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educação popular em saúde no recife - Centro de Pesquisas Aggeu ...

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espeito daquelas <strong>em</strong> situação <strong>de</strong> risco”. No Anexo II, das diretrizes operacionais do<br />

pacto pela <strong>saú<strong>de</strong></strong> <strong>em</strong> 2006 – consolidação do SUS- I – pacto pela vida. É<br />

importante ressaltar:<br />

Promoção da <strong>saú<strong>de</strong></strong>: elaborar e implantar a Política Nacional <strong>de</strong> Promoção<br />

da Saú<strong>de</strong>, promovendo a adoção <strong>de</strong> hábitos saudáveis pela população<br />

brasileira, que <strong>de</strong>ve ser conscientizada sobre a responsabilida<strong>de</strong> que cada<br />

indivíduo t<strong>em</strong> com a qualida<strong>de</strong> da própria <strong>saú<strong>de</strong></strong>, com a prática regular <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s físicas, com a adoção <strong>de</strong> hábitos alimentares saudáveis e com o<br />

combate ao tabagismo (BRASIL, 2006).<br />

No Pacto Pela Vida, conforme Portaria Nº 399/GM <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006<br />

“Os Estados/Região/ e Município <strong>de</strong>v<strong>em</strong> pactuar as ações que consi<strong>de</strong>rar<strong>em</strong><br />

necessárias para o alcance das metas e dos objetivos propostos” (BRASIL, 2006).<br />

Embora reconhecendo que há um longo caminho a ser percorrido na melhoria<br />

da <strong>saú<strong>de</strong></strong>, vale salientar o progresso <strong>no</strong> pensar das Políticas públicas do <strong>no</strong>sso país.<br />

Fomos das Caixas <strong>de</strong> Aposentadorias e Pensões (CAP) ao SUS. Na República<br />

Velha, as CAP garantiam as ações <strong>de</strong> <strong>saú<strong>de</strong></strong> e a aposentadoria dos operários, que<br />

eram contribuintes, junto ao <strong>em</strong>pregador e gover<strong>no</strong>. Na Era Vargas, transformaram-<br />

se <strong>em</strong> Institutos <strong>de</strong> Aposentadorias e pensões (IAP), cujos recursos foram investidos<br />

na indústria. Na Red<strong>em</strong>ocratização é o mo<strong>de</strong>lo hospitalocêntrico, fortalecido na<br />

Ditadura. Os IAP, nesse sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gover<strong>no</strong>, são concentrados <strong>no</strong> INPS, gran<strong>de</strong><br />

caixa que subsidiava o setor privado. Até então qu<strong>em</strong> não era contribuinte, ficava a<br />

marg<strong>em</strong> do direito à <strong>saú<strong>de</strong></strong>.<br />

Esse processo da <strong>saú<strong>de</strong></strong> reflete os momentos políticos do <strong>no</strong>sso país. É<br />

nesse contexto que surge o Movimento da Reforma Sanitária (MRS) e nasce o<br />

Sist<strong>em</strong>a Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS), com a participação também, <strong>de</strong> organizações<br />

sociais e <strong>popular</strong>es, para construção <strong>de</strong> uma <strong>no</strong>va proposta <strong>de</strong> política <strong>de</strong> <strong>saú<strong>de</strong></strong> e<br />

com ela os <strong>de</strong>safios para uma gestão com foco <strong>no</strong>s princípios básicos da<br />

universalida<strong>de</strong>, integralida<strong>de</strong> e equida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>-se dizer que existe na <strong>saú<strong>de</strong></strong> uma<br />

fase antes do SUS e pós-SUS. Se antes a <strong>saú<strong>de</strong></strong> era para alguns, que <strong>de</strong> alguma<br />

forma podiam pagar por ela, o SUS rege: “é direito <strong>de</strong> todos”. Direito esse <strong>no</strong> papel,<br />

on<strong>de</strong> <strong>de</strong> fato não acontece, pela tensão que marcou a década <strong>de</strong> 90, disputa da<br />

Reforma Sanitária X a <strong>saú<strong>de</strong></strong> vinculada ao mercado privatista. A lei rege um direito<br />

que <strong>em</strong> contrapartida o enfraquece quando apóia o setor privado, <strong>no</strong> mínimo a se<br />

manter, entrando <strong>em</strong> contradição com o que prega. Cabe a qu<strong>em</strong> acredita <strong>no</strong> SUS, a<br />

<strong>de</strong>fesa do mesmo aproveitando o espaço que tenha para construir projetos <strong>de</strong><br />

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