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Milhares de fiéis aclamam a presença eucarística do Senhor durante o evento realizado em Camboriú
Participe do
Jornal da
Arquidiocese
Irmã Clea: 61 anos dedicados à vida religiosa consagrada PÁGINA 14
Arquidiocese
Jornal da
Florianópolis, Jan/Fev 2008 Nº 131 - Ano XII
Angelina, Vale das Graças
Assim é conhecido o município
que fica a 70km de Florianópolis.
Nele, encontra-se o Santuário
de Nossa Senhora de Angelina.
Diariamente o local é
visitado por centenas de pessoas
que vão em busca de uma
graça. Em certas datas, como a
festa da padroeira, milhares de
peregrinos sobem as 14 estações
da Via Sacra até a gruta
de Nossa Senhora de Lourdes.
Celebração
marca abertura
da CF-2008
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Após 30 anos,
Sandra se
despede da ASA
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POR CARTA
Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis
“De “De graça graça recebestes, recebestes, de de graça graça dai” dai” (Mt 10,8)
Esperança foi tema
de encontro que
reuniu milhares
Mais de 15 mil pessoas participaram
da XVII Edição do Louvor de Verão,
realizado em Camboriú
Evento, promovido pela Renovação Carismática Católica da
Arquidiocese, teve como tema “Senhor, sei que podes tudo, para ti
nada é difícil” (Jó 42,2), e contou com a pregação do Pe. e. e. Antônio Antônio
Antônio
José José Af Afonso Af onso de de Souza. Souza
Souza A celebração de encerramento foi presidida
pelo nosso arcebispo Dom Murilo. Segundo Roberto Rivelino da
Cunha, novo coordenador arquidiocesano da RCC, a participação
foi muito boa, repetindo o que vem acontecendo desde a primeira
edição. Ele falou dos projetos da RCC para este ano, e adiantou
que sediaremos o Congresso Estadual.
Escolhe a Vida!
Diz-nos o Documento de Aparecida: “A vida em Cristo cura,
fortalece e humaniza. Porque Ele é o Vivente, que caminha
a nosso lado, manifestando-nos o sentido dos acontecimentos,
da dor e da morte, da alegria e da festa. A
vida em Cristo inclui a alegria de comer juntos, o entusiasmo
para progredir, o gosto de trabalhar e de aprender,
a alegria de servir a quem necessite de nós, o contato
com a natureza, o entusiasmo dos projetos comunitários,
o prazer de uma sexualidade vivida segundo o Evangelho
e todas as coisas com as quais o Pai nos presenteia como
sinais de seu sincero amor. Podemos encontrar o Senhor
em meio às alegrias de nossa limitada existência e, dessa
forma, brota uma gratidão imensa”. PÁGINA PÁGINA 04 04
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Paróquia de
Antônio Carlos
celebra 50 anos
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Florianópolis sedia
Feira Regional de
Economia Solidária.
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POR E-MAIL
jornal@arquifloripa.org.br
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Jovens debatem
sobre drogas e
violência.
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PELO SITE
www.arquifln.org.br

2 Opinião
“Escolhe, pois, a vida” (Dt
30,19). Essa ordem está num discurso
de Moisés ao povo de Israel
- discurso que começa com a seguinte
observação: “Estas são as
palavras que o SENHOR mandou
a Moisés fazer com os israelitas,
na terra de Moab, além da aliança
que com eles tinha feito no
monte Horeb” (Dt 28,69). Entre
outras coisas, Deus recorda ao
povo que lhe havia feito uma proposta:
escolher entre "a vida e a
morte, a bênção e a maldição”.
Como é o Deus da vida, ordena
que a escolha seja feita em favor
dela. A ordem: “Escolhe, pois, a
vida” é o lema da Campanha da
Fraternidade deste ano.
Pode parecer curioso mandar
alguém escolher a vida. Dito isso
em forma de pergunta: será que alguém
seria capaz de escolher a
morte em lugar da vida? Por incrível
que pareça, a resposta é positiva.
Aos que duvidarem disso, fica
a sugestão para olharem a seu redor:
a cada momento, em muitos
lugares, a vida humana é
“O verdadeiro pastor é aquele
que conhece também o caminho
que passa pelo vale da morte;
aquele que, mesmo na estrada
da derradeira solidão, onde
ninguém me pode acompanhar,
caminha comigo servindo-me de
guia ao atravessá-la: ele mesmo
percorreu essa estrada, desceu
ao reino da morte, venceu-a e
voltou para nos acompanhar a
nós agora e nos dar a certeza de
que, juntamente com ele, achase
uma passagem. A certeza de
que existe aquele que, mesmo na
morte, me acompanha e “com o
seu bastão e o seu cajado me
conforta”, de modo que “não devo
temer nenhum mal” (cf. Sal
23[22],4): esta era a nova "esperança"
que surgia na vida dos fiéis."
(Carta Encíclica Spe Salvi, 6)
Palavra Palavra do do Bispo Bispo Dom Dom Murilo Murilo S. S. R. R. Krieger
Krieger
Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ Arcebispo de Florianópolis
Escolhe a vida!
ameaçada por escolhas contra ela.
Ameaçada em seu início por causa
do aborto e ameaçada em sua
consumação, em vista da eutanásia.
Entre esse início e esse fim, há
toda uma sorte de expressões de
morte que já não chamam mais a
atenção de muitos - quando muito,
servem de matéria para as páginas
policiais dos noticiários: homicídios,
suicídios, mutilações, tormentos
corporais ou mentais, tentativas
para violentar as consciências,
situações de vida infra-humana,
prisões arbitrárias, prostituição,
condições degradantes de trabalho...
Mesmo que quiséssemos fazer
uma lista completa, não conseguiríamos,
tantas são as situações
de morte em nosso cotidiano.
E, pior: seu número não pára
de crescer. Tanto isso é verdade
que, como lembrava o saudoso
Papa João Paulo II, a própria consciência
humana está ficando condicionada
por essa situação, a ponto
de não mais perceber a distinção
entre o bem e o mal (cf.
Evangelium vitae, 4).
Palavra Palavra do do Papa Papa Bent
Bent
Bento o XVI
XVI
Salvos pela esperança
“Chegou o momento de nos
colocarmos explicitamente a
questão: para nós, hoje, a fé cristã
é também uma esperança que
transforma e sustenta a nossa
vida? Para nós ela é "performativa"
- uma mensagem que
plasma de modo novo a própria
vida - ou é simplesmente "informação"
que, entretanto, pusemos
de lado porque nos parece
superada por informações mais
recentes? (...) Queremos nós realmente
isto: viver eternamente?
Hoje, muitas pessoas rejeitam a
fé, talvez simplesmente porque a
vida eterna não lhes parece uma
coisa desejável. Não querem de
modo algum a vida eterna, mas
a presente; antes, a fé na vida
eterna parece, para tal fim, um
obstáculo." (id., 10)
“Para nós, hoje, a fé cristã é também
uma esperança que transforma e
sustenta a nossa vida?”
Jornal Jornal da da Ar Arquidiocese Ar uidiocese de de Florianópolis
Florianópolis
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Cep 88.015-130 - Fone/Fax (48) (48) 322 3224-4 322 4-4 4-4799 4-4 799
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A Igreja, que recebeu de seu
Fundador o Evangelho da Vida,
para divulgá-lo por todo o mundo,
não pode ficar indiferente ante
essa situação. Cabe-lhe assumir a
defesa da vida - isto é, lutar contra
todas as ameaças a esse dom fundamental.
É uma luta difícil e, mesmo,
inglória. Afinal, trata-se de ir
contra a corrente, contra toda uma
mentalidade que se espalha e é
fortalecida, quer pela ação de grupos
quer pela influência exercida
pelos poderosos meios de comunicação,
mais preocupados com os
lucros do que com princípios e valores.
Essa mentalidade, marcada
pelo individualismo e pelo
relativismo, penetra tudo. Com
isso, cai-se naquilo que o então
Cardeal Ratzinger chamava de
"medíocre pragmatismo" - isto é,
procede-se com normalidade,
como se não houvesse outra opção
a fazer, como se fosse normal
seguir uma cultura sem Deus e
sem seus mandamentos. Conseqüência:
"a fé vai se desgastando
e degenerando em mesquinhez"
(Guadalajara, México, 1996).
“Escolhe, pois, a vida”. Trata-se
de escolher Jesus Cristo como centro
de nossa vida, como ponto de
partida para qualquer decisão.
Aceitá-lo significa não abraçar uma
idéia, um princípio ético, mas acolher
sua Pessoa, "que dá um novo
horizonte à vida e, com isso, uma
orientação decisiva" (cf. Bento XVI,
Deus caritas est, 1).
Ouvir os apelos da CF 2008 e
escolher a vida significará, concretamente,
valorizar cada pessoa;
fortalecer a família; fomentar a
cultura da vida; desenvolver nas
pessoas a consciência crítica diante
das estruturas que geram a
morte; propor e apoiar políticas
públicas que garantam a promoção
e defesa da vida; crescer na
fé, vivida como amor a Deus e
amor aos irmãos etc.
Como podemos ver, além de nos
inquietar, essa Campanha da
Fraternidade coloca-nos diante de
imensos desafios. Motive-nos e fortaleça-nos
nas horas de decisão a
ordem do SENHOR: Escolhe a vida!
Janeiro/Fevereiro 2008 Jornal da Arquidiocese
“
Ouvir os
apelos da
CF 2008
significará
valorizar cada
pessoa;
fortalecer a
família;
fomentar a
cultura
da vida”
Deus: Ópio, Dinamite ou Vida dos Povos?
Os fundamentalismos atuais
fazem da religião um veículo de
intransigência e violência. Diante
da história de povos, onde a
conquista da terra e da nacionalidade
dá-se em nome de Deus,
surge a pergunta: religião e Deus
são veículos da violência? Qual
a diferença entre um crente e um
ateu ao atirarem uma granada
ou explodirem uma bomba?
O mercado editorial oferece
forte literatura onde Deus aparece
como delírio, fraqueza, inutilidade,
onde a religião é acusada
de sempre ser veículo de sofrimento
e jamais ter feito algo de
bom na história dos povos. De
modo particular são atacadas as
religiões monoteístas (judaísmo,
cristianismo e islamismo) por seu
presumido fanatismo em torno de
um único Deus verdadeiro e ataque
sistemático aos que crêem
de outra forma, ou não crêem.
Quando se fala em
monoteísmo (fé num único
Deus) deve-se estar atento às
generalizações: é um único
Deus, mas sua narração e
vivência são substancialmente
diferentes. Não nos compete
analisar o conteúdo da fé de um
judeu ou de um muçulmano,
mas, temos a obrigação, sim, de
dizer que nosso Deus é o Deus
anunciado por Jesus Cristo, é o
Deus que se faz fraco para que
sejamos fortes, é o Deus retratado
por Jesus na parábola do
filho pródigo. E, para escândalo
de judeus, muçulmanos e doutores,
é o Deus Pai que entrega
seu Filho por nós numa cruz.
Em Jesus encarnado, rompeu-se
o muro de separação entre
o mundo divino e o humano,
entre o ser humano e o ser divino:
o homem é semelhante a
Deus porque Deus é semelhante
ao homem (Clemente de
Alexandria). Gregório de Nissa
escreveu, depois: o Homem é a
face humana de Deus. O homem
violento cria um Deus violento,
mas não é o Deus da Revelação,
que ama seu povo e se abre em
seu amor a todos os povos, o
Deus materno cujas vísceras fremem
de emoção por nós.
No momento em que judeus
ocupam a terra de Israel em
nome de Deus, dela expulsando
palestinos; no momento em que
muçulmanos se explodem em
nome de Alá; quando cristãos
participam de expedições conquistadoras
como se fossem
missionárias estão agindo em
nome de um deus que fabricaram
à sua imagem e semelhança.
Aqui não entra Deus, mas o
homem que se declara deus.
O Primeiro Testamento se
completa com o Segundo, com
Jesus, Luz que ilumina todas as
Escrituras. Jesus, palavra definitiva
e rosto do Deus vivo, operou
quatro rupturas na religião do AT,
abrindo a religião para uma dimensão
tão oposta que os primeiros
cristãos foram acusados
de "ateus" : a passagem dos laços
de sangue para a universalidade
de fazer-se próximo; o deslocamento
da presença de Deus
num templo de pedra para o corpo
do irmão; a dilatação do horizonte
espiritual da terra de Israel
ao mundo inteiro; a transformação
do poder em serviço através
da distinção entre o que é
de César e o que é de Deus.
Tudo isso recebe uma chave
de compreensão: o amor. E Cristo
oferece uma arma fatal para
acabar com a violência e para
discernir de que lado está Deus:
o amor ao inimigo.
E, como cristãos, temos a fórmula
que sintetiza o Amor
trinitário: "O Pai é o Amor que
crucifica, o Filho é o Amor crucificado
e o Espírito Santo é a força
invencível da Cruz" (Filarete de
Moscou - 1783-1867).
P PPe.
P e. José José Ar Artulino Ar tulino Besen
Besen
Diretor e Revisor: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Editorial: Dom Murilo S. R. Krieger, Dom José Negri,
Pe. Carlos Rogério Groh, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Cleber de
Oliveira Rodrigues, Carlos Martendal e Fernando Anísio Batista - Jornalista Responsável: Zulmar Faustino
- SC 01224 JP - Departamento de Publicidade: Pe. Francisco Rohling - Editoração e Fotos: Zulmar
Faustino - Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão e Fotolitos: Gráfica Rio Sul

Jornal da Arquidiocese Janeiro/Fevereiro 2008
Manifesto busca
conscientizar
para a vida
RESTAURAÇÕES:
Ostensório, Sacrário,
Cálice, Cibório, etc...
Carlos Cruz
REPRESENTANTE COMERCIAL
“A serviço da Igreja Católica”
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Florianópolis - SC - cruzartesacra@yahoo.com.br
Geral
CF-2008 reflete sobre a defesa da vida
Com o tema “Fraternidade e a Defesa da Vida”, a Campanha da Fraternidade busca levar as pessoas a promover a vida
Uma celebração na Catedral marcará
o lançamento oficial da Campanha da
Fraternidade de 2008 na Arquidiocese de
Florianópolis. Será no dia 6-2, quarta-feira
de Cinzas. A celebração, com início às
18h15min, será presidida pelo nosso arcebispo
Dom Dom Dom Murilo Murilo Krieger Krieger. Krieger A CF-2008
tem como tema “Fraternidade e a Defesa
da Vida” e lema “Escolhe, pois, a vida” (Dt
30,19).
No mesmo dia, às 14h30min, nosso
Arcebispo recebe a imprensa no auditório
da Cúria Metropolitana, para a entrevista
coletiva de abertura da Campanha.
Objetivos da Campanha
A CF-2008 tem como objetivo "levar a
Igreja e a sociedade a defender e a promover
a vida humana, desde a sua concepção
até a sua morte natural, compreendida
como dom de Deus e co-responsabilidade
de todos na busca de sua
plenificação. Parte-se, pois, da beleza e do
sentido da vida em todas as circunstâncias,
e do compromisso ético do amor fraterno".
"Ela surge para ajudar a sociedade a
se voltar para os grandes problemas que
prejudicam a vida", disse o Cônego José
Adalberto, secretário executivo da CF em
nível nacional, que em outubro passado,
de 19 a 21, assessorou o Seminário Regional
de preparação para a Campanha, em
Lages.
No dia 13-03, quinta-feira, à tarde, a
equipe de coordenação da CF-2008 está
realizando uma manifestação pela vida. A
intenção é reunir os alunos dos colégios
católicos, catequistas, catequizandos, e lideranças,
em frente à Catedral, em
Florianópolis, com cartazes contra a violência,
o aborto e a destruição do meio ambiente.
Entidades que atuam na defesa da
vida também estão sendo convidadas a
participar.
Os manifestantes entregarão folders e
materiais informativos falando sobre a
Campanha da Fraternidade e sobre temas
que valorizem a vida. No fim da tarde, os
participantes realizarão uma caminhada
até o terminal de Florianópolis. "Pedimos
que todas as lideranças participem desse
evento e nos ajudem a promovê-lo", convida
Adelir Raupp.
Celebração na Catedral, com a Bênção das Cinzas marca a abertura da CF
Seminários preparam para a Campanha
A equipe de coordenação arquidiocesana
realizará três Seminários de preparação
para a CF-2008. No dia 16 de fevereiro,
sábado, à tarde, a partir das
13h30, o seminário será realizado na paróquia
Santo Antônio, em Itapema; no dia
seguinte, 17 de fevereiro, na Paróquia de
Santo Amaro, a partir das 8h; a paróquia
da Imaculada Conceição, em Angelina, receberá
a formação no dia 25 de fevereiro
a partir das 8h30.
A escolha dos locais foi por serem mais
centrais, como em Itapema, na região nor-
te, e pelo grande número de participantes
no ano passado, em Santo Amaro, ou porque
a comunidade solicitou, como em Angelina.
Mas as comunidades que quiserem,
podem solicitar a assessoria da equipe
através do fone (48) 3224-4799, na
Coordenação Arquidiocesana de Pastoral.
"O ideal é que participem nos encontros
já programados", disse Adelir delir Raupp Raupp, Raupp
coordenadora da CF-2008 na Arquidiocese.
Segundo ela, o tema da Campanha
também será tratado nas reuniões de
comarca.
Assembléia homenageia
trabalhos de ONGs
O desfile da marca Solto foi o ponto alto
da apresentação da rede de organização
Aroeira, realizado na tarde do dia 18 de
dezembro, no auditório da Assembléia
Legislativa, em Florianópolis. Cinco ONGs
que fazem parte do Centro Cultural Escrava
Anastácia (CCEA) apresentaram o balanço
de seu trabalho de qualificar e
oportunizar trabalho para crianças, adolescentes
e jovens da Grande
Florianópolis. O evento contou com a participação
do Pe. Vilson Groh, de nosso Arcebispo
Dom Murilo Krieger e dos coordenadores
das Ongs.
A Solto é um dos trabalhos da Incuba- IncubaIncuba- dora dora P PPopular
PP
opular de de Cooperativ Cooperativas
Cooperativ as as, as mantida
pelo Centro Cultural Escrava Anastácia,
que atende 3 mil adolescentes, jovens e
adultos. No prédio, que fica no Estreito,
mantém a Sonho Meu, de panificação e
gastronomia, a Solto, que trabalha com
moda, costura, serigrafia e pranchas de
surfe, o salão de beleza Ellas, o Cantinho
do Artesanato, e as cooperativas de marcenaria,
papel reciclado e soluções em
informática.
O evento lotou o auditório e começou
com apresentações de boi-de-mamão e
dança afro. Depois, foram apresentados
os resultados e os seus impactos sociais
dos trabalhos da CCEA, da Associação de
Amigos da Casa da Criança e do Adolescente
do Morro do Mocotó (ACAM), do Centro
de Educação e Evangelização Popular
(Cedep), Centro Social Elisabeth Sarkamp
e o Centro Social Marista Mont Serrat
(CSMMS).
Nova forma de pular o carnaval
Durante a Festa de Momo, o Shalom realizará retiro espirital que reúne milhares no Brasil
Um carnaval sem orgias, sem bebidas,
mas cheio de muita música e alegria, essa
é a proposta do "Adorar-te", o retiro de Carnaval,
que será realizado nos dias 03 a
05 de fevereiro na Escola de Ensino Básico
"Lauro Muller", no centro de
Florianópolis.
Organizado pela Comunidade Católica
Shalom de Florianópolis, o "Adorar-te" está
na sua terceira edição. O encontro tem
entrada gratuita, com palestras, música
sacra, cursos e seminários. Uma das atrações
é o missionário Ronaib, que realiza
missão em Montevidéu, no Uruguai). Já a
animação fica por conta da banda da comunidade.
O evento faz parte de uma movimentação
maior de retiros de carnaval, todos
organizados pelo Shalom em cerca de 80
casas de missão, espalhadas pelo Brasil
e no exterior. Conhecidos também
pelos nomes, "Renascer" e "Reviver", os
retiros acontecem há mais de 20 anos e
reúnem cerca de 100 mil participantes,
entre crianças, jovens e adultos, no país.
Comunidade
Católica Shalom
Fundada em 1982 por Moises Louro
de Azevedo Filho, na cidade de Fortale-
za, a Comunidade Católica Shalom nasceu
do desejo que o jovem Moises tinha
de evangelizar a juventude. Hoje conta
com mais de três mil e quinhentos membros,
é a maior do Brasil e a terceira maior
do mundo.
Em Florianópolis a Comunidade está
há quatro anos e conta hoje com um
Centro de Evangelização, localizado na
Rua Crispim Mira, 478, centro. No espaço
são realizadas missas, grupos de
oração para jovens, adultos, casais e
também aconselhamento espiritual.
Mais informações: pelo e-mail
dominusassessoria dominusassessoria @gmail.com
@gmail.com, @gmail.com ou
pelo fone (4 (47) (4 7) 993 9937-5626.
993 7-5626.
3

4 Tema do Mês
A Vida ou
a Morte?
No capítulo 30 do livro do
Deuteronômio, Javé, o Deus criador,
apresenta ao povo de Israel
o caminho da conversão, a circuncisão
do coração, o caminho que
o levará de volta à felicidade da
fé e da família (vv. 1-10). Depois,
propõe ao ser humano dois caminhos:
a vida e a felicidade e a
bênção, ou a morte e a desgraça
e a maldição (vv. 15.19). Cabe ao
ser humano escolher, na liberdade
que lhe foi dada com o dom
da vida. A escolha da vida ou da
morte deve levar em conta as
conseqüências. Não é uma escolha
neutra. Javé, na sua bondade,
dá a dica e sugere qual deva
ser a opção humana: “Escolhe,
pois, a vida” (Dt 30,19).
Já no Concílio Vaticano II
(1962-1965), a Igreja chamava a
atenção e condenava como infame
tudo o que se opõe à vida (homicídio,
genocídio, aborto, eutanásia
e suicídio voluntário), tudo
que viola a integridade da pessoa
humana (mutilações, tormentos
corporais e mentais, violências
contra a própria consciência),
tudo o que ofende a dignidade da
pessoa humana (condições infrahumanas
de vida, prisões arbitrárias,
deportações, escravidão,
prostituição, comércio de mulheres
e jovens, condições degradantes
de trabalho). Tudo isso ofende
a Deus criador, corrompe a civilização
humana, e desonra
mais aqueles que assim procedem
do que aqueles que padecem
injustamente (Gaudium et
Spes 27). Quarenta anos depois,
essa cultura de morte não mudou.
Antes, piorou. Por quê?
Por que escolhemos
a morte?
Acontece que, hoje, como ontem,
queremos a vida, mas escolhemos
a morte. Por quê? São
Paulo, ao falar da força do pecado,
dá uma primeira resposta: “Sabemos
que a Lei é espiritual, mas
eu sou humano e fraco, vendido
como escravo ao pecado. Não consigo
entender nem mesmo o que
eu faço; pois não faço aquilo que
eu quero, mas aquilo que mais detesto.
Ora, se eu faço o que não
quero, reconheço que a Lei é boa;
portanto, não sou eu que faço,
mas é o pecado que mora em
mim. Sei que o bem não mora em
mim, isto é, em meus instintos
Escolhe a Vida!
A Campanha da Fraternidade deste ano nos
convoca, mais uma vez, à promoção e defesa da
vida. Todas as campanhas nos propõem assumir
a vida sob vários aspectos. Mas algumas delas,
em seu tema ou lema, foram mais explícitas nesse
assunto. Afinal, a vida é o nosso dom maior.
Numa sociedade que o Papa João Paulo II denunciou
como cultura de morte, é preciso defender a
vida. A campanha deste ano continua essa reflexão.
Com o tema Fraternidade e defesa da vida, e
o lema Escolhe, pois, a vida (Dt 30,19), ela expressa
a preocupação com a vida humana,
ameaçada do começo ao fim: no seu início pelo
aborto, no seu decorrer pelas inúmeras agressões
e violências, e no seu final pela eutanásia.
A Quaresma é um tempo propício para a realização
da Campanha da Fraternidade. É tempo de
mudança de vida, como preparação para a festa
da ressurreição, a vitória da vida sobre a morte.
Para que a conversão aconteça, é preciso uma profunda
revisão de vida e renovada adesão a Deus.
egoístas. O querer o bem está em
mim, mas não sou capaz de fazêlo.
Não faço o bem que quero, e
sim o mal que não quero. Ora, se
faço aquilo que não quero, não
sou eu que o faço, mas é o pecado
que mora em mim” (Rm 7,14-
20). Somos habitados pelo pecado.
E quanto mais afastados de
Deus e da sua Igreja, mais sere-
Diante da cultura de morte, resta-nos fazer
uma decidida opção pela vida!
“Quaresma é
tempo de
mudança de
vida, de vitória
da vida sobre
a morte.”
O texto-base da CF-2008 foi elaborado segundo
o método "ver, julgar e agir". Oferece excelentes
argumentos para o diálogo com os médicos,
os enfermeiros, os biólogos, os bioquímicos, os
laboratoristas, os juristas, e outros profissionais.
Temos, agora, uma ocasião propícia para apresentar
nossos argumentos a favor da vida, contra
a interrupção da gravidez, contra a eutanásia,
sobre o reto uso de células-tronco, e dezenas
de outros assuntos. Sempre tem acontecido que
os argumentos, contrários à posição cristã, tiveram
grande volume de informações e de espaço.
A mídia, com a pretensão de ser científica e laica,
é na verdade cientificista e laicista. Isto é, põe a
ciência como deusa da história e o secularismo
como seu motor, deixando de lado argumentos
éticos e religiosos. Daí que as nossas razões ficam
na sombra e nas notícias de rodapé. Não
temos a nosso favor grandes empresas de comunicação,
nem multinacionais. Temos apenas a
simplicidade e a sobriedade do evangelho.
mos dominados pelo pecado,
mais seremos dominados pela
força da morte.
O texto-base da Campanha
da Fraternidade deste ano também
nos diz: “Escolhemos o caminho
da morte porque não nos
abrimos integralmente para a realidade.
Reduzimos o real a seus
aspectos mais imediatos, que
Janeiro/Fevereiro 2008 Jornal da Arquidiocese
CF-2008
podem ser explicados pela ciência
e dominados pela técnica. Eliminamos
a pergunta sobre o sentido
das coisas e dos acontecimentos,
deixando sem resposta
as perguntas sobre o amar e o
sofrer, o bem e o mal. Passamos
a acreditar que a ciência e a técnica
podem solucionar os problemas,
sem a necessidade do compromisso
ético” (n. 9). Enfim,
achamo-nos donos da vida e da
liberdade, sem pesar as conseqüências
de nossas escolhas!
Por que
escolher a Vida?
Conhecedor dos mistérios da
vida e do coração humano, Javé
nos adverte: “Escolhe, pois, a
vida” (Dt 30,19). Nessa linha, o
Documento de Aparecida, que
pôs a vida como centro de toda a
sua proposta, nos garante: “A vida
nova de Jesus Cristo atinge o ser
humano por inteiro e desenvolve
em plenitude a existência humana
em sua dimensão pessoal,
familiar, social e cultural. Para
isso, faz falta entrar em um processo
de mudança que transfigure
os vários aspectos da própria
vida. Só assim será possível perceber
que Jesus Cristo é nosso
Salvador em todos os sentidos da
palavra. Só assim manifestaremos
que a vida em Cristo cura,
fortalece e humaniza. Porque Ele
é o Vivente, que caminha a nosso
lado, manifestando-nos o sentido
dos acontecimentos, da dor
e da morte, da alegria e da festa.
A vida em Cristo inclui a alegria
de comer juntos, o entusiasmo
para progredir, o gosto de trabalhar
e de aprender, a alegria de
servir a quem necessite de nós,
o contato com a natureza, o entusiasmo
dos projetos comunitários,
o prazer de uma sexualidade
vivida segundo o Evangelho e
todas as coisas com as quais o
Pai nos presenteia como sinais
de seu sincero amor. Podemos
encontrar o Senhor em meio às
alegrias de nossa limitada existência
e, dessa forma, brota uma
gratidão imensa" (DA 356).
Diante da cultura de morte,
em que estamos inseridos, resta-nos
fazer uma decidida opção
pela vida. A Quaresma e a Campanha
da Fraternidade nos convidam:
“Escolhe, pois, a vida” (Dt
30,19).
P PPe.
P e. Vit Vitor Vit or Galdino Galdino F FFeller
F eller
Prof. de Teologia e Diretor do ITESC
Email: vitorfeller@arquifloripa.org.br

Jornal da Arquidiocese Janeiro/Fevereiro 2008
Sandra se despede da ASA após 30 anos
Após 30 anos de trabalho dedicado
ao atendimento às ações
sociais da Arquidiocese, Sandra
Aparecida de Souza Schlichting
está se aposentando da Ação
Social Arquidiocesana. Nessas
três décadas, com a equipe da
ASA, ela assessorou as ações
sociais paroquiais e participou de
várias iniciativas em âmbito estadual,
regional e nacional.
A Ação Social Arquidiocesana
sempre buscou dar resposta ao
seu compromisso de ser presença
marcante junto ao poder público
e em várias situações em
que problemas vitais estavam
sendo discutidos. Em todos eles,
Sandra esteve presente.
Apesar da aposentadoria, ela
não está "pendurando as chuteiras".
"Agora estarei a serviço das
novas missões que surgirem, sempre
em sintonia com a ASA", disse
Sandra, na entrevista que segue.
JA A - - V VVocê
V ocê trabalha trabalha na na ASA ASA há
há
30 30 anos. anos. Como Como v vvocê
v ocê a aavalia
a alia a a e eevo
e o
lução lução do do trabalho trabalho nesse nesse período?
período?
Ao longo de sua trajetória, a ASA
passou por várias etapas de atuação,
desde ações mais assistencialistas,
até ações de promoção
humana, de transformação social
e muito fortemente de luta por direitos
sociais. Contribuí para criar e
organizar as Ações Sociais Paroquiais
existentes na Arquidiocese, além
de ter motivado e participado da criação
do Movimento Nacional de
Meninos e Meninas de Rua no Estado,
da constituição da Fundação
Fé e Alegria e da Cáritas Regional
de Santa Catarina, além da expressiva
participação junto ao Fórum Estadual
dos Direitos da Criança e do
Adolescente, e do Fórum Catarinense
de Economia Solidária, dentre
outros. A animação do Fundo
Arquidiocesano de Solidariedade
vem se constituindo num estimulo
para o desenvolvimento de projetos
sociais e de geração de trabalho e
renda, apoiando grupos e comunidades
na perspectiva de potencia-
Apesar da aposentadoria, ela pretende assumir novas missões no campo social
Elétricos, Hidros, Ferragens e Utilidades
Tem de tudo para a construção do seu lar
Rua Mário Lacombe,738 - Canasvieiras
(Em frente ao Banco do Brasil)
Florianópolis - SC
lizar a economia popular solidária e
iniciativas comunitárias e coletivas.
JA A - - A A Ar Arquidiocese Ar uidiocese t ttem
t em 6 664
6
paróq paróq paróquias, paróq paróq uias, mas mas mas a a ASA ASA t ttem
t emapeapeape- nas nas 48 48 48 entidades entidades membr membros. membr os.
Como Como f ffor
f or ortalecer or talecer a a caminhada caminhada
caminhada
das das ações ações sociais?
sociais?
Atualmente a ASA vem investindo
na organização e fortalecimento
da rede de ações sociais na
Arquidiocese. Acreditamos que a
articulação dos diversos serviços
nas Paróquias, integrados à rede,
dinamiza a Pastoral Social. Permanece
como desafio uma maior adesão
no campo social, pois a realidade
vai exigindo uma presença sempre
mais ativa e transformadora.
“Fazer parte da
história da ASA
me possibilitou
crescimento
profissional e
humano, que
colocarei a serviço
de novas
missões”
JA A - - Após Após t ttodo
t odo esse esse t ttem
t em empo, em po,
você ocê ocê está está se se se aposentando. aposentando. aposentando. Isso Isso
Isso
signif significa signif ica uma uma uma parada parada t ttotal?
t tal?
Sandra - Fazer parte da história
da ASA me possibilitou crescimento
profissional e humano, que
agora espero colocar a serviço das
novas missões que surgirem, ao
mesmo tempo que permaneço em
sintonia com a proposta da ASA.
Afinal, foram 30 anos de aprendizado
que marcaram profundamente
minha vida. Sinto-me orgulhosa
por ter participado de uma entidade
que por várias vezes foi portavoz
e/ou protagonista na luta por
direitos sociais, especialmente de
crianças e adolescentes.
Horário:
De segunda à Sábado
das 7h30 às 21h.
Domingo das 8h30 às 13h
e das 17h às 21h
(48)
Fone/Fax:
3266-0698
E-mail: eletroterraterra@terra.com.br
Sandra se emociona ao se despedir do trabalho que realizou por uma vida
Conhecendo o Movimento de Emaús
O Movimento de Emaús foi
fundado em junho de 1968, em
São Paulo, por Monsenhor Monsenhor Bene- Bene- Bene- Bene-
dit dito dit dito
o Calazans Calazans e uma equipe de
leigos. Inicialmente, foi denominado
como Encontro da Juventude
e, em 1972, recebeu o nome de
"Emaús - Curso de Valores Humanos
e Cristãos". O Movimento chegou
a Florianópolis em agosto de
1974 trazido pelo Monsenhor
Monsenhor
Francisco rancisco rancisco de de Sales Sales Bianchini Bianchini Bianchini, Bianchini Bianchini que
permaneceu 32 anos como
orientador espiritual. Atualmente
é orientado pelo Pe. e. Dr Dr Dr. Dr Dr . Carlos Carlos R RRo
R o
gério gério Gr Groh Gr Gr oh que assumiu a direção
espiritual em 2007 a pedido
do Mons. Bianchini.
O principal objetivo do Emaús
é a formação de líderes jovens
cristãos para atuarem em suas
paróquias, nas entidades de
ação social e caritativas, além de
no próprio Movimento, participando
dos cursos, dos grupos jovens
e demais atividades.
O Curso de Valores Humanos
e Cristãos está baseado no Evangelho
de São Lucas (Lc 24, 13-
35) sobre o encontro de Jesus,
após ter ressuscitado, com os
discípulos que caminhavam em
direção ao vilarejo de Emaús. O
movimento promove quatro cursos
por ano, sendo dois masculinos
e dois femininos. Já ocorreram
em nossa Arquidiocese 151
cursos, sendo 70 cursos masculinos
e 81 cursos femininos.
O Emaús busca estar presente
nas comunidades através
de seus grupos jovens e
servir como instrumento de
evangelização dos jovens das
paróquias, trazendo-os para as
suas atividades e promovendo
a revitalização da Igreja.
Visite o site do Movimento
de Emaús da Arquidiocese de
Florianópolis - www www.emaus.
www .emaus.
org.br/florianopolis
org.br/florianopolis
Daniel Daniel José José Car Cardoso Car doso Gil
Gil
Secretário do Mov. de Emaús
Ação Social
Foto JA
Pastoral dos
Migrantes realiza
confraternização
Mais de 70 pessoas, entre crianças,
jovens e adultos, migrantes
de vários países, estiveram reunidos
no salão da Catedral de
Florianópolis para participar da
confraternização de fim de ano da
Pastoral dos Migrantes.
São bolivianos, argentinos,
peruanos, equatorianos, uruguaios,
paraguaios, chilenos, italianos,
angolanos, libaneses e
brasileiros, todos morando atualmente
em Florianópolis, que
participaram da confraternização
na tarde de 16 de dezembro.
Destaque principal foi dado
ao Deus Menino, migrante, que
nasceu pobre, numa gruta, há
dois mil anos atrás, trazendo-nos
Amor, Vida, Paz, Justiça e
Fraternidade.
No decorrer dos anos de
2006 e 2007, sob a coordenação
dos padres Giovanni Corso
e Joaquim Filippin, ambos do
CIBAI de Porto Alegre, e com a
colaboração de alguns estrangeiros
e brasileiros radicados em
Florianópolis, foi se organizando
a Pastoral dos Migrantes, em
nossa Arquidiocese.
Formação
Neste ano, a partir de abril, a
Pastoral dos Migrantes, em parceria
com a EMAR, estará promovendo
um Cur Curso Cur so de de de F FFormação
FF
ormação
de Agentes cujo objetivo será:
“motivar e formar os destinatários
do curso a tomarem conhecimento
da mobilidade humana
nas dimensões da imigração (estrangeiros),
e da emigração (brasileiros
no exterior), em vista de
políticas públicas e ações pastorais
adequadas”.
5

6 Bíblia
Salmos 5 e 6: Ó meu Rei e meu Deus!
É conhecida a profissão de fé
de Tomé diante do Senhor ressuscitado:
Meu Senhor e meu Deus!
(Jo 20,28) Saída da boca do Apóstolo
naquele momento excepcional,
em que, por força da evidência,
caíram-lhe por terra todas as
dúvidas, essa mesma invocação a
encontramos no Sl 35,23, na boca
do salmista perseguido, acusado
injustamente, que grita a Deus por
socorro e assim o invoca: Defendeme,
Senhor, segundo a tua justiça,
meu Senhor e meu Deus! No Salmo
5, que hoje queremos comentar,
é também um inocente perseguido
que pede socorro e que, logo
no início do salmo, invoca o Senhor
proclamando-o, de maneira muito
pessoal, seu Rei e seu Deus: Escuta,
Senhor, as minhas palavras...
fica atento à voz da minha prece,
meu Rei e meu Deus! (Sl 5,2-3). Por
que essa invocação a Deus como
"Rei"? Mas vejamos o texto integral
do salmo, na tradução da CNBB:
SALMO 5
Deus salva o inocente
1... 2. Escuta, Senhor, as minhas
palavras, atende ao meu
clamor; / 3. fica atento à voz da
minha prece, meu Rei e meu
Deus! 4. Pois a ti suplico, Senhor,
já de manhã ouves a minha
voz, bem cedo te invoco e
fico esperando. / 5. Pois não és
um Deus que gosta da maldade:
o mau não encontra em ti
acolhida; / 6. os insolentes não
agüentam ficar na tua presença.
/ 7. Odeias todos os que fazem
o mal, destróis os que falam
mentira. O Senhor abomina
quem derrama sangue ou
comete fraude. 8. Eu, porém,
confiado na tua grande bondade
entro em tua casa, me prostro
diante do teu santo templo,
no teu temor. / 9. Senhor, guiame
na tua justiça! Por causa dos
meus inimigos aplana à minha
frente o teu caminho. / 10. Pois
não existe na boca deles sinceridade,
seu coração é perverso,
sua garganta é um sepulcro
aberto, usam a língua com falsidade.
/ 11. Castiga-os, ó Deus!
Que fracassem os seus planos,
em razão de seus muitos crimes
rejeita-os, já que se revoltam
contra ti. 12. Mas que se alegrem
todos os que em ti se refugiam,
exultem para sempre. /
Tu os proteges e em ti se
rejubilem os que amam o teu
nome. / 13. Pois abençoas o justo,
ó Senhor; como um escudo
o cobre tua bondade.
Falar com Deus
O livro do Êxodo diz que o Senhor
falava com Moisés "face a
face", e "como alguém que fala
com seu amigo" (Ex 33,11, e
também Dt 34,10). Ora, os salmos
de certo modo democratizam
essa experiência: ensinamnos
a tratar com Deus face a
face, “como alguém que fala
com seu amigo”, cada um de
nós também! Assim os salmos,
no seu conjunto, antecipam a
experiência de Jesus falando
com o Pai, experiência que Ele
não guardou para si mas a repassou
para nós. É verdade que
não são precisas muitas palavras,
como o próprio Senhor Jesus
nos advertiu ao ensinar o
Pai-nosso: Vosso Pai sabe do
que tendes necessidade, antes
mesmo de lho pedirdes (Mt 6,8).
Nesse sentido, os salmos seriam
dispensáveis. Mas não o
são exatamente porque, inspirados,
estimulam-nos e ajudamnos
a orar. Como observou Santo
Agostinho. “Se o salmo ora,
orai; se geme, gemei... Tudo o
que aí se escreve, é espelho que
nos reflete”, reflete a nossa própria
situação e ao mesmo tempo
nos estimula para semelhante
experiência de fé.
Conhecendo Conhecendo o o livro livro dos dos Salmos Salmos (3)
(3)
Por que "meu Rei"?
Acusado por falsas testemunhas
(cf versículos 7, 9-11), o
salmista está em perigo de ser
condenado. A decisão se dará
no dia seguinte (v. 4). Ele entrará
no Templo, junto com os acusadores
(vv. 6.8.11). Lá vai
aguardar a sentença, que ele
espera seja favorável (v.4). É
nessa circunstância que ele
abre seu coração diante de
Deus e o invoca como seu "Rei".
Por quê? Porque o título de Rei
inclui o poder judicial, que no
antigo Israel não era separado
do poder executivo. Uma das
qualidades fundamentais do rei
ideal, messiânico, segundo
Isaías, era exatamente a de “julgar
com justiça” (Is 11,4-5). Da
mesma forma, o Salmo 72 afirma
que ao rei compete “governar
o povo com justiça” (Sl
72,2). Por isso, invocar a Deus
como Rei implicava a certeza da
sua intervenção justiceira, justa,
fazendo justiça.
Repressão e castigo
O perigo mortal que lhe traz
a calúnia de seus adversários,
leva o salmista a não medir pa-
lavras contra eles. Eles são insolentes,
e não agüentam permanecer
na presença de Deus
(v.6); derramam sangue e cometem
fraudes (v.7); não existe
na boca deles sinceridade,
seu coração é perverso, sua
garganta é um sepulcro aberto
(v.10). Por isso, merecem que
Deus os castigue, e seus planos
fracassem (v. 11)... Como
rezar de modo cristão este salmo?
Ilumina-nos o exemplo de
Cristo, segundo o que nos recorda
a primeira carta de
Pedro: Quando injuriado, não
revidava; ao sofrer, não ameaçava;
antes, punha a sua causa
nas mãos daquele que julga
com justiça (1Pd 2,23). A exemplo
do seu Mestre, o cristão perseguido,
caluniado, mesmo julgado
injustamente, pode fazer
sua a oração do salmista, embora
pedindo antes a conversão
do que o castigo dos malvados.
SALMO 6
Súplica de um enfermo
1... 2. Senhor, não me repreendas
em tua ira, não me castigues
em tua indignação. / 3.
Tem piedade de mim, Senhor,
pois perdi as forças! Cura-me,
Senhor, pois meus ossos estão
abalados / 4. e minha alma
está aflita ao extremo. Mas tu,
Senhor, até quando? / 5. Volta,
Senhor, livra minha alma,
salva-me em tua bondade! / 6.
Pois na morte ninguém se lembra
de ti: quem te louvará na
mansão dos mortos? / 7. Meu
gemido me faz desfalecer, inundo
de pranto meu catre toda a
noite, e banho de lágrimas meu
leito. / 8. A tristeza perturba
meus olhos, já envelheço entre
tantos inimigos. / 9. Afastai-vos
de mim, todos vós que praticais
a iniqüidade, pois o Senhor ouviu
a voz do meu pranto. / 10.
O Senhor ouviu a minha súplica,
o Senhor acolheu minha
oração. / 11. Fiquem confusos
e conturbados todos os meus
inimigos, voltem para trás num
instante e se retirem.
Vida e saúde
É sabido como se dá o devido
valor à saúde só quando se
está doente. Da mesma forma,
só se percebe a preciosidade do
tesouro que é a vida quando se
sente a proximidade da morte.
Faça como Rosa Maria Souza Bento, de Garopaba, escreva para o Jornal da Arquidiocese,
responda as questões desta página e participe do sorteio de uma Bíblia, doada por CRUZ ARTE
SACRA - Livros e Objetos Religiosos Católicos (48-9983-4592). Jornal da Arquidiocese: rua Esteves
Júnior, 447 - Centro - Florianópolis-SC, 88015-530, ou pelo e-mail: jornal@arquifloripa.org.br
Janeiro/Fevereiro 2008 Jornal da Arquidiocese
O autor do salmo, naturalmente
numa época em que os recursos
da medicina eram precários, tem
espontaneamente a consciência
de que a vida e a saúde são dons
que o ultrapassam, que dependem
de Alguém superior a ele,
Alguém que é o Senhor de tudo,
Senhor também desses dons! É
por isso que, em apenas onze
versículos, o nome do Senhor
aparece oito vezes e os pedidos
se multiplicam: não me repreendas,
não me castigues (v. 2), tem
piedade, cura-me (v. 3), volta, livra
minha alma, salva-me (v. 5)...
Quem são
os inimigos?
Mencionados no v. 8, sendo
aí quantificados como “tantos”,
ou seja, numerosos, o salmista
os qualifica de “malfeitores”,
praticantes da iniqüidade (v.9),
e termina fazendo uma imprecação
contra eles: fiquem confusos
e conturbados, voltem para trás
e sumam da sua vista, agora que
ele está restabelecido (v. 11). Afinal,
quem são eles? Seriam rivais
ou invejosos, torcendo pela
morte do enfermo, interessados
em apoderar-se de seus bens?
O fato é que o salmista, afinal,
canta vitória sobre eles, ao sentir-se
curado: O Senhor ouviu a
minha súplica, o Senhor acolheu
minha oração (v. 10). Com os
inimigos externos, somem também,
agora, a dor, a angústia, o
medo: é a vitória da vida. Ainda
quanto aos "inimigos", a releitura
cristã do salmo não pode ignorar
o claro ensinamento do Senhor
Jesus sobre a superação da
desforra, ódio, vingança: Amai os
vossos inimigos e fazei o bem
aos que vos odeiam (Lc 6,27; cf
Mt 5,44).
Pe. e. Ne Ney Ne y Brasil Brasil P PPereira
PP
ereira
Professor de Exegese Bíblica no ITESC
Para Para Para refletir:
refletir:
1) 1) Como é que os salmos
nos ensinam a "falar com
Deus"?
2) 2) Por que o orante do Salmo
5 invoca a Deus como
"meu Rei"?
3) 3) Como o salmista, também
o cristão pode pedir o castigo
dos malvados?
4) 4) Que chama mais a atenção
de você no Salmo 6, a
"súplica de um enfermo"?
5) 5) Quem são os "inimigos"
do orante do Salmo 6, e
como ele os trata?

Jornal da Arquidiocese Janeiro/Fevereiro 2008
Queridos irmãos e irmãs! É com alegria
que chegamos até você que partilha
conosco, em comunidade, a fé em nosso
Senhor Jesus Cristo. Mais um ano se inicia
e nós, da Coordenação Arquidiocesana
de Pastoral, queremos lhe desejar o melhor
ano possível, tanto para a vida de cada
um de vocês, como para a vida de nossas
paróquias, comunidades, pastorais, movimentos,
organismos, serviços etc.
Que possamos, durante todo este ano,
buscar aquele que é o objetivo de nossa ação
evangelizadora na Arquidiocese de Florianópolis:
evangelizar sendo Igreja seguidora de
Jesus Cristo na Palavra, no testemunho, na
oração, na partilha e na fração do pão, envolvendo
as forças vivas da Arquidiocese a
serviço da vida plena e da esperança.
Um belo e grande motivo vai nos dar a
tônica deste ano: a alegria de celebrarmos
os 100 00 anos anos de de criação criação da da da nossa nossa Diocese
Diocese
(1908-2008). Como toda época jubilar,
2008 quer ser para nós, da Arquidiocese
de Florianópolis, um ano de festa, de agradecimento
a Deus por todo o bem realizado
na nossa história diocesana, mas também,
um ano de reassumirmos nossos
compromissos em busca de sermos uma
Igreja sempre mais viva, discípula
Presbitério Arquidiocesano de Florianópolis
Transferências e posses - 2007/2008
- Pe. e. Alceoni Alceoni Ber Berkenbr Ber enbr enbr enbrock enbr ock ock: ock Pároco da
Paróquia São Joaquim, de Garopaba
(posse: 23.12.07).
- Pe. e. Alcides Alcides Albon Albony Albon y Amaral Amaral: Amaral Pároco
da Paróquia São Francisco Xavier, de
Monte Verde - Florianópolis (posse:
03.02.08).
- Pe. e. AA
Aquilino A uilino Antônio Antônio dos dos Sant Santos Sant Santos
os os: os
ajudará, nos finais de semana, na Paróquia
Sagrado Coração de Jesus, de Ingleses
- Florianópolis.
- Pe. e. Carlos Carlos R RRogério
R ogério Gr Groh Gr Groh
oh oh: oh ajudará,
nos finais de semana, na Paróquia S.
Francisco Xavier, de Monte Verde -
Florianópolis - paróquia que já conta com
ajuda semelhante do Pe. Norberto
Debortoli.
- Pe. e. Cláudio Cláudio José José Zimermann: Zimermann
Zimermann Administrador
Paroquial da Paróquia Divino Espírito
Santo, de Camboriú (posse: 20/01).
- Pe. e. Dar Darcísio Dar císio Schappo Schappo: Schappo Vigário Paro-
quial da Paróquia São João Evangelista,
de Biguaçu.
- Pe. e. e. Joselit Joselit Joselito Joselit Joselit o Schmitt Schmitt: Schmitt Vigário Paroquial
da Paróquia São Joaquim, de
Garopaba.
- Pe. e. Laur Lauro Laur o R RRoq
R oq oque oq ue Mitt Mittel-mann
Mitt el-mann el-mann: el-mann Pároco
da Paróquia Sagrado Coração de Jesus,
de Leoberto Leal (posse: 03/02).
- Pe. e. Mário Mário Sérgio Sérgio Silv Silva Silv a Baptistim Baptistim: Baptistim
Vigário Paroquial da Paróquia Santa
Cruz, de Barreiros - Florianópolis.
- Pe. e. Mário Mário Mário Sérgio Sérgio Sérgio do do Nasciment Nascimento:
Nasciment
Pároco da Paróquia Santo Antônio, de
Itapema (posse: 12/01).
- Pe. e. P PPedr
P edr edro edr o A AAdolino
A dolino Mar Martendal Mar endal endal: endal Vigário
Paroquial da Paróquia N. Sra. do Desterro
e Santa Catarina - Catedral.
- Pe. e. P PPedr
P edr edro edr o Carlos Carlos Daboit: Daboit
Daboit Pároco da
Paróquia São Sebastião, de Balneário
Camboriú (posse: 02/02).
N.B.: Pe. e. e. P PPedr
P edr edro edr o A AAdolino
A dolino Mar Martendal Mar endal e Pe. e. e. Vânio Vânio da da Silv Silva: Silv darão assistência
espiritual aos seminaristas do Convívio Emaús.
- Pe. e. Josino Josino Josino do do Amaral Amaral: Amaral em tratamento de saúde.
Pastoral
Uma Igreja Discípula Missionária de Jesus Cristo Arquivo JA
2008: o ano do Centenário da Diocese de Florianópolis
missionária de Jesus Cristo (como nos pede
o documento de Aparecida). Certamente, a
marca do centenário estará presente em
todas as nossas atividades neste ano de
2008: desde a abertura oficial (19 de março
- missa do Crisma - Itajaí) até a grande
festa de encerramento (23 de novembro -
Estádio Orlando Scarpelli - Florianópolis).
Na Assembléia Arquidiocesana de Pastoral
de 2007 sentimos tocar fortemente em
nossos corações o convite a vivermos mais
intensamente a comunhão e a unidade. Percebemos
que um instrumento fundamental
para se viver a unidade entre as pastorais,
movimentos, serviços, etc., é o planejamenplanejamenplanejamento o past pastoral past pastoral
oral oral. oral Todos devemos nos esforçar para
fazer acontecer em nossas comunidades,
paróquias e diocese um verdadeiro processo
de planejamento pastoral. Cada paróquia, por
exemplo, deveria possuir o seu plano de pastoral.
Numa realidade tão complexa, como
esta em que vivemos, não podemos continuar
improvisando. Deus quer precisar de nós.
É muito importante que procuremos fazer
bem a nossa parte. Para a evangelização, especialmente
em nossos dias, não basta simplesmente
o esforço de cada um. É preciso
que juntos, em comunidade, pensemos juntos
nossas ações. Certamente, um bom pla-
A Assembléia Arquidiocesa de Pastoral, realizada em setembro de 2007, em Palhoça,
definiu os projetos que serão colocados em prática neste ano
no de pastoral é fundamental para uma ação dades, não meçam esforços para possuir
pensada, inteligente, cheia de fé.
uma pastoral da juventude organizada. Ao
Para que o planejamento pastoral acon- mesmo tempo, queremos multiplicar e fateça
é importante o bom funcionamento dos zer funcionar não somente os nossos gru-
nossos nossos conselhos conselhos de de past pastoral past oral (arquidiopos de jovens, mas também todo o setor jucesano,
comarcais, paroquiais, de comuniventude: ou seja, integrar as diversas forças
dade etc.). Em vista do bom andamento dos vivas (pastoral da juventude, movimentos
Conselhos de Pastoral nas paróquias, em etc.) que trabalham com os jovens, a fim de
2008 realizaremos um encontro com as co- reforçar a evangelização deles.
ordenações dos Conselhos Pastorais Paro- Em 2008 temos a alegria de retomar
quiais - CPPs (29 de março para as comarcas duas importantes ações pastorais que, em
de Itajaí, Brusque e Tijucas) e 19 de abril 2007, estavam um tanto paradas: a Comis-
(para as demais comarcas). Queremos, atrasão Arquidiocesana de Diálogo Diálogo Ecumênico
Ecumênico
vés de encontros como esse, contribuir para e e Int Inter Int er er-R er -R -Religioso -R eligioso e a Past ast astoral ast oral do do Dízimo Dízimo. Dízimo Es-
que cada paróquia possua o seu conselho. sas duas ações querem se unir a todas as
E que esse conselho funcione bem e contri- nossas demais ações pastorais, a fim de
bua verdadeiramente para a evangelização reforçar o nosso projeto evangelizador. Ao
da comunidade.
mesmo tempo, a partir de 2008, daremos
GBF: nossa
prioridade pastoral
início ao processo de planejamento de nossas
novas diretrizes da ação evangelizadora
da Arquidiocese. Para tanto, é fundamental
que todas as nossas lideranças conheçam
bem o Document Document Documento Document Documento
o de de Aparecida Aparecida Aparecida Aparecida (e, a partir
No início deste ano, não poderíamos de maio, as novas diretrizes da ação
deixar de destacar, também, a nossa prio- evangelizadora da Igreja no Brasil, a serem
ridade pastoral: os Grupos Bíblicos em propostas pela CNBB). Será, certamente, à
Família (GBF). Como seria importante que luz de Aparecida e das Diretrizes da Igreja
todas as lideranças de nossas comunida- no Brasil que deveremos nos basear para
des participassem de grupos bíblicos! Para planejar e construir as diretrizes da ação
isso, é importante lembrar o compromis- evangelizadora de nossa Arquidiocese.
so assumido por nossas paróquias na As- “De De graça graça recebest recebestes, recebest es, de de de graça graça dai dai” dai (Mt
sembléia Pastoral de 2005: reservar uma 10,8)! Que seja esse o espírito que marcará
noite da semana para os grupos bíblicos este ano de 2008, ano em que celebramos
em família. Ou seja, uma noite em que na os 100 anos de criação de nossa diocese!
paróquia todas as pastorais, movimentos Que seja um ano, pastoralmente falando,
etc., não tenham outros compromissos, abençoado! A todos vocês, que participam
mas possam, nas suas ruas, prédios etc., ativamente da nossa vida de fé, a todos que
participar e promover os grupos bíblicos. participam também de nossas pastorais,
Em 2008 queremos fortalecer ainda movimentos, organismos eclesiais, etc., a
mais o trabalho de evangelização angelização da da juv juven- juv juv en
todos o nosso desejo de juntos, fazermos
tude tude. tude Vamos unir esforços para fazer multi- uma bela caminhada pastoral. Que nossa
Arquidiocese seja realmente uma Igreja Discípula
Missionária de Jesus Cristo.
plicar, em nossa arquidiocese, os grupos de
jovens. A juventude é o futuro da nossa sociedade
e da nossa Igreja. Precisamos trabalhar
melhor a nossa pastoral da juventude.
Que todas as paróquias, com suas comuni-
P PPe.
P Pe.
e. Carlos Carlos R RRogério
R ogério Gr Groh Gr oh
Coordenador Arquidiocesano de Pastoral
7

8 Paróquia
Com uma população de 5.412
habitantes (censo 2006), Angelina
está localizada a 70km de
Florianópolis, no sentido oeste.
Município de colonização alemã,
que tem a maior parte de sua economia
voltada à agricultura de
subsistência.
A Paróquia Nossa Senhora da
Imaculada Conceição, está no
centro da cidade. Ela reúne os
municípios de Angelina e Rancho
Queimado, somando uma população
estimada em pouco mais
de nove mil pessoas. À frente dos
trabalhos pastorais, Frei rei José José
José
Lino Lino Lückmann, Lückmann, Lückmann, OFM, OFM
OFM que acumula
as funções de pároco e reitor
do Santuário.
Além de Frei José Lino, o atendimento
pastoral é prestado por
Frei rei W WWaldemar
W aldemar Schw Schweitzer Schw eitzer e e F FFrei
F rei
Nest Nestor Nest or K KKuhn
K uhn uhn. uhn Contam com a ajuda
de três diáconos, e centenas
de lideranças. Entre elas, Maria da
Glória Bastos, liberada como Coordenadora
das Pastorais. Os padres
também contam com a ajuda
das Irmãs Franciscanas de São
José, que atuam na Catequese, na
Liturgia, participam dos eventos
da paróquia e administram o Hospital
e Maternidade Nossa Senhora
da Conceição.
A paróquia conta com 17 comunidades
e 5 capelanias. Várias,
muito distantes, algumas a mais
Angelina, Vale das Graças
Esta, a informação no portal de entrada do município, o que é comprovado pelas
pessoas que procuram a Gruta de N. Sra. de Lourdes em busca de uma graça.
de 40 Km, a maioria em estradas
de chão, sinuosas e inclinadas.
Para atender as mais distantes, os
freis dormem no sábado à noite
nas famílias, podendo assim atender
4 a 5 comunidades num único
fim de semana. As comunidades
são bastante antigas: três são centenárias;
oito, da primeira metade
do século passado; a última, criada
há trinta anos. A baixa população
impede a construção de novas
igrejas. Há comunidades com apenas
20 famílias.
Atividades pastorais
A dificuldade da distância é
driblada com ânimo e trabalho.
Apesar dos problemas, as pasto-
rais, em número de 12, caminham
bem.
Past ast astoral ast oral da da Saúde Saúde - -
- Em uma
região rural em que há apenas
duas farmácias, e estas na cidade,
o uso de ervas naturais se torna
fundamental para a cura de
doenças. Esse trabalho é realizado
por um grupo de voluntárias
da Matriz. Todas as quintas-feiras
elas se reúnem em uma sala para
beneficiar as ervas plantadas por
elas, criando vários tipos de medicamentos
fitoterápicos. Os remédios
ficam à disposição das
comunidades nas casas das
Agentes da Pastoral. "O principal
trabalho das voluntárias são os
cursos que prestam à população,
ensinando como preparar as ervas”,
disse Maria Maria Maria da da Glória Glória Bas- BasBastos os os, os coordenadora paroquial de
Pastoral.
GBF GBF - - Os Grupos Bíblicos em
Famílias receberam um impulso
maior no ano passado. Embora
já houvesse alguns grupos fixos
e atuantes na Matriz e em comunidades,
no último ano foram criados
20 novos grupos, somente
na Matriz. Também foi criada
uma coordenação paroquial mais
fortale-cida, e todos terão um
acompanhamento mais efetivo. A
proposta é oferecer formação
mais sistemática com assessores
da Arquidiocese e reuniões
constantes.
Vocaç ocaç ocações ocaç ões - - O trabalho vocacional
é realizado através do estímulo
aos coroinhas, que estão
presentes em todas as comunidades,
e da realização de Semanas
Vocacionais. Nelas, a comunidade
assumiu três compromissos:
rezar pelas vocações religiosas e
sacerdotais; promover as vocações
a partir do Serviço de Animação
Vocacional; e ajudar as vocações
através de campanhas. "O
trabalho é ainda embrionário, mas
a comunidade já está consciente
da necessidade de mais vocações",
avalia Frei Lino.
O Santuário Nossa Senhora de Angelina
Angelina é bastante procurada por turistas
e pessoas da região que vão até a gruta
de Nossa Senhora de Angelina em busca de
uma graça. São pessoas que chegam todos
os dias e a qualquer hora. Eles percorrem as
14 estações da Via Sacra para rezar e buscar
a água fresca e natural que corre aos
pés da Santa. Nas paredes próximas à gruta,
centenas de placas de agradecimento demonstram
as graças alcançadas por intercessão
de Nossa Senhora de Angelina.
O casal Marilze e José Raimundo são visitantes
assíduos do Santuário. Naturais de
Curitiba, PR, realizam visitas regulares há 18
anos. Aqui estiveram numa excursão, e desde
então vêm todos os anos. "Para mim, o ano
não começa enquanto não venho ao Santuário",
disse Marilze.
A maior Romaria acontece na noite de Quinta-feira
Santa. São milhares de pessoas que
na madrugada chegam em peregrinação até o
Santuário. Num único dia, a população de todo
o município chega a triplicar. Muitos dos pere-
Lideranças participam de Curso Bíblico oferecido pela Paróquia
grinos caminham até 14 horas seguidas, percorrendo
mais de 60 km.
A pé, de bicicleta, motocicleta ou mesmo
de carro, as pessoas chegam em pequenos gru-
pos, com a família, com amigos, ou
mesmo sozinhas. O objetivo é o mesmo:
agradecer ou pedir uma graça. E
pegar água da Gruta, "colhida" , se
possível, antes do despontar do sol de
Sexta-feira Santa. A gruta é considerada
uma das mais belas do Brasil,
por manter intacta a beleza natural à
sua volta.
A construção da gruta foi uma ini-
ciativa de Frei rei Zeno Zeno W WWallbr
W allbr allbroehl allbr oehl OFM OFM, OFM
para cumprir promessa feita em 1897,
após ter sido desenganado pelos médicos.
Prometeu que, se curado, construiria
uma gruta em Angelina. Em
1902, cumpriu a promessa. A imagem
Milhares de pessoas participam de procissão à Gruta
de Nossa Senhora de Lourdes, medin-
durante a Festa da Padroeira do Santuário
do 1,90m, veio da Alemanha e foi
abençoada por Dom José de Camargo
Barros, bispo de Curitiba, no dia 14 de agosto
de 1902. A imagem foi colocada em seu nicho
no dia 15 de agosto de 1907, quando as obras
de acesso foram concluídas.
Divulgação/JA
Divulgação/JA
Janeiro/Fevereiro 2008 Jornal da Arquidiocese
HISTÓRIA
A Colônia de Angelina foi fundada
em 10 de dezembro de
1860, mesma época da criação
das colônias de Teresópolis e
Brusque. Logo no início da fundação
foi erigida uma Capela, de barro,
sob a invocação de São Carlos
Borromeu, às margens do rio
Mondeo. Até 1891 a Capela pertencia
à Paróquia de São Pedro de
Alcântara. Dessa época em diante,
até a sua ereção como Paróquia,
pertenceu ao Curato de
Teresópolis, sendo atendida pelos
Padres Franciscanos. A 8 de abril
de 1921, Dom Joaquim Domingues
de Oliveira assinou decreto
criando a Paróquia de Angelina,
sob a denominação de Nossa Senhora
da Imaculada Conceição,
com território totalmente desmembrado
da Paróquia de Santo
Amaro. Frei rei Ger Gervásio Ger vásio Kraemer Kraemer
Kraemer
OFM OFM, OFM foi o primeiro Vigário.
Matriz NSra. Imaculada Conceição
No dia 26 de fevereiro de 1927,
chegaram as Irmãs Irmãs Irmãs F FFranciscanas
F ranciscanas
de de de São São José, José
José em número de três
(Irmãs Pelágia, Emanuela e
Simplicia). A certa distância da
Matriz elas fundaram um Colégio
e um Noviciado de Irmãs, instalado
a 4 de outubro de 1927, com 5
moças aspirantes à vida religiosa.
A 8 de outubro de 1946 foi iniciada
a construção da nova Matriz,
inaugurada a 23 de maio de
1948. Em 7 de dezembro de
1961, Angelina foi elevada à categoria
de Município. Em 06 de fevereiro
de 1988, Dom Afonso
Niehues, assinou decreto criando
o Santuário de Nossa Senhora de
Angelina. As cerimônias de instalação
foram presididas pelo então
Bispo Auxiliar de Florianópolis,
Dom Murilo Krieger, SCJ.

Jornal da Arquidiocese Janeiro/Fevereiro 2008
Louvor de Verão reflete sobre a Esperança
Mais de 15 mil pessoas participaram do encontro, realizado em Camboriú, que cresce a cada ano
O Ginásio de Esportes de Camboriú
acolheu as mais de 15 mil pessoas que
participaram, no dia 20 de janeiro, do XVII
Louvor de Verão. Com o tema “Senhor, sei
que podes tudo, para ti nada é difícil” (Jó
42,2), o evento realizado pela Renovação
Carismática Católica da Arquidiocese refletiu
sobre a Esperança.
Nesta edição, o Louvor de Verão contou
com a pregação do Pe. e. Antônio Antônio José
José
Af Afonso Af Afonso
onso de de de Souza, Souza
Souza padre do Rio de Janeiro,
que participa da comunidade Bom Pastor,
e animação de Isaías de Souza, da comunidade
Coração Novo. A celebração de encerramento,
às 16h, foi presidida pelo nosso
arcebispo Dom Murilo.
Em sua pregação, dividida em três
momentos, Pe. Antônio falou de exercitar
a fé com palavras de incentivo, de ânimo.
"É necessário sonhar, ter esperança e alimentar
essa esperança em Jesus, como
quem garante que ela pode ser
alcançada", disse.
Grupos de Oração
Para Roberto Rivelino da Cunha, coordenador
arquidiocesano da RCC, a participação
foi muito boa, repetindo o que vem
acontecendo desde a primeira edição.
Segundo Pe. Márcio Alexandre Vignoli, o
sucesso do evento se deve ao crescimento
dos grupos de oração na Arquidiocese.
"Isso faz com que a cada ano aumente a
participação", disse.
Além das pregações e animações, durante
o encontro foram realizadas feiras
de produtos religiosos, e apresentações de
dança, música e teatro.
A bela Igreja Matriz é o centro do município que já
rendeu muitas vocações religiosas e presbiterais
Os milhares de fiéis participaram com fervor das pregações conduzidas pelo Pe. Antônio
Arquivo JA
Foto JA
HIS HISTÓRIA HIS TÓRIA TÓRIA: TÓRIA : O evento começou há 17 anos
a partir de um pequeno grupo de oração de
Camboriú, com 12 pessoas. Na época, Pe. e.
Már Márcio Már cio Vignoli Vignoli era seminarista e propôs a
realização do evento que foi aprovado e realizado
no Clube Palmeiras, em Camboriú,
com a presença de 100 pessoas.
A segunda edição foi realizada no Ginásio
de Esportes de Balneário Camboriú e
contou com a participação de Dom Murilo,
na época nosso bispo auxiliar. "Na oportunidade
ele disse que esse evento deveria
ser repetido mais vezes, o que acontece até
hoje", disse Pe. Márcio. As edições seguintes
foram realizadas no Ginásio de Esportes
de Camboriú.
Paróquia de Antônio Carlos
celebra 50 anos
A Paróquia dos Sagrados Corações,
em Antônio Carlos, estará celebrando,
no dia 19 de março, os seus 50 anos.
Nesse dia, haverá uma missa festiva
às 8h, com a presença das comunidades,
lideranças e autoridades, mas
as comemorações seguirão durante
todo o ano.
As comemorações iniciam antes, no
dia 16 de março, com um almoço comemorativo.
O ponto forte das comemorações
será em junho, quando acontece a
festa do Padroeiro, o Sagrado Coração
de Jesus. Na oportunidade, como tradicionalmente
acontece, a imagem do Pa-
Foto JA
droeiro visitará todas as comunidades.
História
A Capela do Sagrado Coração de Jesus
foi elevada à categoria de paróquia por Decreto
de Dom Joaquim Domingues de Oliveira,
assinado em 19 de março de 1958,
com território totalmente desmembrado da
paróquia de Biguaçu. O primeiro Pároco foi
Pe. e. Alfredo Alfredo Alfredo Junk Junk Junkes Junk Junkes
es es, es que tomou posse no
dia 8 de fevereiro de 1959. Na época, Antônio
Carlos era distrito de Biguaçu. Somente
em 06 de novembro de 1963 foi
elevado à categoria de município.
Geral
Novo coordenador
da RCC
Para os próximos dois anos, a Renovação
Carismática Católica na Arquidiocese
contará com um novo coordenador:
Rober ober oberto ober o Riv Rivelino Riv Rivelino
elino da da Cunha Cunha
Cunhaestá
assumindo
as atividades em substituição
a Adriano José Mendes. Roberto foi coordenador
da RCC na Paróquia São Cristóvão,
em Itajaí, e depois na Comarca
de Itajaí. Como proposta para os dois
anos de mandato, Roberto pretende
buscar a formação de novos grupos de
oração, novos membros e proporcionar
formação contínua aos fiéis.
O seu próximo desafio será organizar
o Congresso Estadual da RCC,
que será realizado em abril, no Centro
Multiuso, em São José. "A escolha do
Centro Multiuso foi um pedido nosso
em vistas das comemorações do centenário",
informou.
Roberto tem a missão de coordenar a
RCC nos próximos dois anos
Coralistas,
a postos!
9
Foto JA
Entre outros acontecimentos
corais neste ano, anotem os seguintes:
1) o XXIII XXIII CONESP CONESPA, CONESP Concerto
Espiritual da Páscoa, promovido
pelo Coral Santa Cecília
da Catedral, desta vez no CIC, no
dia 26-3, às 20.30h; 2) o Encon- EnconEncon- tr tro tr o estadual estadual de de Corais Corais, Corais celebrando
o Centenário da Diocese, no
Centro Multiuso de São José, no
dia 13-7, das 8.00 às 17.30h; 3)
o Grande Grande Coral Coral Catarinense Catarinense nos
nos
150 50 anos anos anos de de Lour Lourdes Lour des des, des na França,
de 09 a 20-10. Mais detalhes
nas próximas edições do Jornal
da Arquidiocese. Preparem-se
para participar!

10 Ação Social
Feira traz novo conceito de economia
Evento realizado em Florianópolis reuniu 43 empreendimentos de Economia Solidária da região
Artesanato, confecção, produtos
agroecológicos e aromáticos,
foram alguns dos produtos que
estiveram à venda durante a I
Feira Regional de Economia Solidária.
Realizada entre os dias 23
a 25 de janeiro, no centro de
Florianópolis, o evento reuniu 43
empreendimentos de economia
solidária de 19 municípios da região
de Florianópolis, que ofereciam
seus produtos durante os
três dias, das 10h às 20h, aos
moradores e turistas da capital.
Durante os três dias, as milhares
de pessoas que participaram
da feira também contaram com
apresentações musicais de entidades
ligadas ao empreendimento.
Nas manhãs, os participantes também
contaram com oficinas de
Economia Popular Solidária, ministradas
por agentes com experiência
no tema. Esta foi a primeira feira
regional. Ela está dentro do sistema
de fortalecimento da rede de
economia solidária, um projeto que
conta com recursos federais e que
tem a Ação Social Arquidiocesana
como executora no Estado. Nesse
sistema, foram realizadas feiras de
novembro a janeiro deste ano, nas
sete regiões do Estado. Florianópolis
foi a última.
Relidade no Estado
São aproximadamente 650
empreendimentos mapeados em
todo o Estado, a maioria deles organizados
através de cooperativas
e associações. Na região de
Floria-nópolis, que compreende
26 municípios, são 70 empreendimentos.
Desses, 43 participaram
da Feira.
“Em todas as Feiras a movi-
O O que que é é Economia Economia Solidária?
Solidária?
É um jeito diferente de produzir,
vender, comprar e trocar
o que é preciso para viver. Sem
exploração das pessoas, ou
ser uma cooperativa, associação, grupo informal ou empresa
auto-gestionária (que faça a divisão igualitária do lucro);
ter vínculo solidário interna ou externamente;
preocupação e ação na preservação do meio ambiente;
finalidade econômica voltada às pessoas que dele participam;
mentação foi muito boa, com pessoas
circulando a todo momento
e adquirido os produtos. Mas além
da comercialização, o mais importante
é a divulgação do trabalho
e os contatos que são realizados
O tempo livre foi usado para produzir, o que se tornou um atrativo a mais
Movimentação foi boa e proporcionou aos expositores vendas e contatos
destruição do meio ambiente,
sem patrão ou empregado,
pensando no bem de todos e
no seu próprio bem.
O O O que que é é preciso preciso para para ser ser um um empreendi- empreendiempreendi- mento mento de de Economia Economia Solidária?
Solidária?
Foto JA
nas feiras”, disse Fernando ernandoernandoAníAní- sio sio Batista Batista, Batista organizador das Feiras
através da ASA.
André Dias de Aguiar participou
da Feira com cinco empreendimentos
de Economia Solidária.
Ele coordena a Incubadora Popular
de Cooperativas de Economia
Solidária, entidade criada pelo
Centro Cultura Escrava Anastácia,
de Florianópolis. O projeto
trabalha sobretudo com jovens.
"A feira proporciona aos jovens a
experiência da troca. Eles entram
em contato com pessoas que
passam pela mesma situação
deles", disse.
"É importante participar de feiras,
pois isso contribui para o nosso
crescimento", disse Maria da
Graça Mohr da Silva, que participou
da Feira representando a Originário
- Cerâmica de São José. Ela
já participa do projeto há dois
anos, quando fez o curso de
ceramista e hoje a atividade é a
sua única fonte de renda.
Foto JA
Lar Padre Jacó educa
crianças e jovens de Itajaí
“Oportunizar à criança e adolescente
um ambiente educativo
e profissionalizante sério para
atuar na sociedade como sujeito
solidário no processo de transformação”,
esse é um dos objetivos
que move a Associação Pró
Menor Lar Padre Jacó.
O trabalho existe há 25
anos. Foi uma idéia do Pe. e.
Jacobus Jacobus Hendrik Hendrikus Hendrik us K KKoopmans
K oopmans oopmans, oopmans
que era pároco da Paróquia
Nossa Senhora de Lourdes, na
Fazenda, em Itajaí. Com a morte
do padre, a instituição foi
passada às Irmãs Salesianas.
No início, funcionou como internato,
mas foi reformulada até
chegar à situação atual.
Administrada pelas Irmãs
Salesianas, o Lar Padre Jacó
realiza o trabalho com mais de
250 crianças e adolescentes
entre 6 e 17, no contra-turno
escolar. Também são oferecidos
cursos profissionalizantes aos
adolescentes e atendimento às
suas famílias, ampliando o número
a mais de 500 pessoas.
No Lar, elas são divididas
em dois turnos: manhã e tarde.
Durante o dia, recebem lanche
e almoço. Nas quatro horas que
permanecem na instituição,
têm acompanhamento pedagógico
e participam de atividades
culturais, esportivas e realizam
cursos. Contam também com
oficinas de artes, música, leitura,
brinquedoteca e recreação.
Dança Dança - -
- O curso de dança de
rua é um dos mais disputados.
São cinco turmas de alunos.
Durante as aulas, eles aprendem
Janeiro/Fevereiro 2008 Jornal da Arquidiocese
coreografias e performances. O
trabalho já rendeu alguns prêmios
aos grupos em campeonatos
de que participaram. Nove jovens
já estão se encaminhando
para a profissionalização.
Ar Artes Ar es - - Duas turmas com meninos
e meninas, entre 11 e 17
anos participam da Oficina de
Artes. Nela, aprendem a fazer pinturas
em vasos, madeira, telha e
tela, também trabalham com
fuxico, mosaicos e customização
em roupas. "O trabalho objetiva
estimular a coordenação motora,
a concentração e o relacionamento
inter-pessoal. Mas também
pode servir como uma opção de
fonte de renda", disse Patrícia
Veiga, educadora de artes.
Formação profissional
Mesmo aqueles que não
estiveram no Lar Padre Jacó
quando mais jovens, podem
participar de um dos cursos
profissionalizantes. Basta comprovar
a carência. São oferecidos
os cursos de corte e costura,
informática e auxiliar administrativo.
Os cursos são ministrados
por voluntários, entre
eles professores universitários,
advogados, contadores e técnicos
em informática.
"O projeto busca ajudar o jovem,
mas quando ele chega na
idade de trabalhar, procuramos
oferecer cursos profissionalizantes
que o auxiliem na busca
de um emprego", disse Irmã Silvia
Aparecida da Silva, diretora e
Administradora do Lar Padre Jacó.
Jovens participam de uma das atividades da Oficina de Artes
Foto JA

Jornal da Arquidiocese Janeiro/Fevereiro 2008
Equipe elabora os livretes dos GBFs
Todas as quintas-feiras a equipe se reúne para elaborar o material de referência dos Grupos Bíblicos
Para dinamizar na arquidiocese
o Projeto "Rumo ao Novo
Milênio", da CNBB, a Coordenação
Arquidiocesana de Pastoral
constituiu, em 1996, uma pequena
equipe para elaborar
subsídios para os Grupos de Reflexão.
No início, a equipe era
formada por padres, diáconos e
irmãs, mas logo entraram também
algumas leigas, duas das
quais permanecem no grupo até
hoje: Jupira Silva da Costa e
Maria Angelina da Silva. Aos
poucos foram entrando mais
pessoas, sobretudo leigos e leigas,
que são hoje a maioria.
Desde o início, a equipe se reúne
semanalmente no auditório
da Cúria. Cabe-lhe elaborar os
livretes em uso na arquidiocese.
No começo eram apenas dois
por ano: um para o Tempo Comum
e outro para o Advento/
Natal. Mais tarde, foi acrescentado
o livrete da Quaresma/
Páscoa, destacando a Campanha
da Fraternidade. Assim, os
numerosos grupos que se reúnem
nas casas, condomínios,
nas muitas comunidades da
Arquidiocese, refletem os mesmos
temas ao longo do ano
litúrgico.
Hoje essa equipe de elaboração
e revisão, que assume com
entusiasmo o compromisso de
providenciar subsídios para o
bom funcionamento dos grupos,
é formada por leigos e leigas, se-
minaristas, religiosas, diáconos,
padres, num total de 12 pessoas
mais ou menos fixas.
Reuniões definem
os temas
A elaboração do material segue
uma disciplina criada pela
experiência: na primeira reunião
para planejar um novo livrete é
definido o tema central e os demais
sub-temas, os quais são
distribuídos entre os membros
da equipe para serem elaborados.
Nas reuniões de quinta-feira,
o material é analisado e revisado.
Alguns voluntários, que não
participam das reuniões, também
são convidados a dar sua
colaboração.
Na elaboração do livreto do
Advento/Natal acontece uma experiência
diferente: a equipe de
revisão convida as equipes
comarcais de articulação para
definir o tema dos encontros que
serão escritos por elas. Após a
redação, os mesmos retornam à
equipe de revisão.
O material assim elaborado e
revisado por essa equipe tem
assistência da Coordenação de
Pastoral e do Arcebispo Dom
Murilo S. R. Krieger, que enriquece
cada edição de um novo livreto
com sua animadora palavra de
Apresentação.
Prioridade da Ação Evangelizadora
Na Assembléia Arquidiocesana
de Pastoral de 2005, os Grupos
de Reflexão, com a nova denominação
de Grupos Bíblicos em
Família, foram definidos como única
prioridade pastoral na arquidiocese.
Para que essa priorização
da Igreja nas Casas, a partilha de
fé e vida nos pequenos grupos, se
torne mais e mais uma realidade
na nossa Igreja, é muito importante
o trabalho conjunto e o esforço
de todos que se empenham na
dinamização, perseverança e consolidação
dos GBF. Atualmente
esse trabalho é coordenado e animado
pelas equipes de articulação:
paroquial, comarcal e arquidiocesana,
além da equipe de elaboração
e revisão.
Desde o ano de 2000, a
Arquidiocese dispõe de uma pessoa
liberada para articular e coordenar
as atividades relacionadas
aos GBF. Hoje esse trabalho
é assumido por Maria Maria Glória Glória da
da
Silv Silva Silv a L LLuz
L uz uz, uz que tem a missão de
manter contato com as coordenações,
promover formação e assessorar
as equipes.
Mesmo sendo única prioridade
da Arquidiocese, ainda temos
muito a fazer diante dos desafios
que encontramos na caminhada
dos GBF, “Igreja nas casas”.
Para atingir um bom êxito desse
jeito de evangelizar, é necessária
a colaboração de todas as lideranças
de pastorais, movimentos,
grupos e de todo o clero, contribuindo
para a evangelização
nas casas.
Alguns membros da equipe reunidos para mais um dos encontros
Oração Oração dos dos Grupos Grupos Bíblicos Bíblicos em em Família
Família
Senhor Jesus, tu nos garantiste: "Onde dois ou três estiverem
reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles" (Mt 18,20).
Por isso, acreditamos em tua presença, quando nos reunimos
nos Grupos Bíblicos em Família.
Em nossos encontros, Senhor Jesus, somos iluminados por
tua Palavra, fortalecidos pela oração comunitária e enriquecidos
por tua graça.
Somos, também, confortados pela presença de irmãos e irmãs
que, como nós, querem ser discípulos e missionários teus.
Porque queremos ser teus discípulos, ensina-nos a fazer a vontade
do Pai; a estar atentos às necessidades dos que sofrem e a
ser "alegres na esperança, fortes na tribulação e perseverantes
na oração" (Rm 12,12).
Porque queremos ser teus missionários, dá-nos um coração
generoso e entusiasta, um coração como o teu: incansável no
anúncio de que Deus é amor.
Nossos encontros bíblicos nos preparem para o domingo, Dia
do Senhor, quando somos convidados a nos reunir ao redor de
teu Altar.
Ali te ofereces ao Pai por nós e nos alimentas com tua Palavra
e com o Pão da vida; ali aprendemos que amar é assumir a cruz
de cada dia.
Tua Mãe Maria, Nossa Senhora do Desterro, interceda por
nossas famílias e nossos grupos, para que saibam imitar a Família
de Nazaré.
Assim estaremos nos preparando para viver um dia com a
Santíssima Trindade, numa alegria que não terá fim. Amém.
Dom Murilo S. R. Krieger, scj
Em âmbito arquidiocesano foi
bem celebrado o Natal em Família
nas comunidades. Encerrouse
o Tempo do Advento com a
confraternização natalina dos
Grupos Bíblicos em Família.
Esses grandes momentos de
alegria e criatividade, em que a
Natal em Família
comunidade está reunida, fortalecem
os laços de amizade e a vida
comunitária, expressando a prática
da partilha, da solidariedade e
da comunhão fraterna. Muitas foram
as comunidades que estiveram
reunidas em família, celebrando
um santo e abençoado Natal.
Arquivo/JA
Pastoral
2007: um ano
muito produtivo
para os GBFs
Os avanços almejados foram
obtidos pelo trabalho conjunto,
organizado por todos/as em nível
arquidiocesano. Os pequenos
grupos fortaleceram-se e multiplicaram-se,
dando passos significativos
com a participação dos
coordenadores e coordenadoras
paroquiais, padres e diáconos, e
as equipes responsáveis.
Com os trabalhos exercidos
pelas equipes de articulação, foi
possível atingir alguns anseios e
projetos que ao longo do ano foram
estudados e elaborados. Assim,
os três livretos conforme o
tempo litúrgico; a elaboração de
folder, banner, camisetas; o hino
dos GBF, composto pela irmã
Clea Fuck e Pe. Ney Brasil; e a
oração dos GBF, escrita pelo nosso
Arcebispo Dom Murilo. Esses
frutos contribuem muito para reforçar
e divulgar a importância
dos Grupos Bíblicos em Família
na Arquidiocese. Também foram
organizados encontros de formação
em nível arquidiocesano,
comarcal e paroquial, animando
e consolidando a caminhada da
evangelização nas casas.
Centenário
11
Essa caminhada de conjunto
contribui também para o planejamento
deste ano. Para bem celebrar
o centenário de criação da
diocese, considerando que as Paróquias
e Comarcas terão muitas
atividades relacionadas à comemoração,
foi decidido pelas equipes
de articulações que neste
ano não haverá encontros
comarcais ou diocesano. Todas
as atividades dos GBF se realizarão
nas Paróquias.
Propõe-se que as equipes de
coordenação paroquial organizem
encontros paroquiais, envolvendo
todos os membros participantes.
Para isso, é necessária a
motivação, colaboração e apoio
dos párocos, diáconos e demais
lideranças.
Assim estaremos celebrando
os cem anos de nossa diocese,
também com toda a caminhada e
vivência dos Grupos Bíblicos em
Família em âmbito arquidiocesano.

12 Artigos
Padre Antônio Eising - Coração Franciscano
Padre Antônio Eising teve papel
de destaque na história do
berço da fiação catarinense,
Brusque. Sua atividade apostólica
impregnada de zelo e até de
intransigência, a regulamentação
das propriedades paroquiais, a
construção de igrejas, como a de
Guabiruba do Norte e a de
Azambuja (declarada Santuário
em 1905), a fundação da Santa
Casa de Misericórdia de N. Sra.
de Azambuja, atual Hospital
Arquidiocesano Cônsul Carlos
Renaux, da Escola Paroquial, já
lhe dariam um lugar de proeminência
na galeria dos grandes
vultos da comunidade.
Ele nascera em Bocholt,
Westfália, aos 16 de janeiro de
1847. Ordenado presbítero em
Münster, em 1871, Pe. Eising trabalhou
cerca de 20 anos na sua
diocese. Informado do desamparo
pastoral dos colonos alemães
emigrados para o Brasil, decidiuse
a vir assisti-los. Aqui já se encontrava
o Pe. Guilherme Roer,
também de Münster, desde 1860,
em Teresópolis, Vargem Grande,
e São Pedro de Alcântara. Tendo
caído enfermo, Pe. Roer escreveu
à sua diocese, e a carta foi
publicada no jornal diocesano em
maio de 1889. Em resposta, veio
para cá Pe. Francisco Topp, o qual
também pouco depois escreveu a
Münster, pedindo mais missionários.
A carta de Pe. Topp, também
publicada no jornal diocesano em
novembro de 1890, encontrou eco
Sim, é preciso continuar caminhando,
/ Mesmo por entre obstáculos,
sendas tortuosas, desvios.
Pode haver caminhos mal feitos,
desfeitos, descaminhos, / É
preciso prosseguir. / Abrir caminhos
novos, ampliar suas margens,
/ Rever a direção. / Ainda
não alcançamos a meta, / A justiça,
a paz, a caridade, a vida plena,
a comunhão... / na oikoumene
que abriga todas as criaturas. / É
preciso continuar caminhando.
Muitos são os caminhos e muitas
as direções / Muitos os sentidos do
caminhar, os desejos que movem
os passos, / Mas não vale qualquer
caminho, nem qualquer jeito de
andar / Vale o caminho da vida / E
Centro, Shopping Itaguaçu e Shopping Iguatemi
Pe. Antônio: opção missionária
pelos imigrantes alemães no Brasil
no coração do Pe. Eising e de mais
um companheiro, Pe. Francisco
Auling, os quais em inícios de
1891 já se encontravam em Santa
Catarina.
Atendimento
a Brusque
Pe. Eising foi nomeado
coadjutor de Tubarão com residência
em Vargem do Cedro, tendo
ainda a seu cuidado a população
de Capivari. Conseguiu que
os Franciscanos de Teresópolis
assumissem esta última, pois
tencionava mudar-se para a Vila
de Brusque, a fim de prestar assistência
religiosa aos alemães
TUDO EM 5 X SEM JUROS
= Jóias - Relógios - Óculos =
= Diversas Marcas =
Florianópolis -
Santa Catarina
católicos da região. De fato, em
1892 o Bispo do Rio de Janeiro
(de quem ainda dependiam as
paróquias do Estado de Santa
Catarina), nomeou-o Vigário das
Colônias Itajaí e Príncipe Dom
Pedro. Em 1895 Pe.Eising é simultaneamente
provisionado
Cura do Santíssimo Sacramento
em Itajaí e "Quase-Vigário" de São
Sebastião de Tijucas, São João
Batista e Senhor Bom Jesus dos
Aflitos de Porto Belo.
Em Brusque, sua visão pastoral
descobriu logo que a
Azambuja estava reservado um
lugar de relevo na devoção à Mãe
de Deus: as festas de maio e
agosto já atraíam peregrinos de
distantes regiões do Estado. Muitos
que anteriormente iam a
Iguape, agora detinham-se no
pobre vale de Azambuja, aqui
depositando seu agradecimento
por favores alcançados. Em 8 de
outubro de 1899 Pe.Eising escreveu
ao Bispo Diocesano, pedindo
licença para comprar o lote no.
4 da linha Azambuja, compra
ampliada e completada em
1902, constituindo o atual patrimônio
de Azambuja.
Desde 1901 Pe Eising tinha a
preciosa colaboração do Pe. e. e. José
José
Sundrup Sundrup, Sundrup alma da grande obra de-
nominada Santa Casa de Misericórdia
Nossa Senhora de Azambuja,
iniciada em 29 de junho de
1902: Escola Paroquial, Hospital,
Asilo de Velhos e de Órfãos e um
Hospício para doentes mentais.
Continuar no caminho
o jeito de caminhar é o diálogo, o
amor, o perdão, a justiça / Aí, desejos,
caminhos, passos, se encontrarão
na meta. / Caminhar é conviver,
/ Nas dúvidas das encruzilhadas,
solidariedade na fadiga / Nos
descompassos da própria existência
/ Buscando o sentido comum, /
Construído por sonhos que enfeitam
/ os horizontes com as cores
da esperança dos peregrinos. / É
preciso continuar no caminho.
Caminhar é um ato de fé / Crer
na meta e naquilo que a sustenta
/ Fé em Deus e confiança em
quem vai ao nosso lado / De mãos
dadas, ombro-a-ombro, sintonia
no olhar, / Notas da cantilena dos
passos / Marcas do que foi ou que
será / Fé, bagagem do peregrino
/ Que continua seu caminho.
Caminhar é um ato de justiça /
Não se pode abandonar o caminho
- injustiça para os que o abriram
/ Não se pode abandonar a
meta - injustiça para os que crêem
/ A justiça no caminho é fidelidade
à razão do caminhar, / Coerência
no próprio andar / deixando
o outro fazer o seu caminho /
prosseguir no seu ritmo, do seu
jeito, / O caminho é tolerância,
respeito, compreensão / Passos
largos, decididos, e movimentos
titubeantes, / tateando as veredas
/ O caminho é de todos, para todos,
feito por todos, / Não somos
iguais nas necessidades e senti-
Fone
(48) 3222-8680
Uma grande obra, iniciada do
nada, mas brotada da fé e da caridade
cristãs. Em 1903 vemos surgir
outra obra do incansável pastor:
a Escola Paroquial de Brusque,
que depois deu origem ao colégio
Santo Antônio, que tanto bem ez à
juventude brusquense.
Ingresso na
Ordem franciscana
Após incansável dedicação
pastoral, em 1904 Pe. Eising retirou-se
da paróquia. Tencionava
ser franciscano. A 24 de outubro
ingressou no Convento de Rodeio
onde, em 12 de fevereiro de 1905
recebeu o hábito Franciscano,
com o nome de Frei Capistrano
Eising, OFM. Em 13 de fevereiro
de 1906 emitiu os primeiros votos
e três anos depois faz sua profissão
solene. Trabalhou em
Petrópolis, em Curitiba (atendendo
aos fiéis de língua alemã) e
novamente em Rodeio, a partir de
1911, como auxiliar do Mestre de
Noviços. Idade e doença obrigaram-no,
em agosto de 1921, a
mudar-se para o Convento de Santo
Antônio, em Blumenau. Faleceu
no Hospital Santa Isabel, nessa
cidade, com quase 50 anos de
sacerdócio e 74 de idade: era o
dia 19 de setembro de 1921. Suas
obras atestam a santidade e o
zelo de sua vida.
Pe. e. José José Ar Artulino Ar tulino Besen
Besen
dos do caminhar / Importa estar
na mesma direção.
Igrejas, religiões e culturas, com
seus credos e topias / Buscando o
rumo certo, apontando a meta /
Sem medo de alargar as margens,
/ Para acolher os crentes, descrentes,
descontentes / Peregrinos com
jeito, sem jeito e mau jeito no andar.
/ E no ritual do caminho celebra-se
a liturgia / Que comunga a
vida, o sentido, a esperança / Comunhão
em Deus, a meta do peregrino.
/ Igrejas e Religiões, alargando
as margens, / no caminho
da oikoumene, espaço de tudo e
de todos. / É preciso continuar.
P PPe.
P e. Elias Elias W WWolf
W olf olff olf
Leia mais: www.itesc.ecumenismo.com
Janeiro/Fevereiro 2008 Jornal da Arquidiocese
Centenário entenário Dízimo
Ecumenismo
Ecumenismo
Dízimo
A importância da
missa do Dízimo
Nas diretrizes para a pastoral
do Dízimo, a arquidiocese de
Florianópolis determina que
cada comunidade institua mensalmente
a missa do Dízimo, de
preferência todas as missas de
um final de semana, quando a
temática Dízimo deve ser trabalhada
em toda a celebração. Determina
também que se reze
uma oração pelos dizimistas.
Essa celebração deve ser preparada
com zelo, começando com
uma decoração apropriada para o
tema, com baners, cartazes etc.
Haja uma urna ou cesto para receber
os envelopes com o dízimo da
comunidade, ou um local próprio
para se receber os carnês, se esse
for o sistema de recebimento. A presença
de pessoas da pastoral do
Dízimo, para esclarecer dúvidas e
receber novas inscrições, é o mínimo
necessário na celebração.
A equipe de liturgia deve
mencionar o tema nos comentários,
cantos etc. O que preside a
celebração deve destinar algum
momento para falar sobre o
tema Dízimo: a importância do
Dízimo como partilha, como
combate ao egoísmo natural do
ser humano, o Dízimo como sustentação
econômico-financeira
da comunidade, as obras materiais
e espirituais que a contribuição
do Dízimo permite etc.
È o momento apropriado para
se fazer ao povo uma prestação
de contas, o mais detalhada possível,
deixando clara a lisura com
que o dinheiro da comunidade é
aplicado, prestação de contas
essa também prevista nas diretrizes
arquidiocesanas sobre o
Dízimo. Essa informação é um incentivo
para quem é dizimista e
para quem quer ser, pois vê claramente
o destino de sua contribuição
e a lisura de agir da Igreja.
Eq Equipe Eq uipe ar arquidiocesana ar uidiocesana de de de dizimo
dizimo

Jornal da Arquidiocese Janeiro/Fevereiro 2008
Ufa! Até que enfim estamos
de férias!" Esta é uma expressão
comum nesta altura do ano. Sabemos
da necessidade de uma
parada, de sair do cotidiano, do
rotineiro, em busca do diferente.
TEMPO TEMPO DE DE CUR CURTIR CUR TIR Isso é
muito bom também para a família,
que hoje mal tem tempo para
se ver. É tempo de os pais ouvirem
os filhos, os esposos ficarem lado
a lado sem horas marcadas. Não
quero dizer que, neste tempo de
férias, devamos nos desfazer do
relógio, mas a verdade é que quanto
menos o usarmos, melhor.
TEMPO TEMPO DE DE DE REFLETIR REFLETIR Não
quero afirmar também que as
férias são tempo de retiro, mas
Férias Inteligentes
Debaixo do céu há momento para tudo e tempo certo para cada coisa (Ecl 3, 1ss)
que são uma boa oportunidade
para refletir e rezar um pouco
mais, com mais calma e melhor.
Reserve um tempo para que
Deus fale com você. Ele tem segredos
para lhe contar.
TEMPO TEMPO DE DE SER SERVIR SER VIR Há também
a possibilidade de abrir novos
caminhos para quem quer ir
um pouco além no crescimento
missionário de sua fé. Nesse período
há um bom número de jovens
que participam de semanas
de estudos, cursos de verão, experiências
de voluntariado, campanhas
humanitárias... É um
modo de passar umas férias diferentes,
inesquecíveis, e que poderão
abrir novos horizontes para
a vida.
Presença das lideranças é fundamental para organizar as atividades
Divulgação/JA
Proposta de Programação
Cada experiência tem sua programação,
às vezes bem simples,
outras vezes bem mais elaborada.
Geralmente os participantes são
divididos em equipes ou tribos, diferenciadas
por cores como, por
exemplo, os continentes. Para
cada experiência se escolhe um
objetivo a ser alcançado e um
tema que será desenvolvido através
das mais diversas atividades.
Atividades: tividades: As mais freqüen-
Crianças e Adolescentes
Certo dia, perguntei a uma criança:
"Você gosta mais do tempo
das aulas ou do tempo das férias?".
Ela me respondeu: "Ora, que
pergunta, tio! Das férias, é claro.
A gente não precisa levantar cedo
para ir às aulas. A gente se diver-
tes são realizadas através de oficinas
nas quais os participantes,
com seus assessores, trabalham
sua formação humana e cristã:
jogos e torneios; caça ao tesouro;
ginca-nas; trabalhos manuais
que podem expressar a
criatividade; excursões - passeios
- visitas...; danças; teatros e
shows; momentos formativos; debates;
entrevistas; pesquisas;
liturgias; entre outras.
te brincando, indo à praia!". Tudo
bem. No entanto, é bom que as
famílias e as comunidades cristãs
se perguntem: O que poderíamos
oferecer a mais às crianças e aos
adolescentes, nos três longos
meses de férias?
Alternativas simples de diversão entretêm as crianças durante as férias
Diversão em família
Às vezes, devido à crise financeira
ou..., muitas famílias não podem
se permitir de programar viagens
ou outras diversões no período
das férias e, nesse caso, os pais
acabam por deixar os filhos passarem
as férias dentro de casa e, o
que é mais fácil e barato, em frente
Sugestões Sugestões de de atividades
atividades
Visitar alguém necessitado;
Desenhar ou pintar;
Brincar no parque;
Passear juntos de bicicleta;
Uma partida de futebol;
Fabricar bonecos, soltar pipas;
da TV. O que fazer para evitar este
perigo? É bom que os pais se organizem
para substituir, pelo menos
em parte, a TV, por outras atividades
que ajudem a viver as férias
num clima mais saudável e feliz.
Arriscamos algumas sugestões
de possíveis atividades:
Aprender a tocar um instrumento;
Escolher programas de qualidade
na TV e comentá-los
em grupo;
O resto fica por conta da
criatividade de cada um.
Na Comunidade Paroquial
Muitas Paróquias, sobretudo as
mais organizadas e preocupadas
com a formação de suas crianças,
neste período organizam atividades
diversificadas para entreter, de forma
lúdica e educativa, as crianças
e os adolescentes. Trata-se de experiências
muito interessantes e
apreciadas pelos próprios pais e órgãos
governamentais, que se
prontificam em ajudar os organizadores.
Essas atividades se difundem,
cada vez mais, no Brasil.
Período da experiência: Varia,
podendo ser de 08 a 10 dias. Nas
diversas experiências já realiza-
das, a garotada é entretida às
vezes o dia inteiro, outras só pela
tarde, dependendo da disponibilidade
dos assessores.
Assessores: Assessores: Sendo que, geral-
mente, o número das crianças e
adolescentes inscritos (inscrição
obrigatória) é grande, necessitase
de um bom número de assessores,
preparados com antecedência
e com funções definidas.
Pela experiência, em sua maioria,
os assessores são catequistas,
jovens dos grupos paroquiais, e
os próprios pais que se responsabilizam
pelas refeições etc.
Divulgação/JA
Missão
Resultados
13
Todos os que já participaram
afirmam que é uma experiência
inesquecível, pois as crianças e
adolescentes, através das atividades,
trabalhos manuais, jogos e
momentos formativos, realizados
nesse contexto e num clima de
grande família, conseguem descobrir
o valor da amizade, do estar
junto, da colaboração. Como São
Francisco, podem dizer: "Aqui está
a verdadeira Alegria".
Isso acontece também pelo fato
de que, infelizmente, os nossos encontros
catequéticos, muitas vezes,
se parecem com a própria escola,
sem momentos mais comunitários
e de amizade com seus catequistas
e com o próprio sacerdote.
Portanto, se bem planejado e
conduzido, esse período em que
se passa junto (ao qual se deve
dar um nome interessante), acaba
se tornando uma grande festa,
que chega a interessar e movimentar
toda a cidade.
É certo também que, através
dessas atividades, quem muito se
enriquece são também todas as
pessoas da comunidade que passaram
algum tempo organizando e
assessorando as atividades junto
às crianças e adolescentes. Amigos
sacerdotes, religiosas e lideranças:
entrem nessa, façam uma primeira
experiência e verão que as crianças
voltarão a participar mais da comunidade
e, sem dúvida, será uma
atividade missionária que, com certeza,
continuará a se repetir em
outras férias. Gostaria de conhecer
as experiências realizadas,
como também os conteúdos e a dinâmica
usada! . Boas férias!
Pe. e. P PPaulo
P aulo De De Coppi Coppi
Coppi
pe.paulo@missaojovem.com.br
Feliz Ano
Novo
O COMIDI deseja para todos
os animadores missionários
da Arquidiocese um
2008 cheio de paixão
missionária e de muitas realizações.
Que todos os dias
sejam vividos como verdadeiros
DISCÍPULOS MISSIONÁRI-
OS empenhados na construção
do Reino.

14 Vida Religiosa
Ir. Cléa: 61 anos dedicados à Congregação das Irmãs da Divina Providência
Irmã Clea
Amor à Liturgia despertou a vocação
Nesta edição, a Coluna Vida
Religiosa entrevista Irmã Irmã Irmã Clea
Clea
Fuck uck uck, uck que há 61 anos dedica sua
vida e seu trabalho à Congregação
das Irmãs da Divina Providência.
Nascida em São Pedro de
Alcântara no dia 21 de outubro de
1926, foi batizada com o nome de
Irene Judith. Sua vocação para a
vida religiosa foi despertada bem
cedo, e ingressou na Congregação
em 1947, recebendo o nome religioso
de Irmã Clea. Anos mais tarde,
para a sua alegria, uma de
suas irmãs seguiu o mesmo caminho,
a Irmã Edilza, que hoje trabalha
em Laguna.
Apaixonada pelo magistério, lecionou
em vários Colégios da Congregação.
Por último, durante oito
anos, como Diretora do Colégio
Segredo
Dois anos e dois meses de
fofura, a Mariana se aproxima:
- Vovô, quero te dizer um segredo!
Abaixei a cabeça e ela falou
no meu ouvido:
- Vovô, eu te amo!
Lembrei-me do Pai: “O Senhor
se inclinou para mim” (Sl 39,1) e
me disse: “Eu te aprecio e te
amo”! (Is 43,4)
Bondade
“Que a bondade de Deus me
conserve, porque Ele é a força de
minha fraqueza, a humildade de
minha soberba, a riqueza de minha
pobreza. Ele é o amor que
supre minhas friezas, a gratidão
que elimina minhas ingratidões,
a pureza de minhas imundícies,
a oração de minha oração”.
Teresa de Soubiran, que escreveste
este teu entregar-te ao
Senhor, ajuda-me a imitar-te, a
fim de que, como disseste, seu
amor infinito absorva esta pequena
nulidade que está sempre diante
dEle com humilde confiança
e cego abandono.
Santos Anjos, de Joinville. De 1975
a 1993 trabalhou na Alemanha, na
sede da Congregação, e em Roma,
no Secretariado Internacional das
Congregações femininas de vida
ativa, na seção de língua alemã,
como tradutora. Voltou ao Brasil
em janeiro de 1993, e desde então
mora em Tijucas.
Atualmente, é coordenadora
arquidiocesana da Pastoral dos
Coroinhas, trabalho que iniciou na
Arquidiocese, e é membro da equipe
de elaboração dos Livretos dos
Grupos Bíblicos em Família. Em
entrevista, ela fala de sua trajetória
de vida e deixa uma mensagem
para aqueles que pretendem seguir
a vida religiosa.
Jornal Jornal da da da Ar Ar Arquidiocese Ar Ar uidiocese - - Cont Conte Cont
Tapete
- Mãe, compra um tapetinho
pra mim? Meus joelhos têm muitos
calos, doem quando eu rezo!
Pedido de um médico, cirurgião,
novo ainda, mas já famoso,
com muito sucesso a rodear sua
vida. Como não ser assim quem
aprendeu desde cedo, na casa
dos pais, que à altura verdadeira
só se pode chegar quando a mãe
terra acolhe os joelhos de seus
filhos?
Desistência
Deus nunca desiste de mim.
Embora, infelizmente, eu possa
afastar-me dEle, fugir dEle, Ele
nunca desistirá de mim, porque
com amor eterno me ama!
Amor
Perguntaram ao Max, de cinco
aninhos: "0 que é o amor?".
Max respondeu:
"Deus poderia ter dito palavras
mágicas para que os pregos
caíssem do crucifixo, mas Ele não
disse isso. Isso é amor"!
Foto: Walter Telles
como como f ffoi
f oi desper despertada desper tada a a v vvocação
v ocação
para para para a a vida vida religiosa.
religiosa.
Irmã Irmã Clea Clea - - Desde criança me
apaixonei pela liturgia. Morávamos
longe da igreja, mas a participação
nas festivas celebrações
na amada igreja de São Pedro
compensava a penosa caminhada.
Padre eu não poderia ser. O
que então, senão religiosa?
JA A A - - Há Há 9 9 anos anos anos a a a senhora senhora par-
par
ticipa ticipa da da eq equipe eq equipe
uipe de de elaboração
elaboração
dos dos livre livre livretos livre os dos dos Grupos Grupos Bíblicos Bíblicos
Bíblicos
em em FF
Família. F amília. F FFale-nos
F ale-nos da da im im impor im impor
por-
tância tância desse desse trabalho.
trabalho.
Ir Ir. Ir . Clea Clea - -
- Comecei a participar
em 1999, para redigir um dos temas
do livreto daquele ano, dedicado
a DEUS PAI, na caminhada
da Igreja "rumo ao Novo Milênio".
Aceitei com alegria. Até aí eu não
sabia da existência desse trabalho
na arquidiocese, não estava
entrosada. Ao apresentar o meu
tema, fui convidada a permanecer
na equipe de elaboração e revisão
dos livretos, e continuo motivada
por se tratar de um trabalho pastoral
prioritário na arquidiocese.
JA A - - A A senhora senhora coor coordena coor dena a
a
Past ast astoral ast oral dos dos dos Cor Coroinhas. Cor Coroinhas.
oinhas. Como
Como
surgiu surgiu esse esse trabalho?
trabalho?
Ir Ir. Ir . Clea Clea - -
- Um dia, em Roma, eu
havia visto a Praça de São Pedro
cheia de coroinhas de toda a Europa,
eles e elas, sem nenhuma distinção.
A imagem me ficara na retina.
Na primeira celebração "rumo
ao Novo Milênio", no Orlando
Scarpelli, senti falta de, também,
um número representativo de
coroinhas na procissão de entrada
do grande número de diáconos,
presbíteros e os bispos. Como
membro da Equipe Arquidio-
Retalhos Retalhos do do Cotidiano Cotidiano Carlos Martendal
É um belo entardecer. Cantando,
faceiros, os dois bem-te-vis
pousam no galho da árvore em
que passarão a noite. E ali ficam
quietinhos. Pouco a pouco, os
olhos vão se fechando. O
Eclesiastes, que adapto, veio-me
à memória. Para tudo há um tem-
Bem-Te-Vis
cesana de Liturgia, apresentei a
idéia à Comissão do Milênio e fui
autorizada a organizar a participação
de um grupo das paróquias vizinhas,
na segunda Concentração,
em 1998. Foram 15 meninos e 15
meninas, lado a lado, abrindo a procissão,
como em qualquer liturgia.
Vários padres aplaudiram a iniciativa,
entre os quais o Pe. Pedro
Koehler, a quem expus, aí mesmo,
o meu sonho de fazer um dia uma
grande concentração só de
coroinhas. Um primeiro encontro
arquidiocesano aconteceu no dia
21 de agosto de 1999, em Vígolo,
com a participação de 1.200
coroinhas, de 42 paróquias. Vári-
“A vida religiosa
exige discernimento,
interiorização,
não garantindo,
de imediato,
uma satisfação
pessoal”
os padres acompanharam o seu
grupo e concelebraram com Dom
Eusébio. Seria só um evento. Mas a
idéia vingara. Desde então, a "Pastoral
de Coroinhas" vem promovendo
encontros anuais por comarca,
com grande participação e, certamente,
belos frutos nas paróquias.
Para este ano está programada
uma só grande Concentração, no
dia 17 de maio, no Centro Multiuso,
São José, celebrando o Centenário
de nossa Igreja Particular.
po na vida: tempo para voar e tempo
para pousar; tempo para cantar
e tempo para silenciar; tempo
para acordar e tempo para dormir;
tempo para olhar e tempo
para fechar os olhos; tempo para
agir e tempo para parar. Também
nós. Para encontrar o Senhor!
Agora
De quantos “agoras” é feita no” (Dom Luciano).
cada hora ... “Amar só é possível Que em 2008 vivamos melhor
no ‘agora’. Esse ‘agora’ define cada “agora”. Então, o ano novo
permanentemente nosso desti- será abençoado e feliz!
Janeiro/Fevereiro 2008 Jornal da Arquidiocese
Divulgação/JA
JA A - - A A senhora senhora é é de de de um um t ttem
t em empo em po
em em em qq
que q ue eram eram eram abundant abundantes abundant abundantes
es as as as v vvo
v o
cações cações f ffemininas.
f emininas. P PPor
P or q qque
qq
ue hoje hoje há há
há
menor menor int interesse int eresse das das jo jovens jo ens pela pela
pela
vida vida vida religiosa religiosa em em congregações?
congregações?
Ir Ir. Ir . Clea Clea - -
- Chego a dizer, em encontros
com noviças e jovens
vocacionadas: "Vocês são um milagre
de Deus!" No meu tempo,
havia todo um estímulo para uma
jovem ir para o convento: além da
própria vivência religiosa, da motivação
de fé, ela se sentia apoiada,
até mesmo admirada no seu
meio. Hoje é preciso remar contra
a corrente. A vida religiosa exige
todo um período de discernimento,
de formação, de interiorização,
de maturação humana e cristã,
que não garante, de imediato,
uma satisfação pessoal, humana.
Para que uma opção por esse caminho
tenha êxito, um "ismo", não
muito em voga em nossos dias, é
imprescindível: o "idealismo", a valorização
da gratuidade, um sempre
realimentado entusiasmo
vocacional, uma grande paixão.
JA A - - A A senhora senhora é é consagrada
consagrada
há há 6 661
66
1 anos. anos. Que Que mensagem mensagem dei- deidei- xa xa para para para os os jo jovens jo ens qq
que q ue pensam
pensam
em em seguir seguir a a vida vida religiosa?
religiosa?
Ir Ir Ir. Ir . Clea Clea - -
- É um longo tempo. Mas
não se vivem anos, vivem-se dias.
No meu caso, foram já mais de
22.265 dias. Se, ao longo do caminho,
por mais pedregoso que ele
seja por vezes, se consegue manter
acesa, ou reanimar sempre de
novo, a chama primeira do ideal, o
entusiasmo vocacional do tempo
da opção, a paixão pela causa
abraçada, então a vida religiosa
será fonte, também, de rica e profunda
realização humana. “Venham,
e vocês verão” (Jo 1,39).
Amigo
Lázaro, tu que tiveste a graça
da amizade de Jesus, tu, em cuja
casa o Mestre se achava em casa,
tu, por quem Ele derramou lágrimas
sentidas, a quem Ele ressuscitou
da morte, ensina-me e ajuda-me
a ser amigo de Jesus, a dar-
Lhe o primeiro lugar em minha
vida. Assim Ele me ressuscitará da
morte em que vivo e não precisará
chorar por mim. Repito, Lázaro,
pois teu Amigo orientou-nos a sermos
insistentes: ensina-me e ajuda-me
a ser amigo do Senhor!
Pintura
Estou na Basílica velha de
Aparecida. Em meio às obras de
restauração por que passa a igreja,
vejo, lá em cima, no andaime, três
operários. Um deles pinta. O filete
recebe a tinta marrom conforme
quer aquele que maneja o pincel.
Fez-me refletir que o Senhor colore
a nossa vida como Lhe apraz. E
pedi-Lhe que me fizesse dócil como
aquela parede. O Divino Pintor sabe
quais 'tintas' darão mais beleza à
vida de cada um de nós!

Jornal da Arquidiocese Janeiro/Fevereiro 2008
JMJ 2008 abre
Inscrições para o
voluntariado
Uma colaboração essencial para o sucesso
da Jornada Mundial da Juventude (JMJ)
em Sidney, Austrália, será o trabalho dos
voluntários. Grandes eventos de massa,
como as Olimpíadas, os Jogos Pan-Americanos
e as Copas do Mundo de futebol, sempre
trabalham com a perspectiva de ter pessoas
colaborando de graça para o sucesso
do evento. Para a JMJ de Sidney, que ocorre
de 15 a 20 de julho, são esperadas 8 mil
pessoas para trabalhar como voluntárias em
áreas como liturgia, alimentação, acolhimento
de peregrinos, tradução e assessoramento
de jornalistas. De acordo com Hiam
Katrib, gerente da força de trabalho da Jornada,
o número deve ser suficiente para as
necessidades do evento. Segundo ela, a projeção
foi feita de acordo com as necessidades
estimadas. Aproximadamente 2 mil pessoas
já se cadastraram para trabalhar como
voluntários. Além da Austrália, a maioria dos
jovens colaboradores virá de países como
Itália, Filipinas, Estados Unidos e Alemanha.
Os interessados precisam ter no mínimo 18
anos na época do início do trabalho.
Os voluntários têm a vantagem de não
precisar pagar a taxa de inscrição para o
evento. Existem duas formas de voluntariado
para a JMJ: os que trabalham durante a semana
do evento, e aqueles que ficam mais
tempo e trabalham de 3 a 12 meses. Para
se inscrever como voluntário, o interessado
precisa preencher um formulário no site oficial
da JMJ08 (www www www www.wyd08.org
www .wyd08.org .wyd08.org) .wyd08.org ou no Site
Brasil na JMJ 2008.
Organizações de
ajuda apoiam as
Igrejas Orientais
A "dramática situação" dos cristãos no
Iraque está no centro dos trabalhos da assembléia
anual da Reunião das Obras de
Assistência às Igrejas Orientais (ROACO),
composta por 19 organizações de ajuda
dos Estados Unidos, Alemanha, França,
Países Baixos e Áustria. Segundo D. Leon
Lemmens, secretário-geral da ROACO, "mais
de metade dos cristãos iraquianos deixaram
o país e agora encontram-se na Síria e
na Jordânia, no Líbano e na Turquia". "Ali
estão mal, sem futuro, sem estatuto legal,
e podem ser reenviados para o Iraque a
qualquer momento", lamenta. A situação de
anarquia, insegurança e fundamentalismo
islâmico tem forçado os cristãos a abandonarem
o seu país à procura de refúgio em
países vizinhos. Nos trabalhos da ROACO
procurar-se-ão formas concretas de ajudar
esses cristãos, refugiados no estrangeiro
ou deslocados dentro do próprio país, em
busca de maior segurança. O objectivo da
ROACO é apoiar economicamente as comunidades
católicas de rito oriental, assim
como de alguns países do Norte da África,
do Médio Oriente e da Ásia.
CNBB discute projetos
para a Amazônia
A Equipe Ampliada do Secretariado da
Comissão Episcopal para a Amazônia reuniu-se
em Brasília, nos dias 30 e 31 de
janeiro, para encaminhar programas e
projetos da Comissão Episcopal para a
Amazônia, previstos para os próximos
anos. Segundo a assessora da Comissão,
Ir. Cecília Tada, entre os projetos está o
Fórum das Igrejas da Amazônia, com os
seguintes eixos: sócio-político-econômico;
teológico-pastoral e interdisciplinar acadêmico,
com previsões de sua realização
em várias etapas.
Fazem parte da equipe ampliada os
bispos da Comissão para a Amazônia:
Dom Jayme Chemello, Dom Antônio
Possamai, Dom Erwin Kräutler, Dom
Moacyr Grechi, Dom Mário Pasqualotto
e Dom Vicente Costa; representantes
dos regionais da Amazônia, organismos
diversos como Conselho Indigenista Missionário,
Pontifícias Obras Missionárias,
Conferência dos Religiosos do Brasil,
Cáritas Brasileira, Centro Cultural Missionário
e Serviço de Ação e Reflexão e
Educação Social.
Amazônia, sua fauna, sua flora e, sobretudo, o seu povo, foi o tema da CF-2007
Vaticano promove Campanha
Mundial contra o Aborto
O Vaticano começará pela América Latina
uma campanha mundial para promover
uma moratória do aborto, explicou, em
entrevista ao jornal italiano "La Repubblica",
o presidente do Pontifício Conselho para a
Família, o car car cardeal car car deal colombiano Alf Alf Alfonso Alf Alf onso
López López López T TTrujillo
T rujillo rujillo. rujillo Ele será o enviado do
Vaticano para explicar aos chefes de Estado
e de Governo sua iniciativa, e dará início
à sua missão na América Latina, de onde
prosseguirá para a América do Norte, África,
Ásia e, finalmente, Europa.
O "tour mundial", como o chama o diário
romano, pretende conseguir uma resolução
das Nações Unidas para uma moratória sobre
o aborto, como a que foi votada no dia
18 de dezembro passado sobre a pena de
morte. "A campanha sobre o aborto, cuja
data de início ainda não foi estabelecida,
tornou-se necessária porque existe muita
confusão a respeito do assunto, principal-
Divulgação/JA
mente entre os católicos", explicou o Cardeal.
Ele assegura que a iniciativa não se dirige
a nenhum país em especial, mas pretende
chamar a atenção para um drama que
toca as consciências de todos. Assegurou
que a Igreja não quer criar polêmica, mas só
pretende dar a conhecer a doutrina católica
sobre o direito à vida.
O "tour" servirá também, para mostrar a
posição da Igreja Católica "sobre todos os
aspectos relacionados com a defesa da vida,
inclusive a fecundação", acrescentou. O Cardeal
explicou que a Igreja Católica rejeita o
aborto, mesmo em caso de grave perigo para
a mãe e, nesses casos, se deve fazer todo o
possível para salvar as duas vidas. A proposta
de uma moratória do aborto foi lançada
pelo polêmico jornalista italiano, da chamada
corrente "teocon", Giuliano Ferrara, através
do jornal que dirige, "Il Foglio". O Vaticano
se dispôs imediatamente a promovê-la.
Mundo
15
Mensagem para o
Dia Mundial das
Comunicações
O Vaticano apresentou no dia 24 de Janeiro
a mensagem de Bento XVI para o 42º
Dia Mundial das Comunicações Sociais,
este ano dedicado ao tema "Os media: na
encruzilhada entre protagonismo e serviço.
Procurar a verdade para partilhá-la". O tema
foi revelado em outubro do ano passado
pela sala de imprensa da Santa Sé. Segundo
comunicado do Conselho Pontifício para
as Comunicações Sociais (CPCS), o Papa
pretende "convidar a uma reflexão sobre o
papel dos media" tendo em vista "o risco,
sempre presente, de que os mesmos se
tornem referências de si próprios e não
mais, ou não só, instrumentos da verdade".
O Dia Mundial das Comunicações Sociais,
que neste ano será celebrado a 4 de
Maio, na maioria dos países é celebrado
no Domingo que antecede a Solenidade de
Pentecostes. A mensagem para esse dia é
publicada sempre em 24 de Janeiro, por se
celebrar a memória litúrgica de São Francisco
de Sales, padroeiro das comunicações
sociais. Como acontece nessa ocasião, o
CPCS preparou documentos de estudo e
apoio litúrgico para o tema escolhidos, que
serão distribuídos pelas conferências episcopais
e organizações católicas internacionais
de comunicações sociais.
Evangelização e
Ecumenismo
"É uma feliz circunstância que o próximo
Sínodo dos Bispos coincida com a celebração
do Ano Paulino, que recorda o
testemunho do grande Apóstolo e arauto
da Palavra de Deus", sublinhou Bento XVI
ao receber, no dia 21-01, no Vaticano, os
membros do Conselho Ordinário da Secretaria
Geral do Sínodo dos Bispos, reunido
em vista da preparação próxima da assembléia
sinodal que terá lugar em outubro
deste ano para refletir sobre "A Palavra de
Deus na vida e na missão da Igreja".
"As grandes tarefas da Comunidade
eclesial no mundo contemporâneo, nomeadamente
a evangelização e o ecumenismo,
disse o Papa, centram-se na Palavra de
Deus, que ao mesmo tempo as justifica e
sustenta". Como a atividade missionária da
Igreja, com a sua obra evangelizadora, encontra
inspiração e objetivo na revelação misericordiosa
do Senhor, assim também o
diálogo ecumênico não se pode basear em
palavras de sabedoria humana ou sobre
sagazes expedientes humanos, mas deve
ser animado pela referência permanente à
Palavra que Deus confiou à sua Igreja.
"Nesse âmbito, a doutrina de São Paulo
revela uma força muito especial, firmada
obviamente sobre a revelação divina, mas
também sobre a sua própria experiência
apostólica". "Paulo permaneceu fiel até à
morte: possa o seu exemplo ser para todos
de encorajamento para acolher a Palavra da
salvação e traduzi-la na vida cotidiana".

16 Geral
Drogas e violência são tema de debate
Evento promovido pela Pastoral da Juventude paroquial trouxe autoridades que refletiram sobre o filme “Tropa de Elite”
"Juventude em debate: drogas,
violência e segurança pública", foi
o tema do primeiro ciclo de debates
promovido pela Pastoral da
Juventude da Paróquia São Francisco
Xavier, em Florianópolis. O
evento, realizado no dia 26 de janeiro,
contou com a participação
de mais de 60 pessoas de toda a
comunidade, que assistiram ao
filme "Tropa de Elite".
Para debater sobre o tema,
foram convidados Thiago Carriço
de Oliveira, promotor da Infância
e da Juventude, Major Cardoso,
comandante do Batalhão de Operações
Policiais Especiais, Nadir
Esperança Auzibeiro e Ivone Maria
Perassa, que coordenam o
Centro Cultural Escrava Anastácia,
que oferece cursos para os jovens
de comunidades empobrecidas.
“Nosso objetivo foi o de mostrar
o papel de cada um frente à
questão da violência e apresentar
um trabalho que proporciona uma
outra realidade aos jovens”, disse
Guilherme Guilherme P PPont
P ont ontes ont es es, es coordenador
da PJ na paróquia. Durante o
Paróquia Cidade Época da Visita Bispo
Sagrado Coração de Jesus Paulo Lopes 15-17 e 22-24/02 D. José
Santa Catarina Brusque - D. Joaquim 23,24/02 e 1º, 02/03 D. Murilo
São Pedro de Alcântara S. Pedro de Alcântara 28-30/03 D. José
N.Sra. de Lourdes Itajaí - Fazenda D. Murilo
N. Sra. da Imac. Conceição Angelina
18-20, 25-27/04, e
3-4/05
D. José
N.Sra. Navegantes Gov. Celso Ramos 09-11 e 16-18/05 D. José
Divino Espírito Santo
Camboriú -
Monte Alegre
debate, os convidados responderam
a perguntas dos jovens com
temas variados. Uma delas foi sobre
a violência policial.
"Ela é fruto da falta de preparo.
Isso é culpa do poder público, que
não remunera bem o policial e não
lhe dá condições de trabalho", disse
o promotor. Situações de violência
policial, disse ele, devem ser
denunciadas à corregedoria, para
que os infratores sejam punidos.
Realidade única
Sobre o confronto entre policiais
e traficantes, o Major, que
realizou treinamento no Rio de
Janeiro, explicou que a situação
de lá é única no mundo. "Não
acontece nem no Iraque", disse.
Segundo ele, em qualquer lugar,
quando a polícia chega, o bandido
foge; lá, eles enfrentam.
Para Ivone, o filme incita à violência.
Segundo ela, o filme provoca
ira nos jovens que participam
do Escrava Anastácia. "Mui-
23-25/05 e 30/05,
1º/06 e 06-08/06
D. José
Santa Teresinha Brusque 13-15 e 20-22/06 D. José
S. Judas e S. João Batista Ponte do Imaruim - PH 27-29/06 D. José
São Sebastião Anitápolis
06-08, 14,15 e 20-
22/06
D. Murilo
São Luiz Gonzaga Brusque 1º-03 e 08-10/08 D. Murilo
Sant'ana Canelinha 14-16 e 21-24/08 D. Murilo
Sr. Bom Jesus dos Aflitos Porto Belo 15-17 e 22-24/08 D. José
São Bonifácio São Bonifácio 29-31/08 D. José
tos deles já sofreram com a violência
policial e, ao verem o filme,
vêm à mente as situações
que já sofreram no passado".
O sucesso da primeira edição
estimulou a Pastoral da Juventude
a realizar novos debates. A meta é
que a cada edição o evento acon-
Entre os dias 15 de fevereiro e
31 de agosto, Dom Murilo Krieger,
nosso arcebispo, e Dom José
Negri, nosso bispo auxiliar, estarão
realizando visitas pastorais a
14 paróquias de todas as regiões
da Arquidiocese. Esta é segunda
vez que os bispos realizam visita
pastorais.
Em 2007, eles visitaram 11
paróquias. Muitas delas há mais
de 20 anos não recebiam a visita
de um bispo. Nelas, tiveram reuniões
com as lideranças de cada
comunidade, falaram do incentivo
às vocações, da importância de
assumir os Grupos Bíblicos em
Família como prioridade pastoral,
sobre o centenário de criação da
diocese de Florianópolis, cele-
teça em uma das 11 comunidades
da paróquia. Os temas e as datas
ainda serão definidos. "A participação
foi muito boa. Os jovens esclareceram
muitas dúvidas, principalmente
como agir diante de situações
de violência policial e de denúncia
do tráfico", disse Guilherme.
Visitas pastorais serão realializadas em 14 paróquias
Crogramama Crogramama das das Visitas
Visitas
Jovens participantes puderam esclarecer suas dúvidas com as autoridades
brando neste ano, e responderam
a perguntas.
“A visita pastoral foi muito
boa. As lideranças saíram mais
fortalecidas e a comunidade se
torna mais presente”, avaliou Pe.
Gervásio Fuck, pároco da Paróquia
São Sebastião, em Tijucas.
A visita pastoral é o encontro
do Bispo com as comunidades
que constituem a diocese.
Ela está prevista no Código de
Direito Canônico. Nessas visitas,
o Bispo fica conhecendo a
realidade da comunidade, são
celebrados os mistérios da Fé,
principalmente a Eucaristia,
como sinal de unidade,
esclarecidas dúvidas e analisadas
as situações.
Janeiro/Fevereiro 2008 Jornal da Arquidiocese
Espaço Espaço do do Leitor
Leitor
Nossa Padroeira
Venho solicitar que o jornal
da Arquidiocese dê ênfase à celebração
de nossa Padroeira
Santa Catarina de Alexandria.
O Rio Grande do Sul venera
com tanta solenidade a
Medianeira, o Paraná a Nossa
Senhora do Rocio, Vitória N.
Sra. da Penha, Belém do Pará
a Virgem de Nazaré, e é uma
pena que nós, catarinenses,
falemos tão pouco de nossa Padroeira.
Muitos nem sabem
quem ela é. Também peço ao
Arcebispo que na Catedral haja
uma novena em honra da Padroeira
e a missa seja soleníssima.
Que a imagem seja colocada
em um lugar especial,
para os fiéis a beijarem ou tocarem,
já que nosso povo gosta
de fazê-lo. Seria interessante
aproveitar esta devoção para
aproximar católicos e ortodoxos.
Desde já agradeço. Nós,
jovens, amamos a Igreja, e a
Mártir de Alexandria é para nós
um exemplo magnífico de fé.
Ricar Ricardo Ricar do Cesar Cesar Ramos, Ramos, Florianópolis,
por e-mail
Bíblia
Sou muito feliz por poder
me aprofundar nos ensinamentos
bíblicos através do Jornal
da Arquidiocese. Vocês estão
de parabéns por levar a
cada pessoa o conforto da Palavra
Divina. Que Deus continue
abençoando a cada um e
cada uma de vocês que participam
de uma forma ou de
outra para publicar este Jornal
que leva muitas bênçãos a
cada lar onde entra. Assim,
num momento de tristeza, li o
Jornal e confortou meu coração,
trazendo calma e ânimo.
Eliana Eliana Eliana Espindola Espindola, Espindola Sertão do
Maruim, São José
Fé e Trabalho.
Assim construiremos um mundo melhor. .