educação popular em saúde no recife - Centro de Pesquisas Aggeu ...
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essalto a importância <strong>de</strong> trazer o distrito sanitário III para o foco por ser o distrito<br />
que iniciou o programa <strong>de</strong> Adolescente Educador <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> (AESA) objeto <strong>de</strong>sta<br />
pesquisa, e um distrito fortalecedor do caminhar da EPS <strong>em</strong> Pernambuco, como<br />
coloca Albuquerque (2003, p. 83):<br />
[...] A sua experiência com movimentos <strong>popular</strong>es o levava a um trabalho<br />
mais voltado diretamente à população e aos agentes comunitários <strong>de</strong><br />
<strong>saú<strong>de</strong></strong>. No entanto, algum t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>pois do S<strong>em</strong>inário, começou a trabalhar<br />
<strong>em</strong> oficinas com três equipes do PSF, que estavam mais estruturadas e<br />
sensíveis à proposta. A partir daí, foram capacitadas outras três equipes,<br />
<strong>em</strong>bora esse distrito tenha continuado a <strong>de</strong>senvolver projetos específicos e<br />
trabalhos diretamente com a população, a ex<strong>em</strong>plo do “Amigos do bairro<br />
contra a <strong>de</strong>ngue” e dos “Adolescentes Educadores <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong>” (AESA).<br />
Foi nesse DS que se fundou o Movimento <strong>de</strong> Educador@s Populares- MEP.<br />
Nasceu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> valorizar o potencial dos ACS como educadores<br />
<strong>popular</strong>es. Santos (2009) coloca que houve, <strong>no</strong> viés da institucionalização da EPS,<br />
avanços e conquistas <strong>no</strong> âmbito municipal, pois:<br />
[...] os relatórios da plenária final da 6ª, 7ª e 8ª Conferências Municipais <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> do Recife traz<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu texto a seguinte proposição: consolidar a<br />
Educação Popular <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> município como prática <strong>de</strong> inclusão social<br />
(SANTOS, 2009, p.73).<br />
Também aponta <strong>de</strong>safios entre outros os da “a<strong>de</strong>são <strong>de</strong> alguns profissionais<br />
<strong>de</strong> <strong>saú<strong>de</strong></strong> e a participação efetiva da população <strong>no</strong> processo <strong>de</strong>cisório na política <strong>de</strong><br />
<strong>saú<strong>de</strong></strong>”. Acrescento o da clareza dos papéis <strong>no</strong> processo <strong>de</strong> trabalho na busca <strong>de</strong><br />
fato do ser uma equipe, <strong>no</strong> respeito ao saber do ACS. Santos (2009, p.76) afirma:<br />
Era perceptível que <strong>no</strong> interior das equipes existia uma dicotomia entre as<br />
ações dos agentes comunitários <strong>de</strong> <strong>saú<strong>de</strong></strong> e os d<strong>em</strong>ais m<strong>em</strong>bros da equipe,<br />
ou seja, as ações dos agentes limitavam-se às visitas domiciliares, entrega<br />
dos avisos <strong>de</strong> marcação <strong>de</strong> consultas e/ou medicamentos s<strong>em</strong>, contudo,<br />
participar<strong>em</strong> na elaboração e realização das práticas educativas com os<br />
d<strong>em</strong>ais m<strong>em</strong>bros da equipe.<br />
A inquietação dos ACS, <strong>em</strong> relação às práticas educativas nas USF e uma<br />
restrição as suas potencialida<strong>de</strong>s, encontrou apoio e força na Gerência do DS III, <strong>em</strong><br />
parceria com o Setor <strong>de</strong> Educação <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />
Nesses questionamentos, o MEP v<strong>em</strong> com a intenção:<br />
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