Márcio Vianna - Mônica Prinzac
Márcio Vianna - Mônica Prinzac
Márcio Vianna - Mônica Prinzac
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Estréia: Centro Cultural Banco do Brasil (RJ) - 10 de Janeiro /1992<br />
Temporada: janeiro / fevereiro<br />
Dramaturgia e Direção: <strong>Márcio</strong> <strong>Vianna</strong><br />
O presente dura pouco tempo<br />
Baseado em Werther de Goethe, com citações a Brecht, Rilke, Roland Barthes e<br />
Shakespeare.<br />
Ambientação: Tadeu Burgos<br />
Iluminação: <strong>Márcio</strong> <strong>Vianna</strong><br />
Figurino: Ricardo Venâncio<br />
Preparação corporal: Rossela Terranova<br />
Produção executiva: Paula Horta<br />
Direção do Coro: André Protássio<br />
Consultoria para trabalho com barro: Celeida Tostes<br />
Assistência de direção: Márcia Veiga<br />
Elenco: Pedro Paulo Rangel, Ana Zibecchi, Claudia Mele, Paula Horta, Raquel<br />
Libório, Ricardo Venâncio, Frederico Paredes<br />
Cantores: Deco Fiori, Eduardo Feijó, Éster Benatti, Raquel Benatti, Guilherme<br />
Frederico, Malu Cooper, Malu Prates.<br />
De acordo com o release da peça – “Circo da Solidão é um espetáculo sobre<br />
Werther e outros que matam por paixão a partir de textos de Goethe, Barthes, Borges,<br />
Papini, Brecht, Sheakspeare e Rilke.”<br />
A peça propunha retratar imagens do amor destrutivo e atormentado tendo como<br />
base o personagem Werther de Goethe em seus três minutos antes do suicídio, motivado<br />
pela paixão não correspondida por Charlotte. Eram três Werther, sendo que dois vividos<br />
por atrizes. Todo o espetáculo era centrado no encontro do personagem consigo mesmo<br />
- precisamente nos três minutos antes da escolha entre viver ou morrer. Em cena o duelo<br />
feminino entre um Werther ator e um Werther escultor – entre o jovem e o que está<br />
próximo de se matar. O Werther masculino, interpretado por Pedro Paulo Rangel,<br />
conduzia o processo acusatório encarregado de culpar Werther pelos seus passos. “Eu<br />
quero mostrar as imagens que passaram pela cabeça e pelo coração do personagem nos<br />
três minutos anteriores à sua morte” dizia <strong>Márcio</strong>. (Jornal do Brasil, entrevista.<br />
10/01/1992 )