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Leonardo Salema - Inmetro - Redetec

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Requisitos Gerais de Sustentabilidade<br />

<strong>Leonardo</strong> <strong>Salema</strong> Nogueira de Souza<br />

Analista Executivo em Metrologia e Qualidade – Gestão do Meio Ambiente


Avaliação da Conformidade e Meio Ambiente<br />

Lei n<br />

9.933, de 20 de dezembro de 1999.<br />

Dispõe sobre as competências do Conmetro e do <strong>Inmetro</strong><br />

Art. 2º ... Conmetro ... é competente para expedir atos normativos e regulamentos<br />

técnicos, nos campos da Metrologia e da Avaliação da Conformidade de produtos,<br />

de processos e de serviços.<br />

1 o Os regulamentos técnicos deverão dispor sobre características técnicas<br />

de insumos, produtos finais e serviços que não constituam objeto da competência de<br />

outros órgãos e de outras entidades da Administração Pública Federal, no que se<br />

refere a aspectos relacionados com segurança, prevenção de práticas enganosas de<br />

comércio, proteção da vida e saúde humana, animal e vegetal, e com o meio<br />

ambiente.<br />

Art. 3 º ... <strong>Inmetro</strong> ... é competente para:<br />

I - elaborar e expedir regulamentos técnicos nas áreas que lhe forem<br />

determinadas pelo Conmetro.


Avaliação da Conformidade<br />

Conceituação<br />

A Avaliação da Conformidade é um processo sistematizado, com regras<br />

pré-estabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a<br />

propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou<br />

serviço, ou ainda um profissional atende a requisitos pré-estabelecidos<br />

em normas ou regulamentos, com menor custo possível para a<br />

sociedade.<br />

A Avaliação da Conformidade aumenta o grau de confiança na<br />

conformidade dos produtos, processos, serviços, sistemas e profissionais


Grau de confiança<br />

norma<br />

regulamento<br />

ensaio tipo<br />

Sistema de Gestão<br />

periodicidade das auditorias<br />

acompanhamento no mercado<br />

Adequado grau de confiança<br />

ensaio rotina<br />

+ n requisitos<br />

+ n ensaios<br />

+ n auditorias<br />

Custo


Avaliação da Conformidade<br />

Mecanismos Disponíveis<br />

• Certificação (compulsória ou voluntária)<br />

Sistemas de Gestão<br />

Produtos<br />

Profissionais<br />

• Declaração do Fornecedor (compulsória)<br />

• Etiquetagem (voluntária ou compulsória)<br />

• Inspeção (compulsória)<br />

• Ensaios (voluntários ou compulsórios)<br />

Necessidades diferentes Mecanismos diferentes


O <strong>Inmetro</strong> é o único Organismo acreditador oficial<br />

reconhecido pelo Governo Brasileiro.<br />

Art. 3 º ... <strong>Inmetro</strong> ... é competente para: ... ...<br />

VI - atuar como órgão acreditador oficial de organismos de avaliação da conformidade<br />

A Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre) do <strong>Inmetro</strong> é responsável<br />

pela atividade de acreditação.<br />

• Laboratórios (Calibração e Ensaio)<br />

• Organismos de Certificação<br />

• Organismos de Inspeção<br />

• Organismos de Verificação de Desempenho<br />

Acreditação


Alta demanda por<br />

Programas de Avaliação da<br />

Conformidade para regular<br />

mercados<br />

Globalização<br />

da economia<br />

Aumento das demandas por<br />

normas internacionais ou<br />

regionais<br />

Barreiras Tarifárias<br />

Barreiras Técnicas<br />

A Avaliação da Conformidade é um importante mecanismo para regulação de mercados.


O que a avaliação da conformidade verifica ?<br />

Qualidade<br />

intrínseca<br />

do produto<br />

Foco na Saúde e<br />

Segurança do<br />

Consumidor<br />

Década<br />

de 90<br />

Requisitos<br />

ambientais, sociais<br />

e de bem estar do<br />

trabalhador<br />

Foco na Sustentabilidade<br />

Os consumidores querem saber de onde vêm e como os produtos são produzidos.


Exemplos de Programas Contemplando<br />

Requisitos Ambientais e/ou Sociais<br />

• Eficiência Energética<br />

• Certificação Florestal<br />

• Concessão de Florestas Públicas<br />

• Certificação em Responsabilidade Social<br />

• Sistema de Gestão da Sustentabilidade de Meios de Hospedagem<br />

• Etanol Combustível<br />

• Produção Integrada de Frutas<br />

• Cachaça<br />

• Fibras Beneficiadas de Sisal


Programa Silêncio - Selo Ruído<br />

Resolução Conama nº 02 de 08/03/1990<br />

Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – Silêncio<br />

Resolução Conama nº 20 de 07/12/1994<br />

Selo Ruído de uso obrigatório para aparelhos eletrodomésticos<br />

RAC anexo à Portaria <strong>Inmetro</strong> nº 105 de 31/05/2004<br />

Emissão da declaração de potência sonora de produtos eletrodomésticos<br />

Produtos com Verificação de Desempenho Compulsória<br />

- Aspirador de pó<br />

- Liquidificador<br />

- Secador de cabelo<br />

(Organismo de Verificação de Desempenho de Produto – OVD)


Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE<br />

O PBE é decorrente do Protocolo firmado em 1984 entre o então<br />

Ministério da Indústria e do Comércio e a Associação Brasileira da<br />

Indústria Elétrica e Eletrônica - ABINEE, com a interveniência do<br />

Ministério das Minas e Energia - MME.<br />

Objetivo<br />

Prover os consumidores de informações que facilitem a avaliação e<br />

a otimização do consumo de energia dos equipamentos, a seleção<br />

de produtos de maior eficiência em relação ao consumo,<br />

possibilitando a redução nos custos de energia.


Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE<br />

A adesão ao PBE iniciada de forma voluntária, tornou-se compulsória<br />

para a maioria dos produtos, após a valorização do tema.<br />

A partir dos resultados, é criada uma escala onde todos são<br />

classificados. Esses testes são repetidos periodicamente para<br />

atualização.<br />

O PBE incentiva a melhoria contínua do desempenho,<br />

estimulando a competitividade do mercado.


Acumuladores para Fotovoltáico<br />

Aquecedor de Acumulação Elétrico<br />

Aquecedores de água a gás<br />

Aquecedor Híbridos de Acumulação Elétrico<br />

Aquecedores de Hidromassagem Elétrico<br />

Aquecedores de Passagem Elétrico<br />

Ar Condicionado Domésticos - Tipo Janela<br />

Ar Condicionado Tipo Split<br />

Banheiras de Hidromassagem<br />

Bombas de Calor<br />

Bombas Centrífugas<br />

Chuveiros Elétricos<br />

Chuveiro Inteligente Elétrico<br />

Coletores Acoplados<br />

Coletores Solares Planos - Banho<br />

Coletores Solares Planos - Piscina<br />

Congeladores Horizontais<br />

Congeladores Verticais<br />

Congeladores Verticais Frost Free<br />

Controladores de Carga<br />

Edifícios Comerciais<br />

Edifícios Residenciais<br />

Fogões e Fornos Domésticos a gás<br />

Inversores CC/CA<br />

Lâmpadas Decorativas - Linha Incandescentes<br />

Lâmpadas Fluorescentes Compactas com Reator<br />

Integrado<br />

Lâmpadas de uso doméstico - Linha<br />

Incandescentes<br />

Lâmpada Vapor de Sódio Alta Pressão<br />

Máquinas de Lavar Roupa<br />

Módulo Fotovoltáico<br />

Motores Elétricos Trifásicos - Tipo Standard<br />

Motores Elétricos Trifásicos - Tipo Alto Rendimento<br />

Reatores Eletromagnéticos para Lâmpadas<br />

Fluorescentes Tubulares<br />

Reatores Eletromagnéticos para Lâmpadas Vapor<br />

de Sódio<br />

Refrigeradores<br />

Refrigeradores Combinados<br />

Refrigeradores Combinados Frost Free<br />

Refrigeradores Compactos - Frigo Bar<br />

Reservatórios Térmicos<br />

Sistemas para Energia Eólica<br />

Televisores (Stand-by)<br />

Torneiras Elétricas<br />

Veículos Leves de Passageiros e Comerciais<br />

Ventiladores de Teto


Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE<br />

Veículos Leves de Passageiros e Comerciais Leves, com Motores do Ciclo Otto<br />

Portaria n.º 391, de 04 de novembro de 2008.


Programa Brasileiro de Etiquetagem<br />

Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos<br />

25 Projetos etiquetados<br />

Organismo de Inspeção de Eficiência Energética em Edificações (OI3E)<br />

Fundação CERTI/ LabEEE/ UFSC


Programa Brasileiro de Etiquetagem<br />

Edificações Residenciais<br />

54 Projetos etiquetados<br />

- Unidade Habitacional Autônoma<br />

- Edifício Multifamiliar<br />

- Áreas de Uso Comum<br />

Organismo de Inspeção de Eficiência Energética em Edificações (OI3E)<br />

Fundação CERTI/ LabEEE/ UFSC


Certificação de Fibras Beneficiadas de Sisal<br />

RAC anexo à Portaria nº 196 de 21/08/2006<br />

Portaria no 71, do MAPA, de 16 de março de 1983.<br />

Aprova as Normas de Identidade, Qualidade, Apresentação e Embalagem da Fibra Beneficiada de<br />

Sisal e seus Resíduos de Valor Econômico.<br />

Fortalecer o Brasil como potencial produtor e exportador de fibras beneficiadas de sisal.<br />

Promover a melhoria da qualidade das fibras beneficiadas de sisal produzidas no Brasil.<br />

Promover o desenvolvimento da cadeia produtiva de forma a possibilitar a<br />

sustentabilidade do produto.


Certificação de Fibras Beneficiadas de Sisal<br />

Meio Ambiente<br />

Disposição final adequada e registrada de impurezas (pó e fibras não classificáveis)<br />

Manter licença ambiental atualizada<br />

Aproveitamento do resíduo do desfibramento<br />

Rastreabilidade do produto até origem da matéria prima<br />

Responsabilidade Social<br />

Critérios para certificação de associações de pequenos produtores<br />

Mão-de-obra infantil<br />

Segurança e Saúde Ocupacional<br />

Controle de poeira e ruído<br />

Iluminação, ventilação e condições sanitárias adequadas<br />

Proteção às partes móveis das máquinas


Programa Nacional de Certificação de<br />

Cachaça<br />

Estabelecer procedimentos para certificação da cachaça produzida no Brasil,<br />

garantindo adequado nível de confiança quanto sua conformidade às normas e<br />

regulamentos.<br />

Envolve requisitos do processo produtivo, em especial quanto ao impacto<br />

social e ambiental<br />

Requisitos técnicos adequados às exigências do mercado internacional<br />

RAC anexo à Portaria <strong>Inmetro</strong> nº 276 de 24/09/2009


Programa Nacional de Certificação de<br />

Cachaça<br />

Meio Ambiente<br />

Defensivos agrícolas e fertilizantes<br />

Combustível usado em fornalhas e caldeiras<br />

Destinação do vinhoto<br />

Responsabilidade Social<br />

Trabalho Infantil ou Escravo<br />

Segurança e Saúde Ocupacional<br />

Requisitos do Produto<br />

Ensaios (Cobre, Chumbo, Carbamato de Etila etc.)


Selo de Identificação da<br />

Conformidade Cachaça


Concessão em Florestas Públicas<br />

Lei nº 11.284, 02/03/2006<br />

Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável.<br />

Institui, na estrutura do MMA, o Serviço Florestal Brasileiro – SFB.<br />

Decreto nº 6.063, de 20/03/2007<br />

Regulamenta, no âmbito federal, dispositivos da Lei no 11.284.<br />

RAC anexo à Portaria <strong>Inmetro</strong> nº 56 de 25/02/2010.<br />

(Organismo de Auditoria Florestal Independente – OAF)


Cerflor<br />

Programa Brasileiro de Certificação Florestal


Programa Brasileiro de<br />

Certificação Florestal<br />

É um processo voluntário no qual, a<br />

organização busca por meio de uma avaliação<br />

de terceira parte, garantir junto aos clientes e<br />

à sociedade, que seu produto tem origem em<br />

florestas manejadas adequadamente, quanto<br />

a aspectos ambientais, sociais e econômicos.<br />

• Certificação do manejo florestal<br />

• Certificação da cadeia de custódia


Cerflor<br />

Histórico<br />

1991 – Idealizado pelo setor produtivo brasileiro em 1991.<br />

2001 – Inserido no SBAC em 2001 e foi lançado oficialmente em 2002.<br />

2002 – Filiação ao PEFC (Program for the Endorsement of Forest Certification Schemes).<br />

2004 – Submissão dos padrões e procedimentos do Cerflor ao PEFC.<br />

2005 – Obtenção do reconhecimento internacional.<br />

2010 – Submissão da documentação ao PEFC para reavaliação.<br />

2011 – Manutenção do reconhecimento PEFC.


Manejo Florestal - Normas Brasileiras<br />

ABNT NBR 14789<br />

Manejo Florestal – Princípios, Critérios e Indicadores para Plantações Florestais<br />

ABNT NBR 14790<br />

Manejo Florestal – Cadeia de Custódia<br />

ABNT NBR 14793<br />

Diretrizes para Auditoria Florestal – Procedimentos de Auditoria – Critérios de Qualificação para<br />

Auditores Florestais<br />

ABNT NBR 15789<br />

Manejo Florestal – Princípios, Critérios e Indicadores para Florestas Nativas<br />

ABNT NBR 16789<br />

Manejo Florestal – Diretrizes para a implementação da ABNT NBR 14789<br />

ABNT NBR 15753<br />

Manejo Florestal – Diretrizes para a implementação da ABNT NBR 15789


Cadeia de Custódia de Produtos de Base<br />

Florestal<br />

Revistas<br />

Catálogos<br />

Impressos comerciais<br />

Livros<br />

Celulose Kraft<br />

Compensados revestidos e não-revestidos<br />

Folhas e embalagens de papelão ondulado<br />

Papéis miolo reciclados e outros papéis especiais para embalagens<br />

Papel para impressão, escrita, industrial, especial e trabalhos editoriais


Sistema de Gestão da Sustentabilidade para<br />

Meios de Hospedagem<br />

RAC anexo à Portaria <strong>Inmetro</strong> nº 348 de 03/10/08<br />

Baseado na ABNT NBR 15401:2006<br />

Normas complementares:<br />

ABNT NBR 15333:2007<br />

Meios de Hospedagem - Sistema de Gestão da Sustentabilidade<br />

Requisitos de competência para auditores<br />

ABNT NBR ISO 19011:2002<br />

Diretrizes para Auditoria de Sistema de Gestão da Qualidade e/ou Ambiental


Sustentabilidade para Meios de Hospedagem<br />

Requisitos ambientais<br />

Preparação e atendimento a emergências ambientais<br />

Áreas naturais, flora e fauna<br />

Arquitetura e impactos da construção no local<br />

Paisagismo<br />

Emissões, efluentes e resíduos sólidos<br />

Eficiência energética<br />

Conservação e gestão do uso de água<br />

Seleção e uso de insumos


Sustentabilidade para Meios de Hospedagem<br />

Requisitos socioculturais<br />

Comunidades locais<br />

Trabalho e renda<br />

Condições de trabalho<br />

Aspectos culturais<br />

Saúde e educação<br />

Populações tradicionais<br />

Requisitos econômicos<br />

Viabilidade econômica do empreendimento<br />

Qualidade e satisfação dos clientes<br />

Saúde e segurança dos clientes e no trabalho


Programa Brasileiro de Certificação em<br />

Responsabilidade Social<br />

Princípio básico<br />

“A Responsabilidade Social é a relação ética da organização<br />

com todas as partes interessadas (público interno, fornecedores,<br />

clientes, comunidade e sociedade) visando o desenvolvimento<br />

sustentável”.


Responsabilidade Social<br />

Baseado na norma ABNT NBR 16001:2004<br />

Normas complementares:<br />

NBR 16002:2005<br />

Responsabilidade Social – Sistema de gestão – Qualificação de auditores<br />

NBR 16003:2009<br />

Responsabilidade Social – Diretrizes para execução de auditorias


a) boas práticas de governança<br />

Responsabilidade Social<br />

b) combate à pirataria, sonegação, fraude e corrupção<br />

c) práticas leais de concorrência<br />

d) direitos da criança e do adolescente, incluindo o combate ao trabalho infantil<br />

e) direitos do trabalhador, incluindo o de livre associação, de negociação, a remuneração justa<br />

e benefícios básicos, bem como o combate ao trabalho forçado<br />

f) promoção da diversidade e combate à discriminação (por exemplo: cultural, de gênero, de<br />

raça/etnia, idade, pessoa com deficiência)<br />

g) compromisso com o desenvolvimento profissional<br />

h) promoção da saúde e segurança<br />

i) promoção de padrões sustentáveis de desenvolvimento, produção, distribuição e consumo,<br />

contemplando fornecedores, prestadores de serviço, entre outros<br />

j) proteção ao meio ambiente e aos direitos das gerações futuras<br />

k) ações sociais de interesse público.


Responsabilidade Social<br />

Características do PBCRS<br />

Aplicável a todo e qualquer tipo de organização.<br />

Apóia o engajamento das partes interessadas.<br />

Tem como requisito básico o cumprimento da legislação.<br />

Possibilita a integração com outros sistemas de gestão.


Requisitos Gerais de<br />

Sustentabilidade de<br />

Processos Produtivos<br />

Portaria nº 374<br />

de 17 de Setembro de 2010<br />

Diário Oficial da União – Seção 1<br />

Nº 182, quarta-feira, 22 de setembro de 2010<br />

Página 69


Sustentabilidade de Processos Produtivos<br />

Objetivo<br />

Estabelecer boas práticas e uma referência para a avaliação da<br />

sustentabilidade de processos produtivos.<br />

- Documento Geral<br />

Princípios, critérios e indicadores<br />

- Anexos<br />

Setores específicos


Sustentabilidade de Processos Produtivos<br />

Princípio 1 – Cumprimento da legislação<br />

Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos naturais<br />

Princípio 3 – Proteção, recuperação e conservação da biodiversidade<br />

Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar<br />

Princípio 5 – Adoção de práticas que visem o bem estar dos trabalhadores<br />

Princípio 6 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se<br />

inserem as atividades do processo produtivo<br />

Princípio 7 – Promover ações para promoção da inovação tecnológica de forma a<br />

possibilitar crescimento econômico alinhado com desenvolvimento social e preservação<br />

ambiental


Sustentabilidade de Processos Produtivos<br />

Princípio 4 - Respeito às águas, ao solo e ao ar<br />

Critério 4.3 - A organização deve adotar e implementar uma política para redução e<br />

tratamento adequado de resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões gasosas.<br />

Indicadores:<br />

a) implementação de um sistema de coleta seletiva de resíduos.<br />

f) existência de planos de contingência e monitoramento de possíveis derrames ou<br />

vazamentos e demais acidentes ambientais.<br />

h) evidência de que a organização estimula o desenvolvimento de estudos de pegada<br />

de carbono de forma a identificar e implementar medidas que possibilitem redução nas<br />

emissões de GEE.


Sustentabilidade de Processos Produtivos<br />

Princípio 5 - Adoção de práticas que visem o bem estar dos trabalhadores.<br />

Critério 5.1 – Devem ser promovidos, pela organização, programas para a melhoria das<br />

condições laborais.<br />

Indicadores:<br />

a) implementação de programas de alfabetização, educação ambiental, saúde,<br />

segurança e higiene dos trabalhadores.<br />

c) execução de ações de integração e qualificação profissional aos trabalhadores,<br />

principalmente aos recém-admitidos.<br />

j)atendimento a requisitos mínimos de um Sistema de Gestão de Responsabilidade<br />

Social, com base na ABNT NBR 16001:2004, conforme estabelecido no Anexo A.


Sustentabilidade de Processos Produtivos<br />

Princípio 7 – Promover ações para promoção da inovação tecnológica de forma a<br />

possibilitar crescimento econômico alinhado com desenvolvimento social e preservação<br />

ambiental.<br />

Critério 7.1 – A organização deve desenvolver ações de pesquisa e inovação tecnológica<br />

de forma a propiciar a sustentabilidade em todo ciclo produtivo.<br />

Indicadores:<br />

f) evidência de que a organização busca identificar a existência de estudos de ACV para<br />

o seu produto e, caso exista, realiza uma análise do seu processo de forma a minimizar<br />

os impactos ambientais negativos.


Resultados da Consulta Pública<br />

25 Instituições<br />

05 Empresas<br />

04 Pessoas físicas<br />

291 Contribuições


Resultados da Consulta Pública<br />

Instituições que contribuíram<br />

ABA - Associação Brasileira de Agroecologia<br />

ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e<br />

Cosméticos<br />

ABIMO - Associação Brasileira de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos,<br />

Hospitalares e de Laboratórios<br />

ABRAFATI - Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas<br />

AKATU - Instituto Akatu pelo Consumo Consciente<br />

ASSOCIQUIM & SINCOQUIM - Associação Brasileira de Distribuidores de Produtos<br />

Químicos e Petroquímicos / Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e<br />

Petroquímicos no Estado de São Paulo<br />

CNI - Confederação Nacional da Indústria


CNTL SENAI/UNIDO/UNEP - Centro Nacional de Tecnologias Limpas<br />

CUT - Central Única dos Trabalhadores<br />

DIEESE - Dep. Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos<br />

ECOPRESS<br />

Resultados da Consulta Pública<br />

Instituições que contribuíram<br />

ETHOS - Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social<br />

FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo<br />

FSC - Conselho Brasileiro de Manejo Florestal<br />

GAO - Grupo de Articulação das ONGs Brasileiras na ISO 26000<br />

GVces - Centro de Estudos de Sustentabilidade da EAESP/FGV


IABr - Instituto Aço Brasil e das Empresas Siderúrgicas Associadas<br />

IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor<br />

Instituto CENTEC - Instituto Centro de Ensino Tecnológico<br />

Instituto Observatório Social<br />

Instituto Vitae Civilis<br />

Resultados da Consulta Pública<br />

Instituições que contribuíram<br />

PNBE - Pensamento Nacional das Bases Empresariais<br />

Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região<br />

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Considerações Recorrentes<br />

Sistemas de Gestão (Qualidade, Ambiental,<br />

Responsabilidade Social, Saúde e Segurança<br />

Ocupacional)<br />

“Empresas que possuem certificações ISO 9001, 14001 e 16001 poderão<br />

apresentar os seus certificados para comprovar o atendimento aos<br />

princípios de sustentabilidade?”


Considerações Recorrentes<br />

Legislação<br />

“O Princípio 1 (Cumprimento Legal ) traz como obrigação o atendimento<br />

às leis aplicáveis.<br />

Mas tal exigência, por si só, já é uma obrigação, independente da<br />

existência dessa Portaria.”<br />

“Outro ponto de destaque é a redundância de obrigações frente a<br />

requisitos legais já existentes.”


Considerações Recorrentes<br />

Definições<br />

“Entendemos necessário ter uma definição clara e objetiva de processos<br />

produtivos.”<br />

“...a organização, pública ou privada, civil ou militar, em RJU ou CLT deve<br />

desenvolver a atividade produtiva fabril ou científica, manufatureira ou de<br />

pesquisa, desenvolvimento, inovação tecnológica, ensino e serviços,<br />

pautada no respeito aos direitos dos trabalhadores, da criança e do<br />

adolescente...”


Considerações Recorrentes<br />

Avaliação do Ciclo de Vida<br />

“Outra questão polêmica é acerca da análise do ciclo de vida, uma vez<br />

que tal instrumento ainda não está disponível de forma econômica e<br />

tecnicamente acessível no Brasil.”


Desdobramentos<br />

- Análise de Comentários e Considerações<br />

- Formação de Comissão Técnica<br />

- Harmonização com:<br />

ABNT NBR ISO 26000:2010 - Diretrizes sobre responsabilidade social<br />

ABNT NBR 18801:2010 - Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho - Requisitos<br />

ABNT NBR ISO 16001:201? (revisão) - Responsabilidade social - Sistema da gestão - Requisitos<br />

ABNT ISO GUIA 64:2010 - Guia para consideração de questões ambientais em normas de produtos<br />

ISO GUIDE 82:201? (elaboração) - Guidelines for the inclusion of sustainability aspects in standards<br />

- Publicação de Nova Consulta Pública<br />

- Consolidação dos Comentários<br />

- Publicação da Portaria Definitiva


Programa Brasileiro de Certificação Florestal – Cerflor<br />

www.inmetro.gov.br/qualidade/cerflor.asp<br />

Programa Brasileiro de Certificação em Responsabilidade Social<br />

http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social<br />

Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE<br />

www.inmetro.gov.br/qualidade/eficiencia.asp<br />

Relação dos RAC publicados<br />

www.inmetro.gov.br/rtac/consulta.asp<br />

Relação dos OAC acreditados<br />

www.inmetro.gov.br/organismos/index.asp


Home Page do <strong>Inmetro</strong><br />

www.inmetro.gov.br<br />

Central de Atendimento ao<br />

Consumidor<br />

0800 285 1818<br />

Portal do Consumidor<br />

www.portaldoconsumidor.gov.br<br />

Diretoria da Qualidade<br />

dqual@inmetro.gov.br<br />

(21) 3216-1013


<strong>Leonardo</strong> <strong>Salema</strong> Nogueira de Souza<br />

Analista Executivo - Gestão de Meio Ambiente<br />

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO<br />

Diretoria da Qualidade - Dqual<br />

Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade - Dipac<br />

21.3216-1110<br />

LSSouza@inmetro.gov.br

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