A piscicultura dentro de um sistema de produção integrado - Anancy
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Para evitar que o peixe escape através do tubo <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água é recomendável<br />
colocar <strong>um</strong> crivo (“re<strong>de</strong>”) fino na extremida<strong>de</strong> exterior do<br />
tubo <strong>de</strong> entrada (abastecimento) <strong>de</strong> água e na extremida<strong>de</strong> interior do<br />
tubo <strong>de</strong> saída (<strong>de</strong>scarga). Esses crivos também facilitam a limpeza <strong>de</strong><br />
caracóis que são apanhados nos lados do canal <strong>de</strong> irrigação. Os crivos<br />
po<strong>de</strong>m ser feitos <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> metal com buracos perfurados ou <strong>um</strong>a<br />
malha fina <strong>de</strong> nylon (figura 14A). Os tubos <strong>de</strong> entrada e <strong>de</strong> saída da<br />
água po<strong>de</strong>m ser feitos <strong>de</strong> bambú ou <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Na maioria dos arrozais<br />
os tubos <strong>de</strong> entrada e <strong>de</strong> saída são buracos escavados no dique,<br />
protegido com <strong>um</strong>a tela <strong>de</strong> bambu ou alguns outros tipos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> ou<br />
malha (figura 14B). Os agricultores nas áreas mais húmidas do nor<strong>de</strong>ste<br />
<strong>de</strong> Tailândia usam <strong>um</strong>a ‘li’. Esta é <strong>um</strong>a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma cilíndrica<br />
feita <strong>de</strong> bambú, que é usada para apanhar o peixe selvagem que entra<br />
no campo (figura 14C). O peixe pequeno apanhado po<strong>de</strong> ser solto <strong><strong>de</strong>ntro</strong><br />
do campo, mas não o peixe maior. A figura 14D mostra <strong>um</strong> tubo<br />
simples <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> água. A profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água no tubo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga<br />
é <strong>de</strong>terminada pela profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água que dá a cifra máxima<br />
<strong>de</strong> <strong>produção</strong> <strong>de</strong> arroz. O tamanho <strong>de</strong> tubo <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da<br />
experiência que tiver sobre o seu uso, mas é melhor ter <strong>um</strong> tubo <strong>de</strong>masiado<br />
pequeno que <strong>um</strong> <strong>de</strong>masiado gran<strong>de</strong>.<br />
Um <strong>sistema</strong> <strong>integrado</strong> das culturas arroz-peixe obterá melhores resultados<br />
se for possível separar o tanque dos peixe dos arrozais, sempre<br />
que as circunstâncias tal exigir. Por exemplo, quando o agricultor está<br />
para fazer a colheita <strong>de</strong> arroz po<strong>de</strong> baixar o nível <strong>de</strong> água através do<br />
tubo <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água (figura 15). O peixe será atraído para o tanque e<br />
po<strong>de</strong> sobreviver para mais tar<strong>de</strong> ser retirado. Se se estiver a atravessar<br />
<strong>um</strong> período muito seco, po<strong>de</strong>-se escolher realizar apenas <strong>um</strong>a das duas<br />
culturas nessa estação. Ao tomar essa medida a<strong>um</strong>enta as probabilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> conseguir, pelo menos, <strong>um</strong>a colheita em lugar <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r tudo,<br />
<strong>de</strong>vido à escassez <strong>de</strong> água.<br />
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A <strong>piscicultura</strong> <strong><strong>de</strong>ntro</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>sistema</strong> <strong>de</strong> <strong>produção</strong> <strong>integrado</strong>