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Interferência e Difração - rede do prédio da Física

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1. OBJETIVOS<br />

EXPERIÊNCIA 12<br />

INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO<br />

a) Medir o comprimento de on<strong>da</strong> de uma lâmpa<strong>da</strong> espectral de sódio com auxílio <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> única e <strong>da</strong> fen<strong>da</strong><br />

dupla.<br />

b) Medir os comprimentos de on<strong>da</strong> de uma lâmpa<strong>da</strong> espectral de mercúrio.<br />

c) Medir o espaçamento de uma <strong>rede</strong> de difração <strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />

2. TEORIA BÁSICA<br />

As medi<strong>da</strong>s de comprimento de on<strong>da</strong> λ têm grande importância, pois permitem identificar<br />

elementos químicos, uma vez que o espectro é uma característica particular de ca<strong>da</strong> elemento, constituin<strong>do</strong>-se<br />

numa espécie de " impressão digital ". Por este processo os cientistas podem identificar elementos químicos de<br />

uma estrela, analisar componentes de um <strong>da</strong><strong>do</strong> produto, a composição química de um fio de cabelo, etc.<br />

Nesta experiência, serão explora<strong>do</strong>s os fenômenos básicos de interferência e difração, nos quais se<br />

apoiam essas técnicas de identificação / reconhecimento de elementos. Com esta finali<strong>da</strong>de, os fun<strong>da</strong>mentos<br />

básicos desta fenomenologia serão examina<strong>do</strong>s.<br />

Quan<strong>do</strong> um feixe luminoso atravessa uma fen<strong>da</strong> de largura “a”, sen<strong>do</strong> a >> λ, o feixe luminoso<br />

passa pela fen<strong>da</strong> sem sofrer mu<strong>da</strong>nça de direção, reproduzin<strong>do</strong> em um anteparo uma imagem com a mesma<br />

largura <strong>da</strong> fen<strong>da</strong>.<br />

Se a largura <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> for reduzi<strong>da</strong>, de mo<strong>do</strong> que tenha um valor <strong>da</strong> mesma ordem de grandeza <strong>do</strong><br />

comprimento de on<strong>da</strong> <strong>da</strong> luz utiliza<strong>da</strong>, isto é, a ≅ λ, no anteparo tem-se uma imagem central intensa,<br />

acompanha<strong>da</strong> de imagens de intensi<strong>da</strong>de menor, distribuí<strong>da</strong>s simetricamente em relação à imagem central. Este<br />

conjunto luminoso, projeta<strong>do</strong> no anteparo, recebe o nome de espectro de difração <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> única. A figura 1<br />

representa as intensi<strong>da</strong>des relativas <strong>da</strong> luz no anteparo, para a difração <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> única, com a condição a ≅ λ<br />

satisfeita. A máxima intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> luz projeta<strong>da</strong> no anteparo está representa<strong>da</strong> por P0. Em P1 tem-se o<br />

primeiro mínimo (m = 1), em P2 o segun<strong>do</strong> mínimo (m = 2), e assim sucessivamente.<br />

<strong>Interferência</strong> e <strong>Difração</strong> – pág. 1


Figura 1 - <strong>Difração</strong> <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> única na condição a ≅ λ<br />

<strong>da</strong><strong>da</strong> por:<br />

λ<br />

a<br />

fen<strong>da</strong><br />

Na difração de fen<strong>da</strong> única a expressão que relaciona “a”, “m” e “θ” com o comprimento “λ” é<br />

a sen θ = m λ m = 1, 2, 3, ... ( mínimos ) (1)<br />

Colocan<strong>do</strong> uma fen<strong>da</strong> dupla, na trajetória <strong>da</strong> luz que passou pela fen<strong>da</strong> <strong>do</strong> colima<strong>do</strong>r, formar-se-ão<br />

franjas claras e escuras no anteparo, originan<strong>do</strong> uma figura de interferência. O mérito desta experiência está<br />

liga<strong>do</strong> a motivos históricos, uma vez que permitiu a Thomas Young comprovar experimentalmente a teoria<br />

ondulatória <strong>da</strong> luz, através <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> de comprimentos de on<strong>da</strong>.<br />

Dois raios luminosos coerentes, isto é, em fase, que atravessam as fen<strong>da</strong>s 1 e 2, encontram-se<br />

sobre a tela no ponto P, onde ocorre interferência. Se a diferença de percurso <strong>do</strong>s raios desde as fen<strong>da</strong>s 1 e 2<br />

até o anteparo no ponto P, contiver um número inteiro de comprimentos de on<strong>da</strong>, a interferência será<br />

construtiva e resulta uma franja clara em P. Se a diferença de percurso contiver um número ímpar de meios<br />

comprimentos de on<strong>da</strong>, a interferência no ponto P será destrutiva, originan<strong>do</strong> uma franja escura.<br />

Na figura 2 (não em escala), a distância “d” entre os centros <strong>da</strong>s duas fen<strong>da</strong>s (1 e 2) é pequena, e<br />

as franjas claras e escuras também são estreitas. No anteparo representa-se as intensi<strong>da</strong>des luminosas relativas<br />

compostas de linhas claras e escuras .<br />

θ<br />

P2<br />

P1<br />

P’1<br />

P’2<br />

P0<br />

m = 2<br />

m = 1<br />

m = 1<br />

m = 2<br />

Anteparo<br />

I<br />

observa<strong>do</strong>r<br />

<strong>Interferência</strong> e <strong>Difração</strong> – pág. 2


Figura 2 - <strong>Difração</strong> <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> dupla ( Experiência de Young )<br />

Como em P existe uma franja clara, a interferência é construtiva e a diferença de percurso deve<br />

ser igual a um número inteiro de comprimentos de on<strong>da</strong>. Então:<br />

d sen θ = m λ m = 0, 1 ,2, ... (máximos) (2)<br />

Se o número de fen<strong>da</strong>s for aumenta<strong>do</strong>, de <strong>do</strong>is para um número muito maior, resultará uma <strong>rede</strong> de<br />

difração. Uma <strong>rede</strong> de difração é uma lâmina conten<strong>do</strong> um número eleva<strong>do</strong> de fen<strong>da</strong>s paralelas entre si. Estas<br />

fen<strong>da</strong>s têm a mesma largura e estão espaça<strong>da</strong>s a intervalos regulares e iguais. A distância entre duas fen<strong>da</strong>s<br />

consecutivas é denomina<strong>da</strong> espaçamento <strong>da</strong> <strong>rede</strong>, representa<strong>da</strong> por d.<br />

Se a largura de ca<strong>da</strong> fen<strong>da</strong> for <strong>da</strong> ordem de grandeza <strong>do</strong>s comprimentos de on<strong>da</strong> <strong>da</strong> luz visível, a<br />

luz atravessa o conjunto de fen<strong>da</strong>s e produz, no anteparo, uma distribuição de franjas cujas intensi<strong>da</strong>des<br />

luminosas diminuem à medi<strong>da</strong> que se afastam <strong>do</strong> máximo central.<br />

Se a luz incidente na <strong>rede</strong> de difração for monocromática, tal como ocorre com a luz de sódio,<br />

to<strong>do</strong>s os máximos terão a mesma cor <strong>da</strong> luz incidente. A imagem central (m = 0) denomina-se máximo de<br />

ordem zero. À direita e à esquer<strong>da</strong> os máximos se sucedem, com m = 1, 2, 3, ..., denomina<strong>do</strong>s máximos de 1 a ,<br />

2 a , 3 a , ... ordens.<br />

“λ”, é <strong>da</strong><strong>da</strong> por:<br />

λ<br />

Para uma <strong>rede</strong> de difração, a expressão que relaciona “d”, “m” e “θ” com o comprimento de on<strong>da</strong><br />

d sen θ = m λ m = 1, 2, 3, ... (máximos) (3)<br />

onde d é o espaçamento <strong>da</strong> <strong>rede</strong>, ou a distância entre os centros de duas fen<strong>da</strong>s consecutivas sen<strong>do</strong> o número<br />

de fen<strong>da</strong>s por uni<strong>da</strong>de de comprimento “N” <strong>da</strong><strong>do</strong> por N= 1 / d.<br />

d<br />

1<br />

θ<br />

fen<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

colima<strong>do</strong>r fen<strong>da</strong><br />

dupla<br />

Os fabricantes de <strong>rede</strong>s de difração informam o número de fen<strong>da</strong>s por uni<strong>da</strong>de de comprimento.<br />

Por exemplo, se uma <strong>rede</strong> possui 240 fen<strong>da</strong>s / mm, o espaçamento desta <strong>rede</strong> será:<br />

d = 4,167 x 10 4 Å, onde 1 Å = 10 -7 mm.<br />

θ<br />

P m = 3<br />

m = 2<br />

m = 1<br />

m = 0<br />

2 m = 1<br />

d sen θ<br />

anteparo<br />

m = 2<br />

<strong>Interferência</strong> e <strong>Difração</strong> – pág. 3


Se a luz incidente na <strong>rede</strong> de difração for branca, o máximo central (m=0) também será branco. O<br />

máximo de 1 a ordem (m = 1) é um espectro completo, inician<strong>do</strong> com a cor violeta e concluin<strong>do</strong> com a vermelha.<br />

O máximo de 2 a ordem é outro espectro completo, e assim sucessivamente. Estes espectros completos<br />

correspondentes a ordens diferentes <strong>da</strong> difração são observa<strong>do</strong>s tanto à direita como à esquer<strong>da</strong> <strong>do</strong> máximo<br />

central.<br />

Nesta experiência, medem-se os comprimentos de on<strong>da</strong> de uma lâmpa<strong>da</strong> de mercúrio (Hg). Na<br />

Tabela 1 tem-se a parte principal <strong>do</strong> espectro de mercúrio, com uma indicação descritiva <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong>de de ca<strong>da</strong><br />

linha espectral, para facilitar a identificação.<br />

Tabela 1 - Espectro parcial <strong>da</strong> lâmpa<strong>da</strong> de mercúrio<br />

Cor Intensi<strong>da</strong>de λ ( Å )<br />

amarela I<br />

muito forte<br />

5791<br />

amarela II<br />

verde<br />

azul - verde I<br />

azul - verde II<br />

azul<br />

violeta I<br />

violeta II<br />

muito forte<br />

forte<br />

fraca<br />

média<br />

forte<br />

média<br />

forte<br />

Pela teoria <strong>da</strong>s <strong>rede</strong>s de difração, a luz <strong>da</strong> lâmpa<strong>da</strong> espectral será decomposta em espectros de<br />

várias ordens, representa<strong>do</strong>s por números inteiros “m”. No espectro de primeira ordem, m = 1, ca<strong>da</strong> cor estará<br />

caracteriza<strong>da</strong> por um comprimento de on<strong>da</strong> λ, afasta<strong>da</strong> de um ângulo θ em relação ao espectro central. Se “d ”<br />

for conheci<strong>do</strong>, o comprimento de on<strong>da</strong> de ca<strong>da</strong> linha espectral pode ser calcula<strong>do</strong> a partir <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

afastamento angular θ, e com o emprego <strong>da</strong> equação (3).<br />

Partes essenciais:<br />

Um espectrômetro é um instrumento destina<strong>do</strong> a medir espectros forneci<strong>do</strong>s por fontes luminosas.<br />

- Colima<strong>do</strong>r, cuja função é produzir um feixe de luz paralela;<br />

- Plataforma suporte <strong>do</strong> prisma ou <strong>rede</strong> de difração, que. produzem o efeito dispersivo sobre o feixe colima<strong>do</strong>;<br />

- Telescópio, que permite examinar o efeito dispersivo causa<strong>do</strong> pelo prisma ou <strong>rede</strong>;<br />

- Plataforma goniométrica, escala gradua<strong>da</strong> que permite a medi<strong>da</strong> <strong>do</strong> efeito dispersivo, isto é, o deslocamento<br />

angular de ca<strong>da</strong> cor em relação ao feixe colima<strong>do</strong> original.<br />

O telescópio e a plataforma gradua<strong>da</strong> podem ser gira<strong>do</strong>s de maneira independente em torno de um<br />

eixo vertical comum, que passa pelo centro <strong>da</strong> plataforma. O telescópio possui uma ocular que permite a<br />

focalização <strong>da</strong> imagem <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> <strong>do</strong> colima<strong>do</strong>r sobre uma cruz visível. Fixo ao braço <strong>do</strong> telescópio há um nônio<br />

que permite leituras sobre a plataforma gradua<strong>da</strong> com precisão de 1’.<br />

5770<br />

5461<br />

4960<br />

4916<br />

4358<br />

4078<br />

4047<br />

<strong>Interferência</strong> e <strong>Difração</strong> – pág. 4


3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

1. D. Halli<strong>da</strong>y,R.Resnick e J.Walker; Fun<strong>da</strong>mentos de <strong>Física</strong>; Vol.3; Ed. LTC<br />

2. Sears; Zemansky;Young e R.Fredman; <strong>Física</strong> III; Ed. Pearson,Addison Wesley.<br />

3. P A.Tipler; <strong>Física</strong>-Eletrici<strong>da</strong>de e Magnetismo,Ótica; Vol.2;4°Edição;Ed.LTC<br />

4. Introdução ao Laboratório de <strong>Física</strong>; J.J.Piacentini, B.C.S.Grandi, M.P.Hofmann, F.R.R.de Lima,<br />

E. Zimmermann; Ed. <strong>da</strong> UFSC.<br />

4. ESQUEMA<br />

ocular<br />

nônio<br />

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL<br />

PRIMEIRA PARTE - Fen<strong>da</strong>s única, dupla e <strong>rede</strong><br />

1. Ligue a lâmpa<strong>da</strong> de sódio (Na) através de seu reator. Verifique se a lâmpa<strong>da</strong> está iluminan<strong>do</strong> corretamente a<br />

fen<strong>da</strong> <strong>do</strong> colima<strong>do</strong>r. Ela deve estar quase encosta<strong>da</strong> na fen<strong>da</strong>. Alinhe o telescópio com a fen<strong>da</strong> <strong>do</strong> colima<strong>do</strong>r. A<br />

ocular <strong>do</strong> telescópio pode ser desloca<strong>da</strong> para dentro ou para fora, na direção <strong>do</strong> tubo <strong>do</strong> telescópio, para efetuar<br />

o ajuste fino <strong>da</strong> focalização.<br />

observa<strong>do</strong>r<br />

telescópio<br />

θ<br />

<strong>rede</strong> ou fen<strong>da</strong><br />

plataforma<br />

gradua<strong>da</strong><br />

colima<strong>do</strong>r<br />

lâmpa<strong>da</strong> espectral<br />

2. Coloque a fen<strong>da</strong> única (lâmina A) verticalmente no suporte especial <strong>da</strong> plataforma <strong>do</strong> espectrômetro.<br />

3. Como os ângulos de difração para a fen<strong>da</strong> única são pequenos, (θ < 5 o ), centre a cruz <strong>do</strong> telescópio em<br />

mínimos de difração (linhas escuras) tão afasta<strong>do</strong>s quanto possível, à esquer<strong>da</strong>, θ1, e depois à direita, θ2. Anote-<br />

os na Tabela I <strong>do</strong> relatório. O ângulo θ é a metade <strong>do</strong> ângulo subtendi<strong>do</strong> pelas duas posições medi<strong>da</strong>s, isto é,<br />

<strong>Interferência</strong> e <strong>Difração</strong> – pág. 5


θ = (Δθ) / 2 , onde Δθ = (θ2 -θ1 ). Como decorrência <strong>da</strong> forma de medi<strong>da</strong>, m é um número inteiro (linhas<br />

escuras) conta<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> máximo central, tanto à esquer<strong>da</strong> como à direita. A largura <strong>da</strong> fen<strong>da</strong>, a, está<br />

indica<strong>da</strong> sobre a lâmina. Expresse o λ obti<strong>do</strong> em nanômetro (1 nm = 10 -9 m ).<br />

4. Substitua a fen<strong>da</strong> única pela fen<strong>da</strong> dupla (lâmina B). Novamente temos ângulos pequenos. Meça o ângulo<br />

subtendi<strong>do</strong> entre um número ímpar de linhas claras no centro <strong>do</strong> espectro observa<strong>do</strong> (anote θ1 e θ2 ). O ângulo<br />

θ é a metade <strong>do</strong> valor compreendi<strong>do</strong> entre as duas posições angulares e m = (X - 1) / 2, sen<strong>do</strong> X o número de<br />

linhas claras conta<strong>da</strong>s. Como o espectro é simétrico e as franjas são quase indistinguíveis, o máximo central foi<br />

incluí<strong>do</strong> na contagem X.<br />

5. Coloque a <strong>rede</strong> de difração (lâmina C). Agora a linha espectral dupla, característica <strong>do</strong> sódio (dubleto ),<br />

aparece em ordens sucessivas, à direita e à esquer<strong>da</strong> <strong>do</strong> máximo central. Como a separação entre as duas linhas<br />

<strong>do</strong> dubleto é muito pequena, nestas condições elas aparecem superpostas, como se fossem uma só. Conte um<br />

número m de linhas claras ( de preferência um número grande) à esquer<strong>da</strong> <strong>do</strong> máximo central e meça θ1.<br />

Conte o mesmo número m à direita <strong>do</strong> máximo central e meça θ2. Calcule o comprimento de on<strong>da</strong> λ.<br />

SEGUNDA PARTE - Espectro <strong>do</strong> Mercúrio<br />

1. Troque a lâmpa<strong>da</strong> de sódio pela lâmpa<strong>da</strong> espectral de Hg e ligue-a por meio de seu reator. Verifique se a<br />

lâmpa<strong>da</strong> está iluminan<strong>do</strong> corretamente a fen<strong>da</strong> <strong>do</strong> colima<strong>do</strong>r.<br />

2. Alinhe o telescópio com a fen<strong>da</strong> <strong>do</strong> colima<strong>do</strong>r.<br />

3. Coloque a <strong>rede</strong> de difração de Rowland (lâmina D), com 570 fen<strong>da</strong>s / mm (ou outra que seja forneci<strong>da</strong>)<br />

verticalmente no suporte sobre a plataforma <strong>do</strong> espectrômetro. Tenha cui<strong>da</strong><strong>do</strong> ao manipular esta lâmina porque<br />

ela é rara e cara.<br />

4. Gire o telescópio à esquer<strong>da</strong> e à direita. Você deve observar o espectro <strong>do</strong> Hg, constituí<strong>do</strong> por linhas colori<strong>da</strong>s<br />

na primeira, segun<strong>da</strong> e terceira ordens. Identifique as linhas, conferin<strong>do</strong>-as com aquelas <strong>da</strong> Tabela 1 <strong>do</strong> texto, no<br />

que se refere à cor, intensi<strong>da</strong>de e ordem de difração.<br />

5. Inicie as medi<strong>da</strong>s com a linha espectral amarela I <strong>da</strong> 1 a ordem, posicionan<strong>do</strong> o telescópio à esquer<strong>da</strong> sobre ela<br />

e meça o ângulo θ1 e anote na tabela II. Continue com as outras cores de acor<strong>do</strong> com a tabela. Vire o<br />

telescópio para a direita, posicione-o sobre a linha amarela I e meça θ2. Anote na tabela. Continue o processo<br />

com as demais linhas de primeira ordem.<br />

6. Para a 2 a ordem utilize as cores verde e azul. Meça θ1 e θ2 e anote-os na tabela. O ângulo θ é calcula<strong>do</strong><br />

como anteriormente.<br />

7. Calcule os respectivos comprimentos de on<strong>da</strong>. Verifique seus resulta<strong>do</strong>s comparan<strong>do</strong>-os com os valores<br />

forneci<strong>do</strong>s na Tabela1.<br />

<strong>Interferência</strong> e <strong>Difração</strong> – pág. 6


6. RELAÇÃO DO MATERIAL<br />

01 espectrômetro ótico.<br />

01 fonte de luz espectral de vapor de mercúrio.<br />

01 fonte espectral de sódio.<br />

01 fen<strong>da</strong> única (lâmina A).<br />

01 fen<strong>da</strong> dupla (lâmina B).<br />

01 <strong>rede</strong> de difração (lâmina C).<br />

01 <strong>rede</strong> de difração (lâmina D).<br />

5. QUESTIONÁRIO<br />

1. Que alteração haveria no espectro de difração <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> única, no que se refere ao espaçamento entre as<br />

franjas, se a largura <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> fosse duplica<strong>da</strong>?<br />

2. Na experiência de Young, porque a franja central <strong>do</strong> espectro é um máximo?<br />

3.a. Saben<strong>do</strong> que o comprimento de on<strong>da</strong> <strong>da</strong> luz de sódio é 589,3 nm, calcule NExp para a lâmina C, e também o<br />

erro percentual em relação ao valor nominal.<br />

3.b. Calcule “d” para a <strong>rede</strong> de Rowland (570 fen<strong>da</strong>s / mm - ou para outra <strong>rede</strong> que seja forneci<strong>da</strong>),<br />

apresentan<strong>do</strong> seus cálculos.<br />

4. Calcule o erro percentual entre o comprimento de on<strong>da</strong> medi<strong>do</strong> e o tabela<strong>do</strong> para a linha verde de 1 a ordem<br />

<strong>do</strong> espectro <strong>do</strong> Hg.<br />

5. Utilize seus <strong>da</strong><strong>do</strong>s experimentais para calcular o número de fen<strong>da</strong>s por centímetro, que deve ter uma <strong>rede</strong> de<br />

difração, de mo<strong>do</strong> a obter, para o violeta II, um ângulo θ = 10 o para o máximo de primeira ordem.<br />

<strong>Interferência</strong> e <strong>Difração</strong> – pág. 7


GRUPO: SEMANA: ALUNOS :<br />

PRIMEIRA PARTE - Fen<strong>da</strong>s única, dupla e <strong>rede</strong><br />

Tabela I<br />

fen<strong>da</strong> única<br />

a =<br />

fen<strong>da</strong> dupla<br />

d =<br />

NT =<br />

<strong>rede</strong><br />

EXPERIÊNCIA 12<br />

INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO<br />

m θ1 θ2 θ = (Δθ) / 2 sen θ λ ( nm )<br />

SEGUNDA PARTE - Espectro <strong>do</strong> mercúrio<br />

Tabela II<br />

cor m θ1 θ2 θ = (Δθ) / 2 sen θ λ ( Å )<br />

Amarela<br />

Verde<br />

Azul<br />

Violeta<br />

Verde<br />

Azul<br />

<strong>Interferência</strong> e <strong>Difração</strong> – pág. 8

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