centro universitário de araraquara 1º processo seletivo - Uniara
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Prezado Candidato:<br />
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
<strong>1º</strong> PROCESSO SELETIVO – 2013<br />
MEDICINA<br />
Este ca<strong>de</strong>rno contém os testes referentes à 1ª Prova do Processo Seletivo /2013.<br />
Você vai receber uma folha para Redação e uma folha para resposta dos testes.<br />
Essas folhas são personalizadas e não po<strong>de</strong>rão ser substituídas.<br />
para rascunho.<br />
testes.<br />
A Redação <strong>de</strong>verá ser feita à caneta. Se quiser, use o verso da folha <strong>de</strong> redação<br />
Observe as instruções para preenchimento contidas na folha <strong>de</strong> respostas dos<br />
Mantenha sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> sobre a carteira, para i<strong>de</strong>ntificação.<br />
No final do ca<strong>de</strong>rno da 2ª Prova, você vai encontrar todas as informações<br />
necessárias sobre a divulgação dos resultados, documentação exigida para matrícula, prazos, etc.<br />
BOA SORTE!<br />
1
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
Leia com bastante atenção os textos abaixo:<br />
Texto 1:<br />
Ortotanásia<br />
<strong>1º</strong> PROCESSO SELETIVO – OUTUBRO/2012<br />
1ª PROVA<br />
REDAÇÃO<br />
A etimologia do termo “orto” significa correto, reto, direito, justo, daí a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> que a<br />
ortotanásia é a morte natural, normal, conforme o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Num<br />
sentido figurado, ortotanásia significa ainda uma boa morte, supostamente sem sofrimento.<br />
Na situação em que ocorre a ortotanásia, o doente já se encontra em <strong>processo</strong> natural <strong>de</strong> morte, e o<br />
médico contribui apenas para que esse estado se <strong>de</strong>senvolva em seu curso natural. Somente o<br />
médico, portanto, po<strong>de</strong> promover a ortotanásia, conforme <strong>de</strong>fine Roxana Cardoso Borges, doutora<br />
em Direito Civil pela PUC <strong>de</strong> São Paulo, em trabalho publicado sobre o tema.<br />
A ortotanásia serviria, então, para evitar a chamada distanásia, que é o prolongamento artificial do<br />
<strong>processo</strong> <strong>de</strong> morte, com sofrimento para o doente, mesmo que os conhecimentos médicos não<br />
prevejam possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cura ou melhora.<br />
Para Borges, a ortotanásia “é conduta atípica frente ao Código Penal, pois não é causa <strong>de</strong> morte da<br />
pessoa, uma vez que o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> morte já está instalado”. Nesse caso, acrescenta, o médico não<br />
é obrigado a prolongar a vida do paciente contra a sua vonta<strong>de</strong>.<br />
http://www12.senado.gov.br/noticias/entenda-o-assunto/ortotanasia,<br />
acessado em 16/09/2012.<br />
Texto 2:<br />
Pneumotórax<br />
Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos.<br />
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.<br />
Tosse, tosse, tosse.<br />
2
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
Mandou chamar o médico:<br />
- Diga trinta e três.<br />
- Trinta e três... trinta e três... trinta e três...<br />
- Respire.<br />
- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.<br />
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?<br />
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.<br />
Manuel Ban<strong>de</strong>ira<br />
Texto 3:<br />
Paciente morre após ficar quatro dias em pronto-socorro<br />
Simei Morais, do Agora<br />
Um paciente que ficou internado provisoriamente por quatro dias no pronto-socorro do Hospital<br />
Municipal Cida<strong>de</strong> Tira<strong>de</strong>ntes (zona leste <strong>de</strong> SP) morreu anteontem <strong>de</strong> infecção generalizada.<br />
Segundo a família, ele não foi encaminhado para outra unida<strong>de</strong> por falta <strong>de</strong> leitos.<br />
Jucian <strong>de</strong> Souza Feitosa, 22 anos, entrou no hospital no sábado à tar<strong>de</strong> com infecção urinária e<br />
morreu anteontem à noite em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>sse problema e <strong>de</strong> um choque séptico (falência do<br />
sistema circulatório por infecção).<br />
Ontem, reportagem do Agora mostrou que os pacientes ficam, em média, 7,4 dias internados no<br />
pronto-socorro do hospital.<br />
[...]<br />
Em nota, a pasta [Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>] diz que, ao dar entrada no pronto-socorro, o<br />
paciente foi avaliado por um médico cirurgião, que <strong>de</strong>scartou a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cirurgia.<br />
Fonte: http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u1134969.shtml,<br />
publicado em 10/09/2012, acessado em 16/09/2012<br />
Texto 4:<br />
3
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
Fonte: http://pensaremtiras.blogspot.com.br/2011/01/eutanasia.html,<br />
acessado em 16/09/2012.<br />
Proposição<br />
Estabeleça um diálogo a partir das i<strong>de</strong>ias contidas nos quatro textos acima, e redija uma<br />
dissertação com, no mínimo, 20 linhas, <strong>de</strong>senvolvendo o tema:<br />
Dignida<strong>de</strong> na vida e dignida<strong>de</strong> na morte-os velhos <strong>de</strong>safios da medicina<br />
4
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA<br />
Texto para respon<strong>de</strong>r às questões 1 a 9 <strong>de</strong>sta prova:<br />
CAPÍTULO IV – SINHA VITÓRIA<br />
Agachou-se, atiçou o fogo, apanhou uma brasa com a colher, acen<strong>de</strong>u o cachimbo, pôs-se a<br />
chupar o canudo <strong>de</strong> taquari cheio <strong>de</strong> sarro. Jogou longe uma cusparada, que passou por cima da<br />
janela e foi cair no terreiro. Preparou-se para cuspir novamente. Por uma extravagante associação,<br />
relacionou esse ato com a lembrança da cama. Se o cuspo alcançasse o terreiro, a cama seria<br />
comprada antes do fim do ano. Encheu a boca <strong>de</strong> saliva, inclinou-se – e não conseguiu o que<br />
esperava. Fez várias tentativas, inutilmente. O resultado foi secar a garganta. Ergueu-se<br />
<strong>de</strong>sapontada. Besteira, aquilo não valia.<br />
Aproximou-se do canto on<strong>de</strong> o pote se erguia numa forquilha <strong>de</strong> três pontas, bebeu um<br />
caneco <strong>de</strong> água. Água salobra.<br />
– Ixe!<br />
Isto lhe sugeriu duas imagens quase simultâneas, que se confundiram e neutralizaram:<br />
panelas e bebedouros. Encostou o fura-bolos à testa, in<strong>de</strong>cisa. Em que estava pensando? Olhou o<br />
chão, concentrada, procurando recordar-se, viu os pés chatos, largos, os <strong>de</strong>dos separados. De<br />
repente as duas i<strong>de</strong>ias voltaram: o bebedouro secava, a panela não tinha sido temperada.<br />
Foi levantar o testo, recebeu na cara vermelha uma baforada <strong>de</strong> vapor. Não é que ia<br />
<strong>de</strong>ixando a comida esturrar? Pôs água nela e remexeu-a com a quenga preta <strong>de</strong> coco. Em seguida<br />
provou o caldo. Insosso, nem parecia bóia <strong>de</strong> cristão. Chegou-se ao jirau on<strong>de</strong> se guardavam<br />
cumbucos e mantas <strong>de</strong> carne, abriu a mochila <strong>de</strong> sal, tirou um punhado, jogou-o na panela.<br />
Agora pensava no bebedouro, on<strong>de</strong> havia um líquido escuro que bicho enjeitava. Só tinha<br />
medo da seca.<br />
Olhou <strong>de</strong> novo os pés espalmados. Efetivamente não se acostumava a calçar sapatos, mas o<br />
remoque <strong>de</strong> Fabiano molestara-a. Pés <strong>de</strong> papagaio. Isso mesmo, sem dúvida, matuto anda assim.<br />
Para que fazer vergonha à gente? Arreliava-se com a comparação.<br />
Pobre do papagaio. Viajara com ela, na gaiola que balançava em cima do baú <strong>de</strong> folha.<br />
Gaguejava: – “Meu louro”. Era o que sabia dizer. Fora isso, aboiava arremedando Fabiano e latia<br />
como Baleia. Coitado. Sinha Vitória nem queria lembrar-se daquilo. Esquecera a vida antiga, era<br />
como se tivesse nascido <strong>de</strong>pois que chegara à fazenda. A referência aos sapatos abrira-lhe uma<br />
ferida – e a viagem reaparecera. As alpercatas <strong>de</strong>la tinham sido gastas nas pedras. Cansada, meio<br />
morta <strong>de</strong> fome, carregava o filho mais novo, o baú e a gaiola do papagaio. Fabiano era ruim.<br />
(Graciliano RAMOS. Vidas Secas)<br />
1) Com base na leitura do romance Vidas Secas, fica claro que o excerto do Capítulo IV<br />
(Sinha Vitória), aqui reproduzido, tem o intuito <strong>de</strong> mostrar:<br />
5
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
a) a falta <strong>de</strong> modos e <strong>de</strong> educação formal <strong>de</strong> Sinha Vitória, personagem feminina do romance,<br />
cujos hábitos envolvem cuspir em público e andar <strong>de</strong>scalça;<br />
b) a indigência do sertanejo nor<strong>de</strong>stino, obrigado a beber água salobra, tomar caldos insossos<br />
e usar alpercatas gastas pelas pedras do terreno árido do sertão;<br />
c) a condição oprimida do sertanejo, indiciada pela frustração <strong>de</strong> Sinha Vitória com a cama,<br />
preocupação com a seca e humilhação por seu andar <strong>de</strong> matuto;<br />
d) a integração e o estar à vonta<strong>de</strong> do homem com seus entornos imediatos, a saber, terreiros<br />
e animais domésticos, como o papagaio <strong>de</strong> Sinha Vitória;<br />
e) a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o sertanejo do Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>slocar-se continuamente, mal tendo como<br />
acomodar seus pertences e animais domésticos.<br />
2) Vidas Secas (V.S.) pertence a um período literário que já foi chamado “era do romance<br />
brasileiro” (1930-40), na qual se <strong>de</strong>staca a ficção regionalista. Assinale a alternativa que<br />
indica corretamente as afirmações verda<strong>de</strong>iras ou não a respeito <strong>de</strong>ssa e/ou <strong>de</strong>mais<br />
obras <strong>de</strong> Graciliano Ramos:<br />
I – em V.S., certas situações e condições históricas são tratadas por um viés estético que<br />
promove a conscientização das duras experiências que emergem das tensões entre<br />
homem e meio, tanto físico como social;<br />
II – a tensão entre protagonista e o mundo em que habita caracteriza V.S. como um<br />
romance <strong>de</strong> tensão crítica, uma vez que os heróis da história resistem às pressões da<br />
natureza e do meio social em um mal-estar permanente;<br />
III – o código artístico <strong>de</strong> Graciliano Ramos é marcado por um realismo crítico, que<br />
resulta na figura <strong>de</strong> heróis-problema, sempre em conflito com o mundo, com os<br />
outros e consigo mesmos, marca <strong>de</strong> V.S. e <strong>de</strong> todos seus romances.<br />
a) somente as afirmações I e II estão corretas;<br />
b) somente as afirmações II e III estão corretas;<br />
c) somente as afirmações I e III estão corretas;<br />
d) todas estão corretas;<br />
e) nenhuma está correta.<br />
3) Antes do início da passagem aqui reproduzida, Sinha Vitória discutira com seu marido a<br />
respeito da compra <strong>de</strong> uma cama <strong>de</strong> estrado <strong>de</strong> couro, que substituiria a velha e pobre<br />
cama <strong>de</strong> varas em que dormiam. No início da passagem, diz-se que ela fez uma<br />
“extravagante associação” entre seu cuspo e essa compra. Assinale a alternativa que<br />
interpreta corretamente tal associação:<br />
a) ilustra a insignificância <strong>de</strong> atos fortuitamente i<strong>de</strong>alizados e mecanicamente repetidos, cujo<br />
raio <strong>de</strong> ação extrapola a lógica, a razão e a or<strong>de</strong>m natural;<br />
b) sugere uma espécie <strong>de</strong> presságio pessoal para ilustrar o pensamento mágico-simbólico,<br />
operante em personagens <strong>de</strong> mente simplória como Sinhá Vitória;<br />
c) mostra uma dimensão mágico-religiosa presente em trechos da obra, como se constata pelo<br />
mecanismo <strong>de</strong> simpatia popular e a presença do “terreiro”;<br />
d) serve para questionar a fé popular, pela inoperância <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong> natureza sobrenatural,<br />
o que fica claro na frase “Besteira, aquilo não valia”;<br />
e) materializa um mundo <strong>de</strong> sonhos para personagens como Sinha Vitória, <strong>de</strong>vido a sua<br />
penúria material, como a falta <strong>de</strong> água que secou sua garganta.<br />
6
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
4) A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fala <strong>de</strong> certos psitací<strong>de</strong>os como os papagaios <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do estímulo dado<br />
por seus donos, e, não raro, apren<strong>de</strong>m muitas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> palavras. Além do aboio <strong>de</strong><br />
Fabiano e do latido <strong>de</strong> Baleia, o papagaio <strong>de</strong> Sinha Vitória (S.V.), porém, falava apenas<br />
“Meu Louro”. Assinale a alternativa que melhor explica esse fato no contexto <strong>de</strong> Vidas<br />
Secas:<br />
a) representa um alheamento da realida<strong>de</strong> praticado por S.V., que conseguira reter apenas<br />
uma das falas emitidas pelo papagaio;<br />
b) indica a capacida<strong>de</strong> adaptativa dos seres do sertão, pois o papagaio era capaz <strong>de</strong> reproduzir<br />
um elemento sonoro <strong>de</strong> cada membro da família;<br />
c) situa a história como narrativa <strong>de</strong> viagem, em que predominam elementos forasteiros, fato<br />
indicado pela fala única do papagaio: “Meu louro”;<br />
d) compõe o retrato da escassez generalizada do sertão nor<strong>de</strong>stino, dado que ali mesmo os<br />
psitací<strong>de</strong>os não são capazes <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a falar muito;<br />
e) amplifica a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> animalização do núcleo familiar do romance, já que, ao modo <strong>de</strong><br />
bichos, S.V. e sua família mal usavam palavras.<br />
5) Após tomar água salobra, Sinha Vitória pronuncia “Ixe”, palavra que é:<br />
a) interjeição que <strong>de</strong>nota repulsa, pronuncia-se e é corruptela <strong>de</strong> “vige”, que vem <strong>de</strong><br />
“Virgem Maria!”;<br />
b) exclamação que <strong>de</strong>nota surpresa, pronuncia-se e é provável corruptela <strong>de</strong> “qu’é<br />
isso”, que vem <strong>de</strong> “O que é isso!”;<br />
c) interjeição que <strong>de</strong>nota medo, pronuncia-se e é corruptela <strong>de</strong> “ai, s’eu”, que vem<br />
<strong>de</strong> “Ai, se eu morro!”;<br />
d) saudação votiva que <strong>de</strong>nota conformida<strong>de</strong>, pronuncia-se e é corruptela <strong>de</strong> “axé”,<br />
que vem <strong>de</strong> “Achei!”;<br />
e) interjeição que <strong>de</strong>nota dúvida, pronuncia-se e é corruptela <strong>de</strong> “e se”, que vem <strong>de</strong> “E<br />
se isso (p. ex., ‘acontece’)?”.<br />
6) O autor <strong>de</strong>nominou sua personagem Sinha Vitória. A palavra sinha:<br />
a) correspon<strong>de</strong> a nome próprio, um dos muitos peculiares do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil, por isso,<br />
escreve-se com maiúscula;<br />
b) representa <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> “zinha”, palavra <strong>de</strong>rivada provavelmente <strong>de</strong> umazinha, que<br />
<strong>de</strong>nota “mulher qualquer, <strong>de</strong> pouca expressão”;<br />
c) grafa-se mais comumente sinhá, e é remanescente <strong>de</strong> forma <strong>de</strong> tratamento com que<br />
escravos se dirigiam a suas “Senhoras”;<br />
d) equivale a sia (sinha > si’a > sia), alteração <strong>de</strong> zia (“tia”), palavra que remonta a traços da<br />
presença italiana na colonização brasileira;<br />
e) é forma <strong>de</strong> escrever o advérbio “sim”, ao modo <strong>de</strong> sua pronúncia no Nor<strong>de</strong>ste (sim ><br />
sín’ha), por isso agregou-se como apelido à Sinha Vitória.<br />
7) A seguir foram tomadas orações e frases contíguas do texto e <strong>de</strong>pois fundidas em um<br />
único enunciado, por meio <strong>de</strong> elementos conjuncionais (conjunções e locuções<br />
conjuntivas). Assinale a alternativa em que o resultado preservou o sentido original,<br />
como se encontra no Capítulo IV (Sinha Vitória):<br />
7
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
a) 1°§: Encheu a boca <strong>de</strong> saliva, inclinou-se, no entanto não conseguiu o que esperava<br />
(sentido adversativo);<br />
b) 1°§: O resultado foi secar a garganta, visto que se ergueu <strong>de</strong>sapontada (sentido causal);<br />
c) 2°§: Aproximou-se do canto, on<strong>de</strong> o pote se erguia numa forquilha <strong>de</strong> três pontas, para<br />
beber um caneco <strong>de</strong> água (sentido final);<br />
d) 4°§: Olhou o chão, concentrada e, ainda que procurando recordar-se, viu os pés chatos,<br />
largos, os <strong>de</strong>dos separados (sentido concessivo);<br />
e) 5°§: Em seguida provou o caldo e, caso insosso, nem parecia bóia <strong>de</strong> cristão (sentido<br />
condicional).<br />
8) Sabendo-se que Graciliano Ramos emprega com maestria o estilo indireto livre, que<br />
consiste em relatar pensamentos e impressões <strong>de</strong> personagens, sem fazer uso <strong>de</strong> verbos<br />
<strong>de</strong> dizer nem conjunções, assinale a única alternativa que NÃO contém qualquer<br />
exemplar <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> recurso:<br />
a) “Ergueu-se <strong>de</strong>sapontada. Besteira, aquilo não valia”;<br />
b) “Encostou o fura-bolos à testa, in<strong>de</strong>cisa. Em que estava pensando?”;<br />
c) “Olhou o chão, concentrada, procurando recordar-se, viu os pés chatos, largos, os <strong>de</strong>dos<br />
separados”;<br />
d) “Foi levantar o testo, recebeu na cara vermelha uma baforada <strong>de</strong> vapor. Não é que ia<br />
<strong>de</strong>ixando a comida esturrar?”;<br />
e) “[...] o remoque <strong>de</strong> Fabiano molestara-a. Pés <strong>de</strong> papagaio. Isso mesmo, sem dúvida, matuto<br />
anda assim”.<br />
Texto para respon<strong>de</strong>r às questões 9 e 10.<br />
Em A Hora da Estrela (H.E) <strong>de</strong> Clarice Lispector, há também uma personagem nor<strong>de</strong>stina que<br />
imigrou do Nor<strong>de</strong>ste para a cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro: a alagoana Macabéa, que é assim <strong>de</strong>scrita<br />
pelo narrador:<br />
“Talvez a nor<strong>de</strong>stina já tivesse chegado à conclusão <strong>de</strong> que vida incomoda bastante, alma que não cabe bem no<br />
corpo, mesmo alma rala como a sua. Imaginavazinha, toda supersticiosa, que se por acaso viesse alguma vez a<br />
sentir um gosto bem bom <strong>de</strong> viver – se <strong>de</strong>sencantaria <strong>de</strong> súbito <strong>de</strong> princesa que era e se transformaria em bicho<br />
rasteiro. Porque, por pior que fosse sua situação, não queria ser privada <strong>de</strong> si, ela queria ser ela mesma. Achava<br />
que cairia em grave castigo e até risco <strong>de</strong> morrer se tivesse gosto. Então <strong>de</strong>fendia-se da morte por intermédio <strong>de</strong><br />
um viver <strong>de</strong> menos, gastando pouco <strong>de</strong> sua vida para esta não acabar. Essa economia lhe dava alguma segurança<br />
pois, quem cai, do chão não passa. Teria ela a sensação <strong>de</strong> que vivia para nada? Nem posso saber, mas acho que<br />
não. Só uma vez se fez uma trágica pergunta: Quem sou eu? Assustou-se tanto que parou completamente <strong>de</strong><br />
pensar. Mas eu, que não chego a ser ela, sinto que vivo para nada.”<br />
9) Assinale a alternativa que mais verda<strong>de</strong>ira e pertinentemente aponta as semelhanças<br />
e/ou diferenças entre Sinha Vitória (S.V.) <strong>de</strong> Vidas Secas (V.S.) e Macabéa (Mb.) <strong>de</strong> A<br />
Hora da Estrela (H.E.):<br />
8
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
a) assemelham-se no comportamento supersticioso, que induz tanto S.V. como Mb. a<br />
acreditarem em po<strong>de</strong>res sobrenaturais, capazes <strong>de</strong> materializar uma cama <strong>de</strong> estrado <strong>de</strong><br />
couro para aquela e <strong>de</strong> transformar esta em bicho rasteiro;<br />
b) as técnicas que <strong>de</strong>screvem ambas as personagens aproximam-se nos trechos transcritos, em<br />
particular quando fazem representar a escassez da consistência da sopa <strong>de</strong> S.V. e da alma<br />
<strong>de</strong> Mb., representada como sendo também rala;<br />
c) o narrador aborda os pensamentos <strong>de</strong> S.V. mais objetivamente, pelo nexo dinâmico <strong>de</strong> sua<br />
vida com o meio externo; com Mb. o narrador é mais psicológico e subjetivo, mesclando<br />
seus pensamentos e impressões aos <strong>de</strong> Mb.;<br />
d) acumulam-se as semelhanças, como evi<strong>de</strong>nciam as duas passagens: Mb. e S.V. são ambas<br />
nor<strong>de</strong>stinas, equiparam-se a bichos rasteiros, têm dificulda<strong>de</strong> para pensar com clareza e<br />
mais sofisticadamente, além <strong>de</strong> economizarem suas vidas;<br />
e) ambas partilham origens e situações semelhantes, embora elaborem diferentemente suas<br />
concepções <strong>de</strong> mundo, do viver e da religiosida<strong>de</strong>, já que S.V. acredita na recompensa, ao<br />
passo que Mb., no castigo.<br />
10) Na frase “[Macabéa (Mb.)] Imaginavazinha, toda supersticiosa, que se por acaso viesse<br />
alguma vez a sentir um gosto bem bom <strong>de</strong> viver [...]”, a palavra grifada:<br />
a) é forma composta pelo pret. imperfeito do ind. do verbo imaginar, acrescido do sufixo<br />
nominal <strong>de</strong> diminutivo, para comunicar a baixa estatura moral <strong>de</strong> Mb.;<br />
b) é termo criado pelo narrador para comunicar um paralelo entre a atitu<strong>de</strong> mental <strong>de</strong> Mb. e<br />
sua posterior metamorfose <strong>de</strong> princesa em bicho rasteiro;<br />
c) é modo <strong>de</strong> o narrador remeter o leitor à percepção <strong>de</strong> que se instaura, pela superstição <strong>de</strong><br />
Mb., uma volta ao mundo da infância <strong>de</strong>ssa personagem;<br />
d) é neologismo mórfico, para representar tanto o apequenamento imposto pelo temor<br />
supersticioso <strong>de</strong> Mb., como juízo ligeiramente zombeteiro do narrador;<br />
e) é índice das parcas capacida<strong>de</strong>s naturais <strong>de</strong> Mb, que não é capaz, por suas origens, nem <strong>de</strong><br />
pensar nem <strong>de</strong> imaginar com niti<strong>de</strong>z e objetivida<strong>de</strong>.<br />
INGLÊS<br />
Too Young to Have a Stroke? Think Again<br />
By Jane E. Brody<br />
Adapted from NYTimes, Sept. 3, 2012<br />
Six years ago, Todd McGee was a lean, athletic 34-year-old working in construction and living<br />
with his wife and toddler daughter on Martha's Vineyard, where he spent summer weekends<br />
surfing. A stroke changed his life forever.<br />
Today, with one arm useless and difficulty speaking, Mr. McGee, now 40, cannot work. Though<br />
he is able to drive and care for his daughter, now 7, everything takes longer, and he has trouble<br />
concentrating even on routine activities.<br />
9
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
His experience, complicated by a serious <strong>de</strong>lay in diagnosis, is a powerful remin<strong>de</strong>r that strokes<br />
can and do happen to young people. The sooner the correct diagnosis is ma<strong>de</strong>, the less likely the<br />
result will be lifelong impairment.<br />
Although a vast majority of strokes occur in people over age 65 (the risk is 30 to 50 per 1,000 in<br />
this age group), 10 percent to 15 percent affect people age 45 and younger (a risk of 1 in 1,000).<br />
"Although young stroke victims benefit the most from early treatment, it must be administered<br />
within four and a half hours," said Dr. Seemant Chaturvedi, a neurologist at Wayne State. "After<br />
48 to 72 hours, there are no major interventions available to improve stroke outcome."<br />
"Symptoms that appear sud<strong>de</strong>nly, even if they seem trivial, warrant a meticulous work-up," he<br />
ad<strong>de</strong>d. Thus, Dr. Chaturvedi said, no matter what a person's age, the sud<strong>de</strong>n appearance of any of<br />
the following symptoms should prompt a trip to the hospital as quickly as possible.<br />
Numbness or weakness of the face, arm or leg, especially on one si<strong>de</strong> of the body.<br />
Confusion, trouble speaking or un<strong>de</strong>rstanding speech.<br />
Trouble seeing in one or both eyes.<br />
Difficulty walking, dizziness or loss of balance or coordination.<br />
Sud<strong>de</strong>n, severe headache with no known cause.<br />
Unlike a heart attack, most strokes are painless. Even if the initial symptoms dissipate they must<br />
be taken seriously.<br />
NAS QUESTÕES DE NÚMEROS 11 A 14, ESCOLHA A ALTERNATIVA CORRETA, DE<br />
ACORDO COM O TEXTO ACIMA:<br />
11)<br />
a) McGee, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> passar um fim <strong>de</strong> semana surfando, sofreu um <strong>de</strong>rrame cerebral que<br />
mudou sua vida para sempre.<br />
b) McGee tem hoje dificulda<strong>de</strong> para falar e não po<strong>de</strong> trabalhar <strong>de</strong>vido a um <strong>de</strong>rrame que<br />
sofreu há seis anos.<br />
c) Como era magro, atlético e tinha 34 anos, McGee achava que era jovem <strong>de</strong>mais para sofrer<br />
um ataque cerebral.<br />
d) O jovem atleta McGee surfava num fim <strong>de</strong> semana quando levou uma pancada na cabeça<br />
que mudou a sua vida.<br />
e) Um aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> surfe mudou a vida <strong>de</strong> McGee, mas hoje ele consegue dirigir e se<br />
concentrar em tarefas rotineiras.<br />
12)<br />
a) Se McGee tivesse sido diagnosticado sem <strong>de</strong>mora, ele certamente não teria tido sequelas.<br />
b) Como aconteceu com McGee, quem tem um <strong>de</strong>rrame fica com um membro inutilizado,<br />
dificulda<strong>de</strong> quando está falando, e não po<strong>de</strong> trabalhar.<br />
c) Gente jovem também po<strong>de</strong> sofrer <strong>de</strong>rrames mas se houver um tratamento a<strong>de</strong>quado entre<br />
48 e 72 horas após o inci<strong>de</strong>nte, não haverá gran<strong>de</strong>s sequelas.<br />
d) De 10 a 15 por cento dos <strong>de</strong>rrames atinge gente com 45 anos ou menos e estes, como os <strong>de</strong><br />
mais ida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vem ser levados a um hospital o mais cedo possível.<br />
e) Quem tem mais <strong>de</strong> 65 anos não po<strong>de</strong> ter <strong>de</strong>mora para ser atendido em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrame<br />
porque vai sentir mais dores.<br />
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
13)<br />
a) O tratamento para <strong>de</strong>rrame, mesmo nos jovens, <strong>de</strong>ve acontecer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> quatro horas e<br />
meia.<br />
b) De 48 a 72 horas <strong>de</strong>pois do <strong>de</strong>rrame é o período em que os resultados do tratamento<br />
melhorarão.<br />
c) A maioria dos aci<strong>de</strong>ntes cerebrais acontece a pessoas <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 65 anos e elas só<br />
procuram médicos para uma intervençao <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 48 a 72 horas.<br />
d) O tratamento realizado <strong>de</strong> 48 a 72 horas após a incidência do ataque salva <strong>de</strong> 10 a 15 por<br />
cento dos afetados pelo <strong>de</strong>rrame.<br />
e) Os sintomas inesperados, principalmente os triviais, merecem estudo meticuloso por parte<br />
dos médicos, especialmente para salvar os mais idosos.<br />
14).<br />
a) A menos que o diagnóstico correto seja feito logo, os mais jovens, por serem mais fortes,<br />
<strong>de</strong>verão ser levados ao hospital o mais <strong>de</strong>pressa possível.<br />
b) Não existe <strong>de</strong>rrame sem dores e elas <strong>de</strong>vem ser levadas a sério.<br />
c) Quanto mais cedo for feito o diagnóstico <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrame, menos provável será que haja dano<br />
permanente à saú<strong>de</strong>.<br />
d) Os sintomas <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrame são: adormecimento <strong>de</strong> um lado do corpo, confusão, dificulda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> conversar, impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar.<br />
e) Perda <strong>de</strong> equilíbrio, dor <strong>de</strong> cabeça forte, problemas <strong>de</strong> visão e fala apressada são alguns<br />
dos sintomas <strong>de</strong> um ataque cerebral.<br />
NAS QUESTÕES DE NÚMEROS 15 A 20, ESCOLHA A ALTERNATIVA CORRETA.<br />
15) Look! The old lady __________ for hours!<br />
a) is knitting<br />
b) knits<br />
c) knit<br />
d) knitted<br />
e) has been knitting<br />
16) Is that the place __________?<br />
a) where she was born<br />
b) in which she born<br />
c) in that she was born<br />
d) where was she born<br />
e) she was borne<br />
17) John plays golf well, ______? Yes, and so ______.<br />
a) doesn´t he - do his friends.<br />
b) does he - his friends do<br />
c) does not - his friends play too.<br />
d) doesn´t - do his friends<br />
e) doesn´t he - play his friends<br />
11
18) Elis sang ___________.<br />
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
a) on TV beautifully last night<br />
b) last night beautifully on TV<br />
c) beautifully on TV last night<br />
d) beautifully last night on TV<br />
e) on TV last night beautifully<br />
19) ___man knows ___little about___mystery of ____human life.<br />
a) x - a - the - the<br />
b) x - x - the - x<br />
c) The - a - x - a<br />
d) A - x - a - the<br />
e) The - x - the - a<br />
20) I can´t believe that picture ________ by Monet.<br />
a) were draw<br />
b) drew<br />
c) was drawing<br />
d) was drawn<br />
e) had drawn<br />
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO BRASIL<br />
21) Em 14 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1994, o então senador Fernando Henrique Cardoso, em sua<br />
<strong>de</strong>spedida do Senado, <strong>de</strong>clarou ser o momento <strong>de</strong> “acertar contas com a Era Vargas”, ou<br />
seja, superar o legado in<strong>de</strong>sejável da combinação <strong>de</strong> condutas políticas assim chamadas<br />
populistas, com práticas econômicas nacional-<strong>de</strong>senvolvimentistas e concessão <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong>r aos sindicatos.<br />
A ação pública que melhor representa a Era Vargas é<br />
a) A construção <strong>de</strong> Brasília.<br />
b) A construção da Rodovia Transamazônica.<br />
c) A privatização das usinas si<strong>de</strong>rúrgicas.<br />
d) A fundação da Petrobras.<br />
e) A construção da Ponte da Amiza<strong>de</strong>.<br />
22) Em 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1935 o governo Vargas logrou aprovar a Lei <strong>de</strong> Segurança Nacional,<br />
que lhe outorgava po<strong>de</strong>res especiais para reprimir ativida<strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>radas subversivas.<br />
A partir <strong>de</strong>sse momento foi <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ada uma ofensiva autoritária, que pren<strong>de</strong>u<br />
comunistas, liberais, ceifou o mandato do interventor do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Pedro<br />
Ernesto, e, por fim, suspen<strong>de</strong>u as eleições presi<strong>de</strong>nciais que ocorreriam em janeiro <strong>de</strong><br />
1938.<br />
Este <strong>processo</strong> concluiu-se com a instalação <strong>de</strong> um novo regime político, conhecido como<br />
12
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
a) Ditadura civil-militar.<br />
b) Estado Novo.<br />
c) Regime <strong>de</strong> Exceção.<br />
d) Integralismo.<br />
e) República Sindicalista.<br />
23) Há mais <strong>de</strong> uma década, <strong>de</strong>bate-se em nosso país o aperfeiçoamento do sistema eleitoral<br />
brasileiro. Praticamente todos os argumentos visam a ampliar a participação dos<br />
cidadãos nas eleições parlamentares e aproximar os representantes <strong>de</strong> seus<br />
representados. O sistema eleitoral hoje vigente caracteriza-se como<br />
a) Majoritário com lista aberta.<br />
b) Proporcional com lista aberta.<br />
c) Proporcional com lista fechada.<br />
d) Majoritário com lista fechada.<br />
e) Misto com lista aberta.<br />
24) A Revolução <strong>de</strong> 1930 ensejou importantes mudanças em vários planos da vida social<br />
brasileira. Conferiu forte impulso ao <strong>processo</strong> <strong>de</strong> industrialização, inovou nas artes, na<br />
educação, na saú<strong>de</strong> e mesmo no âmbito da administração pública. Entre os organismos<br />
públicos criados naquele período, um se <strong>de</strong>stacou por conferir racionalida<strong>de</strong> aos <strong>de</strong>mais<br />
<strong>de</strong>partamentos e ministérios, bem como por estar diretamente vinculado ao Presi<strong>de</strong>nte<br />
da República. Ele é<br />
a) O Departamento <strong>de</strong> Imprensa e Propaganda.<br />
b) O Instituto Brasileiro do Café.<br />
c) O Ministério da Fazenda.<br />
d) O Departamento Administrativo do Serviço Público.<br />
e) Ministério da Saú<strong>de</strong> e Educação.<br />
25) Em 10 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1555, Nicolas Durand <strong>de</strong> Villegaignon <strong>de</strong>sembarcou no Brasil,<br />
com o propósito <strong>de</strong> aqui firmar uma colônia francesa, pomposamente chamada França<br />
Antártica. Esta colônia se manteve até que os invasores fossem expulsos pelas tropas<br />
portuguesas em 1567. Ela se localizava<br />
a) Na ilha <strong>de</strong> Paranapuã, litoral do atual estado do Sergipe.<br />
b) Nas proximida<strong>de</strong>s da atual cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lajes, em Santa Catarina.<br />
c) Na ilha <strong>de</strong> Uruçu-mirim, no estado do Espírito Santo.<br />
d) No litoral norte da capitania <strong>de</strong> São Vicente.<br />
e) Na baía da Guanabara, no atual estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
26) O Brasil é um país pioneiro na utilização <strong>de</strong> biocombustíveis em larga escala. O<br />
Proálcool – Programa Nacional do Álcool, criado em 1975, obteve sucesso na<br />
substituição dos <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> petróleo e tornou-se uma referência para experimentos<br />
semelhantes em outros países. Atualmente a utilização da biomassa (cana <strong>de</strong> açúcar e<br />
lenha) para fins <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> energia respon<strong>de</strong> por aproximadamente<br />
13
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
a) 51% do consumo brasileiro.<br />
b) 49% do consumo brasileiro.<br />
c) 40% do consumo brasileiro.<br />
d) 26 % do consumo brasileiro.<br />
e) 32% do consumo brasileiro.<br />
27) Em 21 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, o governo fe<strong>de</strong>ral anunciou que o Brasil havia se tornado<br />
autossuficiente na produção <strong>de</strong> petróleo. Des<strong>de</strong> as últimas décadas a produção nacional<br />
<strong>de</strong>sse insumo apresentava crescimento. No entanto, o salto para a condição <strong>de</strong><br />
autossuficiência <strong>de</strong>veu-se<br />
a) À <strong>de</strong>scoberta das reservas do Pré-Sal.<br />
b) Ao aumento do preço do barril no mercado externo.<br />
c) À <strong>de</strong>scoberta das jazidas da Bacia Sedimentar <strong>de</strong> Campos.<br />
d) Ao aumento do volume <strong>de</strong> gás fornecido pela Bolívia.<br />
e) Ao aumento da produção da Refinaria Presi<strong>de</strong>nte Bernar<strong>de</strong>s/SP.<br />
28) O Brasil dispõe hoje <strong>de</strong> 57 campos <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> energia eólica. O maior <strong>de</strong>les, situado<br />
na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Osório, tem capacida<strong>de</strong> para gerar 150 megawatts <strong>de</strong> energia, o suficiente<br />
para suprir uma cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 750 mil habitantes. As regiões mais propícias à instalação dos<br />
parques eólicos no país são:<br />
a) Sul, Su<strong>de</strong>ste e Centro-Oeste.<br />
b) Su<strong>de</strong>ste, Centro-Oeste e Norte.<br />
c) Sul, Su<strong>de</strong>ste e Norte.<br />
d) Sul, Centro-Oeste e Nor<strong>de</strong>ste.<br />
e) Sul, Su<strong>de</strong>ste e Nor<strong>de</strong>ste.<br />
29) O Brasil é um país cujo crescimento urbano se <strong>de</strong>u <strong>de</strong> forma acelerada, sobretudo a<br />
partir da segunda meta<strong>de</strong> dos anos 1950. Segundo dados do IBGE, temos 15 cida<strong>de</strong>s com<br />
mais <strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> habitantes, entre as quais treze são capitais <strong>de</strong> estados.<br />
Atualmente, a população urbana brasileira alça a mais <strong>de</strong> 160 milhões <strong>de</strong> pessoas, e está<br />
em <strong>processo</strong> <strong>de</strong> expansão. Proporcionalmente, esse crescimento se concentra<br />
principalmente nas:<br />
a) capitais dos estados.<br />
b) cida<strong>de</strong>s com mais <strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> habitantes.<br />
c) cida<strong>de</strong>s com população entre 100 mil 500 mil habitantes.<br />
d) cida<strong>de</strong>s com população inferior a 100 mil habitantes.<br />
e) cida<strong>de</strong>s com população superior a 500 mil habitantes.<br />
30) Segundo dados do Banco Mundial, o Produto Interno Bruto –PIB brasileiro atingiu<br />
aproximadamente US$ 2,4 trilhões, sendo o sexto maior do mundo. Enten<strong>de</strong>mos por<br />
Produto Interno Bruto <strong>de</strong> uma economia nacional:<br />
14
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
a) a soma <strong>de</strong> toda a produção gerada no interior <strong>de</strong>sta economia durante um ano, incluídos<br />
nesta soma o valor dos serviços e das matérias primas empregadas na produção dos bens.<br />
b) a soma <strong>de</strong> toda a produção gerada no interior <strong>de</strong>sta economia durante um ano, consi<strong>de</strong>rado<br />
nesta soma apenas o valor dos serviços e bens produzidos, e excluído o valor das matérias<br />
primas.<br />
c) a soma <strong>de</strong> toda a produção gerada no interior <strong>de</strong>sta economia durante um governo,<br />
incluídos nesta soma os valores dos serviços, das matérias primas e dos bens produzidos no<br />
período.<br />
d) a soma <strong>de</strong> toda a produção gerada no interior <strong>de</strong>sta economia durante um governo,<br />
excluídos <strong>de</strong>sta soma os valores dos serviços e das matérias primas empregadas na<br />
produção dos bens.<br />
e) a soma <strong>de</strong> toda a produção gerada no interior <strong>de</strong>sta economia durante um ano, consi<strong>de</strong>rado<br />
nesta soma apenas o valor das matérias primas e dos serviços, e excluído o valor dos bens<br />
produzidos.<br />
MATEMÁTICA<br />
31) Consi<strong>de</strong>re a soma <strong>de</strong> todos os números inteiros formados pelas permutações simples dos<br />
algarismos 1, 2, 3, 4 e 5. O algarismo das <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong>ssa soma é<br />
a) 6<br />
b) 9<br />
c) 0<br />
d) 5<br />
e) 2<br />
32) A temperatura corporal <strong>de</strong> um indivíduo, em estado febril, era <strong>de</strong> 43ºC quando ele<br />
tomou um medicamento antitérmico. Este agiu imediatamente na redução da<br />
temperatura até ela atingir 36ºC e se estabilizar. O gráfico <strong>de</strong>screve o comportamento da<br />
temperatura T do individuo em função do tempo t, mostrando que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 6 minutos a<br />
temperatura estava em 39 ºC. Nessas condições, a partir da ingestão do medicamento, a<br />
temperatura <strong>de</strong> 36 ºC foi atingida exatamente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
a) 9 min<br />
b) 9 min 30 s<br />
c) 10 min<br />
d) 10 min 30 s<br />
e) 11 min<br />
T ( o C)<br />
t (min)<br />
15
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
33) A respiração é um fenômeno cíclico, alternando períodos <strong>de</strong> inspiração e expiração.<br />
Suponha que, em certos momentos, um indivíduo mantenha a velocida<strong>de</strong> V do fluxo <strong>de</strong> ar<br />
nos pulmões, em litros por segundo, <strong>de</strong> acordo com a equação<br />
on<strong>de</strong> t é o tempo <strong>de</strong>corrido, a partir do início <strong>de</strong> uma inspiração, em segundos. Com base<br />
nessa equação, o número <strong>de</strong> ciclos respiratórios completos (inspiração e expiração) que o<br />
indivíduo faz em 32 segundos é<br />
a) 8<br />
b) 10<br />
c) 6<br />
d) 12<br />
e) 9<br />
34) Na figura estão esboçados os gráficos das funções<br />
e ,<br />
Sendo A, B e C pontos <strong>de</strong>sses gráficos, a área do triângulo ABC me<strong>de</strong>, em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
área,<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
A<br />
y<br />
0<br />
35) O lugar geométrico dos pontos <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas (x, y) do plano cartesiano, <strong>de</strong> forma que<br />
, é representado pela reunião da origem (0, 0) com<br />
a) uma circunferência <strong>de</strong> <strong>centro</strong> na origem<br />
b) uma elipse <strong>de</strong> <strong>centro</strong> no ponto (1, 1)<br />
c) o ponto<br />
d) as bissetrizes do quadrado <strong>de</strong> vértices nos pontos (1, 1), (1, -1), (-1, 1) e (-1, -1)<br />
e) um conjunto <strong>de</strong> arcos <strong>de</strong> circunferência<br />
B<br />
C<br />
x<br />
,<br />
16
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
36) Consi<strong>de</strong>re as seguintes igualda<strong>de</strong>s:<br />
(I)<br />
(II)<br />
III)<br />
IV)<br />
Po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />
a) nenhuma é correta<br />
b) apenas uma é correta<br />
c) exatamente duas são corretas<br />
d) exatamente três são corretas<br />
e) todas são corretas<br />
37) Um triângulo tem vértices nos pontos A(-2, -3); B(0, 13) e C(6, 9) <strong>de</strong> um sistema<br />
cartesiano ortogonal. A distância do bari<strong>centro</strong> <strong>de</strong>sse triângulo ao ponto P(1, 7) é, em<br />
unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comprimento, igual a<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e) 1<br />
38) Um cone circular reto tem como superfície lateral um setor circular <strong>de</strong> ângulo central <strong>de</strong><br />
a) 12<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
radianos, cuja área me<strong>de</strong> 18 cm 2 . Se V é o volume <strong>de</strong>sse cone, po<strong>de</strong>mos afirmar que<br />
é igual a<br />
17
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA<br />
39) Em geral, os Bancos estabelecem que um cartão <strong>de</strong> crédito seja bloqueado se o cliente<br />
errar três vezes a senha no mesmo dia. Suponha que uma pessoa esqueceu somente o<br />
último dígito da senha, a qual é numérica, sem qualquer restrição quanto aos algarismos<br />
que a compõem. A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> essa pessoa acertar a senha em até três tentativas é<br />
a) 30%<br />
b) 66,7%<br />
c) 33,3%<br />
d) 28%<br />
e) 42%<br />
40) A sequência a1, a2, a3, ..., an é uma progressão aritmética <strong>de</strong> n termos com<br />
e . A quantida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> termos que esta sequência <strong>de</strong>ve ter<br />
para que a soma dos termos seja positiva, não nula, é<br />
a) 277<br />
b) 137<br />
c) 268<br />
d) 272<br />
e) 134<br />
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