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Ler - Hospital de Santa Maria

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<strong>de</strong>vem ser investigadas no sentido <strong>de</strong> procurar diagnosticar precocemente o Angioe<strong>de</strong>ma<br />

Hereditário».<br />

Num olhar lançado às causas hoje conhecidas das crises do Angioe<strong>de</strong>ma Hereditário, o<br />

Professor Manuel Branco Ferreira apontou o stress, os traumatismos, as infecções, alguns<br />

medicamentos como os fármacos anti-hipertensores, as alterações hormonais incluindo a<br />

contracepção através <strong>de</strong> pílulas com estrogénios, que, segundo este médico especialista,<br />

são os principais factores <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adores <strong>de</strong> crises <strong>de</strong> Angioe<strong>de</strong>ma.<br />

“As aparências nem sempre correspon<strong>de</strong>m às realida<strong>de</strong>s”<br />

E terminámos esta ilustrativa conversa com o Prof. Doutor Manuel Branco Ferreira com<br />

uma mensagem en<strong>de</strong>reçada a todos os seus colegas que eventualmente não conheçam o<br />

comportamento do Angioe<strong>de</strong>ma Hereditário: «Devo começar por alertar os meus colegas<br />

que, perante um quadro <strong>de</strong> angioe<strong>de</strong>ma, não pensem imediatamente que estão perante<br />

uma reacção alérgica. Se o doente diz que não é alergia e é portador <strong>de</strong> informação<br />

clínica, essa informação <strong>de</strong>ve ser cuidadosamente lida. Nessa mesma informação estão<br />

explicados todos os procedimentos a ter». E o Professor reforçou: «Por vezes as<br />

aparências nem sempre correspon<strong>de</strong>m às realida<strong>de</strong>s. Aquilo que po<strong>de</strong> parecer crises<br />

recorrentes <strong>de</strong> uma simples alergia ou <strong>de</strong> dor abdominal, po<strong>de</strong> na realida<strong>de</strong> tratar-se<br />

<strong>de</strong>sta doença rara. Caberá ao médico assistente consi<strong>de</strong>rar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estar ante<br />

um caso que <strong>de</strong>ve ser referenciado à Alergologia».<br />

Palavras da Dra. Inês Pessoa, Presi<strong>de</strong>nte da Associação dos<br />

Doentes com Angioe<strong>de</strong>ma Hereditário<br />

A Dra. Inês Pessoa, Presi<strong>de</strong>nte da ADAH – Associação <strong>de</strong> Doentes com Angioe<strong>de</strong>ma<br />

Hereditário, manifestamente empenhada no cargo em que foi investida, começou por nos<br />

informar que a Associação foi formalmente criada no dia 2 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2010.Instada<br />

sobre os <strong>de</strong>sígnios da ADAH, a sua Presi<strong>de</strong>nte foi objectiva: «À Associação <strong>de</strong> Doentes<br />

com Angioe<strong>de</strong>ma Hereditário, cabe, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo, a divulgação da doença junto dos<br />

doentes, dos seus familiares e também dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, não só da<br />

especialida<strong>de</strong> médica que nos assiste, como dos clínicos que não integrem a<br />

especialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Imunoalergologia».<br />

De acordo com a Dra. Inês Pessoa, as acções interventivas da ADAH junto dos doentes<br />

agregam todo o tipo <strong>de</strong> informação acerca da doença, dos tratamentos disponíveis e dos<br />

procedimentos a observar perante qualquer situação que envolva esta rara patologia.

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