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1 PAULO E ESTEVÃO FRANCISCO CÂNDIDO ... - O Consolador

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5<br />

Lutas pelo Evangelho<br />

228<br />

O regresso de Paulo e Barnabé foi assinala do em Antíoquia com imenso<br />

regozijo. A comunidade fraternal admirou, profundamente comovida, o feito dos<br />

irmãos que haviam levado a regiões tão pobres, e distantes, as sementes<br />

divinas da verdade e do amor.<br />

Por muitas noites consecutivas, os recém -chegados apresentaram o<br />

relatório verbal de suas atividades, sem omitir um detalhe. A igreja antioquense<br />

vibrou de alegria e rendeu graças ao Céu.<br />

Os dois dedicados missionários haviam voltado em uma fase de grandes<br />

dificuldades para a instituição. Ambos perceber am-nas, contristados. As<br />

contendas de Jerusalém estendiam -se a toda a comunidade de Andio quia; as<br />

lutas da circuncisão estavam acesas. Os pró prios chefes mais eminentes<br />

estavam divididos pelas afirmativas dogmáticas. Tão alto grau atingiram os dis -<br />

crimes, que as vozes do Espírito Santo não mais se manifestavam. Manahen,<br />

cujos esforços na igreja eram indispensáveis, mantinha -se a distância, em vista<br />

das discussões estéreis e venenosas. Os irmãos achavam -se extremamente<br />

confusos. Uns eram partidários da cir cuncisão obrigatória, outros se batiam<br />

pela independência irrestrita do Evangelho. Eminentemente preocupado, o<br />

pregador tarsense observou as polêmicas furiosas, a respeito de alimentos<br />

puros e impuros.<br />

Tentando estabelecer a harmonia geral em torno dos e nsinamentos do<br />

Divino Mestre, Paulo tomava inutilmente a palavra, explicando que o Evangelho<br />

era livre e que a circuncisão era, tão -somente, uma característica convencional<br />

da intolerância judaica. Não obstante sua autoridade inconteste, que se<br />

aureolava de prestígio perante a comunidade inteira, em vista dos grandes<br />

valores espirituais conquistados na missão, os desentendimentoS persistiam.<br />

Alguns elementos chegados de Jerusalém complica ram ainda mais a<br />

situação. Os menos rigorosos falavam da autoridade absoluta dos Apóstolos<br />

galileus. Comentava-se, à sorrelfa, que a palavra de Paulo e Barnabé, por<br />

muito inspirada que fosse nas lições do Evangelho, não era bastantemente<br />

autorizada para falar em nome de Jesus.<br />

A igreja de Antioquia oscilava numa posição d e imensa perplexidade.<br />

Perdera o sentido de unidade que a caracterizava, dos primórdios. Cada qual<br />

doutrinava do ponto de vista pessoal. Os gentios eram tratados com zombarias;<br />

organizavam-se movimentos a favor da circuncisão.<br />

Fortemente impressionados com a situação, Paulo e Barnabé combinam<br />

um recurso extremo. Deliberam convidar Simão Pedro para uma visita pessoal<br />

à instituição de Antioquia.<br />

Conhecendo-lhe o espírito liberto de preconceitos religiosos, os dois<br />

companheiros endereçam-lhe longa missiva, explicando que os trabalhos do<br />

Evangelho precisavam dos seus bons ofícios, insis tindo pela sua atuação<br />

prestigiosa.<br />

O portador entregou a carta, cuidadosamente, e, com grande surpresa para<br />

os cristãos antioquenos, o ex -pescador de Cafarnaum chegou à cidade ,<br />

evidenciando grande alegria, em razão do período de repouso físico que se lhe<br />

deparava naquela excursão.<br />

Paulo e Barnabé não cabiam em si de contentes. Acompanhando Simão,<br />

viera João Marcos que não aban donara, de todo, as atividades evangélicas. O

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