educação popular em saúde no recife - Centro de Pesquisas Aggeu ...
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
O ato <strong>de</strong> perpetuar uma m<strong>em</strong>ória através do registro literal é compromisso<br />
cultural, assegurar um conhecimento <strong>de</strong> uma história pertencente ao povo brasileiro,<br />
entre outros, é científico. A sist<strong>em</strong>atização <strong>de</strong> um processo histórico - que é marcado<br />
por acontecimentos - <strong>de</strong>senha perfis <strong>de</strong> sujeitos, mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> atuação e<br />
consequent<strong>em</strong>ente atos políticos.<br />
A história da EP <strong>no</strong> DS VI, é refletida nesse registro apresentando nuances<br />
<strong>de</strong>sses atos. A fase <strong>de</strong> 2001 a 2004 reflete um perfil <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo pautado <strong>no</strong> olhar<br />
curativo, com ações focadas na doença e na “ig<strong>no</strong>rância” do povo, que <strong>de</strong>ve receber<br />
informações. As parcerias se davam <strong>de</strong>ntro da se<strong>de</strong> do DS com organizações <strong>de</strong><br />
palestras para a comunida<strong>de</strong> s<strong>em</strong> a participação das mesmas na discussão sobre<br />
pla<strong>no</strong>s <strong>de</strong> intervenção.<br />
A chegada da EP é claramente <strong>no</strong>tada através das oficinas <strong>de</strong> TB trabalhadas<br />
na perspectiva da EP, inclusive com manifestação cultural, possibilitando a formação<br />
da Trupe Roda Viva <strong>em</strong> 2005.<br />
A fase intermediária é marcada pela ascensão e queda dos NUCEPS.<br />
Chegou com o objetivo <strong>de</strong> promover reflexões entre os profissionais <strong>de</strong> <strong>saú<strong>de</strong></strong> na<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior aproximação com a comunida<strong>de</strong>. Mesmo conseguindo a<br />
implantação, tiveram sua fragilida<strong>de</strong> <strong>no</strong> po<strong>de</strong>r do conhecimento encarcerado, não<br />
multiplicado. A abertura política iniciada <strong>em</strong> 2001 permitiu dar vazão a inquietação<br />
<strong>de</strong> uma classe sofrida e <strong>no</strong>bre, os ACS, que na liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> agir consolidaram-se<br />
como educadores <strong>popular</strong>es, na formação do MEP que construiu o projeto AESA,<br />
multiplicando saberes <strong>em</strong> experiências compartilhadas através <strong>de</strong> ações planejadas<br />
para a comunida<strong>de</strong>, com a comunida<strong>de</strong>.<br />
Essa interação permite ao educando/cidadão valorizado <strong>no</strong>s seus saberes,<br />
comprometer-se, <strong>em</strong> ações preenchidas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, na felicida<strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
escolha, <strong>de</strong> ser perguntado o que quer<strong>em</strong> como quer<strong>em</strong> e o que vamos fazer. Há<br />
um <strong>de</strong>senvolvimento <strong>no</strong> processo político-histórico-huma<strong>no</strong>. A percepção <strong>de</strong> o<br />
gestor máximo dar o direito <strong>de</strong> voz e <strong>de</strong> conhecimento - fortalecendo na prática o<br />
que geralmente fica <strong>no</strong> discurso – introduzindo conteúdos da EP <strong>no</strong> curso técnico do<br />
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