixo<br />

da ponte e ia cair noutro rio longe,<br />

longe...<br />

E no lago nadava um patinho e<br />

mergulhava um sapinho.<br />

E no céu muito azul, sobre a montanha<br />

roxa e a floresta verde, morava um Sol<br />

risonho rodeado de nuvens brancas e<br />

gorduchas.<br />

Assim era o desenho de Gilberto!<br />

Ponto de Partida. São Paulo: FTD, 1986, vol. 2, p. 51.<br />

4 Palavras de sentido contrário (antônimos)<br />

1. “Era um riozinho estreito e comprido…”<br />

Qual palavra tem sentido contrário a estreito? Largo.<br />

4 Repetição de palavras<br />

2. Releia os trechos seguintes:<br />

“Era uma montanha alta, alta…”<br />

“Era uma floresta grande, grande…”<br />

“O riozinho… ia cair noutro rio longe, longe…”<br />

Marque a alternativa que completa a frase seguinte:<br />

Arquivo da <strong>Editora</strong><br />

ATENÇÃO PROFES-<br />

SOR(A): todo conhecimento<br />

linguístico de natureza<br />

linguístico-gramatical<br />

(teoria gramatical ou linguística)<br />

colocado neste<br />

livro é apenas para informação<br />

cultural básica para<br />

o aluno e para ser usado<br />

como recurso auxiliar<br />

no ensino, facilitando a<br />

referência a elementos da<br />

língua. Por isso NÃO deve<br />

ser objeto de cobrança<br />

em avaliações.<br />

17


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 18<br />

18<br />

A repetição das palavras destacadas<br />

( ) sugere dúvida sobre as características da montanha, da<br />

floresta e do rio.<br />

( x ) dá ideia de que a montanha era muito alta, a floresta era<br />

muito grande e o rio ficava muito longe.<br />

4 Palavras sinônimas: sentido das palavras<br />

3. Marque a palavra que melhor substitui a que está destacada<br />

na frase seguinte:<br />

A Cigarra passou todo o verão cantando, enquanto a Formiga<br />

juntava seus grãos.<br />

( ) reunia ( x ) armazenava ( ) coletava<br />

4 Exprimindo tempo e lugar<br />

4. Que palavra do texto “A Cigarra e a Formiga” significa “no<br />

momento em quê”?<br />

Quando.<br />

5. Marque a frase em que o trecho destacado não indica<br />

tempo:<br />

( ) A Cigarra passou todo o verão cantando, enquanto a<br />

Formiga juntava seus grãos.<br />

( x ) A Cigarra veio à casa da Formiga para lhe pedir comida.<br />

( ) Muito bem, pois agora dance!<br />

( ) – E o que você fez durante o verão?<br />

6. Responda no grupo: que ideia indica o trecho destacado na<br />

frase que você marcou: lugar, modo ou dúvida? Lugar.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 19<br />

4 Masculino e feminino<br />

7. Reescreva as frases abaixo trocando a palavra em negrito<br />

pela palavra indicada entre parênteses:<br />

A cigarra é cantora. (O canário)<br />

O canário é cantor.<br />

A formiga é trabalhadora. (Meu primo)<br />

Meu primo é trabalhador.<br />

Tereza é escultora. (Antônio)<br />

Antônio é escultor.<br />

Este moço é varredor de rua. (Esta moça)<br />

Esta moça é varredora de rua.<br />

1. Descubra as palavras seguintes, seguindo a dica:<br />

em todas aparece uma das sílabas: GUE ou GUI.<br />

Nome de:<br />

Doença transmitida por um mosquito que se reproduz em<br />

depósitos de água limpa.<br />

2 sílabas:<br />

Líquido que circula pelo sistema cardiovascular, oxigenando e<br />

alimentando as células dos animais.<br />

2 sílabas:<br />

Aparelho para levantar grandes pesos.<br />

3 sílabas:<br />

Brincando com letras e palavras<br />

Dengue<br />

Sangue<br />

Guindaste<br />

19


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 20<br />

20<br />

Portinhola por onde o público se comunica com funcionários<br />

ou empregados em bancos, cinemas etc.<br />

2 sílabas:<br />

Palavra de que deriva fogueteiro.<br />

3 sílabas:<br />

2. Organize as sílabas para formar os nomes das figuras.<br />

CO-ÇO-PES ÇÚ-CAR-A<br />

Pescoço Açúcar<br />

ÇO-PA-LHA MA-ÇA-FU<br />

Palhaço<br />

Guichê<br />

Foguete<br />

Fumaça<br />

3. Resolva a cruzadinha, escrevendo, em sílabas, os nomes das<br />

figuras.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 21<br />

4. Transforme uma palavra em outra, acrescentando a letra r<br />

após a primeira consoante de cada uma.<br />

BOTO - BROTO _______________ BAÇO ______________________<br />

TRAÇA FRITA<br />

TAÇA _______________________ FITA ______________________<br />

GUDE _______________________ GRUDE COMO ______________________<br />

CROMO<br />

PEÇO _______________________ PREÇO GOTA ______________________<br />

GROTA<br />

PATO _______________________ PRATO PEGO ______________________<br />

PREGO<br />

TOCA _______________________ TROCA TEME ______________________<br />

TREME<br />

BOCA _______________________ BROCA FASE ______________________<br />

FRASE<br />

POVO _______________________ PROVO PETA ______________________<br />

PRETA<br />

5. Ponha a letra L após a primeira consoante e forme nova<br />

palavra:<br />

PENA - PLENA FOCO ______________________<br />

CAMA ______________________ PACA ______________________<br />

ATAS _______________________ PUMA ______________________<br />

FAMA _______________________ CAVE ______________________<br />

CARO _______________________ CLARO CAREIRA ____________________<br />

CLAREIRA<br />

PASMA ______________________ PLASMA PAGA ______________________<br />

PLAGA<br />

6. Agora, acrescente a letra L após a segunda consoante e<br />

forme nova palavra: TEMPO<br />

TEMPLO<br />

BRAÇO<br />

FLOCO<br />

CLAMA PLACA<br />

ATLAS PLUMA<br />

FLAMA CLAVE<br />

21


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 22<br />

Pré-texto<br />

22<br />

CAPÍTULO 2<br />

UM BRINQUEDO<br />

ESPECIAL<br />

Qual é seu brinquedo favorito? Leia o texto seguinte para<br />

conhecer a opinião de uma garota sobre um brinquedo que<br />

ela considera especial.<br />

A boneca Guilhermina<br />

Flavio de Souza<br />

Por Paula Barbosa Lero<br />

Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca<br />

muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha<br />

também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir,<br />

reclama um pouco. Mas, depois que pega no sono, dorme a<br />

noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que<br />

está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu<br />

Carlos Jorge


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 23<br />

troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do<br />

armário, de castigo. Mas, quando ela chora, eu não aguento.<br />

Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo.<br />

A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.<br />

As estripulias de Biba, Pedro e Zeca. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1997.<br />

1. Quem está apresentando a boneca Guilhermina?<br />

A menina, sua dona.<br />

2. De acordo com a narradora, por que Guilhermina é boazinha?<br />

Porque faz tudo que a narradora (sua dona) manda.<br />

3. Que comportamentos de Guilhermina lembram os de um nenê?<br />

Fazer xixi, cocô. Reclamar na hora de dormir. Querer algo à noite (água). Usar fralda.<br />

4. Você acha que Guilhermina realmente faz o que sua dona diz?<br />

Resposta pessoal.<br />

5. Por que se pode afirmar que Guilhermina não é a única boneca<br />

da rua?<br />

Porque sua dona diz que ela é a boneca mais bonita da rua.<br />

6. Você tem ou teve um brinquedo especial assim? Conte.<br />

Resposta pessoal.<br />

Dialogando com o texto<br />

23


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 24<br />

Dialogando com outros textos<br />

24<br />

1. Leia o anúncio.<br />

ATENÇÃO COLECIONADORES!<br />

VENDE-SE BONECA<br />

Peça rara, francesa, do século XVIII, da coleção de<br />

uma princesa. Toda de porcelana, com roupas também<br />

da época. Oferta mínima R$100.000,00.<br />

Tratar com Cristiano, Peças Raras, Alameda do Ouro,<br />

Terra do Nunca.<br />

2. Para o anunciante, a quem interessa o anúncio?<br />

Aos colecionadores de bonecas.<br />

3. Dê três motivos para você não comprar essa boneca para<br />

você mesma ou para presentear uma irmã, prima ou amiga.<br />

Resposta pessoal. Exemplos: o preço (é uma boneca cara), ser antiga e com roupas antigas.<br />

Construindo com palavras<br />

No texto de Flávio de Souza, a narradora é Paula Barbosa<br />

Lero, dona da boneca. Agora é sua vez de apresentar seu<br />

brinquedo favorito. Oriente-se pelo roteiro que segue a mesma<br />

estrutura do texto “A boneca Guilhermina”:<br />

Título: deve ser o nome do brinquedo de que você mais gosta.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 25<br />

Primeiro parágrafo: conte como é o brinquedo, o que ele faz,<br />

como você brinca com ele e como cuida dele.<br />

Segundo parágrafo: em apenas uma frase, conte por que ele<br />

é tão especial para você.<br />

Troque seu texto com o colega para que um avalie a produção<br />

do outro. O colega entendeu o que você quis dizer?<br />

Um saberia contar como é o brinquedo favorito do outro?<br />

Depois de revisar o texto, leia-o em casa para seus familiares. Se<br />

for possível, faça a leitura especialmente para quem lhe deu<br />

esse presente.<br />

Se tem bicho fofoqueiro<br />

é o tal do bem-te-vi!<br />

Bem no alto do sabugueiro<br />

vai contando tudo assim:<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

Fofoca<br />

Wânia Amarante<br />

Grupo 1<br />

Mariângela Haddad<br />

25


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 26<br />

26<br />

– Bem-te-vi!<br />

Grupo 2<br />

– Bem-te-vi!<br />

Toma conta da floresta,<br />

não escapam nem as frestas.<br />

Se viu mesmo ninguém sabe,<br />

e ele jura que é verdade:<br />

– Bem-te-vi!<br />

Grupo 2<br />

– Bem-te-vi!<br />

Cala a boca, candongueiro,<br />

e se não calar ligeiro<br />

corro aí na capoeira<br />

e conto pra sua mãe<br />

Bem que eu te vi<br />

roubando uva na parreira!<br />

Cobras e lagartos. Belo Horizonte: Miguilim, 1987, p. 9.<br />

4 Lendo e entendendo poema/versos<br />

Grupo 3<br />

Grupo 4<br />

1. Ouça a leitura do poema que o(a) professor(a) vai fazer.<br />

Depois leia-o silenciosamente, uma ou mais vezes, para sentir o<br />

ritmo dos versos.<br />

2. Participe da leitura dramatizada do poema, de acordo com<br />

as indicações das chaves.<br />

3. Com seu grupo, proponha outra forma de dividir o texto para<br />

apresentação de outra leitura dramatizada ou jogral.<br />

4. Na sua opinião, por que o pássaro do poema tem fama de<br />

fofoqueiro?<br />

Porque ele es tá sem pre anun cian do que viu al go.<br />

5. De quantos versos o poema é formado?<br />

Dezoito ver sos.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 27<br />

6. Quais versos contam como é e o que faz o bem-te-vi?<br />

Os qua tro pri mei ros ver sos.<br />

7. Em quais versos o bem-te-vi recebe uma ordem e uma<br />

ameaça?<br />

No ver so tre ze e se guin tes.<br />

8. O que acontecerá ao bem-te-vi se ele não obedecer à<br />

ordem que receber?<br />

A mãe dele ficará sabendo que ele rou bou as uvas da par rei ra.<br />

4 Entonação, pontuação e modificação do sentido<br />

9. Marque as frases que contradizem, isto é, desmentem a fama<br />

do bem-te-vi.<br />

( x ) O bem-te-vi não é fofoqueiro.<br />

( ) O bem-te-vi não é fofoqueiro?<br />

( ) O bem-te-vi não, é fofoqueiro!<br />

( x ) O bem-te-vi? Não é fofoqueiro.<br />

4 Palavras que substituem e retomam outras<br />

10. Responda:<br />

No texto “A Boneca Guilhermina”, quem é ela, nas frases:<br />

“Ela é uma boneca muito bonita.../<br />

Ela é muito boazinha também.”<br />

Às vezes ela acorda no meio da noite.?<br />

A boneca.<br />

27


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28<br />

Quem é que “reclama”, “pega no sono” e dorme a noite<br />

inteira?<br />

A boneca Guilhermina.<br />

4 Fazendo comparação<br />

11.“A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.”<br />

No trecho anterior a menina compara Guilhermina com quem?<br />

Com as outras bonecas da rua.<br />

Em relação a qual característica ela faz a comparação?<br />

À beleza dela.<br />

Quem é privilegiada, isto é, quem ganha na comparação?<br />

Guilhermina.<br />

12. Faça duas comparações entre os elementos, em relação às<br />

características indicadas, com vantagem para um dos<br />

elementos comparados:<br />

Características: quente alto<br />

Elementos: café e chá árvore e casa<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Onomatopeia<br />

13. Quando dizemos que o pássaro diz “bem-te-vi”, estamos<br />

imitando o som do canto desse pássaro. Nas frases seguintes,<br />

marque as palavras que imitam o som de algo.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 29<br />

•<br />

Guilhermina chorava bem alto: buééé, buééé!<br />

Depois que Guilhermina acordou fiquei ouvindo o tique-taque<br />

do relógio.<br />

A abelha zumbia, voando em volta do bem-te-vi.<br />

buééé, buééé; tique-taque; zumbia.<br />

VOCÊ SABIA?<br />

As palavras que imitam o som de alguma coisa<br />

e vozes de animais são chamadas ONOMATOPEIAS.<br />

14. Faça uma frase usando uma onomatopeia. Leia sua frase<br />

no grupo para os colegas descobrirem o som imitado.<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Singular e plural<br />

15. Na frase abaixo, de quantas bonecas estamos falando?<br />

A boneca é muito bonita e esperta.<br />

De uma boneca.<br />

Se escrevermos:<br />

As bonecas são muito bonitas e espertas<br />

De quantas bonecas estamos falando?<br />

De várias bonecas.<br />

•<br />

29


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30<br />

•<br />

VOCÊ SABIA?<br />

Quando falamos de uma só coisa,<br />

pessoa ou objeto a palavra está no singular.<br />

Quando falamos de mais de uma,<br />

está no plural.<br />

16. Reescreva as frases abaixo colocando a palavra em<br />

negrito no plural e modificando outros elementos da frase<br />

para concordar com ela.<br />

Exemplo: A menina ganhou uma boneca.<br />

As meninas ganharam uma boneca.<br />

Meu cachorrinho late muito.<br />

Meus cachorrinhos latem muito.<br />

Meu amigo me contou tudo.<br />

Meus amigos me contaram tudo.<br />

Minha prima chegou hoje de São Paulo.<br />

Minhas primas chegaram hoje de São Paulo.<br />


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 06/04/11 12:55 Page 31<br />

1. Copie os nomes das figuras na cruzadinha.<br />

2. Organize as letras para formar os nomes das figuras.<br />

CHEIBOL APLACE<br />

Boliche<br />

Brincando com letras e palavras<br />

B<br />

B O T I N A<br />

L<br />

B I C A M A<br />

C A B A N A<br />

H<br />

E<br />

Capela<br />

TBNOIA DDAECAO<br />

Botina Cadeado<br />

3. Complete os nomes das figuras com as sílabas que faltam:<br />

PIS VRO VAS<br />

LÁ LI LU<br />

31


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 32<br />

32<br />

BO QUE MÃO<br />

BU BO LU A<br />

4. Organize as sílabas para formar os nomes das figuras.<br />

PAS - RI - NHO - SA<br />

DI - FÍ – E - CIO<br />

MI – NHO – TE – NE - CA<br />

LE – FO – NE - TE<br />

EI - RO - BU<br />

LO<br />

TO - BE - RA - NEI<br />

RA - EI - TO - RA<br />

TA - LEI – CRIS – RA<br />

LE LA<br />

LE LI<br />

PASSARINHO<br />

EDIFÍCIO<br />

CAMINHONETE<br />

TELEFONE<br />

BUEIRO<br />

BETONEIRA<br />

RATOEIRA<br />

CRISTALEIRA


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 33<br />

5. Complete a cruzadinha com as sílabas dos nomes das figuras:<br />

PA<br />

TE<br />

6. Complete o nome da figura com uma das sílabas seguintes:<br />

PA PE PI PO PU<br />

PI PU<br />

A TO DIM<br />

PI CA LHAÇO<br />

PE<br />

PO<br />

FO<br />

LHA<br />

TA PE TE<br />

LA<br />

PA<br />

ÇO<br />

TECA ES NADOR<br />

PA<br />

PA<br />

RO<br />

LHA ÇO<br />

33


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 34<br />

34<br />

Pré-texto<br />

CAPÍTULO CAPÍTULO 32<br />

QUER TROCAR<br />

COMIGO?<br />

Você já desejou possuir um brinquedo que muitos colegas já<br />

têm e você não? Leia o texto e sinta as emoções de quem está<br />

passando por tal situação.<br />

Troca legal<br />

Tenho um chaveiro novo.<br />

Superlegal. Acende uma luz quando<br />

a gente aperta um botão.<br />

Segunda-feira de manhã, cheguei<br />

à escola, girando o chaveiro na ponta<br />

do dedo. Vi um coleguinha olhando<br />

para ele. Então apertei o botãozinho<br />

e o chaveiro se iluminou.<br />

A cada vez que um colega<br />

corria para mim com a mão<br />

estendida e pedia:<br />

Professor(a): pedir que interpretem a ilustração antes<br />

da primeira leitura silenciosa.<br />

Elza Devernois / Tradução de Tatiana Belinky<br />

Claúdio Martins


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE1_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:30 Page 35<br />

– Dá ele pra mim?<br />

Eu recusava. Afinal, um tesouro desses, a gente não vai<br />

dando assim, não!<br />

No recreio das dez horas, vi o Jerônimo correndo pelo<br />

pátio. Ele atirava na Noêmia com um revólver verde<br />

fluorescente de plástico. Na verdade, era um revólver d’água.<br />

Normalmente, não temos permissão de andar com um<br />

revólver d’água. Mas como Jerônimo não colocou água dentro<br />

dele, não foi confiscado pela professora.<br />

Eu bem que gostaria de ficar com ele.<br />

Na classe, quando Jerônimo se voltou para mim, iluminei o meu<br />

chaveiro. Não deu outra. Na cantina, o Jerônimo falou comigo:<br />

– Você tem um chaveiro superlegal… Você me dá ele?<br />

– E você, o que me dá em troca?<br />

Ele remexeu um pouco nos bolsos, tirando de lá um lenço<br />

que já tinha usado. Fiz uma careta. Depois tirou uma<br />

colherzinha, ainda com restos de geleia de morango. Fiz outra<br />

careta.<br />

Por fim, ele me estendeu o revólver d’água verde<br />

fluorescente. Era justamente isto que eu esperava. Mas ainda<br />

fiz outra careta e disse:<br />

– Não é suficiente.<br />

Ele remexeu mais nos bolsos e deles saíram três bolinhas<br />

de gude. Perguntei:<br />

– Você não tem mais nada? Porque o chaveiro é muito raro.<br />

Ele meteu a mão no outro bolso e dele saíram quatro<br />

chicletes – redondos, novinhos, ainda não mascados.<br />

– O.K., eu disse, já está bom.<br />

E fizemos a troca. Ele estava de cara supercontente. E eu<br />

também. E, ainda por cima, ficamos muito amigos.<br />

Quer trocar comigo? Paris: Nathan, 1998.<br />

35


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Dialogando com o texto<br />

36<br />

1. Indique os parágrafos que formam cada parte do texto:<br />

1º: Um chaveiro especial<br />

Primeiro parágrafo.<br />

2º: O interesse dos colegas pelo chaveiro<br />

Do 2º ao 5º parágrafos.<br />

3º: O dono do chaveiro se interessa pelo revólver d’água<br />

Do 6º ao 8º parágrafos.<br />

4º: O sucesso da negociação<br />

Do 9º ao último parágrafos.<br />

2. Na sua opinião, por que o narrador apertou o botão do<br />

chaveiro ao notar que o colega olhava para ele?<br />

Resposta pessoal. Exemplos: para exibir que seu chaveiro<br />

tinha uma luz. / Fazer o colega ficar com inveja.<br />

3. Quando surgiu o interesse do narrador pelo revólver do<br />

Jerônimo?<br />

Quando viu Jerônimo atirando em Noêmia.<br />

4. Por que o narrador não fez uma proposta de troca logo que<br />

Jerônimo se interessou pelo chaveiro?<br />

Fingindo desinteresse, ele podia ganhar na troca.


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5. Para fazer a troca, o narrador estabeleceu um plano. Qual?<br />

Despertar interesse de Jerônimo e não mostrar interesse para ganhar mais na troca.<br />

6. De que forma o narrador rejeitou duas ofertas de Jerônimo?<br />

Fazendo careta.<br />

7. Você acha que a troca foi legal para as duas crianças?<br />

Explique.<br />

Resposta pessoal.<br />

8. “Normalmente não temos permissão de andar com um<br />

revólver d’água.” Como a professora falaria para permitir que<br />

Jerônimo ficasse com o revólver?<br />

Você pode ficar com o revólver, desde que não coloque água nele.<br />

Dialogando com outros textos<br />

Quer comprar? Vender? Trocar?<br />

Tudo isso pode ser feito com a ajuda da seção dos<br />

anúncios classificados, que existe em jornais e revistas. Nessa<br />

seção encontramos pequenas propagandas dos mais diversos<br />

produtos e serviços.<br />

Observe o mural de pequenos anúncios de uma escola.<br />

37


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38<br />

Vende-se estojo de lápis<br />

em perfeito estado ou<br />

troca-se por caderno.<br />

Cláudio-3ª S.A.<br />

Você tem algum objeto que<br />

deseja trocar? Anuncie aqui<br />

no Jornal Mural.<br />

Perdeu-se um agasalho de lã<br />

vermelha, tamanho 12, unissex,<br />

dia 5 deste, no galpão de Física.<br />

Favor entregar ao Sr. Aristides,<br />

na portaria.<br />

Quem tiver roupas, calçados e brinquedos<br />

que não use mais e em bom estado, doe<br />

para a campanha “Adote um desabrigado!”<br />

Basta telefonar. Nós buscamos.<br />

Fone: 123-456, horário comercial.<br />

Encontra-se com D. Clotilde, na<br />

biblioteca da escola, um par de<br />

óculos de leitura.<br />

Vendo mochila, nova, incrementada.<br />

Compro jogo de lápis para desenho<br />

e estojo para guardá-los.<br />

Sônia - 2ª S. B.<br />

1. De acordo com os anúncios, que objetos estão à venda?<br />

Um estojo de lápis e uma mochila.<br />

2. Há um pedido de doação para uma campanha. O que<br />

pode ser doado? Qual é o slogan da campanha?<br />

Roupas, calçados e brinquedos. Slogan: Adote um desabrigado.<br />

3. Que objetos foram perdidos?<br />

Um agasalho e um par de óculos.<br />

4. A quem interessa o espaço oferecido pelo Jornal Mural?<br />

A quem quiser fazer trocas.


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Que tal fazer um mural de pequenos anúncios em sua sala<br />

de aula, com o título QUEM QUER TROCAR?<br />

Escreva um anúncio oferecendo um objeto para troca: um<br />

livro legal que você já leu, um brinquedo, um objeto do material<br />

escolar, uma figurinha repetida ou outro objeto de coleção<br />

(quem sabe há colecionadores na turma) etc.<br />

Informe as características do bem oferecido e o que se<br />

pede em troca: você já sabe o que quer ou está aberto para<br />

receber propostas? Ao final, deixe seu nome e o melhor horário<br />

para o interessado conversar com você: na entrada, no recreio<br />

ou na saída?<br />

Lembre-se de revisar seu texto antes de fixá-lo no mural e<br />

usar letra grande e legível, como as utilizadas em cartazes.<br />

4 Palavras sinônimas: sentido das palavras<br />

Construindo com palavras<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

1. Observe as palavras destacadas nas frases e numere a<br />

segunda coluna pela primeira, indicando as que têm sentido<br />

equivalente.<br />

(1) Eu recusava. ( 3 ) autorização<br />

(2) Era um revólver verde, fluorescente. ( 4 ) apreendido<br />

(3) Não temos permissão para isso. ( 5 ) incomum<br />

(4) O brinquedo não foi confiscado ( 1 ) rejeitava<br />

pela professora.<br />

(5) O chaveiro é muito raro. ( 2 ) luminoso<br />

39


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40<br />

4 Formando novas palavras: prefixo “super”<br />

2. Para você, o que significam as expressões “supercontente” e<br />

“superlegal”?<br />

Muito contente e muito legal.<br />

3. Você conhece outras palavras começadas com super? Se<br />

conhece, você vai ditá-las para sua professora escrever na<br />

lousa.<br />

Faça frases com duas das palvras listadas.<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Entonação e pontuação<br />

4. Leia e dê sua opinião:<br />

A fala é sempre expressiva? Sim, além dos gestos, da<br />

fisionomia ou expressões do rosto, a entonação demonstra as<br />

emoções e sentimentos de alegria, raiva, tristeza, espanto,<br />

dúvida, ironia etc., de quem fala. A escrita não registra toda a<br />

expressividade da fala, mas apenas uma pequena parte, através<br />

da pontuação gráfica e de palavras e expressões como: ai! ui!<br />

epa! credo! meu Deus! Veja um exemplo, ouvindo a leitura<br />

do poema seguinte:


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Nas nuvens<br />

Wânia Amarante<br />

– Girraaaafffaaa!<br />

Ô girraaaffaa!<br />

Me escuta aqui!<br />

Tô cá na terra.<br />

– Não precisa gritar<br />

sou pescoçuda,<br />

mas não sou surda.<br />

5. Que recurso foi usado na palavra girafa, nos dois primeiros<br />

versos, para indicar que alguém está gritando?<br />

Dois re cur sos: a re pe ti ção de le tras e a ex cla ma ção.<br />

6. “Me escuta aqui!”<br />

O que está representado pela palavra “aqui”?<br />

O chão, ou, pe lo me nos, um lu gar bem abai xo da ca be ça da gi ra fa.<br />

Em relação à altura da voz, o que o ponto de exclamação<br />

desse verso indica?<br />

Indica que a voz continua alta.<br />

Mariângela Haddad<br />

41


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42<br />

4 Diferentes formas da nossa língua<br />

7. Escreva de forma completa a palavra que está reduzida no<br />

quarto verso: “Tô cá na terra”.<br />

A palavra é “estou”.<br />

4 Pontuação: uma das funções do travessão<br />

8. O primeiro e o quinto versos são iniciados com travessão (—).<br />

Uma das funções desse sinal é introduzir falas no texto. O<br />

travessão do quinto verso está indicando que começa outra fala.<br />

De quem é a voz a partir do quinto verso?<br />

Da girafa.<br />

A segunda fala não está marcada por exclamação e sim por<br />

ponto. O que isso significa em relação à altura da voz de quem<br />

fala?<br />

Indica que a voz está na sua altura normal.<br />

4 Formando novas palavras: sufixo –udo(a)<br />

9. A girafa diz: “Não precisa gritar. Sou pescoçuda, mas não sou<br />

surda”.<br />

Na sua opinião, as palavras formadas com terminação – udo(a),<br />

como nariguda, orelhudo, cabeçudo, geralmente indicam algo<br />

positivo, bom, ou negativo, ruim?<br />

Algo negativo.<br />

4 Palavras interrogativas (para fazer perguntas)<br />

10. Quem tiver roupas, calçados e brinquedos […]


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A palavra quem indica “a(s) pessoa(s) que”.<br />

Ela serve também para fazer perguntas:<br />

Veja:<br />

– Quem pegou meu chaveiro novo?<br />

– Não sei quem fez isso.<br />

Agora faça uma pergunta com quem e escolha um(a) colega<br />

para responder.<br />

Resposta pessoal.<br />

11. Usamos outras palavras para fazer perguntas: Quando?<br />

Onde? Como? Quanto? Por quê? O quê?<br />

Use essas palavras ou expressões em um diálogo com um(a)<br />

colega, em que um pergunta e o outro responde.<br />

1. Organize as sílabas e forme o nome de cada figura:<br />

RE - TA - CAR<br />

RO - CAR - ÇA<br />

GAR - CI – RA<br />

RIL- BAR<br />

RA- DU- RA- FER<br />

Brincando com letras e palavras<br />

CARRETA<br />

CARROÇA<br />

CIGARRA<br />

BARRIL<br />

FERRADURA<br />

43


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44<br />

2. Preencha a cruzadinha com as palavras que significam:<br />

4<br />

1. Armadilha para pegar pássaros.<br />

2. Qualidade referente a cruel.<br />

3. Coxa do porco.<br />

4. Antônimo de bem.<br />

5. Antônimo de difícil.<br />

6. Animal que vive na selva.<br />

7. Sinônimo de militar.<br />

8. Uma das tonalidades de azul.<br />

9. Antônimo de nervoso.<br />

10. Produto fabricado pela abelha.<br />

1 2<br />

M A L<br />

L<br />

Ç<br />

A<br />

6<br />

7 P O L I C I A L 8<br />

Ã<br />

O<br />

S<br />

E<br />

V<br />

A<br />

G<br />

E<br />

M<br />

5<br />

F Á C I L<br />

9<br />

10<br />

R<br />

M U L T A R<br />

E<br />

D<br />

C A L M O<br />

D<br />

M E L<br />

3<br />

P<br />

E<br />

N<br />

A N I L<br />

L


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3. Organize as sílabas para formar os nomes:<br />

o mesmo que orvalho congelado<br />

A – DA – GE<br />

o que se faz para emagrecer<br />

RE – ME – GI<br />

lamento, queixa<br />

MI – DO – GE<br />

sinônimo de refrigerador<br />

LA- DEI – RA – GE<br />

gemas de ovos batidas com açúcar e leite quente<br />

MA – GE – DA<br />

nome de uma flor<br />

RÂ – NIO – GE<br />

ser de altura muito elevada<br />

GAN – TE – GI<br />

4. Copie as sílabas que formam o nome das adivinhas:<br />

DU – TI – LE – CA – TE – TO – PO<br />

PI – NE – A – BO – RA – JU- PA – FO<br />

Enfeite usado para fechar punhos. (5 sílabas)<br />

ABOTOADURA<br />

GEADA<br />

REGIME<br />

GEMIDO<br />

GEMADA<br />

GELADEIRA<br />

GERÂNIO<br />

GIGANTE<br />

45


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46<br />

Grão de milho estourado no calor e temperado: (3 sílabas)<br />

PIPOCA<br />

CAJU<br />

Fruto do cajueiro: (2 sílabas)<br />

Brinquedo feito de uma tábua sobre duas rodas e uma haste<br />

de direção. (4 sílabas)<br />

PATINETE<br />

Aparelho usado para fazer ligações próximas ou distantes.<br />

(4 sílabas)<br />

TELEFONE<br />

5. Para resolver a questão, use o dicionário. Descubra em quais<br />

das palavras seguintes falta a letra h e complete-as.<br />

H<br />

H<br />

H<br />

ÁLITO OLHO<br />

ELEFANTE ARMONIA<br />

UMILDE H ONESTO<br />

ÉLICE ÚLTIMO<br />

6. Organize as sílabas para formar os nomes das figuras. Junte a<br />

outras sílabas e forme novas palavras.<br />

GAI CA BO NE O LA<br />

GAIOLA<br />

H


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BONECA<br />

MALA<br />

LIXO<br />

PACA<br />

CAJU<br />

A MA BA LA CA TE<br />

ABACATE<br />

CAI LI XO PA TE<br />

CAIXOTE<br />

A PA BA CA XI<br />

ABACAXI<br />

SA BO CA NE JU TE<br />

SABONETE<br />

47


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Pré-texto<br />

48<br />

CAPÍTULO 4<br />

OLHA A<br />

CARA DELE!<br />

Para contar essa história, a autora criou um narrador, pois<br />

toda narrativa tem seu narrador ou narradora. O narrador dessa<br />

história é um garoto. Em um trecho do texto você vai saber o<br />

nome dele.<br />

Cara de pai<br />

Telma Guimarães Castro Andrade<br />

Tem muito pai nesse mundo: pai magro, pai gordo, pai<br />

alto, pai baixo, pai alegre, pai triste, pai bonzinho, pai bravo.<br />

Meu pai tem um pouco de tudo isso, ele é meio misturado.<br />

Não é nem gordo nem magro... Acho que é um pouco gordo,<br />

mas ele sempre fala que vai fazer regime<br />

amanhã!<br />

Ele está sempre alegre, mas às vezes fica<br />

triste. Será que é porque eu brigo<br />

muito com minhas irmãs??!!? Às<br />

vezes, quando ele acaba de ajudar<br />

minha mãe a limpar o tapete, a<br />

gente vem e come um monte de<br />

bolacha em cima. Aí ele faz essa<br />

cara aí ó:


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Outro dia, minha irmãzinha pegou a caneta<br />

de trabalho dele e se pintou toda na cara e no<br />

sofá da sala (eu e Mariana só ajudamos um<br />

pouco), ele fez uma cara e um cabelo<br />

esquisitos que a gente nunca tinha visto<br />

antes, assim ó:<br />

O seu pai já fez essa cara? Por quê? O que foi<br />

que você fez? Desenhe a cara brava dele pra<br />

eu ver.<br />

De vez em quando, ele faz essa outra<br />

cara meio brava.<br />

É quando ele vai comprar coisa no supermercado. Aí ele<br />

volta mais bravo porque, às vezes, o dinheiro não<br />

deu pra comprar tudo o que a mãe pediu. Olha<br />

só a cara que a gente faz porque ele não<br />

comprou uma montanha de brinquedos e doce:<br />

Esse aqui sou eu – esqueci de contar que o<br />

nome é Celso, a minha irmã do meio é Mariana e a outra<br />

pequenininha é Ana Maria, que a gente chama de Nanã. Tem<br />

também minha cadela Charlô, que a gente pensava que era<br />

cachorro (ela tem o pelo muito comprido), mas aí descobrimos<br />

que era cadela... então ficou esse nome mesmo. Você tem<br />

cachorro? E gato? Você desenha o seu pai segurando um<br />

cachorro e a sua mãe com um gato pra eu ver?<br />

Você fica pensando em coisa difícil? Eu também.<br />

Outro dia pensei numa superdifícil: o pai do meu pai<br />

é meu avô, o pai do bisavô, tataravô. E o pai do<br />

tataravô? Eu fui perguntar pro meu pai e olha a<br />

cara de “não sei” dele. Achei gozado porque<br />

sempre pensei que pai e mãe tivessem resposta<br />

Ilustrações: Claúdio Martins<br />

49


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50<br />

pra tudo! Puxa! Taí uma coisa que meu pai não sabe!... Mas não<br />

faz mal. Ele sabe outras coisas também... só que ele não conta<br />

tudo, porque eu não sou máquina perguntadeira de perguntar<br />

tudo de uma vez. Tem dia que eu estou muito perguntador e é aí<br />

que ele responde bravo: “Fica quieto, menino, que eu estou<br />

ocupado!” Não falei? É assim que ele fala às vezes... só porque<br />

está ocupado. Eu também fico ocupado, mas ninguém entende<br />

(acham que brincar não é ficar ocupado). A minha mãe me<br />

chama: “Larga de fazer isso, Celsinho, vem cá, anda logo”, e se<br />

eu respondo que: “Tô ocupado perseguindo formiga”, ela<br />

reclama: “Você largue o que está fazendo”. Tá vendo?<br />

Dialogando com o texto<br />

Cara de pai. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 1988.<br />

1. Ao descrever os tipos de pai, o narrador sempre descreve<br />

duas características opostas. Dê exemplos.<br />

Magro/gordo, alto/baixo, alegre/triste, bonzinho/bravo.<br />

2. Em relação ao peso do pai, o que o menino quer dizer com<br />

misturado?<br />

Que o pai nem é gordo nem magro.Tem peso médio.<br />

3. Que palavra do texto indica que, entre triste e alegre, a<br />

alegria é mais frequente que a tristeza do pai?<br />

Sempre.<br />

E qual indica que a tristeza é menos frequente?<br />

Às vezes.


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4. Que expressão do texto sugere que o garoto tem uma<br />

hipótese, não uma certeza, para a tristeza do pai?<br />

Será que.<br />

5. Como você chamaria a expressão do pai quando as crianças<br />

sujam o tapete logo após ele e a esposa o terem limpado?<br />

Zangado.<br />

6. Foi mesmo a Mariana que pintou a cara e o sofá? Explique.<br />

Não foi apenas ela. O narrador ajudou.<br />

7. O pai fica bravo quando o dinheiro é pouco para as compras.<br />

As compras que o pai deixa de fazer seriam as mesmas que as<br />

crianças estavam esperando? Explique seu ponto de vista.<br />

Resposta pessoal.<br />

8. Meu avô é pai do meu pai. O tataravô é pai do bisavô. E o<br />

bisavô é pai de quem? É pai do avô.<br />

9. O que você achou de o narrador ter-se apresentado quase<br />

no fim do texto? Isso tornou o texto mais ou menos interessante?<br />

Resposta pessoal.<br />

10. Os fatos seguintes são do último parágrafo, mas estão fora da<br />

ordem. Numere-os na sequência do texto.<br />

( 3 ) O pai não soube a resposta.<br />

( 6 ) O sentido diferente de “ocupado” para adultos e crianças.<br />

( 5 ) Reação do pai às perguntas do filho quando está ocupado.<br />

51


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52<br />

( 1 ) O narrador costuma pensar em coisas difíceis.<br />

( 4 ) O menino não se desaponta com o pai.<br />

( 2 ) Ele queria saber o nome do pai do tataravô.<br />

Construindo com palavras<br />

Com três colegas, produza um texto com o título:<br />

SALADA DE PAIS<br />

Cada parágrafo deve começar com a frase:<br />

Aquele pai era assim...<br />

Em seguida, cada um de vocês vai descrever o<br />

temperamento e as ações daquele tipo de pai. Escolham entre<br />

os seguintes tipos, ou outros que a imaginação de vocês sugerir...<br />

PAI BRINCALHÃO<br />

Este está sempre bem-humorado, é falante, adora contar<br />

piadas e está disposto a “aprontar” com os outros.<br />

PAI DURÃO<br />

Este, ao contrário, é de pouca prosa, quase sempre muito<br />

sério. Mas, no fundo, no fundo, é um manteiga-derretida, só que<br />

não gosta de demonstrar. Tem dó até de pisar em insetos.<br />

PAI DESLIGADO<br />

Veste roupa desencontrada, esquece os aniversários,<br />

inclusive o dele. Deixou o chefe e toda a turma esperando por<br />

ele no restaurante, no almoço que o pessoal fez para<br />

comemorar o aniversário dele próprio. Já pensou?<br />

O MELHOR PAI DO MUNDO<br />

Ah, esse o grupo todo vai imaginar e descrever.<br />

Combinem depois uma sessão de leitura e apreciação dos<br />

textos. E boas risadas!


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Dialogando com outros textos<br />

Minha casa<br />

Ronald Claver<br />

Minha casa tem altos e baixos. Os altos são as pernas dos<br />

móveis, da tia Lili, do papai e as pilhas de livros que estão em todo<br />

lugar. Os baixos são o Mandioca, o Godofredo, o Belela e eu.<br />

Mandioca é branco e torto. É um legítimo vira-lata. Já<br />

comeu o calcanhar de Vó Donana, o tricô da mamãe, a<br />

dentadura de tia Lili e a fita do naufrágio do Titanic, por isso<br />

vive molhado.<br />

Dodô, meu irmão, não percebe que existo, pois vive<br />

tropeçando em mim.<br />

Tia Lili queixa-se de dor de dente o dia inteiro, embora não<br />

tenha dentes, nem dentadura.<br />

Papai está sempre saindo e mamãe chegando para reparar<br />

nossos malfeitos.<br />

Lia, minha irmã, me trata como se eu fosse uma boneca. Me<br />

dá banho, troca minha roupinha, me leva para fazer pipi. Pinta<br />

minha cara e passa batom.<br />

E quando Godofredo, o galo, canta<br />

lá no quintal, reza para o meu anjo<br />

da guarda e me põe para dormir.<br />

Faço o mesmo com Belela, minha<br />

boneca de verdade.<br />

Minha casa tem um segredo que<br />

ninguém sabe. Fica no cantinho de<br />

meu quarto. Quando todos<br />

dormem, vou para lá. Convoco<br />

meus duendes e fadas. Abro um<br />

livro e tudo vira pedra, vira flor.<br />

Aprender com prazer. Belo Horizonte: Dimensão, 1999, p. 37.<br />

Claúdio Martins<br />

53


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54<br />

1. De quantos parágrafos o texto é formado?<br />

O texto é formado de sete parágrafos.<br />

2. Há dois parágrafos relacionados com o título. Quais?<br />

O primeiro e o último parágrafos.<br />

3. O que há de estranho na afirmação:<br />

“Mandioca é um legítimo vira-lata”?<br />

Geralmente se fala de legítimo, referindo-se a cães com pedigree e não a vira-latas.<br />

4. Que parentesco há entre o(a) narrador(a) e Lia?<br />

A narradora é irmã de Lia.<br />

5. Que relação há entre Mandioca viver molhado e a fita do<br />

Titanic?<br />

O Titanic é um navio que naufragou. A narradora relaciona o fato de Mandioca viver molhado ao fato<br />

de ter engolido a fita com a história do Titanic.


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6. Quem é Belela?<br />

A boneca da narradora.<br />

7. O que há de estranho nas queixas de tia Lili?<br />

Ela queixar-se de dor de dentes, sem ter dentes.<br />

8. Qual dos irmãos está narrando os fatos?<br />

A caçula, a mais nova.<br />

9. O que no texto sugere que os pais dos garotos estão sempre<br />

se desencontrando?<br />

Quando a narradora diz que o pai está sempre saindo e a mãe chegando.<br />

10. Faço o mesmo com Belela, minha boneca de verdade. O<br />

mesmo o quê?<br />

Dar banho, trocar a roupinha, levar para fazer pipi, pintar a cara e passar batom, rezar para o anjo da<br />

guarda e pôr para dormir.<br />

11. Comente o significado de: minha boneca de verdade.<br />

Lia trata a narradora como se fosse uma boneca, mas a narradora tem uma boneca mesmo e não<br />

alguém que ela trata como uma boneca.<br />

4 Exposição oral<br />

No último parágrafo do texto “Minha casa”, a narradora fala<br />

de um lugar especial para ela. Veja:<br />

Vamos falar<br />

55


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56<br />

“Minha casa tem um segredo que ninguém sabe. Fica no<br />

cantinho do meu quarto. Quando todos dormem, vou para lá.<br />

Convoco meus duendes e fadas. Abro um livro e tudo vira<br />

pedra, vira flor.”<br />

Agora você. Escolha um cômodo ou um lugar especial de sua<br />

casa e conte como ele é para seu grupo. Siga os seguintes passos:<br />

Sem dizer o nome do cômodo ou lugar, conte como ele é: se<br />

é aberto ou fechado; grande ou pequeno; se há objetos,<br />

móveis ou outras coisas nesse espaço. Antes combine com os<br />

colegas a ordem em que vão falar e o tempo máximo para a<br />

exposição de cada um, de forma que todos possam participar.<br />

No grupo, seus colegas vão tentar adivinhar que lugar de sua<br />

casa é tão especial para você. Se eles não acertarem até a<br />

terceira tentativa, pense em alguma informação que pode<br />

ajudá-los a acertar.<br />

Professor(a), no Manual do Professor há instruções para a realização de exposições orais.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Exprimindo causa / razão<br />

1. Leia o trecho seguinte do texto “Cara de Pai”:<br />

”Aí, ele volta mais bravo, porque, às vezes, o dinheiro não deu<br />

para comprar tudo.”<br />

O trecho sublinhado dá a razão, a causa de o pai voltar mais<br />

bravo.<br />

Em outros trechos, o narrador indica a razão ou a causa de<br />

algo. Encontre e copie dois desses trechos.<br />

Resposta pessoal.


Qual palavra inicia esses trechos?<br />

Porque.<br />

Encontre no texto um trecho em que o narrador<br />

pergunta qual é a razão de algo. Ele usou a mesma palavra?<br />

Ela está escrita do mesmo jeito?<br />

O seu pai já fez essa cara? Por quê? Não. Está escrito de forma diferente.<br />

2. Agora você. Escreva duas frases usando porque e por que:<br />

uma em que você diz a razão de algo. E outra em que você<br />

pergunta a razão de algo.<br />

Resposta pessoal, mas usando porque e por que (em perguntas).<br />

4 Exprimindo frequência<br />

3. Leia os trechos seguintes:<br />

”Aí, ele volta mais bravo, porque, às vezes, o dinheiro<br />

não deu para comprar tudo.”<br />

“Achei gozado porque sempre pensei que pai e mãe tivessem<br />

resposta para tudo!”<br />

4. Observe que as palavras e expressões em destaque indicam<br />

frequência.<br />

57


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58<br />

Outras palavras e expressões também indicam frequência:<br />

nunca, algumas vezes, muitas vezes, frequentemente,<br />

raramente.<br />

5. Escolha duas palavras ou expressões indicadoras de<br />

frequência e faça uma frase com cada uma delas.<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Palavras de sentido contrário (antônimos)<br />

6. Em qual parágrafo do texto “Cara de Pai” há palavras de<br />

sentido contrário (antônimos), referindo-se ao pai? Transcreva-as,<br />

fazendo os pares.<br />

Agora escreva uma frase com o antônimo de cada uma das<br />

seguintes palavras: sair, subir.<br />

Resposta pessoal, mas usando chegar e descer.<br />

4 Várias formas da nossa língua:<br />

formal x informal; culta x não culta; oral x escrita<br />

7. Reescreva a frase trocando a expressão marcada por uma<br />

só palavra. Muita.<br />

“... A gente vem e come um monte de bolacha.”<br />

“ ... A gente vem e come muita bolacha.”


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4 A letra “h” em início de palavras e em dígrafos<br />

8. Compare as palavras sublinhadas das frases seguintes:<br />

O ônibus sai do ponto à uma hora, isto é, às treze horas.<br />

Todos os dias mamãe ora pedindo a Deus para proteger<br />

papai no trânsito.<br />

9. Na fala, há diferença entre as palavras ora e hora? A<br />

diferença na escrita influi no significado das duas palavras? Conte.<br />

Sim, pois ora significa reza e hora, parte do dia correspondente a 60 minutos.<br />

10. Veja agora o que acontece tanto na fala quanto na escrita<br />

quando a letra h forma um conjunto de duas letras, chamado<br />

dígrafo:<br />

Papai tem um bonito chaveiro que tem gravadas<br />

as iniciais do nome dele.<br />

Papai sempre olha para os dois lados da rua<br />

antes do cruzamento.<br />

11. Escreva os pares de palavras que serão ditadas e marque a<br />

letra que mudou o significado da primeira:<br />

CALA / CALHA MOLA / MOLHA<br />

LIA / LINHA TIA / TINHA<br />

FALA / FALHA MIA / MINHA<br />

SENA / SENHA PENA / PENHA<br />

CORO / CHORO MALA / MALHA<br />

SONO / SONHO MANA / MANHA<br />

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60<br />

4 Masculino e feminino<br />

12. Reescreva o primeiro parágrafo do texto “Cara de Pai”,<br />

trocando a palavra “pai” pela palavra “mãe” e mudando o<br />

que for preciso por causa dessa troca.<br />

Tem muita mãe nesse mundo: mãe magra, mãe gorda, mãe alta, mãe baixa, mãe alegre, mãe triste,<br />

mãe boazinha, mãe brava.<br />

Brincando com letras e palavras<br />

1. Complete o nome das figuras:<br />

BRA LA<br />

ZE PANE<br />

TEI QUEI<br />

CHU RA JO<br />

LÃO LE SÃO<br />

VIO TE VI


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CAI TAR<br />

XOTE TARUGA<br />

HI PÓ GRA<br />

PO TAMO VATA<br />

2. Organize as sílabas para formar os nomes das figuras:<br />

TRO TA NAU AS<br />

ASTRONAUTA<br />

TE FO GUE<br />

FOGUETE<br />

RA TER<br />

TERRA<br />

JA CA RÉ<br />

JACARÉ<br />

61


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62<br />

3. Complete o nome das figuras:<br />

C A M I S A<br />

P A R A F U S O<br />

R O S A<br />

C A S A<br />

V A S O<br />

T E S O U R A<br />

T E L E V I S Ã O<br />

T E S O U R O<br />

4. Todos os nomes abaixo têm uma sílaba com al, el, il, ol, ul.<br />

Escreva-as a partir do ditado.<br />

almofada<br />

funil<br />

varal<br />

bolsa<br />

sol<br />

carretel


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jornal<br />

balde<br />

5. Leia os os pares de palavras, observando a posição da letra s:<br />

SABIDO - PASSADO SINO - CASSINO<br />

SUNGA - ASSUNTO<br />

SEDE - ASSEIO SONO - BISONHO<br />

6. Que posição ocupa a letra s no primeiro grupo de palavras?<br />

E no segundo grupo?<br />

7. Descubra a regra para uso de ss nas palavras. Dite-a para ser<br />

registrada no cartaz de descobertas da turma.<br />

caracol<br />

barril<br />

O som da letra S depende da posição que ocupa na palavra. Estando entre vogais, a letra s precisa<br />

ser dobrada. Do contrário, representará o som de z.<br />

Para representar o som de s inicial, no interior das palavras, o s deve ser dobrado quando estiver<br />

entre vogais.<br />

63


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64<br />

LIVROS & CIA.<br />

O que são as coisas senão as lembranças<br />

que elas provocam? Um botãozinho alaranjado,<br />

dois gizes: um amarelo e ou tro azul,<br />

uma fivela, uma foto... tudo guar dado numa<br />

pequena caixa.<br />

TANTAS HISTÓRIAS NUMA CAIXA DE SAPATO.<br />

Edson Gabriel Garcia. São Paulo: FTD, 1996.<br />

Quem não tem medo nesta vida? A pequenina<br />

Gabi também tem, e seu quarto é escuro feito<br />

breu. O que acontece cada vez que ela tenta<br />

entrar lá é estranhíssimo. Mas maior que o medo<br />

é a curiosidade da menina, e isso pode salvá-la.<br />

CLARO ESCURO. Branca Maria de Paula. Belo<br />

Horizonte: Dimensão, 2006.<br />

Divirta-se com estas “memórias zoológicas”,<br />

como as chama a autora, Sylvia Orthof. São<br />

sete <strong>capítulo</strong>s surpreendentes. Você já ouviu<br />

falar, por exemplo, em batizado de rã? Já<br />

pensou como seria ter um bicho-de-pé de estimação?<br />

Por aí você já imagina um livro interessante,<br />

não é?<br />

OS BICHOS QUE TIVE. Sylvia Orthof. São Paulo:<br />

Salamandra, 2004.


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CARTAS e OUTROS ESCR ITOS<br />

ESCRITOS CAR TAS e OUTRO<br />

ESCRITOS CARTAS e OUTROS<br />

ESCR ITOS CARTAS e OUTROS<br />

ESCRITOS CARTAS e OUTROS<br />

CARTAS e OUTROS ESCR ITOS<br />

ESCRITOS CARTAS e OUTROS<br />

CARTAS e OUTROS ESCR 65 65ITOS


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Pré-texto<br />

66<br />

NOSSA TURMA<br />

Após a leitura do texto UM DIA NA VIDA DA TURMA ,<br />

responda: que semelhanças você encontra entre a sua escola e<br />

a escola de Carla e Júnia?<br />

Um dia na vida da turma<br />

Carla e Júnia estudam em duas classes de 3 o ano da mesma<br />

escola.<br />

Na segunda-feira, cada turma planeja com a professora os<br />

assuntos e as atividades da semana. Na turma de Carla, esta<br />

semana as crianças sugeriram que todas as propostas de<br />

atividades da professora fossem feitas na forma de bilhetes.<br />

E o dever de casa de Carla foi este:<br />

Mariângela Haddad


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No recreio, as crianças contaram a ideia para os colegas<br />

das outras turmas do 3 o ano. Os colegas gostaram e decidiram<br />

fazer o mesmo. Então algumas famílias resolveram participar<br />

também. Foi o que aconteceu com os pais de Carla e Júnia.<br />

Dialogando com Dialogando o texto com o texto<br />

Antes de registrar as respostas, troque ideias no grupo.<br />

1. O PARA CASA da turma está na forma de bilhete, isto é, um<br />

recado escrito.<br />

Sabendo que DESTINATÁRIO é a pessoa a quem se destina o bilhete,<br />

carta, cartão, e-mail etc. e REMETENTE, a pessoa que remete, isto é<br />

envia, responda:<br />

Quais são os destinatários do Para Casa?<br />

Quem é o remetente?<br />

2. Quantas turmas de terceiro ano há na escola de Júnia<br />

e Carla?<br />

Pelo menos três.<br />

Marilda, a professora.<br />

Os alunos.<br />

3. Conte por que a afirmação seguinte não é verdadeira:<br />

Na escola de Júnia e Carla, o planejamento das atividades é<br />

feito só pela professora.<br />

Não é verdadeira, porque a turma participa do planejamento. Veja o trecho: Na segunda-feira cada<br />

turma planeja com a professora os assuntos e as atividades da semana.<br />

67


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 68<br />

Dialogando com outros textos<br />

68<br />

Quem é quem?<br />

Mariângela Haddad


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EU TAMBÉM SOU<br />

FILHA DE ALINE. EU<br />

TENHO UMA IRMÃ.<br />

SOU O MARIDO<br />

DE ALINE E PAI DE JÚNIA<br />

E CARLA, QUE SÃO GÊMEAS.<br />

AS DUAS ESTÃO<br />

NO TERCEIRO ANO DA<br />

MESMA ESCOLA.<br />

ALINE É O NOME<br />

DA MAMÃE.<br />

MAS AS DUAS<br />

ESTUDAM EM<br />

TURMAS DIFERENTES.<br />

APESAR DE IRMÃS E<br />

GÊMEAS, TÊM<br />

PERSONALIDADES E<br />

GOSTOS<br />

DIFERENTES.<br />

SOU CASADA COM<br />

ALFREDO. TEMOS DUAS<br />

FILHAS: JÚNIA E<br />

CARLA.<br />

Mariângela Haddad<br />

69


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70<br />

1. A partir do dever de casa de Carla, componha o de Júnia.<br />

Resposta semelhante ao Para Casa da página 66, mudando apenas o nome da história, que será<br />

Chapeuzinho Vermelho, e o nome da professora.<br />

2. Por que a afirmação seguinte está errada?<br />

Os sanduíches das meninas têm embalagens iguais.<br />

A em ba la gem dos dois san duí ches é di fe ren te, sen do uma de las em pa pel alu mí nio.<br />

3. Qual personagem está se apresentando?<br />

Mariângela Haddad<br />

Eu sou a<br />

Júnia.<br />

Na página seguinte você vai observar uma tela de Portinari.<br />

Nascido na pequena cidade de Brodósqui, interior de São<br />

Paulo, Candido Portinari foi um dos maiores pintores brasileiros.<br />

Suas obras encontram-se expostas em várias partes do mundo.<br />

Para saber mais sobre esse artista, acesse o site:<br />

www.portinari.org.br.


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Candido Portinari. Ronda Infantil. Pintura a óleo/tela, 39 x 47cm.<br />

1. O que mais chamou sua atenção na tela Ronda Infantil?<br />

Resposta pessoal.<br />

2. Marque o significado que a palavra ronda tem no título da tela.<br />

( ) Visita a algum posto, ou volta feita para observar ou<br />

zelar pela tranquilidade pública.<br />

( ) Grupo de soldados ou de guardas encarregado da<br />

vigilância, que percorre as ruas fazendo ronda.<br />

( ) Inspeção para verificar a boa ordem, o bom<br />

andamento de alguma coisa.<br />

( x ) Brincadeira, dança de roda.<br />

Projeto Portinari<br />

71


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72<br />

3. Na sua opinião, a cena representada sugere movimento?<br />

Explique.<br />

Sim, pela posição de braços, pernas, tronco e cabeça.<br />

4. Onde acontece a brincadeira representada na tela?<br />

Num povoado ou pequena cidade.<br />

5. Na sua opinião, por que o garoto fora da roda não está<br />

participando da brincadeira? E você gostaria de participar de<br />

uma brincadeira desse tipo?<br />

Resposta pessoal.<br />

6. Em muitos lugares não há mais brincadeiras de rua. Na sua<br />

opinião, por que isso acontece?<br />

Resposta pessoal.


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4 Opinião e Discussão<br />

1. Na sua opinião, por que os pais de Carla e Júnia estão se<br />

comunicando com as garotas por meio de bilhetes? Isso é<br />

comum na vida de uma família?<br />

2. Para que servem os bilhetes? Quando um telefonema<br />

poderia substituir o bilhete?<br />

Vamos falar<br />

3. Em que situações somente o bilhete poderia ser usado e não<br />

a conversa direta ou por telefone?<br />

Construindo com palavras<br />

1. Leia a resposta de Ana a um pedido da Sara:<br />

Sara:<br />

Não se preocupe. Nesta semana que você tem de ficar em<br />

casa, por causa da caxumba, nós vamos te enviar todos os<br />

deveres. Estamos torcendo para você ficar boa depressa.<br />

Um grande abraço.<br />

Em nome da turma<br />

Ana.<br />

2. Imagine o bilhete que Sara enviou a Ana e escreva-o no<br />

caderno.<br />

Mariângela Haddad<br />

73


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74<br />

3. Em classe, leia para os colegas o bilhete que você compôs.<br />

O que há de semelhante em todos os bilhetes da turma? Que<br />

tal combinarem uma semana para a turma se comunicar por<br />

meio de bilhetes? Por exemplo: com quem gostaria de brincar<br />

no recreio? De quê?<br />

Faça o bilhete, entregue ao destinatário e aguarde a resposta.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

4 A letra “h” em início de palavras<br />

e em dígrafos/ordem alfabética<br />

1. Leia as sequências de palavras:<br />

Hora / cora / chora<br />

Fila / filha<br />

Tina / tinha<br />

Em que palavra e por que a letra h não representa som?<br />

Na palavra hora. Não representa som porque está no início da palavra.<br />

2. Recorte e cole no caderno 10 palavras iniciadas pela letra h.<br />

Depois copie-as em ordem alfabética.<br />

4 Várias formas da nossa língua: oral x escrito<br />

3. A professora de Júnia leu para a turma a história “Um ani -<br />

versário genial”. Depois pediu para a turma escrever o título da<br />

história.<br />

4. Júnia escreveu o título da história da seguinte forma:<br />

ũ aníversaru geniau


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5. Compare o que Júnia escreveu com o título do livro: “Um<br />

aniversário genial”.<br />

Marque as regras ou convenções ortográficas de que ela se<br />

esqueceu:<br />

( ) A primeira palavra da frase é sempre escrita com inicial<br />

maiúscula.<br />

( x ) As letras i e u não representam palavras, como as letras a, e,<br />

o. Portanto não podem ser escritas isoladamente.<br />

( x ) Somente as letras a e o podem receber til (~).<br />

( ) Na escrita, as palavras não podem ser emendadas como na<br />

fala, devendo haver espaço entre elas.<br />

( x ) O segundo a de aniversário leva acento agudo ( ).<br />

4 Palavras que substituem e retomam outras<br />

6. Releia o trecho seguinte do texto “Um dia na vida da turma”:<br />

“No recreio, as crianças contaram a ideia para os colegas das<br />

outras turmas do 3o ano. Os colegas gostaram e decidiram fazer<br />

o mesmo.”<br />

Nesse trecho, as palavras em destaque referem-se a algo que foi<br />

dito antes no texto. A que elas se referem? Que ideia é essa? O<br />

que é o mesmo que decidiram fazer?<br />

A ideia, ou fazer o mesmo, é que as atividades sejam escritas na forma de bilhetes.<br />

4 Palavras interrogativas (para fazer perguntas)<br />

7. Na segunda-feira, cada aluno planeja com a professora os<br />

assuntos e as atividades da semana.<br />

A expressão sublinhada responde a qual pergunta:<br />

75


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76<br />

Por quê? Quando? Onde? Quem? O quê? Como?<br />

8. Escreva frases que respondam as outras perguntas e destaque<br />

a palavra ou trecho que responde a pergunta.<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Exprimindo quantidade e ordem<br />

9. Observe o trecho:<br />

Carla e Júnia estudam em duas classes do primeiro ano da<br />

mesma escola.<br />

Qual palavra desse trecho indica quantidade?<br />

Duas.<br />

Qual indica ordem?<br />

Primeiro.<br />

10. Escreva dois trechos: um com uma palavra indicando<br />

quantidade e outro com uma palavra que indica ordem.<br />

Sublinhe essas palavras.<br />

Depois na sala você lê uma frase e os colegas e o(a)<br />

professor(a) dizem se você acertou.<br />

Resposta pessoal.<br />

Quando.


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4 Divisão silábica em final de linha<br />

11. Você sabe o que se deve fazer quando, ao escrever um<br />

texto, chega ao final da linha e não consegue escrever toda a<br />

palavra?<br />

Dividir a palavra, deixando uma parte em cada linha.<br />

12. Observe:<br />

geladeira ge-ladeira<br />

gela-deira<br />

geladei-ra<br />

13. Agora continue indicando de quantas maneiras diferentes<br />

você pode dividir as palavras seguintes, no final da linha:<br />

professora / merenda / primeira / atividades / sanduíche<br />

pro-fessora me-renda pri-meira a-tividades san-duíche<br />

profes-sora meren-da primei-ra ati-vidades sandu-íche<br />

professo-ra ativi-dades sanduí-che<br />

ativida-des<br />

77


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Brincando com letras e palavras<br />

78<br />

1. Ouça a leitura dos nomes que estão incompletos e complete<br />

cada um com uma das sílabas seguintes:<br />

ÇA / CE / CI / ÇO / ÇU<br />

PALHA CA CI QUE REJA<br />

A DE NOURA GARRA<br />

NEMA A CAR GO<br />

ÇO PO ABRA CARO<br />

2. Em cada palavra falta a letra C ou Ç. Escolha a letra e<br />

complete a palavra.<br />

A U ENA A ETONA<br />

C<br />

C<br />

ÇU<br />

Ç<br />

IDADE Á C IDO<br />

ILADA MA IO<br />

Ç<br />

ALMO O CARO O<br />

C<br />

ÇO<br />

CA IQUE FÁ IL<br />

Ç<br />

C<br />

PESCO O<br />

CE<br />

CI ÇÚ<br />

3. Organize as sílabas para formar os nomes das figuras:<br />

ÇO<br />

RI MA CA TA<br />

maritaca<br />

C<br />

CE<br />

CI<br />

CE<br />

C<br />

C<br />

Ç<br />

ÇO


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DO RI AN NHA<br />

BRI CO LI<br />

ÃO VI GA<br />

BU RU U<br />

TI RI JU<br />

4. Que relação há entre os pares de palavras seguintes?<br />

Fechar e Abrir / Certo e Incerto / Mais e Menos<br />

( ) Semelhança de significado.<br />

andorinha<br />

colibri<br />

gavião<br />

urubu<br />

( x ) Oposição de significado, isto é, sentido contrário.<br />

juriti<br />

79


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80<br />

No grupo, consulte o dicionário e descubra o significado das<br />

palavras seguintes. Oralmente, conte o que você descobriu:<br />

CELA e SELA CONCERTO e CONSERTO<br />

NÓS e NOZ CAÇA e CASSA<br />

CEM e SEM CINTO e SINTO<br />

COSER e COZER CAUDA e CALDA<br />

As palavras de cada par se distinguem na escrita por apenas uma letra, mas são iguais na pronúncia<br />

e diferentes no significado.<br />

5. Continue indicando o diminutivo dos nomes:<br />

vaca / vaquinha maca<br />

jaca toco<br />

macaco macaquinho<br />

caneca<br />

boca barraca<br />

buraquinho<br />

buraco faca<br />

cavaco boneca<br />

maquinha<br />

jaquinha toquinho<br />

boquinha<br />

canequinha<br />

barraquinha<br />

faquinha<br />

cavaquinho bonequinha


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CAPÍTULO 6<br />

Agenda: caderneta, caderno ou registro, em geral<br />

com a data dia a dia, destinada a anotações de<br />

compromissos, de encontros, de despesas etc. e que<br />

geralmente traz também outras informações práticas ou<br />

apontamentos pessoais.<br />

Leia o texto seguinte para descobrir: quem é Biba e que uso<br />

essa personagem faz da agenda.<br />

PROGRAMA<br />

DE FÉRIAS<br />

Converse com um adulto que faça uso de uma agenda<br />

para saber como a utiliza.<br />

Em qual dos sentidos listados no dicionário você ou uma<br />

criança de sua idade utiliza a agenda? E o adulto com quem<br />

conversou?<br />

Dicionário Aurélio Eletrônico<br />

A agenda de Biba<br />

Flavio de Souza<br />

12 DE JANEIRO<br />

Chegamos na praia. Será que é aqui que eu vou encontrar<br />

meu primeiro novo amigo ou amiga? Este é o lugar mais lindo<br />

que eu já conheci!<br />

Pré-texto<br />

81<br />

81


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82<br />

Mariângela Haddad<br />

Eu estou inventando<br />

a minha assinatura,<br />

mas ainda não gostei<br />

de nenhuma.<br />

16 DE JANEIRO<br />

Conheci uma turma muito<br />

animada.<br />

A gente joga vôlei todo dia, e de<br />

noite a gente acende uma<br />

fogueirinha na praia.<br />

Essas estão sendo as melhores<br />

férias da minha vida! Eu já tenho<br />

um monte de novos amigos. Um<br />

deles, o Pedro, é muito especial,<br />

mas é bem tímido: eu ainda não<br />

consegui conversar com ele.<br />

Sobre o que será que os<br />

meninos gostam de conversar?<br />

Eu, meus pais,<br />

o Toninho e a<br />

Tininha. Meu pai<br />

pediu para um<br />

senhor japonês<br />

muito simpático<br />

tirar esta foto.<br />

Eu jogando vôlei com a minha turma.<br />

O Pedro não está porque é ele<br />

que está tirando a foto.<br />

Mariângela Haddad


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 83<br />

8 DE FEVEREIRO<br />

Hoje a turma foi ao cinema. Eu nunca chorei tanto! Eu<br />

acho que Meu primeiro amor é o melhor filme que eu já vi!<br />

O Pedro e os outros meninos não gostaram. Eles queriam<br />

um filme de guerra. Como os meninos são!<br />

1. Qual é o título do texto?<br />

A agenda de Biba.<br />

As estripulias de Biba, Pedro e Zeca. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1997, p. 14-15.<br />

2. Por que o título desse texto poderia ser trocado por O Diário<br />

da Biba?<br />

Porque, na verdade, em cada dia ele traz o que Biba fez ou o que aconteceu com ela, o que é próprio<br />

de um diário e não de uma agenda.<br />

3. Que grande desejo Biba manifesta logo ao chegar à praia?<br />

Encontrar um novo amigo ou amiga.<br />

4. O desejo de Biba foi realizado? Que parte do texto confirma<br />

sua resposta?<br />

Sim. Eu já tenho um monte de novos amigos. Um deles, o Pedro, é muito especial...<br />

Dialogando com o texto<br />

Diário: obra em que se registram, diariamente, acontecimentos, impressões, confissões.<br />

83


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 84<br />

84<br />

5. Ao referir-se à turma de novos amigos, Biba cita apenas um<br />

deles. Por que será?<br />

Porque, para ela, ele é especial.<br />

Dialogando com outros textos<br />

Veja o que aconteceu no fim das férias de Biba.<br />

18 DE FEVEREIRO<br />

Hoje foi o dia mais triste da<br />

minha vida. O Pedro voltou pra<br />

São Paulo sem se despedir de mim.<br />

Ele me mandou um bilhetinho.<br />

Mas sem número de telefone<br />

nem endereço! Eu acho que a<br />

gente nunca mais vai se encontrar!<br />

Nunca mais!<br />

2 DE MARÇO<br />

Hoje eu tive a maior surpresa da minha vida! O Pedro<br />

mora no meu bairro! Estuda na mesma escola! E... na mesma<br />

classe! Ele escreveu aquele bilhete bobo só para fazer<br />

suspense. Ele descobriu que a gente ia se encontrar porque<br />

ele ia se mudar para o bairro e já estava matriculado na<br />

minha escola, e não falou porque ele é assim, sabe? Cheio<br />

de histórias!<br />

Suspense: expectativa, curiosidade, ansiedade.<br />

Biba:<br />

Tchau!<br />

Pedro<br />

As estripulias de Biba, Pedro e Zeca. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1997, p. 16.


1. Discuta com a turma: o final da história foi uma surpresa ou não?<br />

Resposta pessoal.<br />

2. Na sua opinião, qual o principal motivo da tristeza de Biba?<br />

Resposta pessoal, mas espera-se que o aluno perceba que é porque ela pensa que não mais verá<br />

o Pedro.<br />

3. Por que Biba pensou que nunca mais veria Pedro?<br />

Porque ele não deixou endereço nem telefone.<br />

4. Qual foi o fato mais importante para Biba no dia 2 de março?<br />

Rever Pedro.<br />

5. Por que Pedro sabia que reencontraria Biba?<br />

Porque ia mudar-se para o bairro de Biba e já estava matriculado na mesma escola da garota.<br />

6. Qual trecho das anotações de Biba no dia 18 de fevereiro<br />

responde à pergunta: como Pedro voltou para São Paulo?<br />

Sem se despedir de mim.<br />

85


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 86<br />

Construindo com palavras<br />

86<br />

praia.<br />

Leia o cartão que Biba recebeu de uma amiga da turma da<br />

Como você contaria o que de fato aconteceu, em um<br />

cartão-resposta para Tânia, a beijoqueira?<br />

Troque ideias com mais dois ou duas colegas e componham<br />

a resposta em conjunto. Levem em consideração:<br />

Sabendo que as correspondentes, Biba e Tânia, se<br />

conheceram na praia e se tornaram amigas, que saudação a<br />

Biba poderia usar?<br />

O cartão resposta ficaria mais interessante se fosse iniciado<br />

com uma brincadeira sobre a beijoqueira?<br />

Seria delicado fazer um comentário sobre o sucesso que a<br />

Tânia está fazendo com as fotos e sobre a pracinha que ilustra o<br />

cartão?<br />

Mariângela Haddad


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 87<br />

A resposta ficaria mais interessante se fizessem suspense sobre<br />

o encontro de Biba com Pedro? O que fazer para conseguir<br />

esse efeito?<br />

Depois de escrito o cartão, alguém do grupo o lê em voz alta<br />

para os outros verificarem se o que está sendo lido corresponde<br />

ao que desejaram escrever. Não correspondendo, procurem<br />

encontrar as causas e reescrevam o que for necessário.<br />

Observem:<br />

O uso de maiúsculas para iniciar frases e nomes próprios de<br />

pessoas.<br />

Os sinais de pontuação.<br />

O espaçamento entre as palavras.<br />

Quem é o(a) artista do grupo? Que tal ilustrar o cartão com<br />

um desenho bem bonito?<br />

Participem da apreciação dos cartões dos outros grupos.<br />

4 Exposição oral<br />

Você gosta de fazer agenda? Sabe dizer por que é<br />

importante usá-la? Para apresentar suas ideias sobre o uso de<br />

uma agenda, siga os passos seguintes.<br />

O grupo se reúne e discute as boas razões para fazer uma<br />

agenda, por exemplo: não esquecer a data de aniversário de<br />

uma pessoa querida; de apresentar trabalhos da escola; de<br />

devolver livros da biblioteca e filmes da locadora etc.<br />

O grupo anota todas as ideias e decide quem vai falar e<br />

como será a apresentação: vai usar cartaz ou escrever no<br />

Vamos falar<br />

87


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 88<br />

88<br />

quadro; mostrar uma agenda e explicar como usá-la; apresentar<br />

relatos de pessoas que defendem o uso de agenda etc.?<br />

Ao final da apresentação, vejam se algum colega que não<br />

usa agenda ficou convencido de que vale a pena ter uma.<br />

Professor(a), no Manual do Professor há instruções para a realização de exposições orais.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Uso de iniciais maiúsculas em nomes próprios<br />

1. Observe:<br />

E então, já esqueceu o Pedro?<br />

E então, já esqueceu o menino?<br />

Converse no grupo e crie uma hipótese para a escrita de<br />

maiúscula na palavra Pedro e minúscula em menino.<br />

Pedro é nome próprio e menino nome comum.<br />

4 Palavras que substituem e retomam outras<br />

2. Releia o seguinte trecho do bilhete:<br />

A palavra lo está substituindo um nome. Qual? Na sua opinião,<br />

por que foi necessário fazer a troca? Confira sua resposta com<br />

as dos colegas.<br />

‘Lo’ substitui Pedro, para não se repetir o nome.


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4 Uso de “ç”<br />

3. Pracinha é diminutivo de qual palavra?<br />

4. Observe:<br />

praça preço açúcar roça<br />

pescoço caçula taça almoço<br />

açude caça palhaço pescoçudo<br />

5. A partir dos exemplos da questão 4, crie uma regra para<br />

explicar o uso de ç. Inclua na regra a resposta à questão<br />

seguinte.<br />

Usamos ç antes das vogais a, o, u, e nunca no início de palavras.<br />

6. Pesquise no dicionário para saber se existe palavra iniciada<br />

por ç.<br />

4 Dígrafo “qu”<br />

7. Copie as palavras seguintes separando-as em duas colunas:<br />

PALAVRAS COM C /PALAVRAS COM QU:<br />

parque pequi caqui cocada pipoca tanque casa<br />

macaco cuíca macuco muque taco palco jacu<br />

PALAVRAS COM C:<br />

cocada, pipoca, casa, cuíca, macaco, taco, palco, jacu.<br />

PALAVRAS COM QU:<br />

parque, pequi, caqui, tanque, muque.<br />

Diminutivo de praça.<br />

8. Agora responda: antes de quais letras o som de K é<br />

representado pelo dígrafo qu?<br />

Antes das letras e, i.<br />

89


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 90<br />

Brincando com letras e palavras<br />

90<br />

1. Complete cada palavra com uma das sílabas:<br />

COM / CON<br />

CON<br />

BATE PRA TA<br />

COM COM<br />

CON<br />

COM<br />

VITE PLETO<br />

2. Complete o nome de cada figura com a sílaba que falta:<br />

A<br />

GA VA LU<br />

RA<br />

QUE<br />

CA<br />

LI LO<br />

NHA<br />

TE FO<br />

ME<br />

LE NE<br />

3. Organize as sílabas para formar os nomes das figuras:<br />

FO - HO – TE – LO<br />

TAL – HOS – PI<br />

HOLOFOTE<br />

HOSPITAL


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LÓ – RE – GIO<br />

TRE - ES – LA<br />

DA - LA – RAN - JA<br />

4. Acrescente a letra dos parênteses ao começo da palavra e<br />

forme outra:<br />

RELÓGIO<br />

ESTRELA<br />

LARANJADA<br />

OLHA ILHA<br />

(F) FOLHA<br />

(B)<br />

(R) ROLHA<br />

(M)<br />

(M) MOLHA<br />

(F)<br />

(B) BOLHA<br />

(P)<br />

ALHO ORA<br />

(F) FALHO<br />

(C)<br />

(G) GALHO<br />

(F)<br />

MALHO<br />

(M) (G)<br />

RALHO<br />

(R) (H)<br />

TALHO<br />

(T) (M)<br />

VALHO<br />

(V) (N)<br />

BILHA<br />

MILHA<br />

FILHA<br />

PILHA<br />

CORA<br />

FORA<br />

GORA<br />

HORA<br />

MORA<br />

NORA<br />

91


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 92<br />

Pré-texto<br />

CAPÍTULO 7<br />

CAMPO OU<br />

CIDADE?<br />

O ratinho do campo<br />

e o ratinho da cidade<br />

Ramiro,<br />

não venha!<br />

A cidade é um horror:<br />

fumaça, prédio.<br />

Pense bem,<br />

sua vida é boa:<br />

ar puro, paisagem.<br />

Ramiro,<br />

este bilhete é um aviso:<br />

a cidade é um horror!<br />

Professor(a): antes da primeira leitura<br />

silenciosa, propor a leitura das duas<br />

imagens que ilustram o texto, relacionando-as<br />

com os títulos de cada parte.<br />

Na sua opinião, qual seria melhor: a vida no campo ou na<br />

cidade? Por quê? Discuta com a turma.<br />

Ouça a fábula dos dois ratinhos, um do campo, outro da<br />

cidade, que sua professora vai contar. Ver anexo no Manual do Professor.<br />

Que semelhança haverá entre essa história e a contada por<br />

Chico dos Bonecos, no seguinte texto em versos?<br />

Chico dos Bonecos<br />

92 92<br />

Mariângela Haddad


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 93<br />

Querido Romísio,<br />

eu vou.<br />

O campo está um horror:<br />

cortaram o milharal<br />

derrubaram o paiol,<br />

arrasaram o arrozal.<br />

O capim, agora,<br />

é o tal.<br />

E um tal de ruminante<br />

é o novo homem reinante.<br />

Eu vou, Romísio,<br />

esta carta é um anúncio:<br />

o campo está um horror!<br />

Galeio: antologia poética para crianças e adultos. São Paulo:<br />

Peirópolis, 2004, p. 21.<br />

Paiol: depósito para guardar milho ou outros cereais.<br />

Dialogando com o texto<br />

1. Com que intenção o ratinho da cidade escreveu para o<br />

ratinho do campo?<br />

Sua in ten ção era fa zê-lo de sis tir de mu dar-se pa ra a ci da de.<br />

2. O que ele disse para convencer o ratinho do campo de que<br />

a cidade não é boa para se morar?<br />

Segundo ele, a ci da de es ta va um hor ror de vi do aos pré dios e à fu ma ça.<br />

Mariângela Haddad<br />

93


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 94<br />

94<br />

3. Para o ratinho da cidade, quais são as vantagens do<br />

campo?<br />

No campo, o ar é puro e a paisagem é boa.<br />

4. Segundo Ramiro, que atividade não existia mais no<br />

campo?<br />

Não há mais milharal, paiol, arrozal. Há somente capim e o homem foi trocado pelo ruminante, que<br />

é o boi.<br />

5. Na sua opinião, abandonar o campo seria a melhor saída<br />

para Ramiro? Explique seu ponto de vista.<br />

Resposta pessoal. mas coerente com a justificativa.<br />

6. RUMINANTE é o animal que, para alimentar-se, remastiga,<br />

remói os alimentos que voltam do estômago à boca, como<br />

fazem os bois. Por que, no poema, o boi, isto é, o tal de<br />

ruminante é o novo rei do campo?<br />

O campo virou pastagem para o novo rei do lugar que não é mais o homem, e sim, o boi.<br />

7. Quais são as semelhanças entre as duas histórias?<br />

Resposta pessoal.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 95<br />

Dialogando com outros textos<br />

Chico Bento em<br />

barulhos inquietantes<br />

95


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96<br />

Chico Bento. Ed. Globo, n. 95. p. 24


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1. Na história de Chico dos Bonecos, quais são as personagens?<br />

O ra ti nho do cam po e o da ci da de.<br />

2. Que relação você encontra entre aquela dupla e as<br />

personagens do texto “Barulhos inquietantes”?<br />

As duas per so na gens de “Barulhos inquietantes”<br />

tam bém são uma do cam po e a ou tra da ci da de.<br />

3. A história que a professora contou tem o mesmo cenário que<br />

a de Chico Bento?<br />

Não, pois a de Chico Bento é pas sa da no cam po e a<br />

dos ra ti nhos, con ta da no pré-tex to, na ci da de.<br />

4. Para quem os barulhos do campo são inquietantes?<br />

Os ba ru lhos do cam po são in quie tan tes pa ra o pri mo da ci da de.<br />

5. Se, no último quadrinho, a personagem fosse Chico Bento e não<br />

o primo da cidade, o que mudaria na cena?<br />

Chico Bento não con se gui ria dor mir por que não es tá<br />

acos tu ma do com os ba ru lhos da ci da de.<br />

97


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98<br />

6. Tente descobrir o que produziu os seguintes sons:<br />

AUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU<br />

UH-UH! UH-UH-UH!<br />

CRIIIIIII AH-AH- AH!<br />

COACH! COACH! BÉÉÉÉÉ!<br />

SQUIIIC! COCORICÓÓÓ!<br />

7. E estes ruídos da cidade?<br />

ROOAARRR VRRUUM<br />

BIIBIIIIIIIIIII! CRÁS<br />

TCHUF TCHUF<br />

IIIIÓOÓÓÓÓ<br />

RATÁTÁTÁTÁÁÁÁ<br />

8. Por que os barulhos da questão 6 incomodam o primo do<br />

Chico Bento e os da questão 7 não?<br />

Porque ele não estava acostumado àqueles ruídos e sim aos da questão 7, que são da cidade.<br />

9. E você, que barulhos atrapalhariam seu sono? Conte.<br />

Resposta pessoal.<br />

Construindo com palavras<br />

Professor(a), dis cu ta<br />

com a tur ma quais<br />

se riam os pos sí veis<br />

cau sa do res des ses<br />

ruí dos.<br />

A turma será dividida em quatro grupos. Cada grupo ficará<br />

com uma das cenas para compor uma história, contando as<br />

aventuras de Ramiro na cidade.<br />

Antes de escrever a história, façam o planejamento a partir<br />

das questões:<br />

O título será dado antes ou depois da história ter sido criada?<br />

Como começar a história de modo a despertar o interesse do<br />

leitor?


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 99<br />

Como relacionar esse começo com a situação mostrada na cena?<br />

Que tipo de situação poderia criar um suspense para o leitor desejar<br />

conhecer o final da história?<br />

Como criar um desfecho que surpreenda o leitor?<br />

No registro ou escrita do texto, organizem-se em:<br />

Dupla que vai ditar a história.<br />

Dupla que vai ajudar na escrita, observando: o espaçamento<br />

entre as palavras; se todas as palavras ditadas foram escritas; a<br />

pontuação e o uso de inicial maiúscula.<br />

Mariângela Haddad<br />

99


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100<br />

Um colega que não participou da escrita vai ler o texto para<br />

os demais observarem se corresponde ao que foi ditado.<br />

Dupla que vai se encarregar de ilustrar o texto e dar a<br />

apresentação final, copiando-o com letra bem legível na folha<br />

ilustrada.<br />

A apresentação do texto ao restante da turma deve ser<br />

feita depois de cada um ler o texto final em voz alta para os<br />

colegas do grupo, que vão decidir quem vai fazer a leitura para<br />

a classe. Que tal o grupo escolher quem fez a leitura mais<br />

expressiva para essa apresentação? Vocês decidem.<br />

Vamos falar<br />

4 Opinião e discussão<br />

1. A partir do poema, podemos pensar nas pessoas que deixam<br />

o campo para virem morar na cidade. Se não têm onde morar<br />

e um trabalho fixo, como será a vida dessas pessoas na cidade?<br />

2. Se você ou um colega conhece alguém que veio do campo<br />

para viver na cidade, convide essa pessoa para contar à turma<br />

como ela está vivendo na cidade e quais dificuldades ela tem<br />

de enfrentar.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Exprimindo chamamento/Pontuação<br />

1. Observe:<br />

Ramiro, não venha! Querido Romísio, eu vou.<br />

Que conselho Romísio dá a Ramiro?<br />

Para ele não vir para a cidade.


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Como Ramiro chamou o primo?<br />

Que sinal de pontuação está marcando esse chamamento?<br />

A vírgula.<br />

•<br />

VOCÊ SABIA?<br />

Querido Romísio.<br />

Esse chamamento recebe o nome de vocativo<br />

e deve ser acompanhado de vírgula.<br />

2. Depois de ouvir a leitura das frases que o(a) professor(a) vai<br />

fazer, copie o vocativo de cada um.<br />

Hoje não posso ir, querida amiga.<br />

Vovó, a mamãe está ao telefone!<br />

Venha logo, mamãe, estamos com muita saudade!<br />

Mamãe.<br />

Tenho de ficar mais uns dias, minha filha!<br />

Querida amiga.<br />

Vovó.<br />

3. Escreva as frases usando um vocativo e seguindo a<br />

orientação dos parênteses.<br />

Peça à mamãe para trazer o bolo. (Não se esqueça de<br />

acrescentar uma expressão de cortesia.)<br />

Mamãe, traga o bolo, por favor.<br />

Minha filha.<br />

•<br />

101


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102<br />

Agradeça ao papai pelos bombons que ele trouxe para<br />

você. Use a expressão de agradecimento comum: Muito<br />

obrigado ou obrigada.<br />

Papai, obrigado(a) pelos bombons!<br />

Deseje boas férias a seu ou a sua coleguinha de classe.<br />

(Chame esse(a) colega pelo nome próprio.)<br />

Resposta pessoal.<br />

4 A letra “r” e seus vários sons<br />

4. Separe as palavras seguintes em três colunas, de acordo com<br />

a posição da letra r em cada uma:<br />

Ramiro / horror / puro / querido / milharal /<br />

derrubaram / agora / ruminante / reinante /<br />

Romísio / arrasaram / ratinho<br />

R INICIAL R ENTRE VOGAIS RR<br />

Ramiro, ruminante,<br />

reinante, ratinho, Romísio<br />

puro, querido,<br />

milharal, agora<br />

horror, derrubaram,<br />

arrasaram<br />

5. A letra r entre vogais representa o mesmo som do r inicial?<br />

Não. A letra r no começo da palavra tem um som mais forte, falado perto da garganta.


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6. O que é preciso fazer com a letra r para representar o som<br />

forte quando se encontra entre vogais?<br />

É preciso dobrá-la: rr.<br />

4 Sentidos da palavra “como”<br />

7. A tia de Chico Bento pergunta a seu filho:<br />

”Filhinho, como foi o passeio?”<br />

A palavra como foi usada para indicar modo, fazer uma<br />

comparação ou introduzir uma razão ou causa?<br />

Indicar modo.<br />

8. Nos trechos seguintes, qual o significado de como?<br />

O fazendeiro disse: este menino canta bonito como um galo ao<br />

amanhecer.<br />

Comparação.<br />

Como você não dormiu, ficou cansado.<br />

Razão ou causa.<br />

Eu não sei como contar isto para mamãe.<br />

Indica modo.<br />

4 Sentidos do sufixo -inho(a)<br />

9. Observe as falas dos quadrinhos que você leu:<br />

– Tchau, primo! Boa viagem!<br />

– Tchauzinho!<br />

– Filhinho! Como foi o passeio?<br />

– Ahhh! Minha caminha!<br />

103


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104<br />

As palavras destacadas foram usadas no diminutivo para indicar<br />

carinho, desprezo, tamanho pequeno ou intensidade?<br />

Carinho.<br />

10. Para que foi usado o diminutivo INHO(A) nas frases seguintes?<br />

Meu cachorrinho lindo, venha cá!<br />

Carinho.<br />

Ele tem olhos azuizinhos!<br />

Intensidade.<br />

João comprou um cachorrinho.<br />

Tamanho pequeno.<br />

Ramiro, eu não tenho medo do gato, aquele coitadinho!<br />

Desprezo.<br />

11. Faça uma frase com o diminutivo das palavras seguintes,<br />

indicando o que se pede nos parênteses:<br />

pedaço (tamanho pequeno)<br />

Resposta pessoal.<br />

vermelho (intensidade)<br />

Resposta pessoal.<br />

gata (carinho)<br />

Resposta pessoal.


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mosquito (desprezo)<br />

Resposta pessoal.<br />

doce (intensidade)<br />

Resposta pessoal.<br />

irmão (carinho)<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Diferentes formas da nossa língua:<br />

diferenças na fala das regiões<br />

12. Leia a tirinha seguinte e responda oralmente as perguntas,<br />

trocando ideias com os colegas e o(a) professor(a).<br />

A) a) Ao ler a tirinha, você achou diferente a linguagem<br />

utilizada pelo personagem? Por quê? Respostas pessoais.<br />

b) Você saberia dizer por que eles falam dessa maneira?<br />

c) Para você, eles falam errado? Por quê?<br />

d) Se fosse o primo da cidade conversando com o pai dele,<br />

como ficaria esse mesmo diálogo?<br />

Professor(a), o modo<br />

de falar dos dois<br />

personagens (Chico<br />

Bento e seu pai) é o<br />

de uma comunidade<br />

linguística do meio<br />

rural. Portanto, eles<br />

apresentam modos<br />

e usos da língua diferentes<br />

daqueles<br />

de pessoas de outras<br />

comunidades,<br />

principalmente das<br />

urbanas e de outros<br />

grupos sociais. É<br />

preciso tratar adequadamente<br />

a questão<br />

das variações<br />

linguísticas na sala<br />

de aula, respeitando,<br />

antes de tudo, a<br />

variante linguística<br />

usada pelo aluno. É<br />

necessário orientar<br />

os alunos para evitar<br />

preconceitos linguísticos.<br />

105


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106<br />

a) Sim. O menino da roça falou “tá” e o da cidade “está”, mas muita gente da cidade também fala “tá” o tempo<br />

todo. O menino da roça falou “intão” o da cidade diria “então”. O da roça disse “bas noite” e o da cidade “boa<br />

noite”. O menino da roça falou “dia” e “drumiu” e o da cidade diria “bom dia” e “dormiu” ou “durmiu”.<br />

B) a) Ao ler o texto “Barulhos Inquietantes”, você notou alguma<br />

diferença no modo de falar do menino da roça e do menino<br />

da cidade? Qual ou quais?<br />

b) Ainda hoje as pessoas da roça falam diferente das<br />

pessoas da cidade? Um pouco, mas bem menos do que antigamente.<br />

c) Você acha que é uma boa atitude rir de quem fala<br />

Não. Porque todos os modos de falar são bons desde que consigam dizer o<br />

diferente de nós? que se quer, mas é preciso lembrar que em certas ocasiões não é adequado<br />

falar de determinadas maneiras. Por exemplo, em muitas circunstâncias não podemos dizer palavrões<br />

ou usar modos pouco educados de falar.<br />

Brincando com letras e palavras<br />

1. Numere as palavras de cada grupo na ordem alfabética:<br />

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3<br />

( 4 ) ilha ( 2 ) esmalte ( 2 ) carimbo<br />

( 5 ) mar ( 5 ) estudo ( 1 ) cardume<br />

( 2 ) brincar ( 1 ) escada ( 5 ) carta<br />

( 3 ) coração ( 3 ) espontâneo ( 4 ) carrossel<br />

( 1 ) adora ( 4 ) esquisito ( 3 ) carnaval<br />

Agora indique a posição da letra (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª) que<br />

orientou a numeração em cada grupo: c onsulte o dicionário<br />

para descobrir a diferença de significado entre as palavras<br />

do par:<br />

GRUPO 1: 1ª LETRA DA PALAVRA.<br />

GRUPO 2: 3ª LETRA DA PALAVRA.<br />

GRUPO 3: 4ª LETRA DA PALAVRA.


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2. Continue indicando o gênero de cada palavra, pondo nos<br />

parênteses m para masculino e f para feminino. Nos pontilhados<br />

dê o diminutivo de cada uma:<br />

GÊNERO DIMINUTIVO<br />

( M ) CAFÉ CAFEZINHO<br />

BOIZINHO CHALEZINHO<br />

( M ) BOI ( M ) CHALÉ<br />

( M ) CARACOL CARACOLZINHO ( F ) BONECA<br />

BONEZINHO FAQUINHA<br />

( M ) BONÉ ( F ) FACA<br />

PAQUINHA ANZOLZINHO<br />

( F ) PACA ( M ) ANZOL<br />

( M ) FAROL FAROLZINHO ( M ) GOL GOLZINHO<br />

3. Acrescente a letra r entre as duas letras destacadas e fome<br />

novas palavras.<br />

CAVO PATO<br />

MAGO PEGO<br />

PEGA BAÇO<br />

BIGA BOA<br />

GATO<br />

CRAVO<br />

MAGRO PREGO<br />

PREGA BRAÇO<br />

BRIGA BROA<br />

GRATO<br />

BONEQUINHA<br />

PRATO<br />

107


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 108<br />

Pré-texto<br />

108<br />

CAPÍTULO 8<br />

VIAGEM POR<br />

ESCRITO<br />

Você agora vai conhecer uma forma diferente de fazer<br />

amigos. Se gostar da ideia, entre nesta viagem também.<br />

Carta une amigos distantes<br />

A vida das crianças do Maranhão, do Tocantins, do Pa -<br />

raná e do Amazonas, entre outros estados, não é novidade<br />

para os alunos da 4ª série do Colégio Santa Maria, em São<br />

Paulo.<br />

Eles se correspondem por cartas com meninos e meninas<br />

de várias regiões do Brasil. Além de fazer novos amigos, os<br />

alunos aprendem sobre a história, o folclore e a geografia de<br />

cidades brasileiras.<br />

Para escrever a carta para os amigos distantes, os alunos<br />

pesquisam sobre o lugar onde moram. “Eu não sabia que<br />

tinha tantos lugares legais no centro de São Paulo”, conta<br />

Fernanda Arre Chiarella, 10.


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Cláudio Martins<br />

TRECHOS DAS CARTAS<br />

“EM QUASE TODOS OS FINAIS DE SEMANA, VOU<br />

À PRAIA. LÁ, TOMO BANHO, CATO CONCHAS E PEGO<br />

SOL. QUERO QUE VOCÊ FALE O QUE FAZ NO FIM DE<br />

SEMANA E UM POUCO SOBRE SUA CIDADE.”<br />

De: Marx (MA)<br />

Para: Rogério (SP)<br />

“Queria falar sobre uma igreja que existe aqui.<br />

Chama-se Catedral da Sé e é muito grande. Você<br />

sabia que ela foi reformada no ano passado?”<br />

De: Vinícius (SP)<br />

Para: Evelyn (MA)<br />

“Quando recebi sua carta, fiquei maravilhada<br />

com o que você sabe sobre São Paulo. Quero saber<br />

mais sobre você, onde você mora, que é um estado<br />

tão longe daqui.”<br />

De: Thaís (MA)<br />

Para: Larissa (SP)<br />

Folha de S. Paulo, Folhinha, 19/5/2001<br />

109


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 110<br />

Dialogando com o texto<br />

110<br />

1. Qual é o título desse texto?<br />

Carta une amigos distantes<br />

2. Onde e quando foi publicado?<br />

No caderno Folhinha do jornal Folha de S. Paulo, em 19 de maio de 2001.<br />

3. Que critério os alunos usaram para escolher os destinatários<br />

das cartas?<br />

O critério é o destinatário não ser do mesmo estado do remetente.<br />

4. Quais oportunidades a troca de cartas trouxe para os<br />

alunos da 4ª série do Colégio Santa Maria?<br />

Além de fazer novos amigos, aprendem história, folclore e geografia de cidades brasileiras.<br />

5. Por que, ao se corresponderem com pessoas de outras ci da -<br />

des, os alunos acabam aprendendo sobre a própria cidade?<br />

Por que, para escrever a carta, os alunos precisam pesquisar sobre a própria cidade.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 111<br />

Dialogando com outros textos<br />

Fátima de Belém<br />

Cristina Von<br />

Fátima tem cabelos escuros e lindos olhos pretos. Ela tem 8<br />

anos e mora em Belém, capital do Pará.<br />

A rua onde ela mora é cheia de árvores, mangueiras,<br />

algumas com mais de cem anos. Você gosta de mangas?<br />

Em Belém, de dezembro a maio, costuma chover quase<br />

todos os dias por volta das duas horas da tarde. Por isso as<br />

pessoas podem marcar encontros para antes ou depois da<br />

chuva.<br />

O mês do ano que Fátima mais gosta é o mês de outu bro,<br />

quando há uma grande festa na cidade: o Círio de Na zaré.<br />

Este ano, Fátima convidou sua amiga Tati, que mora no<br />

estado do Tocantins, para conhecer Belém e participar das<br />

festividades, que duram 15 dias.<br />

Quando Tati chegou, Fátima e sua mãe a levaram até o<br />

mercado Ver-o-peso para comprarem açaí e os ingredientes<br />

para fazerem um delicioso pato no tucupi.<br />

Fátima de Belém. São Paulo: Callis, 1998, p. 5-14.<br />

Cláudio Martins<br />

111


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:33 Page 112<br />

112<br />

1. Preencha a ficha seguinte com dados do texto “Fátima de<br />

Belém”.<br />

2. Indique os parágrafos em que se encontram as seguintes ideias:<br />

Convite de Fátima a Tati:<br />

Descrição de Fátima:<br />

Passeio em Belém:<br />

Descrição da rua onde Fátima mora:<br />

As chuvas em Belém:<br />

3. Pelo convite de Fátima, qual o tempo mínimo que Tati ficará<br />

em Belém?<br />

15 dias.<br />

4. Se você fosse escrever para Fátima, o que gostaria de saber<br />

sobre Belém?<br />

Resposta pessoal.<br />

5º parágrafo.<br />

1º parágrafo.<br />

5º parágrafo.<br />

3º parágrafo.<br />

2º parágrafo


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5. Conte a Fátima como é o regime de chuvas em sua cidade,<br />

comparado ao que acontece em Belém.<br />

Resposta pessoal.<br />

Agora é sua vez de se apresentar a um(a) colega que mora<br />

em outra cidade. Escreva uma carta com os elementos relacio -<br />

nados a seguir e outros que julgar importantes:<br />

Seu nome e sua idade.<br />

A escola onde estuda.<br />

O que você mais gosta de estudar.<br />

A cidade onde fica sua escola.<br />

O que mais se destaca em sua cidade.<br />

Um lugar que você considera especial em sua cidade.<br />

E, finalmente, proponha uma troca de correspondência.<br />

Releia seu texto, verificando se ele apresenta:<br />

Local e data.<br />

Saudação seguida do nome do destinatário.<br />

Parágrafos.<br />

Despedida.<br />

Assinatura.<br />

Construindo com palavras<br />

Ao final da atividade, a turma combina com o(a) professor(a)<br />

a forma de enviar as cartas para uma escola localizada em ou -<br />

tra cidade.<br />

113


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Conhecendo mais nossa língua<br />

114<br />

4 Palavras sinônimas e antônimas<br />

1. Releia este trecho do texto “Fátima de Belém”, observando<br />

as palavras em destaque:<br />

“Fátima tem cabelos escuros e lindos olhos pretos.<br />

Ela tem 8 anos e mora em Belém, capital do Pará.”<br />

Lindos é sinônimo de formosos, bonitos, belos.<br />

Mora é sinônimo de reside, vive.<br />

Escuros é o contrário ou o antônimo de claros.<br />

2. Faça frases com o antônimo das palavras: alegre, quente,<br />

sobe, caro.<br />

Resposta pessoal.<br />

3. Descubra que recurso foi usado para formar o antônimo das<br />

palavras seguintes:<br />

O antônimo de animado é desanimado.<br />

O antônimo de arrumado é desarrumado; e de unir é de sunir.<br />

O acréscimo do prefixo -des às palavras.<br />

4. Usando o mesmo recurso, indique o antônimo das palavras:<br />

embaraçado, aprovado, abrigado, aparecer.<br />

desembaraçado


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desaprovado<br />

desabrigado<br />

desaparecer<br />

5. Leia os seguintes trechos dos textos, observando as palavras<br />

destacadas:<br />

“Chama-se Catedral da Sé e é muito grande.”<br />

“... é um estado tão longe daqui.”<br />

“... ficam fazendo mal umas para as outras.”<br />

Agora reescreva esses trechos, substituindo as palavras<br />

destacadas por antônimos.<br />

Chama-se Catedral da Sé e é muito pequena.”<br />

...é um estado tão perto daqui.”<br />

“...ficam fazendo bem umas para as outras.”<br />

4 Singular e plural<br />

VOCÊ SABIA?<br />

Para indicar que estamos falando de mais de um ser,<br />

a maior parte das palavras faz o plural acrescentando<br />

um s no final. Veja as palavras abaixo que estão no<br />

plural nos textos deste <strong>capítulo</strong>.<br />

Plural Singular<br />

crianças criança<br />

estados estado<br />

alunos aluno<br />

cartas carta<br />

amigos amigo<br />

115


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:34 Page 116<br />

116<br />

6. Encontre nos textos deste <strong>capítulo</strong> outras palavras que estão<br />

no plural graças ao acréscimo de um S.<br />

Resposta pessoal.<br />

Exemplos: meninos, meninas, várias, alunos, cidades, conchas, cabelos, olhos etc.<br />

Escolha uma palavra que você encontrou e faça com ela<br />

duas frases: uma com a palavra no singular e outra com a<br />

palavra no plural. Na turma cada um lê suas frases e a turma diz<br />

se ficou boa ou não e por quê.<br />

Resposta pessoal.<br />

Quem escreveu a frase abaixo esqueceu de concordar com<br />

a palavra “cabelos” as palavras que se referem aos cabelos.<br />

Reescreva a frase fazendo a concordância.<br />

O meu cabelos é negro e longo.<br />

Os meus cabelos são negros e longos.<br />

7. Agora observe a palavra em negrito no trecho abaixo. Ela<br />

não fez o plural somente acrescentando um s. Você sabe dizer<br />

como ela fez o plural?<br />

Acrescentando ES.<br />

“Eu não sabia que tinha tantos lugares legais no centro da<br />

cidade de São Paulo”.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:34 Page 117<br />

Agora passe para o plural as palavras em destaque nas frases<br />

abaixo e modifique o que for preciso no resto da frase para ficar<br />

de acordo com a palavra no plural.<br />

• João encontrou a colher nova que sua mãe tinha perdido.<br />

João encontrou as colheres novas que sua mãe tinha perdido.<br />

• Aquela mulher procura seu filhinho.<br />

Aquelas mulheres procuram seus filhinhos.<br />

• Qual sabor de sorvete nós temos nesta sorveteria?<br />

Quais sabores de sorvete nós temos nesta sorveteria?<br />

• O vendedor dessa loja é muito atencioso.<br />

Os vendedores dessa loja são muito atenciosos.<br />

Agora complete:<br />

As palavras terminadas em R formam o plural acrescentando ES .<br />

4 Masculino e feminino<br />

8. Geralmente fazemos<br />

o feminino das palavras<br />

mudando o O final para<br />

A ou acrescentando um A<br />

no final da palavra. Observe:<br />

Masculino Feminino<br />

Amigo Amiga<br />

Aluno Aluna<br />

Gato Gata<br />

Esperto Esperta<br />

Bonito Bonita<br />

Aviador Aviadora<br />

Diretor Diretora<br />

Juiz Juíza<br />

Senhor Senhora<br />

Doutor Doutora<br />

117


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118<br />

Agora reescreva as frases abaixo passando a palavra em<br />

negrito para o masculino e mudando o que for necessário na<br />

frase para ficar de acordo com a palavra no masculino.<br />

• Esta juíza é muito justa em suas decisões.<br />

Este juiz é muito justo em suas decisões.<br />

• A nossa diretora é uma professora muito estudada.<br />

O nosso diretor é um professor muito estudado.<br />

• A gata da minha mãe é branca.<br />

O gato de minha mãe é branco.<br />

• A melhor aluna de nossa sala ficou alegre.<br />

O melhor aluno de nossa sala ficou alegre.<br />

9. Você já observou que muitas palavras indicam o feminino<br />

usando uma palavra completamente diferente? Observe:<br />

Procure lembrar uma palavra como essas ou pesquise junto<br />

a pessoas que você conhece. Depois faça uma frase para<br />

apresentar na turma que vai anotar todas as palavras desse<br />

tipo que vocês encontraram.<br />

Resposta pessoal.<br />

Masculino Feminino<br />

Homem Mulher<br />

Cavalo Égua<br />

Padrinho Madrinha<br />

Genro Nora<br />

Padrasto Madrasta


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1. Complete os nomes das figuras com as sílabas do quadro:<br />

HO<br />

HO<br />

Brincando com letras e palavras<br />

CA<br />

HA HE HI HO<br />

TEL DROAVIÃO HA BITAÇÃO<br />

HE<br />

RA LICÓPTERO<br />

2. Complete os nomes das figuras com as sílabas que faltam:<br />

QUI<br />

HI<br />

A BO<br />

BA<br />

NA<br />

NO VE LA GA<br />

GO<br />

A<br />

VE<br />

TLE TA<br />

119


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120<br />

3. Complete os nomes das figuras<br />

ba<br />

bo<br />

ga<br />

pe to<br />

LEIA ÃO PA<br />

NÉ BU BOM<br />

le bom<br />

vi quá<br />

PAPA IO OLÃO A RIO<br />

có am nha<br />

HELI PTERO BULÂNCIA ANDORI


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4. Escreva o nome de cada figura na ficha correspondente.<br />

Lembre-se: todas as palavras terminam em z.<br />

capuz<br />

xadrez juiz<br />

raiz nariz<br />

cartaz<br />

5. Escreva os nomes das figuras, separando as sílabas.<br />

bom-bom<br />

tam-bor<br />

tam-pa<br />

bom-ba<br />

giz<br />

dez<br />

pu-dim<br />

xam-pu<br />

pom-bo<br />

lâm-pa-da<br />

121


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE2_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 14:39 Page 122<br />

122<br />

LIVROS & CIA.<br />

Mães e pais também têm defeitos.<br />

Esta aqui é o cúmulo da distração,<br />

deixando a família em polvorosa. O<br />

texto curto, com belas e grandes<br />

ilustrações, fará a alegria dos<br />

pequenos leitores.<br />

MAMÃE PERDE E ACHA. Leny Werneck.<br />

Belo Horizonte: Dimensão, 2007.<br />

“– Entrei numa roubada…<br />

– Quem mandou ficar pensando na morte<br />

da bezerra?<br />

– Ah! Vai pentear macaco!”<br />

Se você quer entender essa conversa<br />

maluca, este livro vai ser uma “mão na<br />

roda”!<br />

COM A PULGA ATRÁS DA ORELHA…<br />

Christiane Gribel. São Paulo: Salamandra,<br />

2003.<br />

O que é a moda? Se você pensou em<br />

comportamento, jeito de ser, arte, sai ba<br />

que é tudo isso e muito mais. A his tória da<br />

moda, através dos tempos, é interessante<br />

e divertida. Confira!<br />

MODA: UMA HISTÓRIA PARA CRIANÇAS.<br />

Kátia Canton e Luciana Schiller. São Paulo:<br />

Cosac & Naify, 2004.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 123<br />

NO PALCO, NA TELA e NA<br />

VIDA. NO PALCO, NA TELA<br />

e NA VIDA. NO PALCO,<br />

NA TELA e NA VIDA NO<br />

PALCO, NA TELA e NA VIDA.<br />

NO PALCO, NA TELA e<br />

NA VIDA. NO PALCO, NA<br />

TELA e NA VIDA. NO PALCO<br />

123


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 124<br />

Pré-texto<br />

124<br />

Você já assistiu a um espetáculo circense? Teste seus<br />

conhecimentos respondendo oralmente as questões.<br />

1. Qual é o artista considerado o símbolo do circo?<br />

O equilibrista. O palhaço. O do mador.<br />

2. O que é picadeiro?<br />

X<br />

Lugar destinado ao público.<br />

Lugar onde ficam os artistas antes da apresentação.<br />

Lugar central e circular onde se apre sentam os artistas do<br />

circo.<br />

3. O que é pirofagia?<br />

Rodopio com apoio em um pé.<br />

Arte de engolir e cuspir fo go.<br />

número em que o artista fica de cabeça para baixo.<br />

4. Como se chama o circo em que a apresentação principal é<br />

composta de números equestres?<br />

Circo de Cavalinhos.<br />

Circo-Teatro.<br />

CAPÍTULO 9<br />

O ESPETÁCULO<br />

VAI COMEÇAR<br />

X<br />

X<br />

Circo de Varie dades.<br />

X


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 125<br />

Observe cuidadosamente a tela, atentando para os detalhes<br />

do picadeiro e da plateia.<br />

Título: O Circo.<br />

Pintor: George Seurat.<br />

Técnica: Pintura óleo s/ tela.<br />

Medida: 185 x 152 cm.<br />

Ano: 1891.<br />

Comentários: Esta obra encontra-se no Museu d'Orsay, Paris,<br />

França. Seu valor é inestimável.<br />

Preço: Obra indisponível para venda.<br />

Museu d'Orsay<br />

125


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Dialogando com o texto<br />

126<br />

1. Qual é o cenário da tela?<br />

O picadeiro de um circo.<br />

2. Quais números estão sendo exibidos no picadeiro?<br />

Bailarina no cavalo, acrobata, palhaço.<br />

3. Pela roupa dos artistas, é possível dizer a época em que a<br />

cena foi representada? Explique. E pela roupa dos<br />

espectadores?<br />

Pela roupa dos artistas não se pode prever a época, pois são roupas usadas pelos artistas de<br />

ontem e de hoje. Já a roupa dos expectadores indicam uma época bem antiga, muito diferente<br />

das roupas atuais.<br />

4. Que impressão a plateia exprime: entusiasmo, alegria, tristeza,<br />

atenção?<br />

Atenção e alegria.<br />

5. Na tela, que número está sendo exibido de frente para as<br />

arquibancadas?<br />

Bailarina no cavalo.<br />

6. Todos os espectadores estão acompanhando esse número?<br />

Explique.<br />

Não, apenas a plateia que se encontra de frente para a bailarina.


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7. Na tela aparecem duas plateias: a das arquibancadas e a<br />

dos camarotes ou cadeiras. Em qual delas o público apresenta<br />

diversidade nas vestes, no sexo e na idade?<br />

A plateia das arquibancadas.<br />

8. As imagens são bem destacadas nas formas e nas cores?<br />

Sim.<br />

9. Um colecionador poderia comprar essa tela? Onde você<br />

encontrou a resposta?<br />

Não. Nas informações sobre a tela diz que a obra está indisponível para venda.<br />

Antes de ler o texto seguinte, veja se você tem respostas<br />

para as questões:<br />

Qual é a origem da palavra palhaço?<br />

A palavra vem do italiano: pagliaccio (1741) bufão de circo.<br />

Onde podemos encontrar esse profissional?<br />

Em circos e em festas infantis.<br />

Quais são seus instrumentos de trabalho?<br />

A roupa e a maquiagem.<br />

O que é preciso para ser um palhaço?<br />

Saber criar humor através de trapalhadas.<br />

Dialogando com outros textos<br />

127


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128<br />

Você sabia que há cursos para formação de palhaços?<br />

Resposta pessoal.<br />

Agora confira suas respostas e conheça um pouco de uma<br />

das mais antigas profissões do mundo.<br />

Descrição: Quem olha no<br />

dicionário Aurélio en contra a seguinte<br />

defini ção para a palavra "pa lhaço":<br />

"Pessoa que por atos ou palavras faz<br />

os outros rirem". Tem gen te que diz<br />

que a ex pressão "palhaço" nas ceu<br />

da palavra "pa glia", nome que os<br />

italianos usam para falar da<br />

matéria que reveste colchões.<br />

Ve jam que curioso:<br />

Os primeiros palhaços usavam<br />

roupas feitas com o pano des ses<br />

colchões.<br />

Curiosidades<br />

Onde trabalha: Costuma-se dizer que o palhaço é a alma<br />

do circo. E é nele que o palhaço pode certamente ser<br />

encontrado. Os palhaços também trabalham em hospitais,<br />

creches e orfanatos levando alegria para a garotada. Ah, e para<br />

os adultos também.<br />

Instrumentos que usa: O palhaço pode usar qualquer<br />

ob jeto para aprontar suas confusões. Além disso, eles se pre -<br />

param antes de entrar em cena com alguns acessórios. Por<br />

exemplo: maquiagem para deixar o rosto bem branco, olhos<br />

Cláudio Martins


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coloridos e boca bem rosada; nariz de brinquedo, quase<br />

sempre vermelho; sapatos bem grandes e calças bu fantes.<br />

O que é legal: O palhaço adora quando as pessoas abrem<br />

um sorriso ou soltam gargalhadas por causa das suas<br />

palhaçadas.<br />

O que é chato: Chato é saber que os palhaços não são<br />

reconhecidos como artistas. Eles não ganham muito dinhei ro e<br />

muitas vezes são desprezados por adultos que esquecem que<br />

já riram com eles um dia.<br />

O que é preciso para que eu seja um palhaço: É simples:<br />

você precisa ser muito engraçado. Se possível, é legal fazer<br />

um curso de especialização na arte de fazer rir.<br />

Dia do Palhaço: 10 de dezembro.<br />

Cláudio Martins<br />

Disponível em <br />

Acesso em janeiro de 2010.<br />

1. Segundo o dicionário Aurélio, qual é a função do palhaço?<br />

Fazer graça, para divertir o público.<br />

2. No texto, que expressão sugere ser o palhaço o principal<br />

artista do circo?<br />

A expressão "alma do circo".<br />

129


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130<br />

3. "E é nele que o palhaço pode certamente ser encontrado."<br />

Nele, onde?<br />

No circo.<br />

Que significado a palavra “certamente” tem nessa frase?<br />

Com certeza, sem dúvida.<br />

4. Copie a frase e complete-a com as palavras: exceto,<br />

também, além.<br />

de trabalhar em circos, o palhaço<br />

trabalha em hospitais, creches e orfanatos, em<br />

lugares onde o riso é proibido.<br />

Além de trabalhar em circos, o palhaço também trabalha em hospitais, creches e orfanatos, exceto em<br />

lugares onde o riso é proibido.<br />

5. Qual é o melhor pagamento para o palhaço?<br />

Naturalmente, o riso da plateia.<br />

6. O que o texto informa sobre o reconhecimento do trabalho<br />

do palhaço é um fato ou uma opinião? Justifique.<br />

É um fato, pois a profissão ainda não é regulamentada e a palavra palhaço é usada como<br />

xingamento por muitas pessoas.


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Em grupo, escolham uma profissão sobre a qual vocês<br />

gostariam de obter maiores informações. Procurem entrevistar<br />

alguém que exerça essa profissão. A partir dos dados obtidos,<br />

tracem o perfil do profissional, informando:<br />

Descrição de seu trabalho.<br />

Onde trabalha.<br />

Instrumentos que usa.<br />

O que é legal na profissão.<br />

O que é chato.<br />

O que é preciso para ser um bom profissional.<br />

Dia desse profissional.<br />

Depois contem aos outros grupos o que vocês descobriram<br />

so bre a profissão escolhida.<br />

Para fazer essa entrevista, é importante:<br />

Combinar com antecedência a data da entrevista.<br />

Apresentar-se quando for recebido, explicando o objetivo do<br />

grupo, e agradecer ao entrevistado o fato de ele ter aceito dar<br />

a entrevista, e só então passar às perguntas.<br />

Anotar as respostas para traçar seu perfil do profissional,<br />

informando no texto, inicialmente, o nome da pessoa<br />

entrevistada, o dia, local e hora em que foi concedida a<br />

entrevista, e os nomes dos entrevistadores.<br />

4 Exposição oral<br />

Construindo com palavras<br />

Conte sobre um palhaço que você viu atuar em um circo,<br />

no cinema ou na TV. Siga os passos:<br />

Vamos falar<br />

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No grupo, conte o que você viu no circo, cinema ou TV:<br />

o palhaço é mesmo engraçado? Ele é o artista mais popular<br />

e querido do circo, como muitos dizem? Como ele se veste?<br />

O que ele faz para divertir a plateia?<br />

Um componente do grupo anota o que todos falarem<br />

(apenas para organizar a fala de quem vai apresentar a<br />

conclusão do grupo, já que a exposição é oral, não vale ler).<br />

Para a apresentação, selecionem imagens (fotos, gravuras,<br />

pinturas), músicas, poemas etc. para ilustrar suas ideias.<br />

Distribuam as tarefas entre os colegas e determinem um<br />

tempo para a apresentação. Depois decidam quem vai<br />

apresentar a conclusão do grupo para a turma: O PALHAÇO<br />

O QUE É?<br />

Professor(a), no Manual do Professor há instruções para a realização de exposições orais.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Regras para o uso do “c” ou “ç”<br />

1. Observe a frase:<br />

“O palhaço e o palhacinho apresentaram-se após o mágico.”<br />

Por que na forma diminutiva o ç foi substituído por c?<br />

Porque só se usa ç antes de a, o, u, porque antes de e e i o som do c representa o som de s.<br />

2. Observe a letra que se segue ao c e ao ç, nas palavras destacadas.<br />

Tomei um café bem doce!<br />

Ontem fui ao cinema.<br />

O almoço estava uma delícia!<br />

Você usa açúcar ou adoçante?


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3. Responda de acordo com o observado:<br />

Antes de quais vogais a letra c representa o som de s?<br />

Antes das letras e e i , a letra c soa como s.<br />

Para a letra c manter o som de s, antes das vogais a, o, u,<br />

o que se deve fazer?<br />

Colocar cedilha sob a letra c.<br />

4 Sentidos do diminutivo -inho e do aumentativo -ão<br />

4. Observe a diferença de sentido, quando se usa o diminutivo<br />

ou aumentativo.<br />

Hugo gosta de ler, mas ele não lê qualquer livrinho. Ele lê livros<br />

de grandes escritores.<br />

Hugo é amigo dos artistas circenses. Eles o consideram um<br />

amigão.<br />

Os artistas do circo compraram um carro muito bom. Era um<br />

carrão e todos ficaram satisfeitos.<br />

Os artistas chegaram ao circo cedo. Mas o diretor chegou<br />

cedinho.<br />

Agora responda se os diminutivos e aumentativos dessas<br />

frases estão indicando: tamanho (aumentado ou diminuído),<br />

carinho, valorização, desprezo ou desvalorização, intensidade,<br />

quantidade.<br />

Livrinho: desprezo – Amigão: valorização/carinho.<br />

Carrão: valorização – Cedinho: intensidade.<br />

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5. Copie cada frase, trocando a palavra sublinhada pela forma<br />

diminutiva:<br />

O palhaço deu um laço na gravata.<br />

O palhaço deu um lacinho na gravata.<br />

A moça aplaudiu o número.<br />

A mocinha aplaudiu o número.<br />

A onça escapou da jaula.<br />

A oncinha escapou da jaula.<br />

A seca prejudicou a roça.<br />

A seca prejudicou a rocinha.<br />

4 Verbo: exprimindo nossa atitude<br />

em relação ao que dizemos<br />

6. Nos trechos:<br />

”O palhaço pode usar qualquer objeto para aprontar<br />

confusões.”<br />

”E é nele que o palhaço pode certamente ser encontrado.”<br />

A palavra “poder” na forma “pode” foi usada no texto para<br />

expressar: desejo, obrigação, necessidade, possiblidade.<br />

Possibilidade.<br />

Professor(a), explique ao aluno que podemos dizer<br />

algo e ao mesmo tempo mostrar se temos<br />

certeza ou dúvida, se achamos possível aquilo<br />

que falamos, se é algo obrigatório, necessário,<br />

algo que desejamos. Também podemos indicar<br />

que é algo que determinamos que alguém faça<br />

(ordem). Essas indicações são atitudes da pessoa<br />

que fala em relação ao que ela está falando.<br />

7. Nas frases seguintes, as palavras em destaque foram usadas<br />

para expressar quais das ideias indicadas no exercício 6?<br />

É preciso ajudar os palhaços, porque eles alegram nossas<br />

vidas.<br />

Necessidade.


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Tomara que o palhaço seja divertido!<br />

Meus amigos não vão ao circo ver o palhaço porque têm de<br />

estudar.<br />

Obrigação.<br />

Possivelmente minha irmã não irá ao circo.<br />

Eu quero ver o palhaço novo.<br />

Eu e mamãe precisamos conversar com o palhaço.<br />

Necessidade.<br />

8. Escreva uma frase indicando a possibilidade de alguma<br />

coisa. E outra, o desejo de que algo aconteça.<br />

Resposta pessoal. Talvez, possivelmente... querer, desejar...<br />

4 Exprimindo quantidade<br />

9. Observe o trecho seguinte:<br />

”Além disso, eles se preparam antes de entrar em cena com<br />

alguns acessórios.”<br />

A palavra alguns indica modo, quantidade, lugar, tempo?<br />

Quantidade.<br />

Desejo.<br />

Desejo.<br />

Possibilidade.<br />

Reescreva o trecho duas vezes, trocando a palavra alguns<br />

por outras duas palavras ou expressões que indiquem a mesma<br />

ideia, mesmo que de forma diferente.<br />

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Brincando com letras e palavras<br />

136<br />

1. Troque a letra l pelo dígrafo lh e forme outras palavras:<br />

BOLA GALO<br />

BOLHA<br />

VELA FILA<br />

VELHA<br />

RALO MOLA<br />

RALHO<br />

TELA MALA<br />

TELHA<br />

2. Forme o diminutivo dos nomes:<br />

PAI PAIZINHO<br />

MÃE<br />

CÃOZINHO<br />

CÃO MÃO<br />

AVIÃO LEITÃO<br />

IRMÃ AVÔ<br />

GALHO<br />

FILHA<br />

MOLHA<br />

MALHA<br />

MÃEZINHA<br />

MÃOZINHA<br />

AVIÃOZINHO LEITÃOZINHO<br />

IRMÃZINHA AVOZINHO


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3. Copie os nomes dos brinquedos em ordem alfabética:<br />

BICICLETA<br />

2. BLOCO<br />

6.<br />

3. BOLA<br />

7.<br />

CORDA<br />

4. 8.<br />

PALAVRA<br />

RAQUETE - PATINS - BICICLETA - PIÃO<br />

CARRINHO - BOLA - CORDA - BLOCO<br />

1. 5.<br />

NÚMERO DE<br />

LETRAS<br />

NÚMERO DE<br />

SÍLABAS<br />

CARRINHO<br />

PATINS<br />

PIÃO<br />

RAQUETE<br />

4. Reescreva os nomes da lista anterior, de acordo com o<br />

cabeçalho:<br />

SEPARAÇÃO<br />

DE SÍLABAS<br />

BICICLETA 9 4 BI- CI – CLE- TA<br />

BLOCO 5 2 BLO - CO<br />

BOLA 4 2 BO - LA<br />

CARRINHO 8 3 CAR- RI - NHO<br />

CORDA 5 2 COR – DA<br />

PATINS 6 2 PA - TINS<br />

PIÃO 4 2 PI – ÃO<br />

RAQUETE 7 3 RA – QUE - TE<br />

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138<br />

5. Consulte o dicionário e escreva o significado de cada<br />

palavra do par:<br />

COMPRIDO e CUMPRIDO<br />

COMPRIDO:<br />

CUMPRIDO:<br />

CONSERTO e CONCERTO<br />

CONSERTO:<br />

CONCERTO:<br />

COMPRIMENTO e CUMPRIMENTO<br />

COMPRIMENTO:<br />

CUMPRIMENTO:<br />

SEÇÃO e SESSÃO<br />

SEÇÃO:<br />

SESSÃO:<br />

LONGO<br />

FEITO, REALIZADO<br />

EMENDAR, CORRIGIR<br />

RECITAL<br />

EXTENSÃO<br />

SAUDAÇÃO<br />

PARTE DE ALGO<br />

PERÍODO DE UM TEMPO


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Laerte<br />

CAPÍTULO 110<br />

A GAROTA<br />

DO CIRCO<br />

Você conhece alguma personagem do cartunista LAERTE?<br />

Se conhece, conte de onde e como é a personagem.<br />

Conhecendo ou não é hora de divertir-se com a Suriá, um de<br />

seus personagens.<br />

Pré-texto<br />

Folha de S. Paulo, Folhinha, 3/2/2004.<br />

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Dialogando com o texto<br />

140<br />

1. O que a primeira pergunta de Suriá sugere?<br />

Que ela não foi informada da mudança do circo para estacionamento.<br />

2. Qual dos seguintes sentimentos Suriá demonstra no primeiro<br />

quadrinho: espanto, surpresa, irritação, desconfiança ou medo?<br />

Espanto e surpresa.<br />

Quais elementos da fala de Suriá confirmam sua resposta?<br />

Um ponto de interrogação seguido de dois pontos de exclamação.<br />

3. Que dúvida Suriá deseja esclarecer no segundo quadrinho?<br />

O que uma garota de circo faria em um estacionamento.<br />

4. Como Suriá resolveu o problema?<br />

Ela está estacionando os carros, como se fossem os bichos do circo e ela fosse amestradora.<br />

5. Na sua opinião, a quem essa mudança beneficiou e a quem<br />

pre ju dicou? Explique.<br />

Beneficiou os usuários de automóveis e prejudicou os artistas do circo e seus frequentadores.


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Proibido ou permitido<br />

É proibido pular o muro<br />

pular a cerca<br />

furar a lona<br />

furar o cerco<br />

para ver o circo de graça.<br />

Mas também é proibido<br />

criança não ver o circo<br />

só porque não tem dinheiro.<br />

Por isso diz o poeta:<br />

é permitido pular o muro<br />

pular a cerca<br />

furar a lona<br />

furar o cerco<br />

para roubar um pouco de sonho.<br />

O circo. Belo Horizonte: Miguilim, 1996, p. 5.<br />

1. A quem se destinam as proibições presentes no poema?<br />

As proibições destinam-se ao público.<br />

Roseana Murray<br />

2. A que tipo de cerco se refere o poema?<br />

Ao cerco feito pelo pessoal da vigilância para impedir a entrada de penetras.<br />

3. De acordo com o texto poético, que tipo de espectador não<br />

come te infração ao furar o cerco para entrar no circo?<br />

Criança que não consegue entrar porque não tem dinheiro.<br />

Dialogando com outros textos<br />

Cláudio Martins<br />

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142<br />

4. Para a poeta , por que esse espectador não está cometendo<br />

infra ção?<br />

Porque ele está apenas roubando um pouco de sonho.<br />

5. Observe os significados da palavra furar:<br />

Abrir furo em<br />

Frustrar<br />

Irromper<br />

Abrir caminho pelo meio da multidão<br />

6. Agora responda: qual o significado de “furar” nas frases seguintes?<br />

Furar a lona.<br />

Abrir furo em. Irromper.<br />

Furar o cerco.<br />

Abrir caminho pelo meio da multidão.<br />

Construindo com palavras<br />

1. Para descobrir se você é um bom espectador, copie as letras<br />

das perguntas e pontue assim suas respostas:<br />

NUNCA= 3<br />

ÀS VEZES = 2<br />

SEMPRE = 0<br />

Ao final some seus pontos.<br />

Você chega atrasado às sessões dos espetáculos? ( )<br />

Conversa durante o espetáculo? ( )<br />

Troca de lugar durante o espetáculo? ( )<br />

Guarda lugar para alguém que vai chegar atrasado? ( )


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Se usa celular, deixa-o ligado durante o espetáculo? ( )<br />

Fura a fila na hora de comprar o ingresso ou entrar na sala do<br />

espetáculo? ( )<br />

Coloca o pé na cadeira da frente, sem se preocupar com seu<br />

ocupante? ( )<br />

Joga no piso da sala de espetáculo embalagens de balas e<br />

pipocas compradas na entrada? ( )<br />

Em caso de tosse, abafa o som com lenço, ou sai da sala até<br />

que a tosse passe? ( )<br />

Fica se mexendo no assento, ou desenrola papel de bala,<br />

fazendo ruídos que perturbam os vizinhos? ( )<br />

• Se obteve 30 pontos, parabéns! Você é um campeão e<br />

ótimo espectador!<br />

• Se obteve mais de 20 pontos, embora não seja um<br />

campeão, você é um bom espectador.<br />

• Se obteve entre 10 e 19 pontos, não chega a ser um mau<br />

espectador, mas ainda tem alguma coisa a aprender.<br />

2. E então, você é um bom espectador? Faça um texto<br />

contando seu desempenho no teste.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Exprimindo nossa atitude em relação ao que dizemos:<br />

instruções, normas, pedido, conselho, ordem<br />

1. Observe que nestes trechos do poema “Proibido ou<br />

Permitido” a expressão destacada marca uma proibição.<br />

As barras (/) separam os versos do poema.<br />

“É proibido pular o muro / pular a cerca / furar a lona / furar o<br />

cerco / para ver o circo de graça.”<br />

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144<br />

“Mas também é proibido / criança não ver o circo / só porque<br />

não tem dinheiro.”<br />

2. O verbo “proibir”, usado como auxiliar, também expressa<br />

proibição:<br />

Eu te proíbo de pular o muro.<br />

Mamãe proibiu-nos de nadar na piscina à noite.<br />

Que recurso usamos para: proibir alguém de fazer algo?<br />

Usamos o verbo proibir.<br />

E para dizer uma regra, mas sem falar com alguém diretamente?<br />

Usamos a expressão “é proibido”.<br />

3. O contrário de proibir é permitir. Leia o trecho do poema:<br />

“Por isso diz o poeta: é permitido pular o muro / pular a<br />

cerca / furar a lona / furar o cerco / para roubar um<br />

pouco de sonho.”<br />

A expressão “é permitido” é um modo de dizer, em uma regra<br />

ou norma, que algo pode ser feito. E você sabe como damos<br />

permissão a alguém para fazer alguma coisa? Usando alguns<br />

verbos, como nos exemplos:<br />

Você pode ir ao cinema.<br />

Eu deixo você ir ao cinema.<br />

Eu permito que você vá ao cinema.


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4. As frases seguintes indicam instruções/normas, pedido,<br />

conselho ou ordem?<br />

Fechar a porta e apagar a luz ao sair.<br />

Feche a porta e apague a luz ao sair.<br />

Favor fechar a porta e apagar a luz ao sair.<br />

Por favor, feche a porta e apague a luz ao sair.<br />

Escrever uma carta para seu pai.<br />

Escreva uma carta para seu pai.<br />

Por favor, escreva uma carta para seu pai.<br />

Você deve fechar a porta e apagar a luz ao sair.<br />

Você deve escrever uma carta para seu pai.<br />

instruções, normas<br />

ordem<br />

pedido<br />

pedido<br />

instruções, normas<br />

ordem<br />

pedido<br />

5. Faça frases que expressem ordem, pedido, conselho.<br />

Reposta pessoal.<br />

conselho<br />

conselho<br />

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4 Verbos: épocas – passado, presente, futuro<br />

6. No trecho:<br />

”Mas eu sou Suriá, a garota do circo!<br />

…O que vou fazer com um monte de carros?!!”<br />

Quando acontece a ação indicada por “vou fazer”?<br />

X<br />

antes de Suriá falar;<br />

no momento em que Suriá está falando;<br />

depois da fala de Suriá.<br />

7. Nas frases seguintes, o que é dito ou falado aconteceu antes,<br />

depois ou no momento da fala:<br />

Fui ao circo com mamãe.<br />

Como ganhei ingresso para o circo, não furarei o cerco dos<br />

vigias para ver o espetáculo.<br />

Antes/depois.<br />

Eu e meus amigos estamos assistindo ao espetáculo do circo.<br />

No momento da fala.<br />

Antes.<br />

VOCÊ SABIA?<br />

Quando o que é dito:<br />

acontece antes do momento em que é dito,<br />

chamamos isso de passado.<br />

acontece ao mesmo tempo em que é dito,<br />

chamamos isso de presente.<br />

acontece depois do momento em que é dito,<br />

chamamos isso de futuro.


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1. Organize as sílabas para formar o nome da figura:<br />

VO - RE - ÁR<br />

GUR - TE - O - I<br />

LE - BOR - TA - BO<br />

CE - GO - MOR<br />

QUE – TE- RA<br />

COI – BIS – TO<br />

Brincando com letras e palavras<br />

ÁRVORE<br />

IOGURTE<br />

BORBOLETA<br />

MORCEGO<br />

RAQUETE<br />

BISCOITO<br />

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148<br />

2. Preencha a cruzadinha com as sílabas dos nomes das figuras:<br />

1. 5. 9.<br />

2. 6. 10.<br />

3. 7. 11.<br />

4. 8. 12<br />

1 2<br />

4 5 6<br />

12<br />

A<br />

RA<br />

ME<br />

10 11<br />

A<br />

RA<br />

RA<br />

DIO<br />

MO<br />

CA<br />

DEI<br />

RA<br />

FE<br />

3<br />

CHU<br />

TEI<br />

RA<br />

CA<br />

VEI<br />

RA<br />

RO<br />

8<br />

BA<br />

RA<br />

LHO<br />

NHEI<br />

9<br />

RA<br />

MA<br />

LHE<br />

TE


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3. Junte a letra ou sílaba ao nome da figura para formar outra<br />

palavra:<br />

NOVO<br />

N + = PA + =<br />

CE + = C + =<br />

L + = MA + =<br />

4. Escreva os nomes das figuras, seguindo as pistas:<br />

Ferramenta – duas letras:<br />

Animal aquático – duas sílabas:<br />

Brinquedo – 3 sílabas:<br />

CEBOLA<br />

LUVA<br />

Ferramenta usada com chave – 4 sílabas:<br />

Doce que se chupa – 4 sílabas:<br />

PÁ<br />

PETECA<br />

PEIXE<br />

PIRULITO<br />

CADEADO<br />

PAREDE<br />

CASA<br />

MAMÃO<br />

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150<br />

5.Organize as sílabas para formar os nomes das figuras:<br />

RA - LHO - BA<br />

LA - GA - IO<br />

NAL - JOR<br />

SEI - RA - PUL<br />

FI - TE - NE - AL<br />

A - TAL - VEN<br />

TO - MÓ - VEL - AU<br />

BARALHO<br />

GAIOLA<br />

JORNAL<br />

PULSEIRA<br />

ALFINETE<br />

AVENTAL<br />

AUTOMÓVEL


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SEL - ROS - CAR<br />

VEL - CA - CAS<br />

RIL – BAR<br />

NIL – FU<br />

CHE- CA – COL<br />

ZOL – AN<br />

DAL – DE<br />

GA – PUL<br />

CARROSSEL<br />

CASCAVEL<br />

BARRIL<br />

FUNIL<br />

CACHECOL<br />

ANZOL<br />

DEDAL<br />

PULGA<br />

151


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Pré-texto<br />

Mariângela Haddad<br />

PALÁCIO DAS ARTES<br />

SALA JUVENAL DIAS<br />

04/02 e 05/02<br />

SAB. E DOM. 17hs.<br />

CAPÍTULO 11<br />

PORQUINHOS<br />

EM CENA<br />

Você vai ler a sinopse ou resumo de duas peças de teatro,<br />

observando: a imagem que acompanha cada uma, a<br />

distribuição dos textos na página, o tamanho e o tipo de letra.<br />

OS TRÊS PORQUINHOS<br />

SINOPSE<br />

Clássica história dos 3 leitõezinhos irmãos<br />

que constroem suas casinhas com diferentes<br />

materiais (palha, madeira e tijolos), para escapar<br />

à fúria do terrível lobo mau. A peça pode ser<br />

entendida por crianças muito pequenas, e os<br />

pais também se divertem muito, e riem<br />

bastante, com as trapalhadas do lobo mau e as<br />

cenas interativas, como a perseguição aos<br />

porquinhos bem no meio da garotada, que vibra<br />

e participa efetivamente da cena.<br />

Interativas: em que há interação, isto é, ação que se exerce, mutuamente, entre duas<br />

ou mais pessoas.<br />

152 152


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Mariângela Haddad<br />

TEATRO DO SESC<br />

02/O2 A 23/O2<br />

DOM. 10:30h.<br />

OS TRÊS PORQUINHOS CONTRA O LOBO MAU<br />

SINOPSE<br />

Três Porquinhos fogem da fazenda onde<br />

vivem, para não serem assados no Natal, e<br />

escondem-se na floresta. Mas eles não estão<br />

seguros, porque nesta floresta vive um terrível<br />

lobo mau que, ao perceber a presença de novos<br />

habitantes, procura uma maneira de se aproximar,<br />

com o objetivo de devorá-los. Para escaparem<br />

com vida, nossos pequenos heróis terão que<br />

travar uma luta constante contra o vilão.<br />

Felizmente, além de sua astúcia e inteligência, eles<br />

poderão contar com a ajuda preciosa do papagaio<br />

e do macaco, seus novos amigos.<br />

1. A história que foi adaptada para o teatro está entre as mais<br />

conhecidas da turma?<br />

Resposta pessoal.<br />

29ª Campanha de Popularização de Teatro e Dança, Belo Horizonte, 2003.<br />

2. Qual dos títulos explica o enredo, isto é, os fatos contados na peça?<br />

Os três porquinhos contra o Lobo Mau.<br />

3. As personagens principais das duas peças são as mesmas. Qual<br />

delas continua fazendo o papel de bandido ou vilão, sendo uma<br />

ameaça para as outras?<br />

O Lobo.<br />

4. Se você pudesse assistir a uma das duas peças, qual escolheria?<br />

Por quê?<br />

Resposta pessoal.<br />

Astúcia: habilidade em enganar, manha, artimanha, malícia.<br />

Dialogando com o texto<br />

153


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 154<br />

154<br />

5. Para assisti-la, aonde você deve ir?<br />

A 1ª ao Palácio das Artes, na sala Juvenal Dias. A 2ª ao Teatro do SESC em Belo Horizonte.<br />

6. A peça que você escolheu está em cartaz em quais dias da<br />

semana? Qual é o horário da apresentação?<br />

Resposta pessoal.<br />

7. Para seus pais permitirem sua ida ao teatro, ou até assistirem<br />

à peça com você, que argumento usaria para convencê-los?<br />

Resposta pessoal.<br />

Dialogando com outros textos<br />

Gibiteca<br />

A História dos Três Porquinhos<br />

Em 1936, os porquinhos estrearam nas histórias em<br />

quadrinhos, juntamente com o Lobo Mau. Então eles já tinham<br />

nomes: eram o Prático, o Cícero e o Heitor. Quanto ao seu<br />

inimigo, chamava-se Lobão.<br />

O Lobão, nas primeiras histórias, tinha três filhos, que eram<br />

tão maus quanto ele. Depois, esses lobinhos maus<br />

Mariângela Haddad


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 15:26 Page 155<br />

desapareceram e surgiu o Lobinho, que é bom e amigo dos<br />

três porquinhos.<br />

No Brasil, eles apareceram pela primeira vez na revista O<br />

Pato Donald, de julho de 1950. Eles fugiam do Lobão numa<br />

série de histórias denominada “O pequeno lobo feroz”. Ainda<br />

hoje, eles continuam fugindo...<br />

Disponível em <br />

Acesso em março de 2011<br />

1. A partir da data de seu nascimento, calcule quantos anos já<br />

tinham se passado, da estreia dos Três Porquinhos e do Lobo<br />

Mau nos quadrinhos, quando você nasceu.<br />

Reposta pessoal.<br />

2. A estreia dos Três Porquinhos nas histórias em quadrinhos (HQ)<br />

aconteceu ao mesmo tempo no país de origem (Estados<br />

Unidos) e Brasil? Justifique.<br />

Não. Nos Estados Unidos a estreia aconteceu em 1936 e no Brasil em julho de 1950.<br />

3. Observe os elementos que compõem a palavra biblioteca.<br />

BIBLIO (livro) + TECA (caixa, depósito)<br />

4. A partir dessa informação, escreva o significado da palavra<br />

biblioteca.<br />

Lugar, depósito onde se encontram livros.<br />

5. Agora, indique os elementos da palavra GIBITECA e seu<br />

significado.<br />

Gibi= revista em quadrinho. Teca= caixa, depósito. Lugar, depósito de revistas em quadrinhos.<br />

155


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 156<br />

Construindo com palavras<br />

156<br />

Vamos falar<br />

4 Teatro<br />

A turma vai encenar uma história à escolha do grupo: Os três<br />

porquinhos, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel ou outras.<br />

Sigam os seguintes passos:<br />

Cada grupo escolhe a história que vai encenar (completa ou<br />

apenas uma cena) e decide quem vai representar cada<br />

personagem;<br />

Depois o grupo se reúne para dividir as tarefas da produção:<br />

quem vai escrever a história para o teatro (indicando as falas de<br />

cada personagem e as ações<br />

que as acompanham); quem vai preparar o cenário; o figurino;<br />

a trilha sonora; e quem vai ser o diretor da peça, responsável<br />

pelos ensaios. O teatro deve durar, no máximo, 15 minutos.<br />

No dia combinado, os grupos se apresentam. Depois a turma<br />

comenta as apresentações e elegem a que acharam melhor,<br />

por meio de votação.<br />

Imagine que sua história preferida será encenada no<br />

auditório da escola. O espetáculo será aberto ao público e<br />

você é um dos encarregados da divulgação da peça.<br />

Lembre-se de informar: nome<br />

das personagens, cenário ou lugar Titulo da obra:<br />

onde se passa a história e um Sinopse:<br />

pequeno comentário sobre o Local:<br />

enredo. Mas não conte o final! Use Data:<br />

o quadro seguinte como modelo Horário:<br />

para sua produção.<br />

Entrada franca


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 157<br />

4 Sentidos do diminutivo e do aumentativo<br />

1. Observe:<br />

O astro do filme é um porco. Um porco, não!<br />

Um porquinho, por sinal, muito bonito e inteligente!<br />

Na última frase, o diminutivo valorizou ou desvalorizou o astro do filme?<br />

Valorizou.<br />

2. Nas frases seguintes, os graus aumentativo e diminutivo estão<br />

indicando variação de tamanho ou expressando formas<br />

carinhosas de tratamento?<br />

Meu menino, isto é, meu menininho, é lindo!<br />

Que amor de garoto! Garoto, nada, garotão!<br />

Estão expressando formas carinhosas de tratamento.<br />

3. No caderno, faça quatro frases usando o diminutivo ou o<br />

aumentativo das palavras livro, amigo, carro e jogo para indicar<br />

afeto, carinho ou entusiasmo. Depois, leia suas frases para a<br />

turma e ouça a leitura das frases dos colegas. Houve mais<br />

semelhanças ou diferenças no emprego do diminutivo e<br />

aumentativo nas frases?<br />

4 Sons que a letra “c” pode representar<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

4. No caderno, copie as palavras destacadas das frases<br />

seguintes, de acordo com o som representado pela letra c: som<br />

de s ou som de k.<br />

157


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 158<br />

158<br />

Fui ao cinema. A cena mais engraçada foi a do macaco<br />

Simão, com o palhaço Cuíca.<br />

4 Letras para representar os sons “quê” (c ou qu) e “guê”<br />

(g ou gu)<br />

5. Observe: na forma diminutiva, a letra c teve de ser substituída<br />

pelo dígrafo qu nas palavras destacadas.<br />

A foca e a foquinha se apresentaram após o macaco e o<br />

macaquinho.<br />

6. Forme o diminutivo das palavras: porco, paca, toca.<br />

Porquinho, paquinha, toquinha.<br />

7. Agora dê a palavra de que se formaram os diminutivos<br />

seguintes:<br />

laguinho manguinha foguinho<br />

amiguinho joguinho p inguinho<br />

8. Antes das letras e e i, escreva o que deve ser feito para a<br />

letra g representar o mesmo som que tem em palavras como<br />

gato, lago e gula?<br />

Acrescentar um U.<br />

lago manga foguinho<br />

amigo jogo pingo


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 159<br />

4 Sentidos dos verbos “ser”, “estar”, “parecer”<br />

9. Observe as frases:<br />

O lobo está furioso.<br />

O lobo é furioso.<br />

O lobo parece furioso.<br />

Embora todas falem da característica de “furioso” do lobo, há<br />

uma diferença de sentido por causa das palavras “está” (estar),<br />

“é” (ser) e “parece” (parecer). Agora indique a palavra que<br />

corresponde ao sentido indicado no quadro: está, parece ou é:<br />

Sentido<br />

Quem fala acha que o lobo está mal-humorado, mas<br />

não tem certeza.<br />

O lobo parece furioso.<br />

O lobo constantemente ou sempre apresenta a<br />

característica de mal-humorado.<br />

O lobo é furioso.<br />

O lobo apresenta a característica de mal-humorado<br />

apenas em um dado momento.<br />

O lobo está furioso.<br />

4 Verbos (épocas: passado, presente, futuro)<br />

10. Este trecho da sinopse está no passado, no presente ou no futuro?<br />

”Felizmente, além de sua astúcia e inteligência, eles poderão<br />

contar com a ajuda preciosa do papagaio e do macaco, seus<br />

novos amigos.”<br />

No futuro.<br />

159


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160<br />

Passado, presente e futuro são épocas. Copie o trecho<br />

colocando-o em épocas diferentes da que está.<br />

Passado: eles podiam contar/ eles puderam contar/ eles tinham contado.<br />

Presente: eles contam/ eles podem contar.<br />

4 Palavras que mostram nosso julgamento<br />

11. Quem escreveu a sinopse acha bom ou ruim os porquinhos<br />

terem ajuda do papagaio e do macaco?<br />

Acha bom.<br />

Que palavra do texto lhe permite saber isso?<br />

Felizmente.<br />

Faça um pequeno texto em que você usa a mesma palavra<br />

para revelar que acha algo bom.<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Exprimindo intensidade e quantidade<br />

12. “A peça pode ser entendida por crianças muito pequenas<br />

e os pais também se divertem muito ...”<br />

O muito de ” muito pequenos” indica intensidade da<br />

característica “pequenos”. Do mesmo modo que em:


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 161<br />

O lobo é muito feroz.<br />

Os olhos de minha irmã são muito azuis.<br />

Você conhece outra palavra que pode ficar no lugar de<br />

muito indicando intensidade? Se conhece, diga qual é. Se não,<br />

procure-a com a ajuda dos colegas e do(a) professor(a).<br />

Depois, reescreva o trecho e as duas frases acima substituindo<br />

muito pela palavra encontrada.<br />

Bastante e Bem.<br />

“A peça pode ser entendida por crianças bem pequenas e os pais também se divertirem bastante.”<br />

O lobo é bastante feroz.<br />

Os olhos de minha irmã são bem azuis.<br />

13. Nas frases abaixo, muito tem um sentido diferente do que em<br />

“se divertem muito”:<br />

O lobo quer pegar muitos porquinhos.<br />

Ele é guloso. Ele come muito.<br />

João vendeu muitos ingressos para a peça.<br />

Em todos esses exemplos, que sentido tem a palavra muito(s)?<br />

Quantidade.<br />

Brincando com letras e palavras<br />

1. Continue dividindo as palavras em sílabas.<br />

IN - GRES - SO TOR - RA - DA<br />

INGRESSO TORRADA<br />

PRO- GRES- SO CAR – ROS - SEL<br />

PROGRESSO CARROSSEL<br />

161


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162<br />

VAS – SOU – RA CAR – RE – TA<br />

VASSOURA CARRETA<br />

PÁS – SA – RO CAR – RO – ÇA<br />

PÁSSARO CARROÇA<br />

AS – SA – DO<br />

ASSADO MARRECO<br />

2. Continue formando o diminutivo dos nomes:<br />

FORMIGUINHA<br />

FORMIGA MAGO<br />

LAGO FIGO<br />

JOGO AMIGO<br />

REGO VAGA<br />

3. De quais palavras derivam os diminutivos seguintes?<br />

carreteizinhos pasteizinhos<br />

aneizinhos coraizinhos<br />

4. Consulte o dicionário para descobrir a diferença de<br />

significado das palavras de cada par.<br />

CELA e SELA Cela: compartimento; Sela: arreio.<br />

MAR – RE - CO<br />

MAGUINHO<br />

LAGUINHO FIGUINHO<br />

JOGUINHO AMIGUINHO<br />

REGUINHO VAGUINHA<br />

carretéis pastéis<br />

anéis corais


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 18:10 Page 163<br />

NÓS e NOZ Nós: plural de nó ou pronome pessoal. Noz: fruto da nogueira.<br />

CEM e SEM Cem numeral correspondente a 1 cento. Sem, preposição que indica carência, falta.<br />

COSER e COZER Coser: costurar; Cozer: cozinhar.<br />

5. Organize as sílabas para formar os nomes das figuras:<br />

RA- DU – RA – FER<br />

RI – PAS – NHO – SA<br />

NA – SI – RO – LEI<br />

RI – MÃO – COR<br />

TÃO – NHO – BO – ZI<br />

FERRADURA<br />

PASSARINHO<br />

SINALEIRO<br />

CORRIMÃO<br />

BOTÃOZINHO<br />

163


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Pré-texto<br />

164<br />

CAPÍTULO 12<br />

MONSTROS<br />

CASEIROS<br />

Se você pensa que monstros são seres fictícios, isto é, que só<br />

existem na imaginação de seus criadores, prepare-se para uma<br />

surpresa: pesquisadores identificaram a existência de monstros<br />

caseiros. Saiba mais sobre essa descoberta assustadora, lendo o<br />

texto seguinte.<br />

Cláudio Martins


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Você entende de monstros?<br />

Stanislav Marijanovic<br />

Introdução<br />

Já faz tempo que identificamos pela primeira vez a exis tência<br />

de monstros caseiros, essas criaturas que vivem em nossas casas<br />

passando rasteiras e dando encontrões na gen te, sempre bolando<br />

algum plano maldoso para tornar nossa vida cotidiana um pouco<br />

mais complicada do que gosta ría mos.<br />

Decidimos, por isso, apresentar neste primeiro volume os<br />

que chamamos “monstros caseiros comuns”, aqueles que cos -<br />

tumam ser encontrados em todas as casas. Identificamos outras<br />

espécies – e publicaremos novos volumes à medida que nossa<br />

pesquisa avançar.<br />

Convém notar, por fim, que as ilustrações deste manual<br />

foram feitas a partir da observação de monstros machos, em<br />

alguns casos, e de monstras, em outros.<br />

Mas, é claro, ambos os gêneros podem ser encontrados em<br />

todas as espécies.<br />

Esperamos que esse manual venha a ser uma útil obra de<br />

consulta em sua biblioteca.<br />

Atchinus<br />

O monstro do espirro... e do nariz escorrendo<br />

Atchinus prefere as casas que têm crianças pequenas. Ele<br />

espreita nos shoppings, escolas e cinemas, escolhe uma e<br />

segue-a sorrateiramente até em casa, onde se instala. Ra ramente<br />

vai embora antes da primavera. É um hóspede muito<br />

desagradável. Todos os recursos conhecidos contra es se monstro<br />

Espreita: observa ocultamente, espia.<br />

165


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 166<br />

166<br />

(como abrigar as crianças debaixo de um mon te de roupas<br />

quentinhas) são pouco eficazes. Os auto res se rão eternamente<br />

gratos a quem descobrir como se li vrar de Atchinus.<br />

Kerulógu<br />

A monstra da impaciência<br />

Quando essa monstra ataca, você fica afobado, preocupado,<br />

irrequieto, se queixa de tudo, resmunga, não consegue parar<br />

um minuto sentado. Kerulógu pode ser uma ótima companhia;<br />

você vai ver então como é bom ser impaciente e querer logo<br />

que chegue o dia do seu aniversário, que venham as férias, que<br />

aquela tal pessoa ligue pra você...<br />

Nundou<br />

O monstro da possessividade<br />

(ou o monstro do “não quero compartilhar”)<br />

Nundou é perverso e traiçoeiro. Ataca de surpresa, soltando<br />

seu célebre grito: “É MEU, É MEU!”. Há quem diga que só<br />

crianças brigam por causa de doces ou brinquedos, mas nosso<br />

estudo provou que Nundou ataca com igual frequência os adultos.<br />

Portanto, crianças, lembrem aos marmanjos que eles também têm<br />

que aprender a “comparti lhar”.<br />

Dr. Bagunsus<br />

O Dr. Bagunsus é simpático, mas como causa trans tor nos!<br />

Vai desarrumando tudo atrás da gente pela casa inteira; basta a<br />

gente se descuidar um segundo que ele leva embora a nossa<br />

caneta, um pé da meia que íamos calçar, algumas peças do<br />

quebra-cabeça, uns tantos carrinhos etc. Cha ves, documentos<br />

importantes, receitas médicas é com ele mesmo! Esse monstro


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 167<br />

adora todo tipo de coisas miúdas, e a invenção de aparelhos<br />

sem fio (controle remoto, por exemplo) proporcionou-lhe todo<br />

um mundo de novas oportunidades para diabruras.<br />

Milimpulsus<br />

O monstro do telefone<br />

Milimpulsus se muda para a sua casa no ins tante em que o<br />

telefone é instalado e se esconde espertamente ali mesmo no<br />

fone, espichando-se entre o transmissor e o receptor. Fofoca é o<br />

pra to de que ele mais gosta: sangrenta, salgada e apimentada,<br />

cozida em banho-maria ou com muito açúcar – qualquer fofoca<br />

é boa. É só você começar a usar o telefone que logo passará<br />

horas e mais horas alimentando o Milimpulsus. E como a<br />

telefônica não previne ninguém so bre esse monstro, você só vai<br />

perceber que ele existe ao receber a conta...<br />

Stanislav Marijanovic<br />

Pequeno manual de monstros caseiros. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1998, p. 5-10.<br />

167


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Dialogando com o texto<br />

168<br />

1. Quantos parágrafos formam a introdução do texto?<br />

A introdução é formada de cinco parágrafos.<br />

2. De acordo com o primeiro parágrafo da introdução, o que<br />

são monstros caseiros?<br />

Monstros caseiros são aquelas criaturas que vivem nas casas, tornando o dia a dia das pessoas<br />

mais complicado.<br />

3. Qual é a principal característica dos “monstros caseiros co -<br />

muns”?<br />

Os monstros caseiros comuns são os encontrados em todas as casas.<br />

4. Um manual é uma obra que contém explicações sobre uma<br />

ciência, sobre uma técnica, um aparelho etc. Na sua opinião,<br />

qual seria a utilidade desse manual?<br />

Fornecer informações para a identificação dos monstros caseiros.<br />

5. Na sua opinião, por que Atchinus prefere as casas que têm<br />

crianças pequenas?<br />

Resposta pessoal, mas associada a “crianças têm menos proteção contra gripes e resfriados”.


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6. “Kerulógu pode ser uma ótima companhia.”<br />

Você concorda com essa opinião? Justifique.<br />

Resposta pessoal.<br />

7. Você já encontrou alguns desses monstros em sua casa? Conte.<br />

Resposta pessoal.<br />

Monstros S.A.<br />

Dos mesmos criadores do vencedor do Oscar, Toy Story,<br />

chega o recordista do cinema de animação digital que<br />

conquistou igualmente os fãs e a crítica.<br />

Cláudio Martins<br />

Dialogando com outros textos<br />

169


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170<br />

O astro do susto, Sulley, e seu falante assistente, Mike,<br />

trabalham na Monstros S.A, a maior fábrica de processamento<br />

de gritos da cidade de Monstrópolis. A principal fon te de energia<br />

do mundo dos monstros provém da coleta dos gritos das<br />

crianças humanas. Os monstros acreditam que as crianças são<br />

tóxicas, e entram em pânico quando uma me nininha invade seu<br />

mundo. Sulley e Mike fazem de tudo pa ra levar a garota de volta<br />

para casa, mas enfrentam de sa fios monstruosos e algumas<br />

situações hilariantes em suas atrapalhadas aventuras.<br />

Assista ao filme mais divertido do ano. Este “monstro” da<br />

animação vai conquistar você no susto!<br />

Walt Disney<br />

Duração: 88 min. – cor – livre – dublado<br />

1. Na locadora, em qual seção você encontraria Monstros S.A.?<br />

Na seção de filmes de comédia ou na seção infantil.<br />

2. Na sua opinião, por que o comentarista se refere a outro<br />

filme, Toy Story, antes de apresentar Monstros S.A.?<br />

Porque os criadores de Monstros S.A são os mesmos de Toy Story, vencedor do Oscar, portanto deve<br />

ter as mesmas qualidades.<br />

3. Que relação há entre a fonte de energia de Monstrópolis e o<br />

medo das crianças?<br />

Os gritos das crianças são a fonte de energia da cidade dos monstros.<br />

4. Que fato comprova que os monstros são mais medrosos que<br />

as crianças humanas?<br />

Os monstros entraram em pânico quando uma garotinha apareceu em Monstrópolis.<br />

Hilariantes: engraçadas.


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5. A que se refere a palavra monstro, no último parágrafo?<br />

Ao filme Monstros S.A.<br />

Em dupla, como se vocês fossem pesquisadores, identifi quem<br />

um tipo de monstro que vive na escola. Orientem-se pelo roteiro:<br />

Nome e características do monstro.<br />

Onde costuma atacar.<br />

Sintomas da vítima.<br />

Como evitar esses ataques.<br />

Seguem, como exemplo, alguns monstros identificados por<br />

alunos da escola Criança Feliz:<br />

Furafila.<br />

Deubranco.<br />

Deixaeu.<br />

Falasemparar.<br />

Para começar, dividam as tarefas. Um escreve a primeira<br />

versão e o outro, a versão definitiva, observando o uso de:<br />

Adjetivos na caracterização do monstro.<br />

Parágrafo.<br />

BLÁ, BLÁ, BLÁ!<br />

Letra maiúscula em nomes próprios e no início de frases.<br />

Pontuação no final de frase.<br />

Construindo com palavras<br />

BLÁ, BLÁ, BLÁ!<br />

Cláudio Martins<br />

171


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172<br />

Depois é só apresentar à turma o monstrinho identificado. A<br />

cada apresentação, os colegas verificam se o nome escolhido<br />

pela dupla está de acordo com as características do monstro.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Fazendo comparação<br />

1. Observe este trecho do texto “Você entende de monstros?”:<br />

“... para tornar nossa vida cotidiana um pouco mais complicada<br />

do que gostaríamos.”<br />

Esse trecho está fazendo uma comparação? Sim.<br />

Se estiver fazendo comparação, será de seme-lhança ou de<br />

diferença? Diferença.<br />

2. Nas frases seguintes, a comparação é de semelhança ou de<br />

diferença?<br />

a)O palhaço é mais famoso que o cantor.<br />

Diferença.<br />

b)As pessoas são menos espertas do que os monstros.<br />

Diferença.<br />

c)Seu Quito era tão magro quanto Tostão.<br />

Semelhança.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 173<br />

d)Minha mãe é menos exigente que meu pai.<br />

Diferença.<br />

e)Meu pai é mais exigente do que minha mãe.<br />

Diferença.<br />

f) Nundou é tão assustador quanto Dr. Bagunsus.<br />

Semelhança.<br />

Você notou que: quando a comparação é de diferença, às<br />

vezes dizemos a diferença marcando a superioridade de um ser<br />

sobre o outro; às vezes, marcando a inferioridade de um ser<br />

sobre o outro?<br />

3. Em quais frases de comparação da questão 2 temos:<br />

comparação de diferença com superioridade?<br />

comparação de diferença com inferioridade?<br />

comparação de semelhança com igualdade?<br />

4. Faça frases que tenham comparações para os seguintes se -<br />

res e características:<br />

Seres: Atchinus e Milimpulsus; característica: esperto<br />

Nas frases a, e.<br />

Nas frases b, d.<br />

Nas frases c, f.<br />

• igualdade • superioridade • inferioridade<br />

Atchinus é tão esperto quanto Milimpulsus.<br />

Atchinus é mais esperto que Milimpulsus.<br />

Atchinus é menos esperto que Milimpulsus.<br />

173


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174<br />

Seres: Sully e Mike; característica: medroso<br />

• inferioridade • igualdade • superioridade<br />

Sully é menos medroso que Mike.<br />

Sully é tão medroso quanto Mike.<br />

Sully é mais medroso que Mike.<br />

Seres: os monstros e seus assistentes; característica: divertidos<br />

• superioridade • inferioridade • igualdade<br />

Os monstros são mais espertos que seus assistentes.<br />

Os monstros são menos espertos que seus assistentes.<br />

Os monstros são tão espertos que seus assistentes.<br />

Professor(a), o número e o gênero das palavras terminadas em ÃO é feito<br />

com mais de uma terminação e não há uma regra para saber qual deve ser<br />

usado. Assim, temos de nos valer apenas da memória. Faça com que aos<br />

4 Singular e plural poucos seus alunos memorizem o plural e o feminino das palavras terminadas<br />

em ÃO mais usadas. Explique isso a seus alunos e os ajude a aprender a flexão dos substantivos e adjetivos em<br />

ÃO. Ensine-os a consultar o dicionário quando não souberem como é o plural ou o feminino de uma palavra.<br />

5. Veja no texto como foi feito o plural de duas palavras<br />

terminadas em ÃO.<br />

“Convém notar, por fim, que as ilustrações deste manual<br />

foram feitas a partir da observação dos monstros machos, ...”<br />

“..... essas criaturas que vivem em nossas casas passando<br />

rasteiras e dando encontrões na gente .....”<br />

Nessas frases para fazer o plural de uma palavra terminada<br />

em ÃO o “ão” virou “ÕES”. Mas às vezes o ÃO vira “ÃOS” (só<br />

acrescentamos o S) (veja as duas primeiras frases abaixo) ou<br />

vira “ÃES” (as duas últimas frases abaixo). Observe:


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 175<br />

Eu dei um presente para cada um dos meus irmãos.<br />

Estes meninos são órfãos<br />

Fizemos muitos pães para a festa.<br />

Quantos monstros os nossos cães caçaram hoje?<br />

6. Faça o que se pede:<br />

Agora você vai lembrar o maior número de palavras terminadas<br />

em ÃO que conhece ou já viu algum dia e com a ajuda do<br />

professor(a) e do dicionário vai verificar como as palavras em<br />

ÃO que você lembrou fazem o plural: com ÃOS, ÃES OU ÕES.<br />

(Atenção: não vale só aumentativos). Na sala, você e os colegas<br />

vão fazer uma lista e todos copiam a lista completa.<br />

Resposta pessoal.<br />

Reúnam-se em grupo e façam três frases em que apareçam<br />

uma palavra terminada em ÃO e seu respectivo plural. Faça uma<br />

frase para cada tipo de plural de ÃO.<br />

Exemplo: Gosto muito de pão, principalmente dos pães que<br />

mamãe faz.<br />

Resposta pessoal.<br />

175


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 176<br />

176<br />

7. Reescreva as frases abaixo passando a palavra em ão para o<br />

plural. Se preciso, faça modificações na frase para ficar de<br />

acordo com o plural.<br />

O anão do circo era muito habilidoso.<br />

Os anões do circo eram muito habilidosos.<br />

Minha mão está suja. Vou lavá-la.<br />

Minhas mãos estão sujas. Vou lavá-las.<br />

Aquele homem é alemão.<br />

Aqueles homens são alemães.<br />

4 Masculino e feminino<br />

8. As palavras em ÃO também podem fazer o feminino de<br />

muitos modos. Observe:<br />

9. Agora reescreva as frases abaixo passando a palavra em<br />

negrito para o feminino. Se preciso, modifique a frase para tudo<br />

ficar de acordo com o feminino.<br />

Meu patrão me deu um aumento.<br />

Minha patroa me deu um aumento.<br />

Masculino Feminino<br />

Irmão Irmã<br />

Cidadão Cidadã<br />

Leão Leoa<br />

Leitão Leitoa<br />

Chorão Chorona<br />

Solteirão Solteirona


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 14:36 Page 177<br />

O campeão de natação do Brasil ganhou medalha de ouro<br />

nas Olimpíadas.<br />

A campeã de natação do Brasil ganhou medalha de ouro nas Olimpíadas.<br />

Aquele valentão fugiu na hora da luta.<br />

Aquela valentona fugiu na hora da luta.<br />

Brincando com letras e palavras<br />

1. Organize as palavras seguintes no quadro:<br />

BAIXO/ CHOCOLATE/ CHEQUE/ CAIXETA/<br />

CHÁCARA/ BOLACHA/ FICHA/ FECHADURA/<br />

ENXAME/ CHARADA/ XERIFE/ CHAMINÉ/<br />

BAIXO<br />

CAIXETA<br />

ENXAME<br />

XERIFE<br />

XÍCARA<br />

XADREZ<br />

LIXO<br />

ENXUTO<br />

XÍCARA/ XADREZ/ LIXO/ ENXUTO<br />

CHOCOLATE<br />

CHEQUE<br />

CHÁCARA<br />

CHARADA<br />

CHAMINÉ<br />

FECHADURA<br />

FICHA<br />

BOLACHA<br />

177


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 18:17 Page 178<br />

178<br />

2. Complete com Z ou S. Se necessário consulte o dicionário:<br />

HORI ONTE CAMI ETA CORTE IA<br />

DE ENOVE RODÍ IO FANTA IA<br />

EMPRE A RIQUE A CO INHA<br />

CO IDO TE OURA BELE A<br />

DEFE A FORTALE A SURPRE A<br />

3. Complete as palavras com os grupos consonantais:<br />

PR<br />

PR<br />

PR<br />

PR<br />

PR<br />

Z S S<br />

Z Z S<br />

S Z Z<br />

Z S Z<br />

S Z S<br />

PR PL<br />

AÇA ACA<br />

ATO UMA<br />

EÇO AINA<br />

ESIDENTE ANETA<br />

IMAVERA PL ANTA<br />

4. Forme novas palavras, trocando a letra l pelo dígrafo lh:<br />

ROLA ROLHA<br />

MOLA<br />

TELHA<br />

TELA PALA<br />

BOLA BOLHA<br />

FILA<br />

COLHA<br />

COLA MALA<br />

PL<br />

PL<br />

PL<br />

PL<br />

MOLHA<br />

PALHA<br />

FILHA<br />

MALHA


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 14:37 Page 179<br />

5. Mude o significado da palavra da primeira coluna,<br />

intercalando a letra s após a vogal da primeira sílaba.<br />

Siga o exemplo.<br />

s<br />

roto rosto<br />

pata<br />

pote<br />

teta<br />

gato<br />

pato<br />

PASTA<br />

POSTE<br />

TESTA<br />

GASTO<br />

PASTO<br />

179


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE3_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:35 Page 180<br />

180<br />

LIVROS & CIA.<br />

Era uma vez uma televisão que não saía da<br />

frente de um menino. Por isso, o Sr. Painasonic<br />

e dona Mãetsubishi estavam muito<br />

preocupados. Fique ligado nesta história:<br />

LIGA-DESLIGA, de Camila Fran co, Jarbas<br />

Agnelli e Marcelo Pires. São Paulo: Companhia<br />

das Letrinhas, 1992.<br />

Você vai conhecer um circo diferente. Lá<br />

tem malabarista, bailarina, mágico, leão...<br />

E pa lhaço? Bom, tem o Nicolau, uma personagem<br />

encantadora e di vertida, como<br />

sua história:<br />

O CIRCO DA LUA. Eva Furnari. São Paulo:<br />

Ática, 2003.<br />

Um mágico que vive numa torre tem as<br />

cidades a seus pés. Inclusive a cidade<br />

onde você mora! Quem é ele? A resposta<br />

está no livro TRUQUES COLORIDOS, de<br />

Branca de Paula, com ilustrações de<br />

Marcelo Xavier. Belo Horizonte: Lê, 1986.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 181<br />

FATOS e FOTOS FATOS e<br />

FOTOS FATOS e FOTOS<br />

FATOS e FOTOS FATOS e<br />

FOTOS FATOS e FOTOS<br />

FATOS e FOTOS FATOS e<br />

FOTOS FATOS e FOTOS<br />

FATOS e FOTOS FATOS<br />

e FOTOS FATOS e FOTOS 181


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 182<br />

Pré-texto<br />

182<br />

CAPÍTULO 13<br />

NASCE UM<br />

JORNAL<br />

Como bichos, plantas e gente nascem, todos sabemos. E um<br />

jornal, como nasce? Ele tem pais? Quem ou como são eles?<br />

O texto que você vai ler conta como e por que nasceu o<br />

jornal de uma certa família de nome muito estranho: Lero-lero.<br />

Jornal da família lero-lero<br />

Flavio de Souza<br />

O PÉROLA NEGRA<br />

Fundadora: Penélope Barbosa Lero<br />

EXTRA! EXTRA! EXTRA!<br />

FOI FUNDADO O PRIMEIRO JORNAL<br />

DA FAMÍLIA!


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 15:28 Page 183<br />

Neste feriado de 7 de<br />

setembro, a família Barbosa<br />

Lero se separou: os pais<br />

foram viajar para a praia,<br />

sozinhos, e as meninas<br />

ficaram em casa, na rua<br />

Santa, com a avó Cleo.<br />

Como não tinham o<br />

que fazer, elas resolveram<br />

remexer nos armários da<br />

mãe. No meio da bagunça,<br />

a Penélope achou um álbum<br />

de fotografias antigas e teve<br />

uma ideia. Pegou algumas<br />

folhas de papel sulfite,<br />

preparou um pouco de cola<br />

de farinha de trigo, e fundou<br />

este jornal.<br />

As irmãs e a avó dela<br />

adoraram. Apesar de não<br />

terem saído de casa, as<br />

meninas se divertiram<br />

bastante.<br />

AGUARDANDO O PAPAI NOEL<br />

Por Penélope Barbosa Lero<br />

Esta é uma foto da<br />

família Barbosa<br />

Lero no Natal do ano<br />

passado, minutos antes<br />

da meia-noite.<br />

Como vocês podem ver,<br />

eu e minhas irmãs Patrícia,<br />

Paloma, Paula e Peribeia<br />

estamos muito ansiosas<br />

para receber os presentes.<br />

Mariângela Haddad<br />

183


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 15:03 Page 184<br />

184<br />

Esta é uma foto da<br />

família Barbosa<br />

Lero logo depois de abrir<br />

os presentes de Natal.<br />

Como vocês podem<br />

ver, eu e minhas irmãs<br />

ficamos muito satisfeitas<br />

com os presentes que<br />

ganhamos.<br />

A mamãe está um<br />

pouco nervosa, talvez<br />

por causa da bagunça. Já<br />

o papai está tão feliz que<br />

até parece o Papai Noel.<br />

Estão me vendo ali no<br />

canto, com a máquina<br />

fotográfica que ganhei?<br />

Dialogando com o texto<br />

ALEGRIA TOTAL!<br />

Por Penélope Barbosa Lero<br />

As reportagens da Penélope. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1997, p. 11-12.<br />

1. Qual é o nome do jornal da família Lero-Lero?<br />

O Pérola Negra.<br />

2. Quem foi a fundadora ou mãe do jornal?<br />

Penélope Barbosa Lero.<br />

3. Na sua opinião, quais dos seguintes motivos justificam a<br />

criação de um jornal a serviço de seus leitores: dar informações<br />

Mariângela Haddad


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 185<br />

corretas e atuais, preencher o tempo de seu fundador e<br />

colaboradores ou informar e formar opinião?<br />

Resposta pessoal.<br />

Esses motivos foram os mesmos da criação do Pérola Negra?<br />

Não, pois a falta do que fazer está relacionada à fundação do Pérola Negra e um jornal é criado com<br />

uma finalidade bem diferente.<br />

4. “Neste feriado de 7 de setembro, a família Barbosa Lero se<br />

separou.” Por que, nessa frase, separou não significa desuniu,<br />

deixou de viver junto?<br />

Porque a palavra “separou”, no texto, refere-se às férias dos pais que viajaram sem os filhos.<br />

5. De acordo com o texto que acompanha a segunda foto do<br />

álbum, responda: quando aconteceu o fato?<br />

No dia 25 de dezembro.<br />

O que as pessoas fotografadas estão fazendo?<br />

Acabaram de abrir os presentes de Natal.<br />

6. O autor do texto é Flavio de Souza, mas a narradora, isto é, a<br />

pessoa que conta os fatos e assina a matéria é uma<br />

personagem. Quem é ela?<br />

A narradora é Penélope Barbosa Lero.<br />

7. Podemos dizer que o pai das meninas é o Papai Noel? Qual<br />

palavra justifica sua resposta? Por quê?<br />

Não, pois o texto informa apenas que ele “parece” o Papai Noel.<br />

185


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 17:30 Page 186<br />

Dialogando com outros textos<br />

186<br />

FURO<br />

É um buraco feito num jornal?<br />

ERRADO! Furo é uma notícia<br />

dada antes dos outros jornais.<br />

Linguagem de jornal<br />

MANCHETE<br />

Antes de ser o nome de uma revista,<br />

manchete é o título de uma notícia,<br />

impresso em letras grandes.<br />

Flavio de Souza<br />

CAIXA-ALTA E CAIXA-BAIXA<br />

Não tem nada a ver com o que vocês<br />

estão pensando. Caixa-alta é letra<br />

maiúscula. Caixa-baixa é letra minúscula.<br />

PERFIL<br />

É o contorno de um rosto visto de lado?<br />

Acertaram! Só que no jargão jornalístico<br />

perfil quer dizer outra coisa: é a matéria<br />

que descreve uma personalidade.<br />

BARRIGA<br />

O jornalista responsável por uma barriga<br />

pode até ser demitido! Barriga é uma notícia falsa.<br />

Jargão: gíria profissional.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 14:59 Page 187<br />

MATÉRIA QUENTE E FRIA<br />

Quente é a matéria sobre um fato que<br />

acabou de acontecer. Fria é a matéria sobre um<br />

assunto qualquer, que não necessita ser publicado<br />

com urgência.<br />

As reportagens da Penélope. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1997, p. 24-25.<br />

1. Que parte do texto “Linguagem de Jornal” poderia se<br />

chamar “Em primeira mão”?<br />

Furo.<br />

2. Por que uma matéria considerada fria nunca iria para a<br />

primeira página de um jornal?<br />

Porque uma matéria fria é sem importância e na primeira página são colocadas notícias recentes e im-<br />

portantes.<br />

3. Por que um jornal sério não costuma publicar notícias do tipo<br />

barriga?<br />

Porque ele procura só publicar notícias verdadeiras.<br />

4. De acordo com a linguagem jornalística, como seria<br />

chamada a matéria que informa sobre os hábitos e gostos do<br />

presidente da República?<br />

Perfil.<br />

Mariângela Haddad<br />

187


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 17:35 Page 188<br />

188<br />

5. Um jornalista fazer um furo no jornal é como um jogador fazer<br />

um gol ou defender um pênalti no futebol? Explique.<br />

Sim. Porque é fazer algo difícil e importante.<br />

Construindo com palavras<br />

1. Leia o perfil a seguir:<br />

Gabriel Marques Pereira, de 13 anos, foi campeão<br />

de xadrez dos jogos escolares de Minas Gerais 2007. Conheça<br />

o perfil desse jovem talento, publicado no Gurilândia/Estado de<br />

Minas, de 29 de setembro de 2007.<br />

COR<br />

Vermelho<br />

ESPORTE<br />

Basquete<br />

LIVRO<br />

O mundo de Sofia<br />

de Jostein Gaarder<br />

perfil<br />

SONHO<br />

Estudar na Rússia<br />

TEMPO LIVRE<br />

Videogame<br />

2. Agora é sua vez. Em dupla, faça o perfil de um(a) colega.<br />

Depois ele(a) fará o seu.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

4 Sentidos da palavra “como”<br />

1. Veja a palavra como nos trechos seguintes:<br />

“Como não tinham o que fazer, elas resolveram remexer nos<br />

armários da mãe.”


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 189<br />

“Como vocês podem ver, eu e minhas irmãs estamos ansiosas<br />

para receber os presentes.”<br />

Reescreva os trechos anteriores, substituindo a palavra como<br />

por conforme ou porque.<br />

Porque não tinham o que fazer...<br />

Conforme vocês podem ver...<br />

4 Sentidos dos verbos “ser”, “permanecer”, “estar”<br />

2. No texto “Alegria Total!”, a autora diz:<br />

“A mamãe está um pouco nervosa.”<br />

Ela podia ter dito:<br />

A mamãe é um pouco nervosa.<br />

A mamãe anda um pouco nervosa.<br />

A mamãe parece um pouco nervosa.<br />

Conforme mudamos a palavra, o sentido muda um pouco ou<br />

muito. Discuta com os colegas e o(a) professor(a) qual a<br />

diferença de sentido entre as frases da questão 2.<br />

4 Exprimindo intensidade<br />

3. Observe o trecho:<br />

Todas as frases atribuem à mãe a característica de nervosa, mas:<br />

• está – a característica existe no momento em que se fala.<br />

• é – a característica existe sempre.<br />

• anda – a característica existe há algum tempo.<br />

• parece – não se tem certeza sobre a presença da característica.<br />

“Como vocês podem ver, eu e minhas irmãs Patrícia,<br />

Paloma, Paula e Peribeia estamos muito ansiosas para<br />

receber os presentes!<br />

Substitua a palavra muito por outras que também<br />

indicam intensidade da ansiedade.<br />

Tão, bem, bastante, extremamente.<br />

189


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 190<br />

190<br />

4. Faça frases com essas palavras indicando intensidade.<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Diversos sentidos da palavra “achar”<br />

5. No texto, aparece a palavra achar:<br />

”Penélope achou um álbum de fotografias antigas.”<br />

Nessa frase, achar significa considerar, decidir, encontrar ou estar?<br />

Encontrar.<br />

6. Qual é o sentido de achar nas frases seguintes?<br />

O menino achou que a mãe tinha saído.<br />

Julgou, pensou, supôs.<br />

Está.<br />

O professor acha-se na sala.<br />

Meu irmão achou de querer ir embora no melhor da festa.<br />

Decidiu, resolveu, cismou.<br />

4 A posição da letra “s” nas palavras<br />

7. Leia as frases, observando a posição da letra s nas palavras<br />

destacadas:<br />

Penélope sente saudades da vovó Cleo.<br />

A família Lero-Lero pressente o sucesso do jornal.<br />

Minha irmã ficou feliz com o presente de Natal.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 191<br />

Em qual das palavras marcadas a letra s está entre vogais?<br />

Que som ela está representando?<br />

Na palavra presente. Está representando o som de z.<br />

O que se deve fazer para a letra s, entre vogais, representar o<br />

mesmo som de começo de palavra como em sente?<br />

Ela deve ser dobrada como em pressente.<br />

8. Separe as palavras seguintes em quatro colunas, de acordo<br />

com a posição da letra s em cada uma:<br />

santa<br />

sulfite<br />

satisfeitas<br />

sobre<br />

sobremesa<br />

assinatura<br />

impresso<br />

regresso<br />

travesseiro<br />

casa / santa / resolveram / sulfite / ansiosas /<br />

satisfeitas / assinatura / impresso / regresso /<br />

personalidade / sobre / sobremesa / música /<br />

presidente / travesseiro / inseto<br />

S INICIAL S ENTRE VOGAIS<br />

SS<br />

casa<br />

resolveram<br />

sobremesa<br />

presidente<br />

S EM FINAL DE SÍLABA OU INÍCIO<br />

DE SÍLABA APÓS CONSOANTE<br />

ansiosas<br />

personalidade<br />

inseto<br />

191


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 192<br />

192<br />

Que livro você deve consultar para você saber se a palavra:<br />

começa com s ou c antes de e ou i;<br />

é escrita com s ou z entre vogais;<br />

começa com h ou não;<br />

é escrita com j ou g?<br />

O dicionário.<br />

Brincando com letras e palavras<br />

8<br />

9<br />

1. Preencha a cruzadinha, seguindo as pistas:<br />

Vertical<br />

1. Pessoa que se sente só.<br />

2. Cômodo da casa onde se<br />

prepara a comida.<br />

3. Abrigar em ninho.<br />

4. Ter sonhos.<br />

M<br />

Horizontal<br />

5. Fruto da castanheira.<br />

6. Que mora ao lado.<br />

7. Fio para costurar.<br />

8. Pessoa malvada.<br />

9. Feminino de rei.<br />

1 2 3<br />

S<br />

O<br />

L<br />

I<br />

T<br />

Á<br />

R<br />

I<br />

5<br />

C<br />

O<br />

6 V I Z I N H O 7 L I N H A<br />

R A I N H A<br />

I<br />

N<br />

H<br />

A<br />

A S T A N H<br />

A<br />

N<br />

N<br />

H<br />

A<br />

R<br />

4<br />

S<br />

O<br />

N<br />

A<br />

R


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 193<br />

2. Escreva a primeira sílaba do nome de cada figura para<br />

formar as palavras:<br />

CAR<br />

POR<br />

BAR<br />

MAR<br />

TA BRA ÇO<br />

TA BER ÇO<br />

CO CAS TELO<br />

MELO MAR TELO<br />

3. Escreva os nomes das figuras na forma diminutiva.<br />

TAM-PI-NHA<br />

BOI-ZI-NHO<br />

FA-ROL-ZI-NHO<br />

GA-LI-NHO<br />

CA-NE-QUI-NHA<br />

193


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 194<br />

194<br />

4. Forme palavras escrevendo a primeira sílaba do nome de<br />

cada figura.<br />

FITA VELA LATA<br />

+ + =<br />

+ + =<br />

COBRA LEITE RATO<br />

+ + =<br />

ESTRELA PALHAÇO DADO<br />

+ + =<br />

5. Complete os nomes das figuras com as sÍlabas que faltam.<br />

- LHER<br />

- LÃO<br />

SOR - VE -<br />

FIVELA<br />

PIPA RATO TACO PIRATA<br />

CO<br />

BA<br />

TE<br />

COLEIRA<br />

ESPADA


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 195<br />

- - LHA<br />

A BE<br />

- BI -<br />

CA DE<br />

TE<br />

CA<br />

TE<br />

VAS<br />

XÍ<br />

LU<br />

- LE - - SÃO<br />

- - COL<br />

RA<br />

- LE - FO - NE<br />

- - RA<br />

SOU<br />

- CA-<br />

RE LÓ<br />

- - GIO<br />

- VAS<br />

VI<br />

RA<br />

195


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 14:59 Page 196<br />

196<br />

O QUE SÃO<br />

CLASSIFICADOS<br />

Pré-texto<br />

CAPÍTULO 14<br />

Os pequenos anúncios que formam esta seção são<br />

organizados de acordo com o que se oferece ou se busca:<br />

compra-se, aluga-se, vende-se, procura-se etc.<br />

A presença dessa seção em um jornal é muito importante no<br />

dia a dia das pessoas que procuram ou oferecem bens e serviços.<br />

DIVERSOS ANIMAIS DOMÉSTICOS<br />

CÃO<br />

3491-2243<br />

BOXER. Filhotes<br />

vacinados, de pai<br />

campeão.<br />

Melhor canil de BH.<br />

CÃO<br />

3082-9229<br />

American Pit Bull Terrier.<br />

Excelentes filhotes.<br />

Entregamos vacinados.<br />

Fotos no site:<br />

www.fredericomiranda.hpg.com.br<br />

CÃO<br />

3422-9561<br />

VÁRIAS RAÇAS.<br />

Alto nível. Prop.<br />

Veterinário. Entrego<br />

c/ brinde s/ taxa.<br />

CÃO<br />

3474-9946<br />

Labrador, Poodle,<br />

Pincher, Cocker,<br />

etc. Vacinados.<br />

Entrego.<br />

Consulte outras raças!<br />

Estado de Minas, Belo Horizonte: 15/7/2003.<br />

Classificados pequenos anúncios.<br />

Mariângela Haddad


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 197<br />

1. Qual o nome do jornal que publicou os anúncios do quadro<br />

anterior?<br />

O nome do jornal é Estado de Minas.<br />

2. Se você deseja ter um filhote de cão e ainda não sabe que<br />

raça escolher, qual dos canis anunciados você visitaria?<br />

Resposta pessoal.<br />

3. Se os anúncios não trazem o endereço dos canis, o que você<br />

terá de fazer para comprar um dos animais oferecidos?<br />

Ligar para o telefone do anúncio.<br />

4. Que informação está faltando no anúncio para você saber<br />

se tem dinheiro suficiente para adquirir um dos filhotes?<br />

O preço dos filhotes.<br />

4 Opinião e discussão<br />

Dialogando com o texto<br />

1. Sabendo que o anunciante paga pelo espaço que seu<br />

anúncio ocupa, justifique a linguagem abreviada e a letra<br />

pequena do texto dos anúncios.<br />

2. Por que, na compra de um animal, é importante conhecer<br />

sua procedência e seu estado de saúde?<br />

3. Na sua opinião, por que alguns estatutos de condomínio<br />

proíbem a permanência de cães e outros animais nos<br />

apartamentos? O que você acha dessa proibição?<br />

4. Por que não se deve permitir que animais de estimação<br />

partilhem assentos, cama e mesa das pessoas da casa?<br />

Vamos falar<br />

197


Dialogando com outros textos<br />

198<br />

Relâmpago<br />

Sérgio Caparelli<br />

O meu cachorro Relâmpago<br />

acordou com sarampo<br />

Veio dona Manuela:<br />

“Deve ser varicela”.<br />

E depois a dona Dora:<br />

“Para mim é catapora”.<br />

E a dona Fabíola:<br />

“Me parece varíola”.<br />

Por fim, o veterinário:<br />

“Oh, que belo disparate!<br />

O cachorro se manchou<br />

é com molho de tomate”.<br />

Tigres no Quintal, 3. ed. Porto Alegre: Kuarup, 1993, p. 77.<br />

1. De quantos versos o poema é formado?<br />

O poema é formado de doze versos.<br />

2. E de quantas estrofes?<br />

O poema é formado de cinco estrofes.<br />

Mariângela Haddad


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 199<br />

3. Copie todas as rimas do poema.<br />

Relâmpago/sarampo • Manuela/varicela • Dora/catapora<br />

Fabíola/varíola • Disparate/tomate<br />

4. O dono de Relâmpago e as três senhoras concordavam em<br />

um ponto e discordavam em outro. Explique.<br />

Eles pensavam que Relâmpago estava doente e cada um imaginou uma doença diferente.<br />

5. Quem esclareceu o mal-entendido?<br />

O veterinário.<br />

6. O que causou o mal-entendido?<br />

As manchas de molho de tomate.<br />

7. No poema, qual é a relação que o poeta estabeleceu entre<br />

os nomes das senhoras e a doença que cada uma dizia que o<br />

cachorro tinha?<br />

A relação sonora, isto é, a semelhança do som final do nome de cada “dona” com o som final do nome<br />

da doença.<br />

8. Na sua opinião, os poemas podem ser engraçados e divertir?<br />

Que tal fazerem uma pesquisa sobre textos poéticos que<br />

brincam com o leitor e apelam para seu senso de humor?<br />

199


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 200<br />

Construindo com palavras<br />

200<br />

1. Escolha um tipo de animal de estimação, como uma gata,<br />

uma cadela, uma coelha ou outro de sua preferência. Esse<br />

animal acabou de ter filhotes e o dono não pode ficar com<br />

todos em casa. Por isso, terá de vender alguns.<br />

2. Crie um anúncio que convença o leitor a comprar o filhote<br />

que você está oferecendo. Lembre-se:<br />

O anúncio vai ser publicado em jornal e, se ficar grande, vai<br />

custar muito caro. Por isso, deve ser o mais resumido possível,<br />

mas com o máximo de informações, inclusive a forma de entrar<br />

em contato com você.<br />

Ninguém comprará um produto que não corresponda ao que<br />

foi anunciado (o que seria propaganda enganosa).<br />

3. Para saber se seu anúncio está de acordo com o que foi<br />

proposto, leia-o, cuidadosamente, verificando:<br />

O anúncio tem título?<br />

Estou vendendo.<br />

Quem quer comprar?<br />

O título está de acordo com a seção CLASSIFICADOS e com o<br />

que você está oferecendo?<br />

Sendo o comprador e não o vendedor, o que, no anúncio,<br />

faria você ter vontade de conhecer o que está sendo<br />

anunciado?<br />

O preço anunciado está de acordo com o mercado, isto é,<br />

não é nem mais barato, nem mais caro que o de outros filhotes<br />

da mesma espécie?<br />

Ao conhecer o produto oferecido, o comprador ficará<br />

satisfeito?


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4. Agora leia seu anúncio para a turma.<br />

5. Se seu anúncio resistiu à sua análise e à de seus colegas,<br />

coloque-o na urna (caixa de sapato vazia, com uma abertura<br />

na tampa) para ser classificado pelo tipo de filhote e lido para<br />

a turma votar:<br />

O anúncio que vai custar mais barato.<br />

O anúncio que atrairá mais compradores.<br />

O anúncio que oferece mais vantagens.<br />

4 Exprimindo dúvida e certeza<br />

1. Nos trechos seguintes do poema “Relâmpago”, a pessoa fala<br />

com certeza ou com dúvida?<br />

Deve ser magricela.<br />

Me parece varíola.<br />

O cachorro se manchou é com molho de tomate.<br />

2. Quais expressões foram usadas para expressar dúvida?<br />

Deve, parece.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

Dúvida.<br />

Dúvida.<br />

Certeza<br />

3. Há outras palavras e expressões para indicar dúvida:<br />

“acho”,” suponho”, “talvez”, “será que”, “desconfio”.<br />

Faça duas frases expressando dúvida com uma das palavras ou<br />

expressões vistas aqui, ou outras que conheça.<br />

Cada um(a) lê suas frases para os colegas e o(a) professor(a)<br />

avaliarem.<br />

Resposta pessoal.<br />

201


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202<br />

4 Dígrafos “nh”, “lh”, “ch”, “rr”, “ss”“qu”, “gu”:<br />

4. Dígrafo é a sequência de duas letras representando um<br />

único som. Observe os exemplos de alguns dígrafos:<br />

ninho telha chave carro brinquedo osso fogueira<br />

5. Observe como ficam os dígrafos na divisão das palavras:<br />

ingresso in- gres- so<br />

palhaço pa-lha-ço<br />

torrada tor- ra-da<br />

galinha ga-li-nha<br />

chocolate cho-co-la-te<br />

parque par-que<br />

foguete fo-gue-te<br />

6. Na escrita, quais dígrafos devem ser separados?<br />

Os dígrafos ss e rr.<br />

Continue separando a palavra em duas partes, como no exemplo:<br />

vermelho ver–melho verme-lho<br />

gargalhada gar–galhada garga–lhada gargalha–da<br />

trabalho, colchonete, brinquedo, sorriso, cachorro.<br />

tra-balho<br />

traba-lho<br />

col-chonete<br />

colcho-nete<br />

colchone-te<br />

brin-quedo<br />

brinque-do<br />

sor-riso<br />

sorri-so<br />

ca-chorro<br />

cachor-ro


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1. Complete os nomes das figuras com as sílabas que faltam.<br />

GAR - - - TE - BA - -<br />

MI<br />

RA FA NA NA<br />

- LHO - - RO - - CA<br />

2. Acrescente a letra s após a vogal da primeira e da última<br />

sílaba e forme outra palavra:<br />

COTA = COSTAS<br />

CAPA =<br />

POSTES<br />

MAR<br />

POTE = PATA =<br />

MOCA = MOSCAS<br />

ROTO =<br />

3. Complete as palavras com M ou N.<br />

CA M PONESA TA BORETE ALECRI<br />

CA N TONEIRA TE M PORAL PÊ N DULO<br />

SE M BLA N TE PE N TEADO PA N DEIRO<br />

4. Complete com s, c, ç, z ou x:<br />

CA CHOR BO<br />

CA S ULO CAN ÃO CAL Ç ÃO<br />

A U ENA A EITE PRO IMO<br />

Ç<br />

Brincando com letras e palavras<br />

CARO Ç O PESCO Ç Ç<br />

O LOU A<br />

5. Acrescente a letra r após a que está marcada e forme outra<br />

palavra:<br />

CONTA = TOMBA =<br />

TINTA = PEÇO =<br />

LO<br />

CASPAS<br />

PASTAS<br />

ROSTOS<br />

NE<br />

M M<br />

Ç Z X<br />

Ç<br />

CONTRA TROMBA<br />

TRINTA<br />

PREÇO<br />

203


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Pré-texto<br />

204<br />

CAPÍTULO 15<br />

DEPOIS DO<br />

DILÚVIO<br />

Você conhece a história do Dilúvio? Se alguém da turma<br />

não conhece, o(a) professor(a) ou um(a) colega vai contá-la,<br />

pois o texto seguinte relata o que aconteceu com os bichos que<br />

não embarcaram na arca de Noé. Antes de ler o texto, verifique<br />

o significado das palavras cais e prancha que se encontram no<br />

fim da página.<br />

Observe cuidadosamente o desenho, antes da primeira<br />

leitura silenciosa, para descobrir a parte do texto que foi<br />

ilustrada.<br />

A arca dos bichos<br />

Marcelo Duarte<br />

Os bichos que ficaram de fora estavam desolados. De<br />

repente, outra arca apareceu na frente deles.<br />

Ei, o que é isso?<br />

Era uma arca de segunda que tinha chegado no cais. A<br />

prancha desceu e quase pegou o rabo de um macaco meio<br />

distraído.<br />

Cais: parte do porto em que se faz o embarque e desembarque de passageiros e carga.<br />

Prancha: espécie de ponte, geralmente de madeira, que é colocada entre a embarcação<br />

e o cais para as pessoas passarem.


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– Olá, amigos! Eu me chamo Zé e esta é a minha arca.<br />

Podem entrar, aceito qualquer tipo de pagamento, de passe<br />

a vale-transporte. É pagar e entrar!<br />

Zé explicou que era dono de uma frota de ônibus. Ao<br />

saber da chuvarada que estava para cair, percebeu o negócio<br />

mais rentável. Vendeu os ônibus e comprou a arca.<br />

– Só pode ir um casal de cada espécie também?<br />

– Não. Essa história de um casal não funciona. Eles vão<br />

ficar um tempão naquela arca. Muitos acabarão brigando. Já<br />

imaginou? Seria o fim da espécie...<br />

– Isso não está me cheirando bem! – disse o Gambá.<br />

(Quando estão assustados ou irritados, os gambás<br />

produzem um cheiro repugnante que pode ser sentido a<br />

uma distância de 800 metros.)<br />

Ninguém deu bola para o Gambá. O embarque virou<br />

uma festa geral. Foi só o tempo de todos entrarem na arca<br />

para o pé-d’água cair.<br />

A arca dos bichos. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1999, p. 8-9.<br />

Mariângela Haddad<br />

205


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Dialogando com o texto<br />

206<br />

1. “A Arca dos Bichos” continua a história da Arca de Noé, com<br />

um final diferente. Conte esse novo final.<br />

Os bichos que ficaram fora da arca de Noé puderam embarcar na arca do Zé e se salvaram.<br />

2. A chuva que se transformou em dilúvio começou assim que<br />

Noé terminou a arca. Já a outra era de segunda.<br />

A que se refere a palavra “outra”?<br />

A arca que surgiu assim que a de Noé partiu.<br />

Quem é o dono dessa “outra”?<br />

O Zé, nome que, popularmente, significa “qualquer um”.<br />

Por que ela é uma arca de segunda?<br />

Porque já era usada e a de Noé recebeu os bichos assim que acabou de ser construída.<br />

3. Por que um dos bichos perguntou ao Zé:<br />

“— Só pode ir um casal de cada espécie também?”<br />

Porque na história de Noé só poderia entrar na arca um casal de cada espécie.<br />

4. O que o Gambá quis dizer, ao comentar:<br />

“— Isso não está me cheirando bem!”<br />

Ele quis dizer que estava achando a situação muito estranha.<br />

5. Qual era a única condição para os bichos entrarem nessa arca?<br />

Pagarem o transporte, isto é, a passagem.


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6. Se, antes de ser dono da arca, Zé tinha uma frota de ônibus,<br />

por que ele fez a troca?<br />

Zé percebeu que a arca lhe daria mais dinheiro do que a frota de ônibus devido ao dilúvio que<br />

estava por vir.<br />

7. O texto “A arca dos bichos” pode ser dividido em partes como<br />

indicado abaixo. Diga qual é a ideia principal de cada parte:<br />

1ª parte: de “Os bichos que” até “um macaco meio distraído”.<br />

Aparece uma segunda arca.<br />

2ª parte: de “Olá amigos” até “comprou a arca”.<br />

O dono da arca se apresenta e oferece seus serviços.<br />

3ª parte: de “Só pode ir um casal” até “para o pé-d’água cair.”<br />

Os bichos embarcam alegremente, após verificar as condições para embarque.<br />

Dialogando com outros textos<br />

Estava na hora do JORNAL ANIMAL, da REDE LOBO DE<br />

TELEVISÃO. As notícias daquela edição foram as seguintes:<br />

O jornal da bicharada<br />

Marcelo Duarte<br />

Urubu derruba avião da Aeronáutica<br />

O choque de um urubu de dois quilos com um<br />

avião a 300 quilômetros por hora, já em procedimento<br />

207


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208<br />

de descida, produz um impacto equivalente a 7<br />

toneladas. Em 1986, a Força Aérea Brasileira perdeu<br />

um jato Mirage logo<br />

após a decolagem.<br />

Um urubu entrou na<br />

turbina. Não houve<br />

vítimas, mas a queda do<br />

avião causou um<br />

prejuízo de 10 milhões<br />

de dólares.<br />

O jornal da bicharada.<br />

Pica-paus sabotam projeto<br />

espacial americano<br />

O ônibus espacial Discovery teve seu lançamento<br />

adiado em junho de 1995. Dois pica-paus fizeram<br />

71 furos no revestimento externo do tanque de<br />

combustível. Foi preciso improvisar um aparato<br />

antipica-paus no local do lançamento, o Centro<br />

Espacial de Cabo Kennedy, nos Estados Unidos,<br />

com balões e bandeirolas.<br />

< ><br />

< ><br />

Aparato: quaisquer objetos necessários à execução de algo.<br />

Impacto: choque, colisão.<br />

Mariângela Haddad<br />

A arca dos bichos. São<br />

Paulo: Companhia das<br />

Letrinhas, 1999, p. 50-51.<br />

1. Esse texto é formado de quatro partes: um título, uma<br />

introdução e dois tópicos. Qual é o título do texto?


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2. A introdução conta o nome do programa que vai começar.<br />

Como se chama o programa?<br />

Jornal Animal.<br />

3. As notícias que vão compor o programa formam os dois tópicos.<br />

Qual é o título do primeiro tópico?<br />

Urubu derruba avião da aeronáutica.<br />

E o do segundo?<br />

Pica-paus sabotam projeto espacial americano.<br />

4. No texto, há uma brincadeira, chamada trocadilho, com<br />

duas palavras: uma com o nome de um conhecido programa<br />

de televisão e outra com o nome da rede de televisão onde ele<br />

passa.<br />

O nome do programa é Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão.<br />

No nome do programa, uma palavra foi substituída,<br />

mantendo-se apenas a mesma terminação. Qual?<br />

No nome da rede de televisão, eliminou-se a letra g, transformando a palavra GLOBO em LOBO .<br />

E, no nome da rede de televisão, de qual palavra foi retirada<br />

uma letra?<br />

A palavra Nacional foi substituída pela palavra ANIMAL.<br />

5. Sabendo que sabotar significa “agir com a intenção de<br />

danificar algo”, na sua opinião os pica-paus referidos na<br />

manchete sabotaram o projeto espacial?<br />

Não. Eles agiram por instinto, sem intenção de prejudicar.<br />

209


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210<br />

6. As duas notícias do Jornal Animal são sobre o mesmo tipo de<br />

fato. Qual?<br />

Problemas que algumas aves causam nas aeronaves.<br />

7. O texto seguinte é um gráfico, em forma de círculo, mostrando<br />

os acidentes aéreos causados por urubus.<br />

Observe os elementos desse tipo de texto: título, desenho<br />

representativo do fato que se quer mostrar e legenda que traduz<br />

os dados. Há outros tipos de gráficos: de colunas, de linhas etc.<br />

Colisões com urubus - efeito no voo<br />

Nenhum<br />

Pouso de<br />

“precaução”<br />

Precaução: pouso antecipado para evitar o acidente.<br />

Abortada: interrompida.<br />

Desconhecido<br />

Decolagem<br />

abortada<br />

Esse gráfico é chamado gráfico de pizza. Por que será?<br />

Porque os dados do gráfico são apresentados em forma de fatias de um todo que tem a forma de piz-<br />

za, isto é, de um círculo.<br />

De quantas fatias ou pedaços ele é formado?<br />

Qual é o título do gráfico?<br />

“Colisões com urubus – efeito no voo.”<br />

De quatro fatias.<br />

Colisão é o mesmo que “choque”, “encontro”. O gráfico está<br />

mostrando o efeito dos choques entre aves e aeronaves. Qual é<br />

a cor do pedaço maior? O que ele indica?<br />

O pedaço maior tem a cor vermelha e indica que a maioria dos choques das<br />

aeronaves com urubus não causam danos.<br />

Arquivo da editora


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E qual é a cor do pedaço menor? O que ele indica?<br />

A cor do pedaço menor é verde e indica que é mínimo o número de choques que provocam<br />

o cancelamento do voo.<br />

1. Por um dia, você será o editor de um jornal, devendo escolher<br />

as notícias que serão publicadas. Quais das matérias, indicadas<br />

pelas manchetes seguintes, você escolheria por serem de interesse<br />

de muitas pessoas e não apenas de um pequeno grupo?<br />

As notícias que são de interesse geral: a segunda, a quarta e a última.<br />

RAPAZ ESQUECE OS ÓCULOS NO SUPERMERCADO<br />

FILME PREMIADO CHEGA AOS CINEMAS DA CIDADE<br />

CRIANÇA ACORDA ASSUSTADA E CORRE PARA A<br />

CAMA DOS PAIS<br />

CHUVA DEIXA FAMÍLIAS DESABRIGADAS<br />

COMPRAS DE NATAL MOVIMENTAM O COMÉRCIO<br />

2. Agora crie manchetes que, na sua opinião, chamariam a<br />

atenção de muita gente.<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Exposição oral<br />

Construindo com palavras<br />

Vamos falar<br />

Reunidos em duplas ou trios, vocês vão apresentar curiosidades<br />

sobre animais recordistas. Antes, faça o teste seguinte para<br />

saber o quanto conhece do assunto.<br />

211


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212<br />

O maior animal do planeta é ( ) elefante ( ) girafa (X) baleia<br />

O maior réptil do planeta é ( ) sucuri ( ) jiboia (X) crocodilo<br />

O animal mais alto do planeta é ( ) elefante ( ) mamute<br />

(X) girafa<br />

A maior ave do planeta é ( ) águia (X) avestruz ( ) pavão<br />

A menor ave do planeta é (X) beija-flor ( ) andorinha<br />

( ) pardal<br />

O animal mais rápido no ar é ( ) águia (X) andorinhão<br />

( ) condor<br />

O animal mais rápido em terra é (X) guepardo ( ) antílope<br />

( ) gazela<br />

O animal mais rápido na água é ( ) golfinho ( ) tubarão<br />

(X) aguilhão-de-vela<br />

Feito o teste, sigam os passos:<br />

O(A) professor(a) vai sortear um animal recordista para<br />

cada dupla ou trio pesquisar os seguintes aspectos: nome<br />

comum, nome científico, local de origem, onde é comumente<br />

encontrado, tamanho/peso, tempo de vida, de que se<br />

alimenta e outras curiosidades.<br />

Cada dupla ou trio terá no máximo cinco minutos para<br />

apresentar, oralmente, o que pesquisou sobre o animal.<br />

Durante a apresentação, além da fala, podem ser usados<br />

outros recursos: um cartaz, fotos ou ilustrações, um esquema<br />

feito no quadro etc.<br />

Ao final das apresentações, a turma pode fazer um mural com<br />

as curiosidades sobre os recordistas.<br />

Professor(a), no Manual do Professor há instruções para a realização de exposições orais.


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4 Vários sentidos da mesma palavra: “virar”<br />

1. Leia:<br />

“O embarque virou uma festa geral.”<br />

Indique o sentido da palavra virar nas frases seguintes,<br />

relacionando as colunas:<br />

a) Papai virou o carro para a esquerda.<br />

b) Então você vira as pontas do papel e está pronto<br />

o cata-vento.<br />

c) O patinho feio virou um belo cisne.<br />

d) Ao virar-se, viu o irmão que chegava.<br />

e) O menino virou-se contra os colegas.<br />

f) Meu filho se vira com o computador.<br />

Fazer alguma coisa, com os próprios recursos, para<br />

resolver um problema ou sair de uma situação difícil. ( f )<br />

Transformar-se em, tornar-se.( c )<br />

Rebelar-se, mudar de lado em uma disputa.( e )<br />

Mudar de direção.( a )<br />

Voltar-se, mover o corpo em outra direção.( d )<br />

Dobrar, fazer uma dobra. ( b )<br />

2. Qual o sentido de virar na frase: “O embarque virou uma<br />

festa geral”?<br />

Transformou-se, tornou-se.<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

213


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214<br />

4 Sentido das palavras<br />

3. Complete o texto seguinte com as palavras: depressa, de<br />

repente e por isso.<br />

De repente<br />

Por isso<br />

um urubu entrou na turbina do avião.<br />

o avião teve de fazer uma aterrissagem forçada.<br />

Os passageiros tiveram de sair .<br />

4 Palavras iguais ou quase iguais, mas de sentido<br />

diferente: homônimos e parônimos<br />

4. Consulte o dicionário e complete as frases com as palavras<br />

dos parênteses.<br />

(seção, sessão, comprimento, cumprimento, conserto, concerto)<br />

O filme sobre o acidente passou na da tarde.<br />

Um dos passageiros dirigiu-se à de<br />

reclamações do aeroporto.<br />

comprimento<br />

seção<br />

sessão<br />

O da aeronave também mereceu<br />

destaque no jornal.<br />

cumprimentos<br />

depressa<br />

O piloto recebeu os da tripulação.<br />

Um dos passageiros reclamou que perderia o<br />

concerto da orquestra municipal.<br />

O conserto da aeronave causou um grande prejuízo<br />

à companhia aérea.<br />

4 Verbo (épocas: passado, presente, futuro)<br />

5. Em que época ocorreram os fatos apresentados nos trechos:<br />

passado (antes do momento em que foi falado); presente (no<br />

momento em que foi falado); ou futuro (depois do momento em<br />

que foi falado)?


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Era uma arca de segunda que tinha chegado ao cais.<br />

passado.<br />

Eu me chamo Zé e esta é minha arca.<br />

presente<br />

Vendeu os ônibus e comprou a arca.<br />

passado.<br />

Eles vão ficar um tempão naquela arca. Muitos acabarão<br />

brigando.<br />

futuro.<br />

6. Faça três frases com o verbo viajar: no passado, no presente,<br />

no futuro.<br />

Resposta pessoal.<br />

1. Continue formando o diminutivo das palavras de acordo<br />

com o exemplo:<br />

Brincando com letras e palavras<br />

FUMAÇA FUMACINHA BALANÇA<br />

ONCINHA<br />

ONÇA MOÇO<br />

ROCINHA<br />

ROÇA CAROÇO<br />

POÇA PESCOÇO<br />

BALANCINHA<br />

MOCINHO<br />

CAROCINHO<br />

POCINHA PESCOCINHO<br />

215


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216<br />

2. Observe o uso da cedilha nas palavras e complete as frases.<br />

roça, raça, faço, lenço, açucena.<br />

A partir das palavras acima, responda:<br />

A letra c ganha cedilha antes das vogais:<br />

Antes das vogais não se pode usar cedilha.<br />

3. Com seu par, crie uma regra ensinando o uso de cedilha:<br />

4. Elimine o diminutivo das palavras:<br />

FUMAÇA PRAÇA<br />

FUMACINHA PRACINHA<br />

LAÇO GRAÇA<br />

LACINHO GRACINHA<br />

BEIÇO DOCE<br />

BEICINHO DOCINHO<br />

CABAÇA FOICE<br />

CABACINHA FOICINHA<br />

5. Elimine a letra r e forme outra palavra:<br />

ESPETO<br />

ESPERTO PROSA<br />

PATA<br />

E e I<br />

PARTA DESTRA<br />

FAVOR RIAM<br />

A, O, U.<br />

Para representar o som de s, de início de palavra, a letra c precisa ter cedilha antes de a, o e u. Antes<br />

de e e i, a letra c já representa esse som de s.<br />

POSA<br />

DESTA<br />

FAVO IAM


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CAPÍTULO 16<br />

AVES NOTURNAS<br />

“Co ru jas” é o tí tu lo da matéria se guin te. O sub tí tu lo é Uma<br />

his tó ria ur ba na. Ur ba no, como você sabe, é relativo à ci da de.<br />

Portanto, esta his tó ria tem como ce ná rio uma ci da de. Co ru jas<br />

vi vem em ci da des? O que te rá acon te ci do para que se jam as<br />

per so na gens de fatos pas sa dos na ci da de? Cons trua suas<br />

hipóteses e con fir me-as no tex to.<br />

Co ru jas – Uma his tó ria ur ba na<br />

Vic tor Be nat ti<br />

Três co ru jas aca ba ram de per der a mãe e ga nhar quase 50<br />

pais. Há mui tos anos, nos meses de ju nho, um ca sal de las voa<br />

até a In dús tria Mecânica Be nat ti, em Be tim e, no bar ran co, ca va<br />

seu ni nho. A fê mea cho ca e a ca ça fica por conta do ma cho.<br />

Quando se apro xi ma final de se tem bro, os fi lho tes co me -<br />

çam a sair da to ca. A partir daí, o ma cho so me e a fê mea fica<br />

com toda a res pon sa bi li da de de criá-los. Durante o dia e parte<br />

da noite uma eterna vi gí lia. Na madrugada, quando tudo se<br />

acal ma, volta à ca ça.<br />

Era manhã de mea dos de ou tu bro. Os três fi lho tes pareciam<br />

im pa cien tes à es pe ra da mãe que não mais apa re ceu.<br />

Pré-texto<br />

217


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 218<br />

218<br />

Os fun cio ná rios, in cluin do a ge rên cia e di re to ria da em pre -<br />

sa, vol ta ram as aten ções para as três co ru ji nhas in de fe sas e as -<br />

sus ta das. “Cha ma a Po lí cia Flo res tal”, “A So cie da de Pro te to ra<br />

dos Ani mais”, “le va para o zoo ló gi co”, “com pra ca mun don go<br />

no mercado”, “mu xi ba de car ne” etc. ... Todos davam pal pi tes.<br />

Fi nal men te, os fi lho tes acei ta ram mús cu lo de boi moí do.<br />

Foi um alí vio, mas, no dia se guin te, só res ta vam duas. A ter cei -<br />

ra perdeu-se no po mar, no ma to, a ga ta co meu, quem sabe...<br />

Para pro te ção das que ficaram foi pro vi den cia da uma cú pu la<br />

de fer ro re ves ti da com uma velha re de de cama elás ti ca.<br />

Durante a noite, a cú pu la é co lo ca da sobre a to ca onde as<br />

co ru ji nhas mo ram, para evi tar que ga tos ou ca chor ros pos sam<br />

de vo rá-las. De dia, é re ti ra da para que as ave zi nhas te nham li -<br />

ber da de.<br />

Talvez, um dia, elas quei ram se mudar, e se aven tu rar no<br />

co nhe cimento do mundo. Fa zer um ni nho e ter seus fi lho tes,<br />

aqui mesmo ou em ou tro lugar...<br />

Se par ti rem, pelo menos, a saudade, pelo con ví vio im pro -<br />

vi sa do, fi ca rá no coração dos seus pais ado ti vos.<br />

Improvisado: preparado às pressas, repentino.<br />

Es ta do de Mi nas, Ca der no Es ta do Eco ló gi co,<br />

Cláudio Martins<br />

25/11/1996.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 21:13 Page 219<br />

1. Onde e quando esse tex to foi pu bli ca do?<br />

No jor nal Es ta do de Minas, em 25 de no vem bro de 1996, na pá gi na 10 do Ca der no Es ta do Eco ló gi co.<br />

2. Quem es cre veu a matéria?<br />

Vic tor Be nat ti.<br />

3. Em qual pa rá gra fo o au tor re la ta as rea ções dos fun cio ná rios<br />

ao da rem pela falta da mãe das co ru ji nhas?<br />

No pa rá gra fo 4.<br />

4. A respeito do su mi ço de um dos fi lho tes, o autor sabe o que<br />

realmente acon te ceu? Com pro ve sua res pos ta com uma pas -<br />

sa gem do tex to.<br />

Não, ele apenas su põe, con for me a pas sa gem se guin te: “A ter cei ra perdeu-se no po mar, no ma to, a<br />

ga ta co meu, quem sabe...”<br />

5. Na sua opi nião, por que du ran te o dia, mesmo em<br />

li ber da de, as co ru ji nhas não cor re riam ris cos?<br />

Resposta pessoal. Sugestão: por que o pes soal da In dús tria Be nat ti estaria por per to, atento,<br />

cuidando das co ru ji nhas.<br />

6. Complete o quadro abaixo, copiando dos parênteses a ideia<br />

de cada trecho.<br />

Dialogando com o texto<br />

219


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220<br />

(A mãe das corujinhas some / Provável futuro das<br />

corujinhas / O que acontece com as corujas todo ano /<br />

Órfãs adotadas / Providências tomadas pelos pais<br />

adotivos das corujinhas)<br />

TRECHO IDEIA<br />

De “Três corujas acabaram...<br />

” até “ quase 50 pais<br />

De “Há muitos anos,....<br />

” até “.... volta à caça”<br />

De “Era manhã de<br />

meados de outubro.” até<br />

“não mais apareceu.”<br />

De “Os funcionários, incluindo<br />

a gerência...” até “.... as<br />

avezinhas tenham liberdade.<br />

De “Talvez, um dia, elas<br />

queiram...” até “... no coração<br />

dos seus pais adotivos”<br />

Dialogando com outros textos<br />

Co ru ji nha, Co ru ji nha<br />

Que pe ni nha de você<br />

Fi ca toda en co lhi di nha<br />

Sempre olhan do, não sei quê.<br />

O seu canto de re pen te<br />

Faz a gente es tre me cer<br />

Co ru ji nha, po bre zi nha<br />

A co ru ji nha<br />

Órfãs adotadas.<br />

O que acontece com as corujas todo ano.<br />

A mãe das corujinhas some.<br />

Providências tomadas pelos pais<br />

adotivos das corujinhas.<br />

Provável futuro das corujinhas.<br />

Vi ní cius de Mo raes


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 221<br />

To do mundo que te vê<br />

Diz assim, ah! coi ta di nha<br />

Que fei nha que é você.<br />

Quando a noite vem chegando<br />

Che ga o teu ama nhe cer<br />

E se o sol vem des pon tan do<br />

Vais voan do te es con der.<br />

Ho je em dia an das vai do sa<br />

Or gu lho sa como quê<br />

To da noite tua ca ri nha<br />

Apa re ce na TV.<br />

Co ru ji nha, coi ta di nha<br />

Que fei nha que é você!<br />

A ar ca de Noé. São Pau lo: Com pa nhia das Le tras, 1991, p. 62.<br />

1. Que re cur so o poeta usou para ma ni fes tar carinho pela co ru ja?<br />

O poeta usou vá rios di mi nu ti vos.<br />

2. No poema, a palavra pena, usada no diminutivo, indica:<br />

parte do revestimento do corpo das aves? Castigo ou punição?<br />

Piedade, compaixão, dó ou mágoa, desgosto, tristeza?<br />

A palavra peninha significa piedade, compaixão, dó.<br />

Cláudio Martins<br />

221


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 222<br />

222<br />

3. O sentimento de pena pela Co ru ji nha está no início e no fim<br />

do poema.<br />

Qual é o motivo da pena na pri mei ra es tro fe?<br />

A coruja fica encolhida olhando.<br />

E na última es tro fe?<br />

A co ru ji nha ser fei nha.<br />

Se gun do o poema, todos acham a Co ru ji nha feia. E você,<br />

também pen sa assim?<br />

Resposta pes soal.<br />

4. De acor do com a se gun da es tro fe, a Co ru ji nha des per ta<br />

medo e pena nas pessoas. Ex pli que.<br />

Des per ta medo porque seu canto faz es tre me cer e pena por causa de sua feiu ra.<br />

5. Na sua opi nião, por que a Co ru ji nha não se es con de à noite?<br />

Resposta pes soal.<br />

6. Agora que a Co ru ji nha an da “vai do sa / or gu lho sa como<br />

quê”, será que ela ainda se es con de ao ama nhe cer?<br />

Resposta pes soal.<br />

7. Uma es tro fe faz re fe rên cia a um pro gra ma no tur no de TV. Por<br />

que esse ca nal te ria es co lhi do uma co ru ja como vi nhe ta?<br />

Por que a co ru ja é sím bo lo da noite, pois rea li za as atividades de ca ça nesse pe río do.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 223<br />

Os fun cio ná rios da In dús tria Be nat ti não sa bem qual será o<br />

des ti no das co ru ji nhas depois de adul tas. E você, que pre vi são faz<br />

para o futuro de las? Con te, em forma de notícia. Si ga o ro tei ro:<br />

Crie uma man che te cur ta que cha me a atenção do lei tor.<br />

No primeiro pa rá gra fo in for me, re su mi da men te: o que acon -<br />

te ceu, quando e onde.<br />

Nos outros pa rá gra fos, con te como e por que o fato ocor reu.<br />

In for me onde e quando a notícia foi pu bli ca da.<br />

Ao final, ve ri fi que:<br />

O tex to está de acor do com a pro pos ta?<br />

A man che te mo ti va o lei tor?<br />

Leia seu tex to no gru po e ou ça a lei tu ra dos colegas. Apre sen -<br />

tem su ges tões para a rees cri ta dos tex tos.<br />

4 Sentido da palavra “quase”<br />

1. Marque o que indica a palavra destacada na frase, sobre os<br />

pais adotivos das corujas:<br />

“Três corujas acabaram de perder a mãe e ganhar quase 50 pais.”<br />

( ) são exatamente cinquenta.<br />

( x ) um pouco menos de cinquenta.<br />

( ) mais de cinquenta.<br />

Construindo com palavras<br />

Conhecendo mais nossa língua<br />

223


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 224<br />

224<br />

4 Expressão “há muitos anos”<br />

2. Veja, no tex to, a ex pres são “Há mui tos anos”:<br />

“Há mui tos anos, nos meses de ju nho, um ca sal de las voa até<br />

a Indústria Mecânica Be nat ti, em Be tim e, no bar ran co, ca va seu<br />

ni nho.”<br />

A ex pres são “há mui tos anos” in di ca tempo, po den do ter dois<br />

sentidos di fe ren tes, dis tin tos:<br />

Num da do momento, mui tos anos atrás.<br />

A partir de um certo momento, mui tos anos atrás,<br />

até hoje.<br />

Qual dos dois sentidos temos no tex to?<br />

A partir de um certo momento, muitos anos atrás, até hoje.<br />

Por que o autor dis se nos meses de ju nho e não no mês de ju nho?<br />

Por que em ju nho de cada ano um ca sal de co ru jas voa até a In dús tria.<br />

Então são vários junhos.<br />

4 Palavras sinônimas: diferença de sentido entre sinônimos<br />

3. Ob ser ve o ver bo “des pen car” na frase seguinte:<br />

A corujinha des pen cou do ninho.<br />

O ver bo des pen car é sinônimo de cair:<br />

A corujinha caiu do ninho.<br />

Em bo ra se jam si nô ni mos, os verbos cair e despencar não sig ni fi -<br />

cam exatamente a mesma coisa.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 225<br />

Es cre va cada verbo na frente do seu sig ni fi ca do:<br />

ir ao chão, em vir tu de do pró prio peso, por de se qui lí brio ou<br />

outra razão.<br />

Cair.<br />

ir ao chão de sas tra da men te, ge ral men te, de grande al tu ra.<br />

Des pen car.<br />

Agora faça fra ses com “cair” e “des pen car”.<br />

Resposta pessoal.<br />

4 Indicando falas<br />

4. No tex to “Co ru jas – Uma his tó ria ur ba na”, o au tor não usou<br />

tra ves sões para mar car as fa las dos pais ado ti vos. Como foi fei ta<br />

a mar ca ção das fa las?<br />

As fa las foram co lo ca das entre as pas.<br />

5. Eli mi nan do as as pas da fala “Cha ma a Po lí cia Florestal”, que<br />

ou tras al te ra ções de vem ser fei tas para in di car que essa fala<br />

não é da mesma pessoa que re la ta a his tó ria?<br />

É preciso in di car, no pa rá gra fo an te rior, quem vai falar, e, no parágrafo seguinte, pôr tra ves são<br />

antes da fala.<br />

4 Uso de reticências<br />

6. Responda:<br />

Por que o au tor usou re ti cên cias ao re la tar as hipóteses sobre<br />

o de sa pa re ci men to das co ru ji nhas?<br />

Para in di car que as hipóteses não se es go taram.<br />

225


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 226<br />

226<br />

No 4º parágrafo, as reticências foram usadas pelo mesmo<br />

motivo? Explique.<br />

Sim, para indicar que houve mais palpites, além dos citados.<br />

4 Verbo: Exprimindo tempo<br />

7. Quando lemos o trecho seguinte:<br />

”Três corujas acabaram de perder a mãe e ganhar quase 50 pais.”<br />

A expressão sublinhada nos diz que as corujas ficaram sem mãe<br />

há quanto tempo?<br />

Há pouquíssimo tempo. É recente a perda da mãe.<br />

4 Palavras que substituem e remetem a outra<br />

8. Observe:<br />

a) As corujas habitam praticamente todo o mundo. As corujas<br />

se alimentam de roedores, sapos, peixes, insetos. As corujas têm<br />

hábitos noturnos.<br />

b) As corujas habitam praticamente todo o mundo. Elas se<br />

alimentam de roedores, sapos, peixes, insetos e têm hábitos<br />

noturnos.<br />

Para evitar a primeira repetição em a), que recurso foi usado<br />

em b)? E a segunda repetição?<br />

O pronome “ela”.<br />

“As corujas” foi suprimido e usou-se “e” para unir as duas frases.<br />

9. Use os mesmos recursos para eliminar as repetições das<br />

seguintes frases:<br />

Os morcegos saem à tarde para pegar insetos. Os morcegos


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 227<br />

têm movimentos coordenados. Os morcegos fazem fileiras para<br />

o ataque.<br />

Os morcegos saem à tarde para pegar insetos. Eles têm movimentos coordenados e fazem fileiras<br />

para o ataque.<br />

Os elefantes são os maiores mamíferos da Terra. Os elefantes<br />

são nômades. Os elefantes andam até 20 quilômetros por dia.<br />

Os elefantes são os maiores mamíferos da Terra. Eles são nômades e andam até 20 quilômetros por dia.<br />

Dialogando com o texto<br />

1. Encontre no caça-palavras os nomes dos bichos.<br />

1 2 3 4<br />

C B A C A N G U R U<br />

B A L E I A A Z U L<br />

M O C O R U J A J A<br />

E O C A M E L O Q N<br />

Mariângela Haddad<br />

227


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 228<br />

228<br />

2. Leia curiosidade sobre os bichos que você encontrou e<br />

escreva o nome de cada um deles.<br />

É capaz de beber 100 litros de<br />

água de uma só vez.<br />

Bate suas asas cerca de 80 vezes<br />

por segundo.<br />

Algumas espécies vivem mais de<br />

150 anos.<br />

É o maior animal da Terra, chegando a<br />

medir 30 metros e pesar 135 toneladas.<br />

Seus filhotes ficam alojados em uma<br />

bolsa até completar o desenvolvimento<br />

necessário.<br />

Animais fiéis, como acontece com muitas<br />

aves, os casais ficam juntos até o fim da<br />

vida.<br />

É o maior dos animais terrestres, com 3,5<br />

metros de altura e peso de 6400<br />

quilogramas.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 03/04/11 17:38 Page 229<br />

LIVROS & CIA.<br />

Imagine a seguinte situação: um "invasor"<br />

che ga a sua festa de aniversário e, para co -<br />

meçar, abre seus presentes e até quebra alguns...<br />

Imaginou? Como lidar com esse tipo<br />

de gente que não respeita os direitos dos<br />

outros? E, o mais importante, como ser um<br />

exemplo para pessoas que agem assim?<br />

A GENTE E AS OUTRAS GENTES. Edy Lima. São<br />

Paulo: Scipione, 1995.<br />

Você já imaginou o trabalho que o<br />

homem teve para chegar à escrita<br />

tal como a conhecemos hoje? E o<br />

tempo que isso levou? Saiba como<br />

tudo aconteceu, lendo AVENTURA<br />

DA ESCRITA. HISTÓRIA DO DESENHO<br />

QUE VIROU LETRA. Lia Zatz. São<br />

Paulo: Mo derna, 1991.<br />

229


Menino,<br />

Aqui nos despedimos,<br />

esperando que, além de<br />

aprender, você tenha<br />

gostado dos textos e<br />

das atividades<br />

de seu livro.<br />

Que nos próximos anos<br />

você viva grandes<br />

experiências e faça<br />

muitas descobertas!<br />

Os autores<br />

Menina


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 15:48 Page 231<br />

Referências bibliográficas<br />

AMARANTE, Wânia. Cobras e lagartos. Belo Horizonte: Miguilim,<br />

1987.<br />

29ª Campanha de Popularização – Teatro e Dança. Belo<br />

Horizonte: Sinparc, 2003.<br />

CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. 3ª ed. Porto Alegre: Kuarup,<br />

1993.<br />

CARUSO, Carla. Bichos da noite. Belo Horizonte: Dimensão, 1998.<br />

CARVALHO, Raimundo de; MOTA, Ivan Luís B. Circo universal.<br />

Belo Horizonte: Dimensão, 2000.<br />

DISNEY, Walt. Manual do Peninha. 2ª ed. São Paulo: Abril, 1977.<br />

DUARTE, Marcelo. A arca dos bichos. 2ª ed. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1999.<br />

EDUAR, Gilles. Djô. São Paulo: Martins Fontes, 2003.<br />

Estado de Minas, Belo Horizonte, 15 de julho de 2003, Caderno<br />

Classificados.<br />

FIGUEIREDO, Guilherme. Fábulas de Esopo. Rio de Janeiro:<br />

Ediouro, 1997.<br />

FURNARI, Eva. A Bruxinha Atrapalhada. São Paulo: Global, 1996.<br />

GRIBEL, Christiane. Com a pulga atrás da orelha… São Paulo:<br />

Salamandra, 2003.<br />

MACHADO, Nilson José. Anão e Gigante. São Paulo: Scipione.<br />

2003.<br />

MANZANO, Sylvia. Carta para Carolina. Belo Horizonte:<br />

Dimensão, 1992.<br />

MARQUES FRANCISCO (Chico dos bonecos). Galeio: antologia<br />

poética para crianças e adultos. São Paulo: Peirópolis, 2004.<br />

MOLINARO, Conceição Fenille. Quindim na corda bamba. Rio<br />

de Janeiro: Globo, 2003.


AF•AVENTURA_L3_UNIDADE4_PROVA 9_Aventuras 3 04/04/11 15:48 Page 232<br />

Referências bibliográficas<br />

MORAES, Antonieta Dias de. Jornal falado. 3ª ed. São Paulo:<br />

Global, 1984.<br />

O Dia em sua vida. Rio de Janeiro: O Dia S.A., s/d.<br />

OLIVEIRA, Milton Célio de. O caso das bananas. São Paulo:<br />

Brinque-Book, 2003.<br />

PATERNO, Semíramis. A cor da vida. Belo Horizonte: Lê, 1997.<br />

PAULA, Branca de. Truques coloridos. Belo Horizonte: Lê, 1986.<br />

ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1994.<br />

SOUSA, Maurício de. Chico Bento. Rio de Janeiro: Globo, n. 95.<br />

SOUZA, Flavio de. As estripulias de Biba, Pedro e Zeca. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1997.<br />

SOUZA, Flavio de. As reportagens da Penélope. São Paulo:<br />

Companhia das Letrinhas, 1997.<br />

VARGAS, Giselle; NOVAES, Edmundo. Ora, hora. Brincadeira tem<br />

hora. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.<br />

VARGAS, Samuel. Estado de Minas, Belo Horizonte, 1º de julho de<br />

2000, Caderno Gurilândia, p. 4-5.<br />

WOOD, Don e AUDREY. O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro<br />

e o Grande Urso Esfomeado. São Paulo: Brinque-Book, 1996.


ISBN 978-85-342-2913-5<br />

9 788534 229135<br />

BI22913


A AVEN TURA DA<br />

LINGUAGEM<br />

Letramento e Alfabetização<br />

LUIZ CARLOS TRAVAGLIA<br />

Mestre em Letras (Língua Portuguesa) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio<br />

de Janeiro (PUC-RJ), doutor em Ciências (Linguística) pela Universidade Estadual de<br />

Campinas (Unicamp) e pós-doutor em Linguística pela Universidade Federal do<br />

Rio de Janeiro (UFRJ). Professor de Língua Portuguesa e Linguística do Instituto<br />

de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).<br />

SILVANA COSTA<br />

Licenciada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG),<br />

com especialização em leitura e produção de texto. Professora do Ensino Fundamental<br />

e Médio em escolas das redes pública e particular de Belo Horizonte – MG.<br />

ZÉLIA ALMEIDA<br />

Licenciada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais<br />

(PUC-MG) e em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora<br />

alfabetizadora e orientadora educacional do Ensino Fundamental em escolas das<br />

redes pública e particular de Belo Horizonte – MG.<br />

3<br />

ºano<br />

Ensino<br />

Fundamental<br />

MANUAL DO PROFESSOR<br />

3 a edição, São Paulo, 2011


AF•Manual_Livro3_p3 (001_014)_Parte comun 1 02/04/11 22:57 Page 2


professor,<br />

Entregamos a você esta<br />

coleção para os três<br />

anos iniciais do Ensino<br />

Fundamental. O que se tem<br />

ao trabalhar com a língua e<br />

outras formas de linguagem<br />

que com ela se conjugam é<br />

o grande prazer da<br />

descoberta. A escolha de<br />

recursos e formas para a<br />

construção e a<br />

compreensão de textos,<br />

vistos como instrumentos de<br />

interação comunicativa, é<br />

que proporcionará grandes<br />

conquistas a seus alunos.<br />

Os autores<br />

professora


AF•Manual_Livro3_p3 (001_014)_Parte comun 1 02/04/11 22:58 Page 4<br />

SUMÁRIO<br />

I<br />

Apresentação 7<br />

II<br />

Estrutura da obra 9<br />

1-Or ganização geral 9<br />

Pré-texto 9<br />

Dialogando com o texto 9<br />

Dialogando com outros textos 9<br />

Vamos falar 10<br />

Construindo com palavras 12<br />

Conhecendo mais nossa língua 12<br />

III<br />

Refletindo sobre<br />

o processo 15<br />

1-A importância do trabalho<br />

com diferentes gêneros e<br />

tipos textuais 16<br />

2 - Gêneros e tipos textuais 17<br />

2.1 - Tipos e gêneros<br />

2.2 - Sobre alguns gêneros<br />

18<br />

literários<br />

2.3 - Sobre alguns gêneros<br />

20<br />

não literários 22<br />

2.3.1 - Textos epistolares 22<br />

2.3.2 - Textos jornalísticos 22<br />

2.3.3 - Textos informativos 22<br />

3 - Relações entre leitura,<br />

linguagem falada e<br />

linguagem escrita 23<br />

4 - O trabalho com a<br />

linguagem oral 24<br />

4.1 - Dramatização de situações<br />

do cotidiano 24<br />

4.2 - Outros planejamentos 25<br />

4.3 - Hora de novidades 25<br />

IV<br />

O cantinho de leitura 27<br />

V<br />

Avaliação 29


AF•Manual_Livro3_p4 (001_014)_Parte comun 1 04/04/11 16:19 Page 5<br />

VI<br />

Algumas considerações<br />

sobre a produção<br />

de textos 33<br />

1-Antes e durante a produção 33<br />

2-Depois da produção 34<br />

3-Passos para a<br />

produção de texto 35<br />

VII<br />

Instruções para<br />

a realização de<br />

exposição oral e<br />

debate de opinião 37<br />

1-Exposição oral –<br />

instruções gerais 37<br />

1.1 - Organização interna<br />

(etapas da exposição) 37<br />

1.2 - Função dos participantes 38<br />

1.3 - Função do grupo de trabalho 38<br />

2-Exposição oral –<br />

realização 39<br />

2.1 - Discussão prévia ou<br />

discussão inicial 39<br />

2.2 - Preparação 39<br />

2.3 - A exposição oral 40<br />

3-Debate de opinião –<br />

orientações gerais 40<br />

3.1 - Organização interna 40<br />

3.2 - Função dos participantes 41<br />

3.3 - Função do grupo de trabalho 41<br />

4-Debate de opinião –<br />

realização 41<br />

VIII<br />

Lembretes finais 43<br />

Anexo 45<br />

Referências<br />

bibliográficas 47


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I - APRESENTAÇÃO<br />

Professor, Professora,<br />

O volume 3 desta coleção de<br />

Letramento e Alfabetização é um livro<br />

com textos e atividades para dar continuidade<br />

ao processo de alfabetização e<br />

letramento iniciado no volume 1, destinado<br />

a crianças a partir dos seis anos de<br />

idade.<br />

Em todos os volumes da coleção,<br />

partimos de textos de diferentes gêneros,<br />

propondo atividades que contemplam<br />

tanto situações de letramento como de<br />

alfabetização. A partir do volume 2,<br />

iniciamos as atividades para sistematização<br />

de regras ortográficas mais simples,<br />

que são ampliadas neste volume 3 da<br />

coleção.<br />

Para atingir o objetivo de uma alfabetização<br />

prazerosa e que possibilite a<br />

reflexão sobre as características e o funcionamento<br />

de nosso sistema de escrita,<br />

as atividades são construídas para o/a<br />

aluno(a) desenvolver as capacidades de<br />

comparar, estabelecer relações, refletir,<br />

inferir e processar informações sobre o<br />

código linguístico.<br />

Tão importante quanto trabalhar a<br />

alfabetização e o letramento a partir de<br />

textos de diferentes gêneros, será conhe-<br />

cer as experiências anteriores dos alunos<br />

e as hipóteses que já construíram sobre<br />

o sistema de escrita, a fim de formar<br />

agrupamentos produtivos. Em todas as<br />

fases da alfabetização, será importante o<br />

trabalho em pares e em grupos de<br />

3 a 4 crianças, com um colega mais<br />

experiente no grupo. Como preconiza<br />

Vygotsky, a interação com colegas mais<br />

adiantados no processo possibilita a<br />

passagem do estágio em que se encontra<br />

(Nível de Desenvolvimento Real)<br />

para um mais avançado (Nível de Desenvolvimento<br />

Potencial).<br />

Lembre-se de que as atividades individuais<br />

de leitura interpretativa também<br />

constituem interação em que os parceiros<br />

são o(a) leitor(a) e o texto.<br />

Nessa proposta é preciso, além de<br />

promover a familiarização do(a) aluno(a)<br />

com os diversos gêneros textuais, criar<br />

situações para o uso das habilidades de<br />

leitura e escrita fora da escola.<br />

Sabendo de seu esforço para realizar<br />

com êxito a tarefa de transformar seus<br />

alunos em leitores competentes, confiamos<br />

e esperamos que nosso material<br />

contribua para seu sucesso, que é o<br />

sucesso de sua turma.<br />

Os autores<br />

7


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II - ESTRUTURA<br />

DA OBRA<br />

1 - Or ga ni za ção ge ral<br />

Este volume 3 da coleção é composto<br />

por quatro unidades. Cada unidade<br />

apresenta quatro <strong>capítulo</strong>s com um texto<br />

principal, dentro de determinado tipo e<br />

gênero escolhido, e outros textos (de<br />

enciclopédias, jornalísticos, poemas,<br />

resumos, quadros, publicidades, instruções,<br />

orientações, tirinhas, charges etc.)<br />

que dialogam com o texto principal.<br />

Nos quatro <strong>capítulo</strong>s da primeira unidade<br />

(Histórias, personagens e cenários),<br />

os textos principais são narrativas<br />

infantis contemporâneas ou narrativas da<br />

literatura clássica infantil. Os textos principais<br />

da segunda unidade (Cartas e<br />

outros escritos) pertencem ao gênero<br />

epistolar ou correspondência: cartas,<br />

cartões, bilhetes, telegramas, e-mails etc.<br />

A terceira unidade (No palco, na tela e<br />

na vida) prioriza o trabalho com textos<br />

publicitários, dramáticos, biografias, filmes<br />

e suas sinopses. Enquanto a quarta<br />

unidade (Fatos e fotos) prioriza o trabalho<br />

com textos jornalísticos.<br />

Os <strong>capítulo</strong>s apresentam as seguintes<br />

seções e subseções:<br />

Pré-texto<br />

Esta seção visa a três finalidades:<br />

investigar os conhecimentos prévios do<br />

aluno sobre o tema, despertar seu interesse<br />

pela leitura do texto e orientá-lo na ela-<br />

boração de hipóteses, o que é uma das<br />

condições para a formação de um bom<br />

leitor: a capacidade de antecipação.<br />

Dialogando com<br />

o texto<br />

A seção propõe atividades de interpretação.<br />

Estas, além de lúdicas, possibilitam<br />

o trabalho em duplas e na roda.<br />

Abrangem atividades de compreensão<br />

literal para levantamento direto de elementos<br />

do texto, transitando destas<br />

para questões que exigem maior processamento<br />

cognitivo, como as que<br />

estimulam o/a aluno(a) a fazer inferências<br />

e a relacionar elementos do texto<br />

em sua significação cotextual e contextual.<br />

O objetivo de tais questões é habituar<br />

o leitor em formação a ir além do<br />

dito e descobrir os implícitos, com base<br />

nas pistas textuais e no seu conhecimento<br />

de mundo.<br />

Dialogando com<br />

outros textos<br />

Esta seção tem como finalidade propor<br />

a interlocução do texto principal<br />

com outros textos, para o/a aluno(a) trabalhar<br />

diferentes abordagens de um<br />

mesmo tópico observando, comparando<br />

e questionando o tratamento de cada<br />

tópico em questão por diferentes categorias<br />

de texto.<br />

9


AF•Manual_Livro3_p3 (001_014)_Parte comun 1 02/04/11 22:58 Page 10<br />

10<br />

Vamos falar<br />

Essa seção tem o objetivo fundamental<br />

de desenvolver a expressão oral em<br />

situações mais formalizadas de uso<br />

da língua oral. Para isso são utilizadas<br />

as seguintes formas de trabalho com a<br />

língua oral, que serão subseções do<br />

VAMOS FALAR:<br />

a) Opinião e discussão<br />

Na subseção “Opinião e discussão”<br />

encontram-se atividades para o desenvolvimento<br />

da habilidade de apresentar pontos<br />

de vista e argumentar em embate com<br />

outros pontos de vista. O aluno deve<br />

saber defender a própria opinião, acolher<br />

o argumento contrário quando fundamentado<br />

e discordar com fundamento.<br />

Nessa subseção, relaciona-se o tópico,<br />

o assunto do texto, com elementos<br />

da vida cotidiana e trabalham-se, juntamente<br />

com a língua, questões de ética,<br />

de cidadania (tais como direitos humanos,<br />

atitudes de preservação do meio<br />

ambiente, responsabilidade social com<br />

o que é público, comportamento diante<br />

de diferentes grupos sociais etc.) e valores<br />

pessoais e sociais (amor, solidariedade,<br />

respeito ao outro etc.). Na verdade, é<br />

um modo de o aluno perceber que os<br />

textos da escola são os textos do dia a<br />

dia, que se relacionam com o que vivemos<br />

em todos os momentos de nossa<br />

vida pessoal e social.<br />

Aqui, você, professor(a), como em<br />

todos os demais momentos das atividades<br />

de trabalho com a língua (como, por<br />

exemplo, quando fala as respostas às<br />

perguntas de todas as seções), deve conduzir<br />

o aluno a expressar seu pensa-<br />

mento por frases/textos orais completos,<br />

elaborados, evitando respostas por<br />

monossílabos, por uma única palavra<br />

ou expressão, a não ser que seja o caso<br />

estrito, pois, somente se expressando<br />

oralmente, o aluno ganhará fluência em<br />

sua fala e capacidade de emitir ideias de<br />

forma mais completa, inteligível e elaborada.<br />

b) Exposição oral<br />

A subseção “Exposição oral” traz atividades<br />

que visam desenvolver a competência<br />

de apresentar ideias de forma organizada<br />

e, que poderá ser utilizada no<br />

futuro em diversas circunstâncias da vida<br />

da pessoa em gêneros distintos, como:<br />

aulas, conferências, seminários, reuniões<br />

de trabalho, comunicações diversas etc.<br />

O modo de trabalhar a exposição oral<br />

com os alunos está sugerido mais adiante,<br />

neste manual.<br />

c) Debate de opinião<br />

Com as atividades da subseção<br />

“Debate de opinião” busca-se desenvolver<br />

a habilidade e a competência de discutir<br />

ideias, pontos de vista, propostas<br />

de ação, de modo organizado e mais formal,<br />

com argumentação apropriada em<br />

embate com interlocutores que sustentam<br />

outras ideias, pontos de vista ou propostas<br />

de ação, com o fim de fazer prevalecer<br />

uma ideia ou ponto de vista.<br />

Essas habilidades podem ser utilizadas,<br />

por exemplo, em assembleias em geral<br />

(como as de trabalhadores, de condomínios<br />

etc.), reuniões de trabalho, defesas<br />

de trabalhos acadêmicos, entrevistas de


AF•Manual_Livro3_p3 (001_014)_Parte comun 1 02/04/11 22:58 Page 11<br />

emprego etc. O modo de organizar e trabalhar<br />

os debates com os alunos também<br />

está sugerido mais adiante neste<br />

manual.<br />

d) Entrevista<br />

A entrevista é um gênero oral muito<br />

usado hoje nos meios de comunicação<br />

escritos (jornais, revistas que fazem a<br />

entrevista oralmente e depois as transcrevem<br />

e editam) e também nos não<br />

escritos (rádio, televisão). Além disso, a<br />

entrevista é usada para outros fins,<br />

como na coleta de dados em pesquisas<br />

acadêmicas ou pesquisas de opinião,<br />

por exemplo. As atividades desta subseção<br />

trabalham a habilidade de usar o<br />

gênero tanto como entrevistador, quanto<br />

como entrevistado. Como entrevistador,<br />

desenvolve-se a habilidade de elicitar<br />

conhecimentos e opiniões do entrevistado,<br />

o que é o objetivo básico da<br />

entrevista, devendo o entrevistador abster-se<br />

de tomar a palavra dando as suas<br />

respostas às perguntas. Ele sempre interfere<br />

no sentido de conseguir a informação<br />

pretendida com a entrevista. Como<br />

entrevistado, desenvolve-se a habilidade<br />

de responder à pergunta feita e não<br />

falar de outra coisa, mesmo que isso<br />

seja usado como técnica para disfarçar<br />

não conhecimento ou para não se comprometer<br />

devido às respostas dadas em<br />

função dos fatos revelados ou de opiniões<br />

emitidas.<br />

Deve-se aprender como a entrevista é<br />

constituída e se desenvolve:<br />

4 breve apresentação do entrevistado;<br />

4 perguntas do entrevistador buscando<br />

obter informações e opiniões do<br />

entrevistado e respostas deste atendendo<br />

o solicitado ou, se não puder fazê-lo por<br />

alguma razão, declinando de modo cortês<br />

de fazê-lo;<br />

4 fecho da entrevista, com agradecimentos<br />

ao entrevistado (que também<br />

podem ser feitos na abertura, mas devem<br />

se repetir aqui) e suas últimas palavras.<br />

e) Teatro<br />

O teatro permite trabalhar o uso oral<br />

da língua em uma diversidade de circunstâncias.<br />

Pode-se, por exemplo,<br />

representar as mais diversas situações<br />

que permitem usar as variedades da língua:<br />

culta x não culta; formal x coloquial;<br />

de diferentes regiões e épocas; o<br />

uso feminino e masculino da língua; e<br />

variedade de cortesia, status e técnica.<br />

O teatro é uma forma bastante interessante<br />

e lúdica de fazer com que o<br />

aluno seja capaz de falar em público,<br />

superando constrangimentos e timidez,<br />

por estar representando outra pessoa.<br />

Além disso, para as apresentações teatrais<br />

deve haver sempre uma preparação<br />

do que dizer e de como dizer, uma<br />

caracterização da personagem, uma<br />

montagem de cenários etc.<br />

O teatro pode ser usado em situações<br />

não sugeridas nos volumes, inclusive em<br />

formas variadas como o teatro de bonecos,<br />

de sombra ou de máscaras.<br />

Devido a sua flexibilidade, essa<br />

forma de atividade com a língua é um<br />

importante instrumento que o professor<br />

pode usar em diversos momentos.<br />

11


AF•Manual_Livro3_p3 (001_014)_Parte comun 1 02/04/11 22:58 Page 12<br />

12<br />

f) Jornal falado<br />

O “Jornal falado” é uma atividade<br />

que, além de motivadora, pelo interesse<br />

que os alunos têm de imitar os jornais<br />

falados sobretudo da televisão, permite o<br />

uso da norma culta contemporânea para<br />

falar dos mais diferentes assuntos. O<br />

“Jornal falado” deve ser precedido de<br />

uma preparação em que os alunos:<br />

4 selecionam o que vai ser noticiado<br />

(podem ser notícias e informações<br />

atinentes à escola, à comunidade em<br />

que vivem e mesmo notícias da região,<br />

do estado em que vivem e do Brasil,<br />

convites e divulgação de eventos, exposições,<br />

shows etc.) e outros elementos<br />

que farão parte do jornal falado;<br />

4 escolhem a ordem em que as notícias<br />

e demais informações serão dadas;<br />

4 decidem se as notícias serão organizadas<br />

em blocos ou não. Por exemplo:<br />

economia; política; esportes; fatos curiosos;<br />

eventos; descobertas; notas sociais<br />

(como aniversários; casamentos entre<br />

outros); agricultura etc. Pode-se incluir<br />

ainda informações sobre o tempo; anúncios<br />

de compra e venda; livros, filmes e<br />

programas de TV recomendados pela<br />

turma; anúncio de achados e perdidos etc.;<br />

4 determinam quem vai dizer as<br />

notícias. Para ocorrer a participação de<br />

um maior número de alunos, pode haver<br />

um(a) ou dois(duas) alunos(as) que conduzem<br />

o noticiário e alunos responsáveis<br />

por dizer as notícias de cada bloco sugerido<br />

anteriormente. Pode também haver<br />

chamada (simulada) de repórteres que<br />

estariam em algum lugar dando informações<br />

atualizadas e ao vivo.<br />

IMPORTANTE: A turma pode ter um<br />

jornal falado permanente com uma edição<br />

semanal, quinzenal ou mensal, conforme<br />

as possibilidades da turma e/ou da escola.<br />

Construindo com palavras<br />

As atividades desse bloco propõem<br />

situações para a elaboração de textos<br />

relacionados com os textos e as atividades<br />

do <strong>capítulo</strong>. (Veja o item VI deste<br />

manual: Algumas considerações sobre a<br />

produção de textos.)<br />

Conhecendo mais<br />

nossa língua<br />

Nessa seção, são propostas atividades<br />

que buscam orientar o aluno no que diz<br />

respeito aos recursos da língua nos diversos<br />

planos (fonológico, morfológico, sintático,<br />

semântico, pragmático) e níveis<br />

(lexical, frasal, textual) da língua, buscando<br />

chamar sua atenção para a existência<br />

e o modo de funcionamento desses recursos<br />

(o que eles significam, como se distinguem<br />

de outros, quando podem e/ou<br />

devem ser usados).<br />

Também são tratados fatos de implicação<br />

direta na escolha de estratégia<br />

para construção dos textos tanto orais<br />

quanto escritos:<br />

a) aspectos da língua escrita, tais como<br />

ortografia e pontuação e sua relação<br />

com a língua oral;<br />

b) recursos e tipos de recursos existentes<br />

e o que e como eles significam, isto é,<br />

como atuam na constituição dos textos<br />

para significar;<br />

c) grande parte dos tópicos de gramática<br />

é abordada mais nas dimensões de<br />

sua significação e função no texto<br />

(não estamos falando de função sintá-


AF•Manual_Livro3_p4 (001_014)_Parte comun 1 04/04/11 15:08 Page 13<br />

tica) e na dimensão normativa, no sentido<br />

das regras sociais de uso da língua<br />

e da adequação ou não de uso de elementos/recursos<br />

de variedades linguísticas<br />

distintas em determinadas<br />

circunstâncias de comunicação.<br />

O que se aborda de teoria gramatical<br />

ou linguística é um mínimo essencial a<br />

uma informação cultural básica neste<br />

nível (três primeiros anos do ensino fundamental),<br />

sobretudo para uma instrumentação<br />

mínima do aluno na referência<br />

mais exata a elementos da língua:<br />

assim trabalham-se poucos conceitos,<br />

como o de palavra (de uma maneira<br />

muito intuitiva), sílaba, tonicidade e sílaba<br />

tônica e algumas classes de palavras<br />

fundamentais, o próprio conceito de<br />

texto e de gêneros distintos, sobre os<br />

quais são dadas algumas informações<br />

básicas. Portanto, o que aparece de<br />

conhecimento linguístico é, como está<br />

proposto nos PCN, um mínimo essencial,<br />

subordinado ao que esse conhecimento<br />

pode ajudar no uso da língua.<br />

Para a inserção de alguns conhecimentos<br />

linguísticos, há quadros intitulados<br />

“Você sabia?”, que geralmente buscam<br />

introduzir não apenas conceitos,<br />

mas também características de significação<br />

e de funcionamento de recursos da<br />

língua. Às vezes, essa seção tem ligação<br />

com a interpretação do texto ou com a<br />

proposição de atividades de outras<br />

seções, como a de “Produção de Texto”.<br />

A seção “Conhecendo mais nossa língua”<br />

aparece subdividida em subseções<br />

que indicam o tópico de conhecimento<br />

linguístico que está sendo abordado nas<br />

atividades. Como a ênfase é na questão do<br />

papel dos recursos linguísticos no texto,<br />

sobretudo em como e o que eles significam,<br />

há muitas subseções do tipo<br />

“Exprimindo…..”, em que se trabalham<br />

expressões de tempo, modo, lugar, causa<br />

e consequência; adição, alternância,<br />

intensidade; certeza, dúvida, a atitude em<br />

relação ao que dizemos (estas três últimas<br />

relacionadas à modalidade) etc. Mas também<br />

aparecem subseções em que se<br />

aponta o recurso (“Repetição de palavra”,<br />

“Verbo”, “Adjetivos pátrios”, “Adjetivo e<br />

comparação”, “Interjeições”) e depois se<br />

trabalha sua significação ou outro aspecto<br />

de seu funcionamento nos textos. Uma<br />

subseção que aparece com frequência é<br />

“Várias formas da nossa língua”, em que<br />

se focaliza a questão de variações linguísticas,<br />

dos dialetos e registros, da norma<br />

culta e não culta, formal e coloquial da<br />

língua oral e da língua escrita etc. A relação<br />

oral e escrita também aparece na subseção<br />

“Letras e sons”. Outra subseção que<br />

sempre aparece é “Palavras que substituem<br />

ou retomam outras”, que trata da<br />

coesão referencial. Há muitas outras subseções<br />

cujo subtítulo deixa claro o que se<br />

está trabalhando, como é o caso de<br />

“Formando novas palavras” “Palavras<br />

antônimas”, “Palavras sinônimas”,<br />

“Sinônimos: sentidos de palavra, etc.<br />

(todas estas trabalhando a questão do léxico<br />

em exercícios de vocabulário). Em<br />

alguns casos a subseção tem um título<br />

duplo, porque dois aspectos são tratados<br />

simultaneamente em sua inter-relação,<br />

como, por exemplo, em “Exprimindo<br />

causa e consequência” e “Várias formas<br />

da nossa língua: oral x escrita”.<br />

O objetivo dessa forma de organização<br />

é auxiliar o professor em seu planejamento.<br />

13


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III - REFLETINDO SOBRE<br />

O PROCESSO<br />

Conhecer bem a turma é o primeiro<br />

passo para um bom trabalho. Nesse contexto,<br />

seu maior desafio será acompanhar<br />

cuidadosamente o processo de cons -<br />

trução de conhecimentos de cada aluno,<br />

para descobrir o que ele já sabe, tanto<br />

para ajustar as atividades como para lançar<br />

desafios pertinentes a cada etapa.<br />

Além de atuar na alfabetização, com<br />

planejamento de atividades adequadas e<br />

formação de agrupamentos produtivos,<br />

você deve acompanhar os alunos durante<br />

a atividade, circulando pela classe e<br />

fazendo perguntas que os ajudem a pensar,<br />

levantando hipóteses que serão testadas<br />

até che garem a uma conclusão.<br />

As atividades estão planejadas como<br />

desafios (geralmente sob a forma de pergunta)<br />

em que mais importante que o<br />

acerto é o processo usado pelo aluno para<br />

chegar a tal resposta, como pensou para<br />

responder.<br />

Só você, no convívio com a turma,<br />

pode avaliar se uma ou outra atividade<br />

deve ser realizada apenas por um grupo,<br />

ou se deve avançar e propor questões<br />

que se encontram à frente, para outro<br />

grupo. Para isso é importante que analise<br />

cuidadosamente as atividades de cada<br />

<strong>capítulo</strong> antes de propô-las para a classe<br />

ou para alguns grupos. É preciso verificar<br />

se o desafio está ajustado ao nível da<br />

turma, se os agrupamentos devem ser<br />

mantidos ou mudados, se sua mediação<br />

durante a realização da tarefa está ade-<br />

quada e contribui para uma situação de<br />

aprendizagem de fato.<br />

Além dessas condições, precisamos<br />

refletir sobre o seguinte:<br />

A escrita não mapeia a fala, isto é, a<br />

linguagem escrita não é a mesma que a<br />

falada.<br />

Daí a importância de abordar, durante<br />

todo o processo de alfabetização, a<br />

organização do texto escrito em sua<br />

diversidade de gêneros, estabelecendo<br />

relações entre o que diz um texto e a<br />

forma como está organizado.<br />

Do mesmo modo que a linguagem fa -<br />

lada é entendida pela atribuição de significado<br />

às sequências acústicas, e não<br />

pela decodificação dos sons que a formam,<br />

a leitura não é uma tradução de<br />

letras em sons, mas uma atribuição de<br />

significado ao estímulo visual representado<br />

pelo texto.<br />

Mais importante que conhecer as<br />

regras de tradução de sequências escritas<br />

é fazer previsões sobre o que o texto diz.<br />

Segundo Frank Smith (1989), a LEI-<br />

TURA é uma atividade criativa cons -<br />

truída por quem aprende. Caracteriza-se<br />

por ser objetiva, seletiva, antecipatória e<br />

baseada na compreensão.<br />

A leitura é objetiva porque a fazemos<br />

para atender a uma necessidade: obter<br />

uma informação, esclarecer uma dúvida,<br />

tomar conhecimento sobre os principais<br />

acontecimentos sociais e políticos de<br />

uma comunidade, conhecer o desfecho<br />

15


AF•Manual_Livro3_P3 (015_036)_Parte comun 1 02/04/11 22:58 Page 16<br />

16<br />

de uma novela ou simplesmente localizar<br />

a seção do supermercado onde<br />

encontraremos os itens de nossa lista.<br />

É seletiva porque só prestamos atenção<br />

aos aspectos relevantes a nossos<br />

propósitos. E antecipatória, porque é<br />

guiada por nossas expectativas.<br />

A COMPREENSÃO é a base, não a<br />

consequência da leitura, havendo uma<br />

estreita relação entre a compreensão e a<br />

capacidade de fazer previsões, reduzindo<br />

a ambiguidade e eliminando alternativas<br />

irrelevantes.<br />

Portanto, é preciso sempre incentivar<br />

a criança a fazer previsões, comparações,<br />

a apreciar, a aventurar-se, pois ela<br />

sempre está pronta para aprender.<br />

1 - A importância do trabalho<br />

com diferentes<br />

gêneros e tipos textuais<br />

O significado que se infere de um texto<br />

é sempre relativo ao que já se sabe sobre<br />

o assunto e o que se deseja saber. O que<br />

o leitor vê, ou percebe no texto, depende<br />

do sentido que procura encontrar e não<br />

das letras e palavras que o formam. Como<br />

a compreensão se baseia no significado,<br />

os materiais para o ensino e a prática da<br />

leitura devem fazer sentido, e não sobrecarregar<br />

a memória do aprendiz.<br />

O conteúdo de cada gênero textual<br />

tem formas próprias de apresentação e<br />

organização. Um jornal não é organizado<br />

da mesma forma que um romance.<br />

Uma carta apresenta características bem<br />

diferentes de uma lista telefônica ou de<br />

um livro de poemas. As expectativas<br />

sobre determinado texto relacionam-se<br />

ao conhecimento das características que<br />

o enquadram em um ou outro gênero.<br />

Para entender um texto, precisamos conhecer<br />

suas características relevantes,<br />

ou seja, sua estrutura. Os leitores iniciantes<br />

aprendem as estruturas dos textos<br />

ao entrarem em contato com os mais<br />

dife rentes gêneros. O conhecimento das<br />

convenções de cada gênero juntamente<br />

com o conhecimento prévio sobre o<br />

assunto do texto é que garantem a<br />

compreensão.<br />

A propósito da importância do co -<br />

nhecimento prévio, que é decorrente de<br />

nossa experiência de vida e do conhecimento<br />

das características que formam<br />

os diferentes gêneros de texto, desejamos<br />

discutir uma importante questão.<br />

É preciso acabar com o mito de que<br />

as crianças provenientes de lares desfavorecidos<br />

economicamente apresentam<br />

algum tipo de carência em relação<br />

às outras. A diferença, em nossa<br />

opinião, está entre as crianças dos centros<br />

urbanos e as do campo, pelo fato<br />

de no campo os escritos serem raros e<br />

a televisão ser ausente ou inacessí vel.<br />

Mas mesmo as do campo encontram<br />

escritos nas vendas, nos postos de<br />

saúde ou de combustíveis, a não ser<br />

aquelas de lares onde a sobrevivência<br />

é garantida pelo plantio e coleta de alimentos.<br />

As crianças dos centros urbanos,<br />

independentemente da condição eco -<br />

nômica da família, convivem diariamente<br />

com rótulos diversos, letreiros,<br />

comerciais de TV etc.


AF•Manual_Livro3_P3 (015_036)_Parte comun 1 03/04/11 00:19 Page 17<br />

Portanto, a diferença que pode existir<br />

entre as crianças provindas de meios<br />

diversos é não terem a mesma flexibilidade<br />

para manusear os instrumentos de<br />

escrita. Aquelas que não passaram por<br />

uma escola de Ensino Infantil e não tive -<br />

ram, em casa, experiências de desenhar<br />

ou escrever podem, inicialmente, apresentar<br />

pouca destreza na manipulação<br />

simultânea do lápis e do caderno. Mas,<br />

se acostumadas a não dependerem de<br />

terceiros, possuem muito maior destreza<br />

que as outras em atividades como lançar<br />

e receber, correr, saltar, chutar e cabecear,<br />

já que estão habituadas a agir no dia a<br />

dia sem a assistência de adultos.<br />

Por tais razões, sugerimos que a alfabetização<br />

se inicie pelos materiais presentes<br />

nos lugares públicos comuns a<br />

todas as crianças do meio urbano: rótulos,<br />

outdoors, anúncios televisivos e ou -<br />

tros. E, para equipar as crianças com as<br />

habilidades de entender os escritos não<br />

dependentes de contexto, o Cantinho de<br />

Leitura será imprescindível. Usá-lo o<br />

maior número de vezes possível, incentivando-as<br />

a frequentá-lo nos momentos<br />

de folga, bem como fazer empréstimos<br />

do livro que estiver sendo explorado na<br />

aula e que não pode ser terminado no<br />

espaço escolar. Lembre-se de que o livro<br />

de alfabetização usa diferentes gêneros<br />

para familiarizar o(a) aluno(a) com esses<br />

textos. Contudo, mais importante será a<br />

criança conviver com os diferentes<br />

gêneros, em seus suportes verdadeiros, o<br />

que poderá ser feito no Cantinho, diariamente,<br />

ou na biblioteca da escola.<br />

Contar histórias para os pequenos e propor<br />

a exploração do livro correspon-<br />

dente, em seções como a “Hora do<br />

Conto”, além de recontos, dramatizações<br />

e pantomimas, são atividades de<br />

valor inestimável.<br />

2 - Gêneros e tipos textuais<br />

Como se sabe, nós nos comunicamos<br />

por textos que podem ter a extensão de<br />

uma palavra até volumes inteiros. O<br />

texto é uma unidade linguística que se<br />

define por ser tomado como uma unidade<br />

de sentido por usuários da língua<br />

(falante, escritor/ouvinte, leitor) em uma<br />

situação de interação comunicativa.<br />

Todos os tex tos que cria mos, orais ou<br />

es cri tos, se ins cre vem em um gê ne ro,<br />

que é uma forma social de ação pela linguagem<br />

segundo formas que foram consagradas<br />

pelo uso em uma sociedade<br />

e facilitam muito nosso trabalho de ação<br />

pela linguagem na sociedade. Daí a<br />

im por tân cia não só de usar di fe ren tes gê -<br />

ne ros, no nos so tra ba lho com os alu nos,<br />

co mo tam bém de ir aos pou cos, pe lo<br />

uso, pos si bi li tan do- lhes o re co nhe cimen -<br />

to e a construção de ca da um de les.<br />

Inicialmente, até a in tui ção dos alu nos<br />

dá con ta das prin ci pais ca rac te rís ti cas<br />

dos gê ne ros mais co nhe ci dos. Comece<br />

por ex plo rar es se co nhe ci men to in tui ti vo.<br />

Por ou tro la do, não se preo cu pe com no -<br />

men cla tu ras, em ge ral so fis ti ca das e sem<br />

maior in te res se pa ra o usuá rio da lín gua.<br />

A ques tão dos gê ne ros dos tex tos é<br />

ca da vez mais dis cu ti da, sen do mui tas as<br />

pro pos tas pos sí veis pa ra a sua clas si fi ca -<br />

ção. Isso ocor re por que ob je ti vos di fe -<br />

ren tes criam cri té rios di fe ren tes de clas -<br />

17


AF•Manual_Livro3_P4 (015_036)_Parte comun 1 04/04/11 15:09 Page 18<br />

18<br />

si fi ca ção. Como não pre ci sa mos en trar<br />

em pro fun das ques tões teó ri cas, va mos<br />

ex pli ci tar ape nas algumas questões básicas<br />

sobre os gê ne ros e os tipos de textos<br />

que os constituem.<br />

Para nós é im por tan te destacar que<br />

os tex tos po dem ser di vi di dos em duas<br />

gran des ver ten tes: os li te rá rios e os não<br />

li te rá rios. Os li te rá rios são os tex tos de<br />

in ten ção ar tís ti ca, com uma preo cu pa -<br />

ção com os re cur sos da lin gua gem, mar -<br />

ca dos pe las co no ta ções. Os mais trabalhados<br />

no Ensino Fundamental são de<br />

gêneros como contos (infantis ou não),<br />

crônicas, pequenas novelas, romances,<br />

poemas e peças de teatro. Os não li te rá -<br />

rios não têm intenção artística. São os<br />

in for ma ti vos, os jor na lís ti cos, os pu bli ci -<br />

tá rios e ou tros que têm co mo ca rac te rís -<br />

ti ca o fa to de se rem prag má ti cos (receitas,<br />

bulas, atestados, certificados, folhetos,<br />

correspondências, atas, convites<br />

etc.). Veja alguns que enumeramos nesta<br />

mesma página e seguintes. Os textos<br />

não literários têm uma cla ra in ten ção<br />

prá ti ca, de aten di men to de uma ne ces si -<br />

da de da vi da.<br />

Os textos também se dividem basicamente<br />

em textos em prosa e em<br />

verso.<br />

2.1 - Tipos e gêneros<br />

Segundo Travaglia (1991 e [2003]<br />

2007a) os tipos definem modos de interação<br />

pela linguagem de acordo com<br />

perspectivas adotadas por seus produtores.<br />

Esse autor apresenta como básicos<br />

para o ensino, porque entram na compo-<br />

sição de todos os gêneros, os seguintes<br />

tipos de texto:<br />

a) Descritivo, dissertativo, injuntivo e<br />

narrativo;<br />

b) Argumentativo stricto sensu.<br />

Ou seja, os tex tos, se ja qual for o gê -<br />

ne ro, são or ga ni za dos nos seguintes ti -<br />

pos bá si cos de tra ma ou te ci do tex -<br />

tual 1 : o tex to nar ra ti vo, o des cri ti vo, o<br />

dis ser ta ti vo, o in jun ti vo e o argumentativo.<br />

A eles se acrescenta o texto conversacional,<br />

que é representado pelo diálogo<br />

entre dois interlocutores.<br />

O ti po nar ra ti vo é aque le que con -<br />

ta ou re la ta fa tos, ver da dei ros ou in ven -<br />

ta dos (fic cio nais). Predomina em gê ne -<br />

ros como: atas, notícias, peças de teatro,<br />

romances, novelas (literárias, de<br />

rádio e TV), contos, contos de fadas,<br />

fábulas, apólogos, parábolas, mitos, lendas,<br />

piadas, fofocas, casos, biografias,<br />

epopeias etc. Uma grande parte das narrativas<br />

são histórias, mas nem todas são<br />

uma história (como as atas, várias notícias<br />

etc.).<br />

As narrativas de história têm elementos<br />

básicos que são:<br />

a) O narrador, ou seja, aquele que conta<br />

os fatos, a ação em sua ocorrência,<br />

organizados sempre em episódios.<br />

Esse narrador pode ser uma personagem,<br />

pode ser um observador que presencia<br />

os fatos e os conta ou pode ser<br />

um narrador onisciente, ou seja, que<br />

não apenas presencia os fatos, mas<br />

sabe de tudo, inclusive o que se passa<br />

na mente das personagens, e revela<br />

isso ao recebedor da narrativa;<br />

1 Para mais informações sobre os tipos e suas estruturas, veja Travaglia (1991), cap. 2, item 6.4.


AF•Manual_Livro3_P4 (015_036)_Parte comun 1 03/04/11 18:54 Page 19<br />

b) As personagens, que podem ser reais<br />

ou imaginárias. As personagens geralmente<br />

são divididas em protagonistas<br />

(as personagens principais, em torno<br />

das quais os fatos da narrativa giram; é<br />

basicamente sobre elas que a história<br />

conta, geralmente são “os mocinhos”),<br />

antagonistas (as personagens que se<br />

opõem aos protagonistas, que criam os<br />

conflitos e dificuldades; geralmente são<br />

os “bandidos”) e personagens secundárias<br />

(que participam da trama, mas não<br />

são as figuras principais da história,<br />

apenas servem de suporte, ajudando os<br />

protagonistas ou antagonistas em sua<br />

ação);<br />

c) O tempo, pois em toda narrativa os<br />

fatos estão inseridos no tempo (em<br />

dado momento e por certo tempo).<br />

Daí a importância da narrativa para<br />

trabalhar a expressão do tempo;<br />

d) O lugar, pois os fatos são localizados<br />

em um lugar (real ou imaginário).<br />

E se realizam em uma estrutura que é<br />

constituída basicamente pelas seguintes<br />

partes ou categorias, das quais apenas a<br />

complicação e a resolução são obrigatórias:<br />

a) Um anúncio, em que se diz que serão<br />

contados fatos ocorridos ou previstos;<br />

b) Um resumo, em que se diz de modo<br />

bem sintético o fato;<br />

c) A orientação, em que se apresentam<br />

as personagens, o cenário (lugar de<br />

ocorrência dos fatos) e o tempo de<br />

ocorrência dos fatos. Essa parte pode<br />

reaparecer para episódios ou grupos<br />

de episódios diferentes;<br />

d) A complicação, em que aparece o<br />

fato que cria um conflito, uma intriga<br />

que vai gerar uma transformação,<br />

levando à passagem de um estado a<br />

outro. Para haver narrativa tem de<br />

haver transformação;<br />

e) A resolução, em que se tem a ocorrência<br />

de algo que resolve o conflito, estabelecendo<br />

um novo estado de coisas;<br />

f) O resultado, que representa o novo<br />

estado de coisas estabelecido a partir<br />

da resolução do conflito;<br />

g) A conclusão, que pode aparecer sob<br />

algumas formas distintas: a moral,<br />

muito conhecida em fábulas, apólogos<br />

e parábolas; o fecho (uma conclusão<br />

convencional do tipo “e pôs-se a<br />

fábula em ata”, “e o que havia para<br />

ser contado o foi” ou “quem quiser<br />

mais que conte outra”); ou a coda (geralmente<br />

em narrativas orais e em que se<br />

diz algo que nos leva a sair da situação<br />

apresentada pela narrativa e voltar<br />

para a situação de fala em que se<br />

está narrando a história).<br />

O ti po des cri ti vo se es tru tu ra pela<br />

ca rac te ri za ção de ob je tos, pes soas ou<br />

pro ces sos. Aparece nos mais di fe ren tes<br />

gê ne ros, sem pre que o ob je ti vo é apre -<br />

sen tar as pec tos de qual quer si tua ção ou<br />

ser. A descrição se constrói, pois, pela<br />

apresentação de características (de<br />

forma, cor, textura, dimensão etc.) e<br />

componentes ou partes do objeto da<br />

descrição.<br />

O ti po dis ser ta ti vo apre sen ta uma<br />

se quên cia de ideias, opi niões e avaliações<br />

de algo. Tem co mo ca rac te rís ti ca<br />

im por tan te a sua or ga ni za ção ló gi ca e<br />

uma es tru tu ra bá si ca: in tro du ção, de sen -<br />

vol vi men to e con clu são. O objetivo é<br />

dar a co nhe cer, apre sen tan do de for ma<br />

19


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or ga ni za da um as sun to ou te ma, oral -<br />

men te ou por es cri to, con cre ti zan do os<br />

gê ne ros: tese, dissertação, pa les tra, ex -<br />

pla na ção, editoriais de jornal, artigos de<br />

crítica em jornais, revistas e livros,<br />

manuais didáticos diversos, muitos verbetes<br />

de enciclopédia, artigos de divulgação<br />

científica etc.<br />

O ti po in jun ti vo vi sa a con ven cer o<br />

des ti na tá rio a cum prir uma or dem ou ta -<br />

re fa. São tex tos dos gê ne ros: ordens,<br />

pedidos, conselhos, ins tru ções, man da -<br />

men tos, com bi na dos, manuais de uso<br />

e/ou montagem de aparelhos e outros,<br />

receitas de cozinha e receitas médicas,<br />

textos de orientação comportamental<br />

(ex.: como dirigir), cartões de congratulações<br />

e votos (formatura, aniversário, de<br />

Natal e Ano Novo etc.).<br />

Basicamente, todo texto é argumentativo<br />

no sentido de que sempre queremos<br />

atingir um objetivo ao dizer alguma<br />

coisa. Todavia, chamamos de texto ar gu -<br />

men ta ti vo stricto sensu àquele que apre -<br />

sen ta cla ra men te o ob je ti vo de de fen der<br />

um pon to de vis ta, con ven cer e/ou persuadir<br />

o des ti na tá rio, apre sen tan do argumentos<br />

e contra-argumentos que são<br />

representados por fa tos, ideias, ra zões<br />

ló gi cas e dados, ou seja, elementos que<br />

levem o outro a aderir a uma ideia, a<br />

tomar determinada atitude ou a fazer<br />

algo. Essa ideia ou outro elemento a que<br />

se quer que o destinatário dê sua adesão<br />

é a te se que aparece ou na afir ma ção ini -<br />

cial ou na conclusão que sintetiza toda a<br />

argumentação. Os textos argumentativos<br />

geralmente são dissertativos, mas também<br />

podem ser descritivos ou narrativos<br />

ou ter partes constituídas por esses tipos.<br />

O injuntivo aparece muito na conclusão<br />

da argumentação. São exem pla res de<br />

tex tos ar gu men ta ti vos os gê ne ros: ar ti gos<br />

de opi nião, dis ser ta ções, te ses, editoriais<br />

de jornal, fábulas, parábolas, apólogos<br />

etc.<br />

O ti po con ver sa cio nal ou in te ra ti vo<br />

re pro duz con ver sas ou diá lo gos. Geralmente<br />

são conversacionais textos dos<br />

seguintes gêneros: en tre vis tas, de poi -<br />

men tos, conversas do dia a dia, peças de<br />

teatro etc.<br />

Esses ti pos qua se nun ca cons ti tuem<br />

to do o tex to. Na rea li da de, um mes mo<br />

tex to po de apre sen tar trechos de vários<br />

tipos combinados 2 , pas san do de um ti po<br />

a ou tro. Assim, quan do di ze mos que um<br />

tex to é nar ra ti vo ou dissertativo ou injuntivo,<br />

is so quer di zer que a nar ra ção, a<br />

dissertação ou a injunção é pre do mi nan -<br />

te, mas ra ra men te é úni ca.<br />

São dois os fa to res que de ter mi nam a<br />

ca rac te ri za ção de um tex to nes te ou na -<br />

que le gê ne ro: a tra ma ou te ci do do tex to e<br />

a fun ção sociocomunicativa de ca da um.<br />

2.2 — Sobre alguns gêneros<br />

literários<br />

Os prin ci pais gê ne ros li te rá rios trabalhados<br />

no Ensino Fundamental são:<br />

a) Conto (his tó ria cur ta/ ane do ta/“cau -<br />

so”): o conto é uma narração cur ta,<br />

oral ou es cri ta, em tor no de um con -<br />

fli to real ou imaginário. Os contos<br />

2 Sobre as relações dos tipos textuais na constituição dos gêneros veja mais em Travaglia (2007b).


AF•Manual_Livro3_P3 (015_036)_Parte comun 1 02/04/11 22:58 Page 21<br />

literários quase sempre têm um final<br />

inesperado e apenas uma célula narrativa<br />

ou episódio central.<br />

No quadro seguinte apresentamos,<br />

resumidamente, os elementos da narrativa:<br />

Narrativa é<br />

uma história<br />

contada de certa forma<br />

por alguém<br />

envolvendo seres<br />

(reais ou imaginários)<br />

em certo tempo<br />

e durante certo<br />

tempo<br />

e em certo lugar<br />

enredo<br />

introdução<br />

(apresentação)<br />

desenvolvimento<br />

(complicação e clímax)<br />

desfecho<br />

narrador<br />

personagem<br />

observador<br />

onisciente<br />

personagens<br />

protagonista(s)<br />

antogonista(s)<br />

secundária(s)<br />

tempo cronológico<br />

tempo psicológico<br />

b) Crônica: gênero ti pi ca men te bra si lei -<br />

ro, de pe que na ex ten são, sem pre li ga -<br />

do aos acon te ci men tos do co ti dia no,<br />

geralmente em prosa e com uma linguagem<br />

muito próxima da linguagem<br />

comum do dia a dia e que transmite a<br />

sensação de que o autor está falando<br />

conosco. Geralmente, apa re cem em<br />

jor nais e re vis tas, podendo, depois,<br />

ser reunidas em livros. Muitas ve zes, é<br />

uma nar ra ti va cur ta, quan do se con -<br />

fun de com um pequeno con to;<br />

c) Peça tea tral: o tex to tea tral exis te pa ra<br />

ser re pre sen ta do. Isso quer di zer que a<br />

his tó ria de tal tex to tem per so na gens,<br />

que vi vem al gum ti po de con fli to,<br />

agem e rea gem dian te dos olhos de<br />

uma pla teia. Por is so, apre sen ta a for ma<br />

dia lo ga da e mais ra ra men te apre sen ta<br />

um nar ra dor ou apre sen ta dor. Há peças<br />

que são monólogos, ou seja, diante de<br />

um público a personagem faz reflexões<br />

ou narra fatos relativos à sua vida.<br />

Para aju dar ato res e di re to res de<br />

tea tro na re pre sen ta ção ade qua da da<br />

pe ça, exis tem as cha ma das “ru bri cas”,<br />

que são orien ta ções apre sen ta das en tre<br />

pa rên te ses e com um ti po de le tra di fe -<br />

ren te, exa ta men te pa ra que apa re çam<br />

só pa ra o lei tor.<br />

No ca so de vo cê e seus alu nos op -<br />

ta rem pe la cria ção de uma ce na de tea -<br />

tro, é im por tan te lem brar que o tea tro<br />

exi ge nor mal men te um ce ná rio e, mui -<br />

tas ve zes, um fun do mu si cal ou ruí dos<br />

– o que se cha ma so no plas tia. É cla ro<br />

que quan to me no res fo rem os alu nos,<br />

mais sim ples serão es sas ca rac te rís ti cas<br />

da re pre sen ta ção;<br />

d) Poema: os poe mas são tex tos em ver -<br />

sos, reunidos em estrofes que têm<br />

nomes diferentes conforme o número<br />

de versos (dísticos, tercetos, quadras,<br />

quintilhas, sextilhas etc.); pos suem rit -<br />

mo acen tua do e com frequência versos<br />

com número de sílabas poéticas<br />

determinado (é a métrica do verso) e<br />

também rimas seguindo esquemas<br />

diversos (emparelhadas: aabb; alternadas:<br />

abab; continuadas: aaaa; intercaladas:<br />

abba etc.). Os poemas<br />

podem ser de diversas espécies: sonetos,<br />

parlendas, quadrinhas, acrósticos,<br />

epitalâmios, elegias etc.); 3<br />

3 Para conhecer mais sobre os poemas, suas formas e espécies, você pode ler a parte de poética de<br />

uma teoria literária (como a de Tavares, 1974) ou a parte de versificação de muitas gramáticas.<br />

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AF•Manual_Livro3_P3 (015_036)_Parte comun 1 02/04/11 22:58 Page 22<br />

22<br />

e) Romance: história mais longa com<br />

várias células narrativas, com eventos<br />

em sequência e paralelos, constituindo<br />

uma trama mais intrincada,<br />

com trechos dialogados. Como há<br />

diversas linhas narrativas, é comum<br />

aparecerem muitas orientações. Há<br />

também romances com trechos dissertativos<br />

de avaliação ou explicação<br />

das ações das personagens.<br />

2.3 — Sobre alguns gêneros<br />

não literários<br />

Os prin ci pais gêneros não li te rá rios<br />

com que se costuma trabalhar no Ensino<br />

Fundamental são:<br />

2.3.1 — Textos epis to la res<br />

São os textos de correspondência.<br />

Tais tex tos se ca rac te ri zam por apre sen -<br />

tar ou es ta be le cer re ci pro ci da de e in ter -<br />

câm bio de men sa gens en tre pes soas:<br />

car ta, bi lhe te, car tão, e- mail, te le gra ma,<br />

diá rio, lem bre te, convite etc.<br />

2.3.2 — Textos jor na lís ti cos<br />

Dentre os tex tos jor na lís ti cos, os gê -<br />

ne ros mais im por tan tes são:<br />

a) Notícia: é a ba se do jor nal, in for ma so -<br />

bre os acon te ci men tos do dia ou da<br />

se ma na, no pla no lo cal, na cio nal ou<br />

in ter na cio nal. Apresenta tí tu lo, li de e o<br />

cor po da ma té ria. Pode apre sen tar<br />

tam bém fo tos, com le gen das. A notícia<br />

tem como informações básicas:<br />

quem fez o quê, o que aconteceu,<br />

onde, quando e por quê. O lide é um<br />

tex to cur to que se se gue ao tí tu lo da<br />

ma té ria, e apresenta re su mi da men te<br />

os fa tos ou des ta ca o fa to prin ci pal.<br />

Tem a fun ção de “fis gar” o lei tor pa ra<br />

o tex to. Em ge ral, con tém res pos tas<br />

pa ra as ques tões: o quê, quem, quan -<br />

do, on de, co mo e por quê;<br />

b) Legenda: tex to cur to que acom pa nha<br />

a ima gem, po den do tan to acres cen tar<br />

in for ma ções co mo in ter pre tá-la;<br />

c) Manchete: o tí tu lo prin ci pal de uma<br />

matéria (notícia ou reportagem), em<br />

le tras gran des, pa ra des ta car o assunto<br />

e chamar a atenção do leitor;<br />

d) Reportagem: é a no tí cia am plia da, nor -<br />

mal men te com emis são de opi niões,<br />

en tre vis tas, quadros diversos com<br />

dados relacionados ao assunto da<br />

reportagem, depoimentos etc.;<br />

e) Entrevista: tex to for ma do de per gun tas<br />

(do en tre vis ta dor) e res pos tas (do en -<br />

tre vis ta do) com a fi na li da de de ob ter<br />

in for ma ções;<br />

f) Editorial: tex to que ex pres sa a opi nião<br />

do jor nal so bre te mas re le van tes, não<br />

sen do as si na do. É sempre uma fusão<br />

do tipo dissertativo com o argumentativo;<br />

g) Artigo: tex to so bre de ter mi na do fa to a<br />

par tir da in ter pre ta ção do au tor e para<br />

dar conhecimento sobre algo. É dominantemente<br />

dissertativo;<br />

h) Nota: é uma pe que na no tí cia. Geralmente<br />

aparece no jornal em colunas<br />

com nomes e objetivos diversos. É o<br />

caso, por exemplo, das notas em colunas<br />

sociais, de esporte ou de economia.<br />

2.3.3 — Textos in for ma ti vos<br />

Os tex tos in for ma ti vos são aque les<br />

em que a in for ma ção apa re ce co mo<br />

prio ri tá ria. Avisos, ver be tes, ma nuais di -


AF•Manual_Livro3_P4 (015_036)_Parte comun 1 03/04/11 18:54 Page 23<br />

dá ti cos e di vul ga ções cien tí fi cas são<br />

exem plos dis so.<br />

3 - Relações entre leitura,<br />

linguagem falada<br />

e linguagem escrita<br />

O aprendizado da leitura depende de<br />

dois conhecimentos básicos:<br />

A linguagem escrita é significativa.<br />

A linguagem escrita é diferente da<br />

linguagem falada.<br />

Embora a linguagem falada e a linguagem<br />

escrita compartilhem um voca -<br />

bulário comum e as mesmas formas gramaticais,<br />

uma não é o retrato da outra,<br />

pela razão de não possuírem as mesmas<br />

convenções para o uso do vocabulário e<br />

da linguagem.<br />

Para melhor entendimento desse tópico,<br />

é preciso esclarecer que há dois tipos<br />

de linguagem oral e escrita: aquela dependente<br />

do contexto 4 e a dependente da<br />

situação. Entende-se aqui “situação”<br />

como o ambiente físico em que as<br />

palavras são produzidas tanto na fala<br />

como na escrita. A fala e a escrita dependentes<br />

da situação estão sempre presentes<br />

nos meios urbanos: sinais e placas de trânsito,<br />

rótulos e escritos das embalagens,<br />

letreiros de lojas, sacolas de compras e,<br />

principalmente, comerciais televisivos. A<br />

situação, nesses casos, nos proporciona os<br />

indícios para sua interpretação.<br />

Já a fala e a escrita não dependentes<br />

da situação apresentam restrições à substituição<br />

e à interpretação que são determinadas<br />

pelo ambiente físico devendo<br />

ser determinadas pela sintaxe e semântica<br />

do próprio texto.<br />

De todos os textos, os que mais fami -<br />

liarizam a criança com esse tipo de linguagem<br />

escrita dependente do contexto<br />

são os contos de fadas tradicionais, as<br />

histórias de fantasmas e as aventuras, as<br />

histórias do mundo e as lendas, artigos e<br />

reportagens de jornais e revistas. E isso<br />

por serem verdadeiramente linguagem<br />

escrita, produzidos com uma finalidade,<br />

e diferentes da maioria dos textos escolares<br />

pela extensão, sentido e riqueza<br />

sintática e semântica.<br />

Uma importante questão: como as<br />

crianças que ainda não podem ler<br />

adquirem e desenvolvem o conhecimento<br />

de que a fala e a linguagem escrita<br />

não são a mesma coisa? Somente quando<br />

alguém lê para elas, isto é, ouvindo a<br />

linguagem escrita lida em voz alta.<br />

À medida que a linguagem escrita é<br />

ouvida e compreendida, a criança<br />

desenvolverá o entendimento sobre as<br />

convenções particulares que a regulam.<br />

Dessa maneira, nossa principal<br />

função, em sala de aula, é possibilitar<br />

demons trações adequadas da leitura<br />

usada em situações significativas, e ajudar<br />

os alunos a satisfazerem, por si mesmos,<br />

essas finalidades. Ressalte-se a<br />

necessidade de sempre estimular que as<br />

crianças façam previsões, compreendam,<br />

apreciem e adentrem o universo<br />

linguístico. Afinal, como já dissemos,<br />

elas estão sempre aptas a aprender. Isso<br />

se houver um objetivo e oportunidades<br />

inteligíveis para a leitura de histórias,<br />

sinais e rótulos, listas telefônicas e folhe -<br />

4 Liguagem dependente do contexto: ao contrário da fala rotineira, é abstrata, argumentativa e separada<br />

das circunstâncias nas quais é compreendida, tanto quanto um artigo de jornal científico.<br />

(Frank Smith, 1989).<br />

23


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24<br />

tos, de acordo com o momento e a situa -<br />

ção exploratória.<br />

4 - O trabalho com<br />

a linguagem oral<br />

Em todas as atividades de linguagem<br />

oral, você deve tomar o maior cuidado<br />

em respeitar a fala da criança. Nenhuma<br />

língua é falada de forma igual por pessoas<br />

de diferentes regiões ou grupos sociais.<br />

Essas diferenças no modo de falar<br />

não impedem a comunicação e devem<br />

ser respeitadas. O que é preciso uniformizar<br />

é a escrita que se aprende na<br />

escola e segue os padrões ortográficos<br />

vigentes. Será no convívio com você e<br />

com os textos escritos ouvidos que a<br />

crian ça vai descobrir os vários modos de<br />

falar, aprendendo naturalmente a usar<br />

diferentes registros, de acordo com a situação<br />

comunicativa e os interlocutores.<br />

Desde que se respeite a fala da<br />

criança, jamais corrigindo-a e sim incentivando-a<br />

a partilhar situações de intercâmbio,<br />

ela vai participar naturalmente<br />

de situações de escuta e fala, em atividades<br />

diversificadas e de interesse da<br />

turma, como sugerimos a seguir.<br />

4.1 — Dramatização de situações<br />

do cotidiano<br />

Dramatizar/criar situações que<br />

possibilitem dar e receber<br />

recados:<br />

• Da professora para os familiares<br />

da criança;<br />

• De familiares para a professora;<br />

• De casa para o diretor ou da professora<br />

para aquele e vice-versa,<br />

trazendo a resposta;<br />

• De casa ou da professora para professores<br />

de outras turmas;<br />

• De casa para a secretária da escola<br />

ou da professora para aquele ou<br />

aquela funcionária;<br />

• Da professora para funcionários<br />

da cantina.<br />

Dramatizar/criar situações de<br />

pedido de licença:<br />

• Ao diretor para uma excursão;<br />

• Aos pais ou responsáveis para participar<br />

de uma excursão;<br />

• À bibliotecária para agendar uma<br />

visita;<br />

• Ao professor de outra classe para<br />

agendar uma visita;<br />

• Para sair da sala de aula;<br />

• Para passar entre pessoas etc.<br />

Planejamento das atividades<br />

do dia<br />

O que faremos hoje?<br />

• Vamos ouvir histórias;<br />

• Vamos dramatizar partes da história;<br />

• Vamos resolver problemas;<br />

• Vamos fazer uma experiência de<br />

Ciências Naturais;<br />

• Vamos interpretar uma receita<br />

para fazer uma sobremesa.<br />

Planejamento de uma<br />

excursão<br />

• Vamos visitar a biblioteca pública;<br />

• Vamos agendar a visita;<br />

• Vamos pedir autorização à família;<br />

• Vamos levar nossa merenda;


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• Vamos marcar o dia e a hora após<br />

a resposta da bibliotecária.<br />

4.2 — Outros planejamentos<br />

• Planejar um experimento de Ciências;<br />

• Planejar uma entrevista;<br />

• Planejar a organização do Cantinho<br />

de Leitura (veja as páginas<br />

seguintes).<br />

4.3 — Hora de novidades<br />

Apresentar de modo bastante informal<br />

notícias de acontecimentos na<br />

comunidade e na escola, incentivando a<br />

turma a relatar fatos ocorridos no fim de<br />

semana, no feriado etc., como o nascimento<br />

de um bebê, o aniversário de um<br />

parente, a visita de alguém, o recebimento<br />

de uma notícia importante etc.<br />

Em todas as situações de linguagem<br />

oral, agir de modo a deixar a turma<br />

inteiramente à vontade e cada vez mais<br />

interessada em participar das atividades.<br />

Insistimos novamente: sob nenhum pretexto,<br />

CORRIGIR A FALA de quem relata,<br />

pois será no convívio com você, com<br />

os colegas e os textos lidos e ouvidos,<br />

que a criança vai adquirir a competência<br />

de adequar seu registro de fala às situações<br />

de intercâmbio.<br />

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IV - O CANTINHO<br />

DE LEITURA<br />

O Cantinho de Leitura, que é formado<br />

de um bom acervo de livros de literatura<br />

e outros, deverá ser não apenas de uso<br />

cotidiano da turma, mas uma opção de<br />

uso em atividades individuais para quem<br />

termina uma tarefa antes dos demais.<br />

Com um número mínimo de dois<br />

exemplares de cada título, deverá contar<br />

com um acervo que contemple o maior<br />

número possível de títulos dentro de<br />

cada gênero.<br />

Além dos livros de literatura, em<br />

prosa e em verso, deve conter alguns<br />

paradidáticos interessantes e diversificados<br />

quanto aos temas, ao tratamento gráfico<br />

e, principalmente, à linguagem. As<br />

atividades propostas deverão apresentar<br />

um nível de desafio condizente com o<br />

nível da turma: não tão fáceis a ponto de<br />

não ser um desafio, nem tão difíceis a<br />

ponto de provocar desânimo.<br />

Lembramos, ainda, que as escolas<br />

públicas recebem anualmente livros<br />

adquiridos pelo MEC, por meio do<br />

Programa Nacional Biblioteca da Escola<br />

(PNBE). Essas obras pertencem aos gêneros<br />

poesia, conto, crônica, novela, teatro, texto<br />

de tradição popular, romance, memória,<br />

diário, biografia, relatos de experiências,<br />

obras clássicas da literatura universal,<br />

livros de imagens e de histórias em quadrinhos<br />

e traduções de obras literárias.<br />

Além de títulos da literatura, também<br />

são distribuídos às escolas livros de referência<br />

e outros materiais relativos ao currículo<br />

nas áreas de conhecimento da educação<br />

básica, por meio do Programa<br />

Nacional do Livro Didático (PNLD) –<br />

Materiais Complementares e Dicionários.<br />

Esse acervo pode e deve enriquecer<br />

as atividades no dia a dia da escola e,<br />

consequentemente, a experiência do<br />

pequeno leitor em formação.<br />

Por isso é tão importante a atitude positiva<br />

e entusiasmada do(a) professor(a) ao<br />

apresentar aos alunos esse material de que<br />

as escolas dispõem. Para despertar e intensificar<br />

o interesse da turma pela leitura, é<br />

fundamental propor atividades interessantes<br />

e adequadas a cada gênero, com o<br />

objetivo de promover o exercício da reflexão,<br />

da criatividade e da crítica.<br />

Mais informações sobre o PNBE,<br />

PNLD Materiais Complementares e<br />

PNLD Dicionários podem ser encontradas<br />

no site do Fundo Nacional de<br />

Desenvolvimento da Educação (FNDE):<br />

http://www.fnde.gov.br.<br />

Jogos<br />

De papelão, madeira, plástico etc., os<br />

jogos devem fazer parte do Cantinho de<br />

Leitura, pelo aspecto lúdico de que se<br />

revestem e pelo exercício de interpretação<br />

de instruções que possibilitam.<br />

Deve-se optar por aqueles que apresentem<br />

desafios ao raciocínio e à lógica e<br />

que promovam trocas entre os parceiros.<br />

Periódicos<br />

Os suplementos infantis dos grandes<br />

periódicos, como Gurilândia (Estado de<br />

Minas), Folhinha (Folha de S.Paulo),<br />

27


AF•Manual_Livro3_P4 (015_036)_Parte comun 1 03/04/11 18:54 Page 28<br />

28<br />

Globinho (O Globo) e outros devem<br />

estar presentes no Cantinho. Além<br />

desses, um ou outro jornal completo precisa<br />

estar semanalmente na biblioteca<br />

para atividades de estudo e exploração<br />

desse tipo de suporte. Outros perió dicos<br />

que precisam compor uma das<br />

prateleiras da minibiblio teca são as<br />

revistas e outras publicações mensais<br />

que versem sobre assuntos de interesse<br />

dos(as) alunos(as): manual de escoteiros,<br />

livro de charadas, de palavras cruzadas e<br />

de quadrinhas, entre outros.<br />

Catálogos<br />

A consulta a catálogos deve ser levada<br />

a efeito nos materiais apropriados: listas<br />

telefônicas, anuários, catálogos de livros,<br />

de brinquedos, de CDs, de tintas, de<br />

papéis etc. que devem existir em quantidade<br />

suficiente e ter fontes diversas.<br />

Receituários<br />

Não apenas livros de receitas de<br />

comida, mas de tintas, de construções<br />

diversas, de moldes, de soro caseiro,<br />

bem como bulas de medicamentos, para<br />

análise da linguagem e dos tipos de textos<br />

que os formam.<br />

Quadrinhos<br />

Revistas em quadrinhos são um dos<br />

tipos de textos prediletos das crianças. A<br />

biblioteca deve ter as mais variadas: de<br />

humor, de histórias com personagens<br />

conhecidos, de heróis e super-heróis, de<br />

tipos comuns etc.<br />

O uso do Cantinho de Leitura<br />

Estabelecer com a turma os combinados<br />

para o uso do Cantinho:<br />

• Quando usar os livros;<br />

• A escolha do livro pelo leitor;<br />

• As atividades individuais e grupais<br />

com os livros;<br />

• A escolha do nome para o cantinho,<br />

ao final do 1 O bimestre, após<br />

exploração de alguns exemplares.<br />

O uso dos dicionários<br />

Deve haver número suficiente de<br />

exemplares para que os diversos grupos<br />

possam manipulá-los simultaneamente.<br />

Além disso, é permitido aos alunos recorrer<br />

aos dicionários fora do horário de<br />

pesquisa grupal, sempre que houver necessidade.<br />

É bom que o professor lembre<br />

sempre a importância do uso do dicionário<br />

para que se instaure o hábito da consulta<br />

frequente tanto em atividades de Português<br />

como de qualquer outra disciplina.<br />

Combinados com o leitor<br />

• O leitor tem o direito de escolher o<br />

livro que vai retirar;<br />

• Para fazer uma escolha consciente,<br />

pode folhear o livro, olhar as imagens,<br />

fazer perguntas sobre o autor,<br />

o assunto etc. As perguntas deverão<br />

ser respondidas pelo professor, sem,<br />

contudo, contar o essencial do livro;<br />

• Deve conhecer o estado físico do<br />

livro que está retirando e responsabilizar-se<br />

pela sua conservação<br />

no período do empréstimo;<br />

• Deve estipular um tempo para<br />

ficar com o livro e ser pontual na<br />

devolução;<br />

• Mesmo que ainda não consiga<br />

escre ver, deve ditar suas impressões<br />

sobre o livro, para que o(a) professor(a)<br />

faça o re gistro correspondente<br />

na ficha individual do leitor.


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V - AVALIAÇÃO<br />

Quando tratamos de ensino-aprendizagem<br />

em situações formais como na<br />

escola, não podemos nos furtar a uma<br />

avaliação para verificar em que medida<br />

houve progresso do aprendiz, face às<br />

metas e aos objetivos propostos. Ou<br />

seja, a avaliação é uma atividade que<br />

busca orientar e regular o processo de<br />

ensino-aprendizagem, para obtenção<br />

dos melhores resultados possíveis.<br />

Os procedimentos de<br />

avaliação e o que avaliar<br />

1) A partir da concepção de que a avaliação<br />

deve ser um processo contínuo e<br />

orientador da ação do(a) professor(a) e<br />

regulador da qualidade do curso, destacamos<br />

que as atividades orais e escritas<br />

propostas nesta coleção permitem ao(à)<br />

professor(a) observar e verificar, continuamente:<br />

a) a capacidade do aluno para raciocínios<br />

e expedientes práticos em torno<br />

da língua, do objeto e objetivo de<br />

comunicação por meio de textos de<br />

diferentes categorias (tipos e gêneros)<br />

tanto de linguagem verbal (língua oral<br />

e escrita) quanto não verbal e com<br />

mais de uma forma de linguagem;<br />

b) como o aluno percebe o jogo significativo<br />

tanto ao receber quanto ao produzir<br />

textos orais e escritos;<br />

c) como o aluno usa os recursos e as<br />

convenções próprias da língua oral e<br />

da escrita;<br />

d) como o aluno é capaz de usar recursos<br />

apropriados para dizer aquilo que<br />

pretende na situação específica em<br />

que se encontra (considerando para<br />

quem fala, o que fala, por que fala,<br />

quando fala etc.), fazendo a escolha<br />

adequada entre alternativas que a língua<br />

oferece, inclusive da categoria de<br />

texto (tipo, gênero) apropriada.<br />

2) As atividades de autoavaliação e/ou<br />

de avaliação pelos colegas e pelo(a)<br />

professor(a) podem se voltar para as<br />

próprias capacidades, conhecimentos e<br />

habilidades do aluno ou para a forma<br />

com que ele percebe a natureza e finalidade<br />

das atividades do curso. Para<br />

esse tipo de atividade de avaliação,<br />

propomos:<br />

a) Que, ao final de cada unidade, você,<br />

professor(a), avalie como o aluno está<br />

percebendo e recebendo as atividades<br />

e como elas estão levando-o ou não a<br />

uma boa aprendizagem, na perspectiva<br />

do próprio aluno. A família também<br />

deveria participar dessa avaliação. Para<br />

isso, você pode usar o roteiro do quadro<br />

seguinte, adaptando-o a sua realidade,<br />

se necessário (lembre-se de que<br />

ele é apenas uma sugestão).<br />

29


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30<br />

AVALIANDO O PERCURSO<br />

1. Que relação você encontra entre o título desta unidade e os textos<br />

que a compõem?<br />

2. Dos textos escolhidos para compor esta unidade, de qual você gostou<br />

mais? E de qual gostou menos? Por quê?<br />

3. Das atividades desta unidade, houve alguma que se destacou para<br />

você? E para o grupo?<br />

4. O que você aprendeu nesta unidade e pode usar fora da escola?<br />

5. Nas atividades de “Opinião e discussão” e de “Debate”, defendeu seu<br />

ponto de vista com argumentos convincentes, justificando quando discordou<br />

de alguma opinião?<br />

6. Nas outras atividades de “Vamos falar” você se preparou, ajudou o<br />

grupo e fez o melhor possível?<br />

7. De que forma você contribuiu para a realização das atividades em grupo?<br />

8. Que comentário você faria sobre esta unidade em casa?<br />

b) As atividades de autoavaliação e de<br />

avaliação pelos colegas, propostas em<br />

diversos momentos nas atividades dos<br />

livros da coleção, como, por exemplo,<br />

nos momentos de produção e refazimento<br />

de textos, ao avaliar a propriedade<br />

de produções diversas dos alunos;<br />

c) Atividades de diagnóstico para decidir<br />

sobre a necessidade ou não de<br />

abordagem de determinados tópicos<br />

ou a forma e a extensão em que ainda<br />

precisam ser trabalhados.<br />

d) Um arquivo sobre o desempenho da<br />

turma, avaliando sobretudo quesitos<br />

em torno da alfabetização, foco dos<br />

três anos iniciais do Ensino Fundamental.<br />

Para isso, pode ser usada uma<br />

ficha para cada aluno, como o modelo<br />

seguinte, que deve ser atualizada<br />

semanal ou quinzenalmente:<br />

QUESITOS DA AVALIAÇÃO NUNCA ÀS VEZES SEMPRE<br />

1) LINGUAGEM ORAL<br />

Faz perguntas relacionadas ao tema da conversa.<br />

Troca ideias e opiniões.<br />

Pede informações.<br />

Transmite recados.<br />

Respeita os turnos da conversação.<br />

Compreende instruções orais.<br />

Conta e reconta histórias ouvidas.<br />

Descreve figuras e situações.


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QUESITOS DA AVALIAÇÃO NUNCA ÀS VEZES SEMPRE<br />

2) LEITURA<br />

Reconhece todas as letras do alfabeto.<br />

Lê com progressiva autonomia palavras isoladas<br />

de qualquer esquema silábico.<br />

Reconhece palavras e segmentos sonoros como<br />

rimas e aliterações.<br />

Lê frases.<br />

Lê pequenos textos.<br />

Identifica finalidades do texto com base no suporte.<br />

Identifica o sentido global do texto.<br />

Identifica a ideia principal do texto.<br />

Localiza informações em textos.<br />

Cria hipóteses a partir da leitura da imagem e do título.<br />

Lê oralmente com bastante expressividade.<br />

Lê oralmente com pouca expressividade.<br />

Lê escandindo e com hesitações.<br />

Responde a questões sobre o texto.<br />

3) ESCRITA<br />

Diferencia letras de outras formas gráficas.<br />

Conhece o alfabeto e os diferentes tipos de letras.<br />

Domina as convenções gráficas:<br />

- escreve da esquerda para a direita, de cima para<br />

baixo na página;<br />

- mesmo em papel sem pauta, mantém o alinhamento<br />

da escrita;<br />

- segmenta o texto com espaços brancos;<br />

- usa a pontuação final.<br />

3.1) Escreve palavras isoladas sob ditado:<br />

- palavras com esquema silábico CV (consoante vogal);<br />

- palavras com esquema CCV (grupo consonantal mais<br />

vogal oral);<br />

- palavras com esquema CCV nasal (exemplo: branco).<br />

3.2) Escreve palavras com grafia desconhecida.<br />

3.3) Escrita legível.<br />

31


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32<br />

QUESITOS DA AVALIAÇÃO NUNCA ÀS VEZES SEMPRE<br />

3.4) Redige textos curtos adequados:<br />

- ao gênero;<br />

- ao objetivo do texto;<br />

- ao destinatário;<br />

- às convenções gráficas.<br />

3.5) Produz textos de diferentes gêneros: bilhetes, listas,<br />

pequenas narrativas:<br />

- com ajuda;<br />

- com relativa autonomia.<br />

3.6) Avalia a própria produção.<br />

3.7) Reescreve o próprio texto a partir de instruções.<br />

Considerações finais<br />

sobre avaliação<br />

Quando o(a) colega professor(a) for<br />

realizar atividades mais formalizadas de<br />

avaliação (provas, testes, trabalhos etc.),<br />

deve se lembrar de que elas devem conter<br />

atividades muito semelhantes às<br />

desenvolvidas em sala de aula no processo<br />

de ensino-aprendizagem, pois o<br />

interesse é ver o seu resultado e como o<br />

aluno progrediu no uso da língua para a<br />

sua vida social e cultural. Não se deve,<br />

portanto, criar situações artificiais ou<br />

tentar verificar o que eles não sabem,<br />

num sentido pouco pertinente.<br />

A avaliação não deve incidir apenas<br />

sobre os aspectos específicos da disciplina,<br />

mas deve contemplar também, sobretudo<br />

a avaliação contínua, outros aspectos<br />

educacionais importantes, tais como:<br />

a) capacidade de pensar, de raciocinar,<br />

ou seja, observando elementos do<br />

mundo ou fatos que lhe chegam; falar<br />

sobre eles e se posicionar diante deles;<br />

b) interesse em aprender;<br />

c) prazer em aprender;<br />

d) capacidade de relacionamento com<br />

os outros, inclusive usando a língua<br />

para a solução de problemas e controvérsias;<br />

e) sociabilidade.<br />

Confiantes na experiência dos(as)<br />

colegas, esperamos que esses lembretes<br />

sobre avaliação sejam suficientes para<br />

expor o que julgamos fundamental. O<br />

mais será sempre bem-vindo, quando<br />

contribuir para um processo educacional<br />

refletido, consciente e bem-sucedido.


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VI - ALGUMAS<br />

CONSIDERAÇÕES<br />

SOBRE A PRODUÇÃO<br />

DE TEXTOS<br />

Apresentamos, a se guir, al gu mas<br />

re fle xões im por tan tes na orien ta ção da<br />

pro du ção de tex tos de seus alu nos.<br />

Obviamente, vo cê não pre ci sa fa zer<br />

es sas re fle xões com eles. Se eles per ce -<br />

be rem o quan to vo cê in sis te na fi na li da -<br />

de do tex to, os alu nos vão in tuin do a<br />

im por tân cia de ca da item e, aos pou -<br />

cos, eles mes mos fa zem as ob ser va ções<br />

per ti nen tes.<br />

O im por tan te é que os itens in di ca -<br />

dos a seguir se jam uma re fe rên cia pa ra<br />

sua atua ção jun to aos alu nos, no to can te<br />

à pro du ção de tex tos.<br />

Aproveite si tua ções con cre tas de in te -<br />

ra ção en tre os alu nos, pa ra eles per ce -<br />

berem na prá ti ca o jo go co mu ni ca ti vo.<br />

1 - Antes e durante<br />

a produção<br />

Para pro du zir um tex to, oral ou es cri -<br />

to, é ne ces sá rio:<br />

• Ter o que di zer (o as sun to, as in -<br />

for ma ções se le cio na das pa ra<br />

cons truir o tex to);<br />

• Ter um mo ti vo pa ra di zer o que<br />

vai di zer (o ob je ti vo);<br />

• Ter pa ra quem di zer (um in ter lo cu -<br />

tor, um lei tor). O pro du tor do tex -<br />

to, além dis so, pre ci sa as su mir-se<br />

co mo lo cu tor, is to é, co mo aque le<br />

que diz (ou fa la) al gu ma coi sa. Em<br />

ou tras pa la vras, ao as su mir-se co -<br />

mo aque le que diz (fa lan do ou es -<br />

cre ven do), o(a) alu no(a) evi ta a re -<br />

pro du ção, a re pe ti ção, a có pia.<br />

Evita fa zer o tex to pa ra a es co la,<br />

pa ra agra dar ao pro fes sor, pen san -<br />

do no que o pro fes sor gos ta ria de<br />

ou vir ou ler na que le tex to que ele<br />

es tá pro du zin do;<br />

• Escolher es tra té gias ade qua das<br />

pa ra di zer o que tem a di zer pa ra<br />

um in ter lo cu tor (um lei tor) de ter -<br />

mi na do. Estratégias são os mo dos<br />

ou ma nei ras es co lhi das pa ra<br />

cons truir o tex to: o es ti lo, o tom,<br />

a lin gua gem etc.<br />

Na es co lha des sas es tra té gias, o alu no<br />

pre ci sa re ce ber ins tru ções e ser au xi lia do<br />

por vá rios ti pos de ati vi da des, co mo:<br />

• Es tu do da es tru tu ra do tex to, o<br />

qual re ve la o pla no ou a sua or -<br />

ga ni za ção;<br />

• Exer cí cios de vo ca bu lá rio;<br />

33


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34<br />

• Es tu do dos vá rios re cur sos da<br />

lín gua exis ten tes pa ra um mes mo<br />

fim e, tam bém, das di fe ren ças entre<br />

es ses re cur sos;<br />

• As pró prias ati vi da des de lei tu ra<br />

e dis cus são de tex tos;<br />

• A apre sen ta ção e o es tu do de di -<br />

fe ren tes gê ne ros de tex tos e suas<br />

ca rac te rís ti cas.<br />

Isso é tu do? Não. Há ain da um pou co<br />

mais a di zer so bre is so. Vejamos: fa zem<br />

par te das con di ções de pro du ção do tex -<br />

to e, por tan to, in fluen ciam a sua cons tru -<br />

ção e cons ti tui ção os se guin tes as pec tos:<br />

a) Onde? (em que lu gar se dá a in te ra -<br />

ção?);<br />

b) Quando? (em que épo ca ou mo men -<br />

to se dá a in te ra ção?);<br />

c) Em que meio ou su por te o tex to se rá<br />

apre sen ta do/vei cu la do? Por exem plo,<br />

se rá fa la do ou es cri to? Terá co mo su -<br />

por te um fo lhe to, um li vro, um jor nal,<br />

uma re vis ta, um car taz, uma pá gi na<br />

na in ter net? Se oral, se rá apre sen ta do<br />

em qual si tua ção? Uma pa les tra, um<br />

de ba te, um te le jor nal?<br />

2 - Depois da produção<br />

Vimos até aqui as si tua ções de pro -<br />

du ção de tex tos. Mas há pon tos im por -<br />

tan tes a con si de rar de pois do tex to cons -<br />

truí do.<br />

a) A ava lia ção do au tor<br />

Em pri mei ro lu gar, é pre ci so que o<br />

au tor ava lie a pró pria pro du ção, re len do<br />

o tex to pa ra res pon der às ques tões:<br />

Quanto às es co lhas pa ra a cria ção (fi -<br />

na li da de e gê ne ro):<br />

• Qual é a fi na li da de des sa pro du ção?<br />

• Quem é seu des ti na tá rio?<br />

• Como es tá cria do, meu tex to tem<br />

con di ções de cum prir a fi na li da -<br />

de pa ra a qual foi fei to?<br />

• De acor do com a fi na li da de, es co -<br />

lhi o gê ne ro ade qua do de tex to?<br />

• Que mar cas meu tex to apre sen ta<br />

do gê ne ro de tex to que pre ten do<br />

pro du zir?<br />

• A his tó ria es tá es tru tu ra da, apre -<br />

sen tan do prin cí pio, de sen vol vi -<br />

men to e des fe cho?<br />

• Havendo diá lo gos, que for ma<br />

usei pa ra re pre sen tá-los?<br />

• O tex to apre sen ta tí tu lo?<br />

• O tí tu lo, além de ade qua do, é su -<br />

ges ti vo, cons ti tuin do um in cen ti -<br />

vo pa ra a lei tu ra do texto?<br />

Quanto à cor re ção do tex to:<br />

• Consultei o di cio ná rio pa ra pre -<br />

ve nir fa lhas or to grá fi cas nas pa la -<br />

vras que es cre vi pe la pri mei ra vez<br />

e para esclarecer dú vi das?<br />

• Usei ade qua da men te os si nais de<br />

pon tua ção de mo do a fa ci li tar a<br />

com preen são do meu tex to?<br />

• As fra ses que usei têm sen ti do<br />

com ple to?<br />

• Usei re cur sos pa ra evi tar a re pe ti -<br />

ção de pa la vras?<br />

Quanto ao as pec to for mal do tex to:<br />

• O tí tu lo es tá cen tra li za do? Que re -<br />

cur so grá fi co usei pa ra des ta cá-lo?<br />

• Meu tex to apre sen ta mar gens<br />

bem de fi ni das?


AF•Manual_Livro3_P3 (015_036)_Parte comun 1 02/04/11 22:58 Page 35<br />

• O tex to es tá or ga ni za do em pa rá -<br />

gra fos? Se não, por quê? (Lembre-<br />

-se de que cer tos tex tos não são<br />

or ga ni za dos em pa rá gra fos.)<br />

• A le tra es tá le gí vel? Há au sên cia<br />

de bor rões, man chas e rasuras?<br />

b) A lei tu ra do ou tro<br />

Em se gun do lu gar, é pre ci so sub me ter<br />

o tex to à apre cia ção de um co le ga. Ele<br />

de ve rá ler o tex to e di zer ao au tor co mo<br />

o en ten deu.<br />

c) A rees cri ta<br />

Em ter cei ro lu gar, lei tor e au tor tro -<br />

cam ideias pa ra sa ber o que de ve ser<br />

mu da do, pa ra que o tex to aten da às ex -<br />

pec ta ti vas do au tor. Essa eta pa tem si do<br />

cha ma da de rees cri ta do tex to.<br />

É bom lem brar que a pro du ção de tex -<br />

to de ve es tar vin cu la da ao ti po de tex to<br />

es tu da do pe la tur ma. Na se ma na em que<br />

se es tu dam tex tos de jor nais, a pro du ção<br />

de ve rá re la cio nar-se com tais tex tos. Após<br />

uma ses são de con ta ção ou lei tu ra de his -<br />

tó ria, a pro du ção de ve ser de his tó rias etc.<br />

3 - Passos pa ra a<br />

pro du ção de tex to<br />

1. Familiarização da tur ma com o gê ne -<br />

ro do tex to a ser pro du zi do.<br />

2. Leitura da ce na que ser vi rá de su por -<br />

te pa ra a ela bo ra ção do tex to, por<br />

meio de per gun tas.<br />

3. Planejamento ou ro tei ro do tex to de<br />

acor do com o gê ne ro es co lhi do.<br />

4. Produção do tex to<br />

• Se in di vi dual, se guir o ro tei ro ou<br />

pla ne ja men to.<br />

• Se em du plas ou gru pos maio res,<br />

de sem pe nhar o pa pel que lhe cou -<br />

ber na pro du ção, lei tu ra e rees cri -<br />

ta do tex to.<br />

5. Leitura do tex to pa ra ve ri fi car se o<br />

pro du zi do cor res pon de ao pla ne ja -<br />

do, de acor do com o gê ne ro.<br />

6. Reescrita do tex to a par tir da apre cia -<br />

ção dos pa res.<br />

7. Apresentação do tex to de acor do<br />

com a fi na li da de pa ra a qual foi cons -<br />

truí do.<br />

35


AF•Manual_Livro3_P3 (015_036)_Parte comun 1 02/04/11 22:58 Page 36


AF•Manual_Livro3_p3 (037_048)_Parte comun 1 03/04/11 00:22 Page 37<br />

VII – INSTRUÇÕES<br />

PARA A REALIZAÇÃO<br />

DE EXPOSIÇÃO ORAL<br />

E DEBATE DE OPINIÃO<br />

1 - Exposição oral —<br />

instruções gerais<br />

Professor(a), toda atividade de exposição<br />

oral será precedida de uma preparação<br />

feita pelos alunos. Nela eles buscam<br />

conhecimento sobre o tópico sugerido<br />

como objeto da atividade de<br />

“Exposição oral” nos <strong>capítulo</strong>s do livro<br />

em que há orientações específicas sobre<br />

cada exposição oral. Nessa preparação é<br />

fundamental sua orientação de como<br />

buscar e organizar as informações.<br />

Pronta a pesquisa, a exposição deve<br />

seguir as instruções gerais de realização<br />

apresentadas a seguir.<br />

Exposição oral é uma prática de linguagem<br />

em que uma pessoa – o expositor<br />

– discorre sobre um assunto que<br />

conhece bem para um destinatário – o<br />

público ouvinte – interessado em saber<br />

mais sobre o assunto.<br />

A escuta de uma exposição é importante<br />

para que os alunos se familiarizem<br />

com o gênero, por isso você deve, às<br />

vezes, fazer uma “exposição oral” sobre<br />

um tema intressante de aula, ou até convidar<br />

alguém para expor aos alunos<br />

algum assunto.<br />

Para que os alunos realizem as “exposições<br />

orais” propostas, é importante que<br />

você lhes apresente as orientações básicas<br />

de como organizar e apresentar o<br />

tópico preparado para exposição, por<br />

mais simples que ele seja. Cremos que as<br />

informações abaixo tomadas a Travaglia,<br />

Rocha e Fernandes (2009b) lhe darão<br />

segurança para orientar seus alunos.<br />

1.1 - Organização interna<br />

(etapas da exposição)<br />

I - Início da sessão: pelo coordenador<br />

dos trabalhos.<br />

II - Apresentação (individual ou em<br />

grupos):<br />

1) Abertura: apresentação do tema e<br />

do(s) expositor(es). (Havendo apenas um<br />

expositor, a abertura poderá ser feita<br />

pelo coordenador.)<br />

2) Introdução ao tema: ponto ou<br />

aspecto do tema que será apresentado<br />

pelo aluno ou grupo, sua importância e<br />

razões da escolha.<br />

3) Desenvolvimento do assunto.<br />

4) Conclusão: Recapitulação e síntese<br />

do que foi tratado.<br />

III - Encerramento dos trabalhos: pelo<br />

coordenador.<br />

37


AF•Manual_Livro3_p3 (037_048)_Parte comun 1 02/04/11 22:59 Page 38<br />

38<br />

1.2 - Função dos participantes<br />

a) Coordenador<br />

➤ Abrir e encerrar as atividades;<br />

➤ Controlar o tempo da apresentação<br />

dos grupos e das perguntas (se houver);<br />

➤ Fazer a inscrição das pessoas que<br />

desejam mais esclarecimentos.<br />

b) Relator<br />

➤ Registrar as decisões do grupo ou as<br />

conclusões das discussões;<br />

➤ Apresentar as anotações nas sessões<br />

seguintes.<br />

c) Membros do grupo de trabalho<br />

➤ Procurar informações sobre o tema<br />

ou conversar com pessoas que tenham<br />

conhecimento do assunto;<br />

➤ Levar para a sala de aula o material<br />

encontrado, para ser lido por todo o<br />

grupo;<br />

➤ Ler com atenção o material coletado<br />

pelos colegas;<br />

➤ Participar ativamente dos trabalhos<br />

em grupo.<br />

d) Apresentador ou expositor<br />

➤ Elaborar (com ajuda do grupo) um<br />

esquema do que irá falar para:<br />

• servir como roteiro para a apresentação;<br />

• evitar a leitura de grandes trechos,<br />

o que torna a exposição pouco<br />

interessante.<br />

OBS.: Esse esquema pode ser escrito<br />

em uma ficha para ser consultado pelo<br />

orador ou em transparência ou slide<br />

para ser projetado; pode ainda ser colocado<br />

em um cartaz ou na lousa.<br />

➤ Postura do apresentador:<br />

• falar claramente;<br />

• utilizar tom de voz adequado<br />

(nem alto demais nem baixo<br />

demais) de forma que a plateia<br />

ouça bem e acompanhe o que<br />

está sendo dito;<br />

• olhar para todos da plateia;<br />

• utilizar a norma urbana de prestígio<br />

(culta);<br />

• consultar anotações escritas, mas<br />

não ler o tempo todo;<br />

• respeitar o tempo determinado<br />

para a apresentação. É uma forma<br />

de mostrar educação e respeito<br />

com a plateia.<br />

e) Ouvinte<br />

➤ Prestar atenção ao que está sendo<br />

apresentado;<br />

➤ Anotar as informações mais importantes<br />

e interessantes;<br />

➤ Solicitar esclarecimentos no momento<br />

estabelecido para isso;<br />

➤ Não conversar ou rir;<br />

➤ Ajudar o colega, caso seja solicitado<br />

ou caso seja necessário.<br />

1.3 - Função do grupo<br />

de trabalho<br />

Cabe ao grupo de trabalho planejar a<br />

exposição oral e decidir como será a<br />

apresentação:<br />

➤ Selecionar o material a ser apresentado;<br />

➤ Preparar o conteúdo da introdução,<br />

do desenvolvimento e da conclusão.<br />

Decidir:<br />

• como será a introdução para que<br />

desperte o interesse dos ouvintes;<br />

• a sequência das ideias no desenvolvimento<br />

da exposição;<br />

• como será a conclusão;<br />

• a articulação entre as partes;


AF•Manual_Livro3_p4 (037_048)_Parte comun 1 03/04/11 19:03 Page 39<br />

• o material a ser apresentado para<br />

tornar mais clara e interessante a<br />

exposição;<br />

• o que será lido e o que será apresentado<br />

sem leituras;<br />

• o que vai ser utilizado como<br />

“ajuda-memória”: esquemas, cartazes,<br />

trechos de gravações,<br />

mapas, depoimentos etc.;<br />

• recursos que serão utilizados<br />

(lousa, fichas, cartazes, transparência<br />

e retroprojetor, slides,<br />

computador, datashow).<br />

➤ Definir a função de cada membro<br />

do grupo durante a exposição;<br />

➤ Escolher o apresentador: o grupo<br />

pode escolher um membro para fazer<br />

a exposição ou dividir o trabalho para<br />

que cada um apresente uma parte;<br />

➤ Definir a função de cada membro<br />

do grupo durante a exposição;<br />

➤ Treinar a exposição.<br />

Professor(a), lembre-se de que:<br />

• o coordenador dos trabalhos<br />

pode ser um aluno ou o professor<br />

de Português. Caso a turma opte<br />

por indicar um aluno para ser o<br />

coordenador, será interessante<br />

que seja indicado um para cada<br />

dia de atividade; caso a opção<br />

seja pelo professor, ele poderá<br />

acumular a função de orientador<br />

dos trabalhos;<br />

• não é comum encontrar relatores<br />

em uma exposição oral. Entretanto,<br />

esse papel é sugerido para propiciar<br />

aos alunos a experiência de<br />

anotar e relatar decisões em uma<br />

assembleia.<br />

2 - Exposição oral —<br />

realização<br />

2.1 - Discussão prévia ou discussão<br />

inicial<br />

➤ Ler e comentar a problemática indicada<br />

para o debate;<br />

➤ Levantar algumas ideias iniciais ou<br />

questões sobre o assunto.<br />

2.2 - Preparação<br />

1ª fase: no grande grupo (a turma<br />

toda)<br />

a) Nomear o coordenador.<br />

b) Indicar um relator. Se a discussão tiver<br />

diferentes momentos, indicar mais de<br />

um relator.<br />

c) Pensar onde poderão encontrar as<br />

informações para auxiliar na exposição<br />

oral: entrevista com professores, com<br />

especialistas ou com pessoas que têm<br />

vivência no assunto; debates de rádio<br />

ou televisão; jornais radiofônicos, televisivos<br />

ou escritos; revistas, livros,<br />

internet, consulta ao IBGE etc.<br />

d) Dividir a classe em grupos.<br />

e) Distribuir o tema entre os grupos. Por<br />

exemplo: um subtema para cada grupo,<br />

ou um material de consulta diferente<br />

para cada grupo de acordo com as possibilidades<br />

abertas pelo tema.<br />

Observação: Professor(a), é importante<br />

que cada grupo apresente algo<br />

diferente dos demais; isso fará com que<br />

os alunos ampliem seu conhecimento<br />

sobre o assunto e se interessem pela<br />

exposição dos colegas.<br />

39


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40<br />

f) Resolver a ordem de apresentação<br />

dos grupos.<br />

g) Definir o tempo que cada grupo terá<br />

para sua exposição.<br />

h) Definir a data e o tempo de duração<br />

da exposição.<br />

2ª fase: planejamento nos grupos de<br />

trabalho: de acordo com as funções<br />

apresentadas anteriormente.<br />

2.3 - A exposição oral<br />

I - Organização da sala de forma que<br />

facilite os trabalhos e a participação de<br />

todos. Sugestão:<br />

II - Início da sessão. O coordenador<br />

deverá:<br />

➤ Apresentar o tema e seus objetivos;<br />

➤ Solicitar ao relator que apresente as<br />

decisões da preparação na 1 a fase;<br />

➤ Consultar o grande grupo para decidir<br />

como serão feitas as perguntas de<br />

esclarecimento:<br />

• como as pessoas devem se inscrever,<br />

quantas vezes um mesmo<br />

participante pode tomar a palavra,<br />

o tempo de cada pergunta;<br />

• se a palavra para os inscritos será<br />

dada no final da apresentação de<br />

cada grupo ou no final da apresentação<br />

de todos os grupos.<br />

III - Apresentação dos grupos: o coordenador<br />

dá a palavra aos grupos.<br />

IV - Encerramento dos trabalhos.<br />

Observações:<br />

1 - Professor(a), considerando a quantidade<br />

de alunos em sala ou as características<br />

de sua turma, pode ser necessário<br />

fazer algumas alterações nas orientações<br />

acima. Nesse caso, aproveite a oportunidade<br />

para mais uma vez conduzir uma<br />

discussão deixando que o próprio grupo<br />

decida o que deve ser mudado e o que<br />

deve ser feito.<br />

2 - Se possível, organizar a gravação<br />

ou filmagem do debate, para que, posteriormente,<br />

todos os alunos possam<br />

ouvi-lo ou revê-lo e fazer uma avaliação<br />

de seu desempenho e da atuação<br />

de seu grupo.<br />

3 - Debate de opinião —<br />

orientações gerais<br />

3.1 - Organização interna<br />

A organização de um debate, de<br />

modo geral, é muito semelhante à da<br />

exposição oral:<br />

I - Início da sessão.<br />

II - Apresentação:<br />

1) Abertura: apresentação da problemática<br />

e do(s) debatedor(es).<br />

2) Introdução ao tema: posição do<br />

grupo em relação à problemática que<br />

será discutida.<br />

3) Desenvolvimento do assunto, ou<br />

seja, dos argumentos.<br />

4) Conclusão: recapitulação e síntese<br />

dos argumentos apresentados.<br />

III - Discussão.<br />

IV - Conclusão.<br />

V - Encerramento.<br />

Você deve ter observado que, após a<br />

apresentação dos grupos debatedores,


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há a discussão, quando cada grupo procurará<br />

fortalecer os próprios argumentos<br />

e enfraquecer os argumentos dos grupos<br />

opositores.<br />

3.2- Função dos participantes<br />

Também é semelhante à da exposição<br />

oral, mas é preciso observar:<br />

a) Coordenador é também um mediador<br />

das discussões.<br />

b) Relator deve também registrar o ponto<br />

de vista defendido pelo grupo.<br />

c) Membros do grupo de trabalho devem<br />

procurar informações que sirvam de<br />

argumento para o ponto de vista assumido<br />

pelo grupo.<br />

d) Apresentador: expõe a posição do<br />

grupo e os argumentos.<br />

e) Ouvinte: deve também anotar contra-<br />

-argumentos ou pontos que considera<br />

frágeis na argumentação do grupo<br />

apresentador para serem questionados<br />

no momento da discussão.<br />

3.3 - Função do grupo<br />

de trabalho<br />

Ao planejar o debate e decidir como<br />

será a apresentação dos argumentos,<br />

além das instruções encontradas na exposição<br />

oral, é preciso estar atento para:<br />

➤ Selecionar os argumentos para sustentar<br />

a posição do grupo e convencer<br />

os demais colegas de que essa posição<br />

é a mais adequada;<br />

➤ Preparar o conteúdo da introdução,<br />

do desenvolvimento e da conclusão.<br />

Escolher:<br />

• uma introdução que desperte o<br />

interesse dos ouvintes;<br />

• a sequência dos argumentos, de forma<br />

a torná-los mais convincentes;<br />

• uma conclusão adequada ao que<br />

foi desenvolvido;<br />

• a articulação entre as partes;<br />

• o que será lido e o que será apresentado<br />

sem leituras;<br />

• o que vai ser utilizado como<br />

“ajuda-memória”;<br />

• recursos que serão utilizados.<br />

4 - Debate de opinião —<br />

realização<br />

Para a realização do debate, seguir as<br />

instruções da exposição oral, mas considerar<br />

ainda que, em um debate, há sempre<br />

um momento de discussão, após a<br />

apresentação dos diferentes grupos, conforme<br />

as etapas:<br />

I - Organização da sala.<br />

II - Início da sessão:<br />

• definir como serão realizados os<br />

apartes; entretanto, sugere-se dar<br />

a palavra para os inscritos no final<br />

das apresentações dos grupos, no<br />

momento da discussão.<br />

III - Apresentação dos grupos.<br />

IV - Discussão:<br />

• terminada a apresentação dos<br />

grupos, iniciam-se as discussões –<br />

cada grupo deverá defender seu<br />

ponto de vista, a partir das perguntas<br />

ou apartes, tentando convencer<br />

os demais.<br />

V - Encerramento dos trabalhos.<br />

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VIII - LEMBRETES FINAIS<br />

Durante todo o processo de letramento<br />

e alfabetização, você deve<br />

acompa nhar o desempenho dos alunos a<br />

fim de interferir nos agrupamentos e providenciar<br />

atividades que ajudem os mais<br />

lentos a refazer suas hipóteses. Dessa<br />

forma, eles poderão transitar do nível de<br />

desenvolvimento em que se encontram<br />

para o nível seguinte.<br />

Você pode e deve criar mais atividades<br />

e inverter a ordem dos <strong>capítulo</strong>s do<br />

livro de acordo com o interesse da<br />

turma.<br />

Só você, no convívio diário com a<br />

turma, saberá quando e como desenvolver<br />

as atividades aqui propostas.<br />

Esperamos que nosso trabalho seja<br />

um complemento para a sua prática<br />

pedagógica e que nosso esforço seja<br />

compensado pela alfabetização plena de<br />

sua turma.<br />

Os autores<br />

43


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ANEXO<br />

O ratinho do campo e o da cidade<br />

Esopo<br />

Certo dia um ratinho do campo convidou seu amigo que morava na<br />

cidade para ir visitá-lo em sua casa no meio da relva. O ratinho da cidade foi,<br />

mas ficou muito chateado quando viu o que havia para jantar: grãos de cevada<br />

e umas raízes com gosto de terra.<br />

– Coitado de você, meu amigo! – exclamou ele. – Leva uma vida de<br />

formiga! Venha morar comigo na cidade que nós dois juntos vamos acabar com<br />

todo o toucinho deste país!<br />

E lá se foi o ratinho do campo para a cidade. O amigo mostrou para ele<br />

uma despensa com queijo, mel, cereais, figos e tâmaras. O ratinho do campo<br />

ficou de queixo caído. Resolveram começar o banquete na mesma hora. Mas<br />

mal deu para sentir cheirinho: a porta da despensa se abriu e alguém entrou.<br />

Os dois ratos fugiram apavorados e se esconderam no primeiro buraco apertado<br />

que encontraram. Quando a situação se acalmou e os amigos iam saindo<br />

com todo o cuidado do esconderijo, outra pessoa entrou na despensa e foi preciso<br />

sumir de novo. A essas alturas o ratinho do campo já estava caindo pelas<br />

tabelas.<br />

– Até logo! – disse ele. – Já vou indo. Estou vendo que sua vida é um<br />

luxo só, mas para mim não serve. É muito perigosa. Vou para minha casa, onde<br />

posso comer minha comidinha simples em paz.<br />

Moral da história:<br />

Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo<br />

com perigos e preocupações.<br />

<br />

45


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REFERÊNCIAS<br />

BIBLIOGRÁFICAS<br />

(Indicações para aprofundamento em diferentes<br />

áreas do ensino de língua.)<br />

➤ Geral (obras didáticas e obras com informações<br />

sobre diversas áreas de ensino de língua)<br />

• CHIAP PI NI, Li gia (Coord.) Co le ção Apren der<br />

e en si nar com tex tos:<br />

Vo lu me 1: GE RAL DI, Wan der ley e CI TEL LI,<br />

Bea triz (Coord). Apren der e en si nar com tex tos<br />

de alu nos. São Pau lo: Cor tez, 1997.<br />

Vo lu me 2: BRAN DÃO, He le na e MI CHE LET TI,<br />

Gua ra cia ba (Coord). Apren der e en si nar com<br />

tex tos di dá ti cos e pa ra di dá ti cos. São Pau lo:<br />

Cor tez, 1997.<br />

Vo lu me 3: CI TEL LI, Adil son (Coord.). Apren der<br />

e en si nar com tex tos não es co la res. São Pau lo:<br />

Cor tez, 1997.<br />

Vo lu me 4: MI CHE LET TI, Gua ra cia ba (Coord.)<br />

O lu gar da poe sia e da fic ção. São Pau lo: Cor -<br />

tez, 2000.<br />

Vo lu me 5: BRAN DÃO, He le na Na ga mi ne<br />

(Coord.) Gê ne ros do dis cur so na es co la. São<br />

Pau lo: Cor tez, 2000.<br />

Vo lu me 6: CI TEL LI, Adil son (Coord.). Ou tras lin -<br />

gua gens na es co la. São Pau lo: Cor tez, 2000.<br />

• DUMONT, Sávia. Coração de rato. Belo<br />

Horizonte: Dimensão, 1997.<br />

• GE RAL DI, João Wan der ley. Por tos de pas sa -<br />

gem. São Pau lo: Mar tins Fon tes, 1993.<br />

• GORSKI, Edair Maria; COELHO, Izete<br />

Lehmkuhl (Orgs.). Sociolinguística e ensino:<br />

contribuições para a formação do professor de<br />

língua. Florianópolis, SC: Edufsc, 2006.<br />

• SUAS SU NA, Lí via. En si no de lín gua por tu -<br />

gue sa – uma abor da gem prag má ti ca. Cam pi -<br />

nas, São Pau lo: Pa pi rus, 1995.<br />

• TAVARES, Hênio Último da Cunha. Teoria literária.<br />

Belo Horizonte: Itatiaia, 1974.<br />

• TRAVAGLIA, Luiz Carlos; ROCHA, Maura<br />

Alves de Freitas e ARRUDA-FERNANDES,<br />

Vania Maria Bernardes. A aventura da linguagem<br />

(Língua Portuguesa) – 6o , 7o , 8o e 9o anos: manual do<br />

professor. Belo Horizonte: Dimensão, 2009a.<br />

➤ Alfabetização<br />

• BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura.<br />

São Paulo: Cortez, 1991.<br />

• CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística.<br />

São Paulo: Scipione, 1999.<br />

• CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o<br />

bá-bé-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1998.<br />

• LEM LE, Mi riam. Guia teórico do al fa be ti za dor.<br />

São Pau lo: Ática, 1987.<br />

➤ Categorias de texto: tipos e gêneros textuais<br />

e sua relação com o ensino<br />

• ABREU, Antônio Suárez. A arte de argumentar<br />

– Gerenciando razão e emoção. Cotia, SP:<br />

Ateliê Editorial, 2000.<br />

• CO RA CI NI, Ma ria José (Org.). Um fa zer per -<br />

sua si vo: o dis cur so sub je ti vo da ciên cia. São<br />

Pau lo: EDUC; Cam pi nas, São Paulo: Pon tes,<br />

1991, p. 175-187.<br />

• SCHRODER, Ves ter gaard. A lin gua gem na<br />

pro pa gan da. São Pau lo: Mar tins Fon tes, 1996.<br />

• TAVARES, Hênio Último da Cunha. Teoria literária.<br />

Belo Horizonte: Itatiaia, 1974.<br />

• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Um estudo textual-<br />

-discursivo do verbo no português. 330 + 124 p.<br />

Tese (Doutorado em Linguística) – Campinas,<br />

SP: IEL / UNICAMP, 1991. (Caps. 2 e 6).<br />

Disponível em: .<br />

• TRA VA GLIA, Luiz Car los. “Ti pos, gê ne ros e<br />

sub ti pos tex tuais e o en si no de lín gua ma ter na”<br />

in BAS TOS, Neu sa Bar bo sa (Org.). Lín gua Por tu -<br />

gue sa: uma vi são em mo sai co. São Pau lo: EDUC/<br />

INEP, 2002, p. 201-214. Disponível em:<br />

.<br />

• TRA VA GLIA, Luiz Car los. “Ti pologia tex tual,<br />

en si no de gramática e o livro didático” in HEN-<br />

RIQUES, Cláudio Cezar e SIMÕES, Darcíla<br />

(Org.). Lín gua e cidania: novas perspectivas para o<br />

ensino. Rio de Janeiro: Ed. Europa, 2004, p. 114-<br />

-138. Disponível em: .<br />

• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. “Tipelementos e a<br />

construção de uma teoria tipológica geral de<br />

textos” in FÁVERO, Leonor Lopes; BASTOS,<br />

Neusa M. de O. Barbosa e MARQUESI, Sueli<br />

Cristina (Org.). Língua Portuguesa – pesquisa e<br />

ensino – Vol. II. São Paulo: EDUC/FAPESP, [2003]<br />

2007a. Disponível em: http://www.mel.ileel.ufu.<br />

br/homepages/travaglia/artigos/artigo_sobre_<br />

possivel_existencia_subtipos_texto.pdf>.<br />

• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A caracterização<br />

de categorias de texto: tipos, gêneros e espécies.<br />

Alfa, vol. 51 n o 1, p. 39-79. São Paulo,<br />

2007b. Disponível em: .<br />

• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Das relações possíveis<br />

entre tipos na composição de gêneros.<br />

Anais [do] 4 o Simpósio Internacional de Estudos de<br />

Gêneros Textuais (4 o SIGET). Organizadores:<br />

Adair Bonini, Débora de Carvalho Figueiredo,<br />

Fábio José Rauen. Tubarão: UNISUL, 2007c. p.<br />

1297-1306. Disponível em: .<br />

• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Sobre a possível<br />

existência de subtipos. Anais do VI Congresso<br />

Internacional da ABRALIN. Organizador:<br />

Dermeval da Hora. João Pessoa: ABRALIN /<br />

UFPB, 2009b. p. 2632-2641. Disponível em:<br />

.<br />

47


AF•Manual_Livro3_p4 (037_048)_Parte comun 1 03/04/11 19:03 Page 48<br />

48<br />

➤ Coesão e coerência textuais<br />

• KOCH, In ge do re G. V. A coe são tex tual. São<br />

Pau lo: Con tex to, 1989.<br />

• KOCH, In ge do re G. V. A in te ração pela lin -<br />

gua gem. São Pau lo: Con tex to, 1992.<br />

• TRA VA GLIA, Luiz Car los e KOCH, In ge do re<br />

G. V. Tex to e coe rên cia. São Pau lo: Cor tez,<br />

1989.<br />

• TRA VA GLIA, Luiz Car los e KOCH, In ge do re<br />

G. V. A coe rên cia tex tual. São Pau lo: Con tex to,<br />

1990.<br />

➤ Compreensão de textos (Leitura)<br />

• KLEI MAN, Ângela. Tex to e lei tor: as pec tos<br />

cog ni ti vos da lei tu ra. Cam pi nas: Pon tes, 1989.<br />

• KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda<br />

Maria. Ler e compreender: os sentidos do<br />

texto. São Paulo: Contexto, 2006.<br />

• PAU LI NO, Gra ça; COSSON, Rildo (Org.)<br />

Leitura literária: a mediação es co lar. Belo Ho ri -<br />

zon te: UFMG, 2004.<br />

• PAU LI NO, Gra ça; WALTY, Ive te e CURY, Ma -<br />

ria Zil da. In ter tex tua li da des. 4 a ed. Belo Ho ri zon -<br />

te: Lê, 1998.<br />

• SMTH, Frank. Compreendendo a leitura. Uma<br />

análise psicolínguistica da leitura e do aprender a<br />

ler. Por to Ale gre: Ar tes Mé di cas, 1998.<br />

• SOLÉ, Isa bel. Es tra té gias de lei tu ra. 6 a ed. Por to<br />

Ale gre: Ar tes Mé di cas, 1998.<br />

➤ Ensino de gramática<br />

• TRA VA GLIA, Luiz Car los; ARAÚJO, Ma ria<br />

He le na San tos e AL VIM PIN TO, Ma ria Teo ni la.<br />

Me to do lo gia e prá ti ca de en si no da lín gua por -<br />

tu gue sa. 4 a ed. Uber lân dia: Edu fu, 2007.<br />

• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gra má ti ca: en si no<br />

plu ral. 4 a ed. São Pau lo: Cor tez, 2009c.<br />

• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gra má ti ca e in te ra -<br />

ção: Uma pro pos ta para o en si no de gra má ti -<br />

ca. 13 a ed. São Pau lo: Cor tez, 2009d.<br />

➤ Ensino de vocabulário<br />

• ILA RI, Ro dol fo. In tro du ção ao es tu do do lé xi -<br />

co: brin can do com as pa la vras. São Pau lo:<br />

Con tex to, 2003.<br />

• KLEI MAN, Ângela B. “Apren den do pa la vras,<br />

fa zen do sen ti do: o en si no de vo ca bu lá rio nas<br />

pri mei ras sé ries” in TAS CA, Ma ria (Org.). De -<br />

sen vol ven do a lín gua fa la da e es cri ta. Por to<br />

Ale gre: Sa gra, 1990, p. 9-48.<br />

• RO CHA, Iúta Ler che Viei ra (Org). Ca der nos<br />

de sala de aula – Ca der no II: En si no do vo ca -<br />

bu lá rio: fun da men tos e ati vi da des. For ta le za:<br />

Uni ver si da de Fe de ral do Cea rá/ De par ta men to<br />

de Le tras Ver ná cu las, 1996.<br />

➤ Ensino / trabalho com a literatura e a linguagem<br />

literária<br />

• CHIAP PI NI, Lígia (Coord.) Co le ção Apren der<br />

e En si nar com tex tos. Vo lu me 4. MI CHE LET TI,<br />

Gua ra cia ba (Coord.). O lu gar da poe sia e da<br />

fic ção. São Pau lo: Cor tez, 2000.<br />

• COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria<br />

e prática. São Paulo: Contexto, 2006.<br />

• LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a<br />

leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1987.<br />

➤ Jornal na sala de aula (produção e compreensão<br />

de textos)<br />

• FA RIA, Ma ria Ali ce. O jor nal na sala de aula.<br />

São Pau lo: Con tex to, 1989.<br />

• HERR, Ni co le. 100 fi chas prá ti cas para ex plo -<br />

rar o jor nal na sala de aula. Belo Ho ri zon te: Di -<br />

men são, 2000.<br />

• HERR, Ni co le. Apren den do a ler com o jor -<br />

nal. Belo Ho ri zon te: Di men são, 2001.<br />

➤ Linguagem não verbal<br />

• BUORO, Anamelia Bueno. Olhos que pintam:<br />

a leitura da imagem e o ensino da arte.<br />

São Paulo: Educ/Fapesp/ Cortez, 2002.<br />

• EIS NER, Will. Qua dri nhos e arte se quen cial.<br />

São Pau lo: Mar tins Fon tes, 1999.<br />

• SCHRODER,Ves ter gaard. A lin gua gem na<br />

pro pa gan da. São Pau lo: Mar tins Fon tes, 1996.<br />

➤ Linguagem oral<br />

• CASTILHO, Ataliba Teixeira de. A lingual falada<br />

no ensino de português. São Paulo: Contexto,<br />

2000.<br />

• FÁVERO, Leonor Lopes; ANDRADE, Maria<br />

Lúcia C. V. O. e AQUINO, Zilda G. O. Oralidade<br />

e escrita: perspectivas para o ensino de<br />

lingua portuguesa. São Paulo: Cortez, 1999.<br />

• RA MOS, Jâ nia. O es pa ço da ora li da de na sala<br />

de aula. São Pau lo: Mar tins Fon tes,1997.<br />

➤ Ortog rafia<br />

• BECHARA, Evanildo. O que muda com o<br />

novo acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Nova<br />

Fronteira, 2008.<br />

• BECHARA, Evanildo. A nova ortografia. Rio<br />

de Janeiro: Nova Fronteira, 2008b (Lucerna).<br />

• LUFT, Cel so Pe dro. Novo guia or to grá fi co.<br />

São Paulo: Glo bo, 1983.<br />

• SILVA, José Pereira da. A nova ortografia da<br />

língua portuguesa. Niterói: Impetus, 2009.<br />

➤ Produção de textos<br />

• ABAURRE, Maria Bernadete Marques et alii.<br />

Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho<br />

com o texto. Campinas: Mercado de<br />

Letras, 1997.<br />

• KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda<br />

Maria. Ler e escrever: estratégias de produção<br />

textual. São Paulo: Contexto, 2009.<br />

• LOPES-ROSSI, Maria Aparecida G. “A produção<br />

do texto escrito a partir de gêneros discursivos”.<br />

In SILVA, E. R. (org.) Texto e ensino.<br />

Taubaté: Cabral <strong>Editora</strong> e Livraria Universitária,<br />

2002, p. 133-148.<br />

• PÉ CO RA, Al cir. Pro ble mas de re da ção. São<br />

Pau lo: Mar tins Fon tes, 1983.

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