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Missão Belém - Missione Belem

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Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me<br />

fala?<br />

_____________________________________________________<br />

16<br />

QUARTA PARTE—A ORAÇÃO CRISTÃ<br />

Primeira Seção<br />

A ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ<br />

2558. «Mistério admirável da nossa<br />

fé!». A Igreja professa-o no Símbolo<br />

dos Apóstolos (primeira parte)<br />

e celebra-o na liturgia sacramental<br />

(segunda parte), para que a vida dos<br />

fiéis seja configurada com Cristo no<br />

Espírito Santo para glória de Deus Pai<br />

(terceira parte). Este mistério exige,<br />

portanto, que os fiéis nele creiam, o<br />

celebrem e dele vivam, numa relação<br />

viva e pessoal com o Deus vivo e verdadeiro.<br />

Esta relação é a oração.<br />

O QUE É A ORAÇÃO?<br />

«Para mim, a oração é um impulso do<br />

coração, é um simples olhar lançado<br />

para o céu, é um grito de gratidão e<br />

de amor, tanto no meio da tribulação<br />

como no meio da alegria» (1).<br />

A ORAÇÃO COMO DOM DE DEUS<br />

2559. «A oração é a elevação da alma<br />

para Deus ou o pedido feito a Deus de<br />

bens convenientes» (2). De onde é que<br />

falamos, ao orar? Das alturas do nosso<br />

orgulho e da nossa vontade própria,<br />

ou das «profundezas» (Sl 130, 1) dum<br />

coração humilde e contrito? Aquele<br />

que se humilha é que é elevado (3). A<br />

humildade é o fundamento da oração.<br />

«Não sabemos o que<br />

havemos de pedir para<br />

rezarmos como deve ser»<br />

(Rm 8, 26). A humildade é a disposição<br />

necessária para receber gratuitamente<br />

o dom da oração: o homem é um<br />

mendigo de Deus (4).<br />

2560. «Se conhecesses o dom de<br />

Deus!» (Jo 4, 10). A maravilha da<br />

oração revela-se precisamente, à beira<br />

dos poços aonde vamos buscar a nossa<br />

água: aí é que Cristo vem ao encontro<br />

de todo o ser humano; Ele antecipa-Se<br />

a procurar-nos e é Ele que nos pede<br />

de beber. Jesus tem sede, e o seu<br />

pedido brota das profundezas de Deus<br />

que nos deseja. A oração, saibamo-lo<br />

ou não, é o encontro da sede de Deus<br />

com a nossa. Deus tem sede de que nós<br />

tenhamos sede d’Ele (5).<br />

2561. «Tu é que Lhe terias pedido<br />

e Ele te daria água viva» (Jo 4, 10).<br />

Paradoxalmente, a nossa oração de<br />

súplica é uma resposta. Resposta ao<br />

lamento do Deus vivo: «Abandonou-<br />

-Me a Mim, nascente de águas vivas, e<br />

foi escavar cisternas fendidas» (Jr 2,<br />

13); resposta de fé à promessa gratuita<br />

da salvação (6); resposta de amor à<br />

sede do Filho Único (7).<br />

HISTÓRIA DOS PAIS<br />

DE SANTA TERESA DE LISIEUX:<br />

LUIZ E ZÉLIA<br />

“Bastava olhá-lo para saber<br />

como rezam os santos”<br />

Era assim que Santa Teresinha do<br />

Menino Jesus falava do pai, Luís<br />

Martin, que foi beatificado no dia 19<br />

de Outubro de 2008, com sua esposa,<br />

Zélia Guérin, no aniversário de cento e<br />

cinqüenta anos de suas núpcias.<br />

O relojoeiro e a rendeira. Parece o<br />

título de um folhetim do final do século<br />

XIX. No entanto, é uma história<br />

verdadeira. A história de dois esposos<br />

que em breve serão elevados à honra<br />

dos altares. Será o segundo caso,<br />

seguindo ao do casal Beltrame Quattrocchi,<br />

beatificado em 2001 por João<br />

Paulo II. Mas, para Luís e Zélia Martin,<br />

a ressonância do evento poderia<br />

ser muito mais ampla. Eles são os pais<br />

daquela que Pio X definiu “a maior santa<br />

dos tempos modernos”, a pequena<br />

Teresa do Menino Jesus. A causa de<br />

seus pais foi aberta em 1957, e hoje<br />

chegou ao momento conclusivo.<br />

Em 1994, João Paulo II já declarava<br />

a autenticidade das virtudes de um pai<br />

e uma mãe “mais dignos do Céu que da<br />

terra”, com escrevera Teresa numa<br />

de suas últimas cartas. Mas só há dois<br />

meses o comitê médico reconheceu o<br />

primeiro milagre atribuído à intercessão<br />

deles: a cura inesperada, em junho<br />

de 2002, no Hospital San Gerardo de<br />

Monza, do recém-nascido Pietro Schilirò,<br />

que nasceu com uma forma grave<br />

de insuficiência pulmonar, considerada<br />

irreversível.<br />

Em 3 de julho, o Papa aprovou o<br />

milagre e, há poucas semanas, em 12<br />

de julho, o cardeal Saraiva Martins,<br />

prefeito emérito da Congregação para<br />

as Causas dos Santos, numa conferên-<br />

cia dada na paróquia de Notre Dame<br />

de Alençon por ocasião do aniversário<br />

de cento e cinqüenta anos das<br />

núpcias dos pais de Santa Teresa,<br />

anunciou que a beatificação do casal<br />

Martin se deu em 19 de outubro, Dia<br />

Missionário Mundial, na Basílica de Lisieux,<br />

perto da qual os pais de Teresa<br />

estão sepultados.<br />

____________________________<br />

Luís Martin, relojoeiro e joalheiro<br />

de profissão, concebera na juventude<br />

o propósito de se tornar monge, mas,<br />

em 1845, não lhe foi permitido entrar<br />

no mosteiro do Grande São Bernardo,<br />

pelo fato de que deveria, antes, aprender<br />

o latim.<br />

Por um motivo desconhecido, permissão<br />

semelhante também foi negada<br />

a Zélia, que desejava entrar para as<br />

Irmãs da Caridade; elas administravam<br />

o Hospital Novo de Alençon, sua cidade.<br />

A partir daí, ela se orientou para o<br />

matrimônio.<br />

O primeiro encontro com Luís aconteceu<br />

na ponte de São Leonardo. A<br />

jovem autora do refinado “ponto de<br />

Alençon” ouviu distintamente uma voz<br />

interior que lhe dizia, enquanto Luís<br />

passava a sua frente: “Foi esse homem<br />

que preparei para ti”.<br />

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