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Capítulo 3

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Aula 5 e 6: <strong>Capítulo</strong> 3<br />

Eixos, árvores, mancais e guias<br />

Luziane Barbosa


História<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Árvore:<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP<br />

Elemento que gira<br />

transmitindo potência.<br />

Submetido à esforços<br />

de flexão.


Exemplo de árvore<br />

O virabrequim transforma movimento<br />

circular em linear.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Eixo<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP<br />

Elemento fixo ou não<br />

que suporta rodas<br />

dentadas, polias,etc...<br />

Sujeito principalmente<br />

a esforços de flexão.


Exemplos:<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Materais<br />

Os eixos e árvores precisam de:<br />

Resistência mecânica: resistência à tração de 500 à<br />

600N/mm²;<br />

Resistência ao desgaste: tratamento térmico (têmpera ou<br />

cementação);<br />

Podemos usar:<br />

Aço ABNT 1045 com dureza de 40 a 50 RC após<br />

revenimento.<br />

Aços liga com 28-35RC;<br />

Aços para cementação que devem atingir 56 à 62RC;<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Eixos maciços<br />

A extremidade do eixo é chanfrada para<br />

evitar rebarbas.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Eixos e Árvores Vazadas<br />

Eixo-árvore vazado são utilizados em máquinas-ferramenta<br />

para facilitar a fixação de peças mais longas para a usinagem.<br />

Temos ainda os eixos vazados empregados nos motores de<br />

avião, por serem mais leves.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Eixos cônicos<br />

A parte que se ajusta tem um formato cônico é<br />

firmemente presa por uma porca.<br />

Uma chaveta é utilizada para evitar a rotação<br />

relativa.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Eixos roscados<br />

Esse tipo de eixo e composto de rebaixos e furos<br />

roscados, o que permite sua utilização como elemento de<br />

transmissão e também como eixo prolongador;<br />

Utilizado na fixação de rebolos para retificação interna e<br />

de ferramentas para usinagem de furos.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Formas de transmissão de força e<br />

movimento:<br />

Pela forma:<br />

Chavetado;<br />

Entalhado;<br />

Estriado;<br />

Seção<br />

poligonal;<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP<br />

Pelo atrito:<br />

Elementos<br />

anelares;<br />

Arruelas estreladas;


Transmissão pela forma<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Transmissão pela forma<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Elementos Chavetados<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP<br />

Usado em:<br />

Polias;<br />

Engrenagens;<br />

Acoplamento;


Elementos Entalhados<br />

Transmite forças maiores que os chavetados e<br />

permite distribuição de forças em todo o perímetro do<br />

encaixe. Podendo ter de 4 a 20 entalhes.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Elementos Estriados<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP<br />

Seção transversal<br />

forte;<br />

Boa distribuição do<br />

momento torçor;<br />

Facilita a<br />

montagem;


Elementos com Seção Poligonal<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP<br />

Momento de rotação<br />

máximo;<br />

Aproveitamento<br />

máximo das forças de<br />

torção.


Transmissão por cardan<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Terminais de cardan<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Transmissão por atrito<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Elementos Anelares<br />

Dois anéis cônicos apertados entre si e atuando<br />

simultaneamente sobre o eixo e o cubo, fazendo com que<br />

as peças giram sem golpe frontal e por isso com rigorosa<br />

circularidade.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Arruelas Estreladas<br />

Proporcionam grande vigor de movimento frontal circular.<br />

O aperto é produzido pelo aparafusamento que força a<br />

arruela simultaneamente contra o eixo e o cubo.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Formas de transmissão de força e<br />

movimento:<br />

Pela forma:<br />

Chavetado;<br />

Entalhado;<br />

Estriado;<br />

Seção<br />

poligonal;<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP<br />

Pelo atrito:<br />

Elementos<br />

anelares;<br />

Arruelas estreladas;


Tipos de espiga<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Esforços radiais e eixos<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


fatores considerar no projeto de eixos e<br />

arvores:<br />

Carga;<br />

Operação;<br />

Material;<br />

Dimensionamento;<br />

Tratamento térmico;<br />

Acabamento superficial;<br />

Tolerâncias.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Temperatura de operação<br />

O projeto deve considerar se eixo expande-se e<br />

contrai-se com as mudanças de temperatura.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Função de fusível<br />

Em certas máquinas, alguns eixos assumem a função de fusível<br />

de segurança, ou seja, sua quebra evita danificação de um outro<br />

componente mais caro.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Fatores a observar na usinagem de<br />

eixos e árvores<br />

tolerâncias dimensionais;<br />

tolerâncias geométricas:<br />

Ovalização (circularidade e cilindricidade);<br />

Conicidade;<br />

Excentricidade (concentricidade);<br />

Estado superficial (Rugosidade);<br />

Rebarbas;<br />

Raios de concordância;<br />

e as posições dos furos para lubrificação.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


A rugosidade depende de cada<br />

processo<br />

Ver pág. 248 informação técnicas SENAI<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Montagem<br />

Durante a montagem o fator mais<br />

importante a ser observado é o perfeito<br />

alinhamento do eixo ou da árvore, pois o<br />

desalinhamento provoca uma rápida<br />

quebra por fadiga.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Montagem de retentores<br />

Montar e dimensionar corretamente afim de evitar<br />

vazamento de óleo ou sucos no eixo.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Em gaxetas,<br />

O aperto deve ser o suficiente para vedar,<br />

mas não provocar superaquecimento.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Limpeza na montagem<br />

É fundamental para evitar o desgaste por<br />

abrasão provocado pela sujeira.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Lubrificação<br />

Não devem esquecer os cuidados com<br />

lubrificação.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Principais danos nos eixos e árvores<br />

Quebra ou deformação por sobrecarga;<br />

Quebra por fadiga;<br />

Desgaste acelerado<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Quebra ou deformação por sobrecarga<br />

Aplicação de força superior a resistência;<br />

Engripamento das buchas ou rolamentos;<br />

No caso de virabrequins, engripamentos nos pistões;<br />

Penetração de um corpo estranho entre os dentes<br />

das engrenagens;<br />

Pancadas ou vibrações súbitas;<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Quebra por fadiga<br />

Caracteriza-se pelo aparecimento de trincas<br />

sob esforço cíclico ( variação de carga),<br />

inferior ao limite de escoamento que progride<br />

até o momento em que a secção restante<br />

não e suficiente para agüentar a carga e se<br />

rompe.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Quebra por fadiga<br />

Cantos vivos ( principalmente internos)<br />

Mudança brusca de secção<br />

Furos de lubrificação em lugares inadequados<br />

Desalinhamento dos eixos rigidamente<br />

acoplados<br />

Falta de contra pesos;<br />

Carga radial excessiva imposta pela correia<br />

ou corrente muito esticada;<br />

Componentes desbalanceados;<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Quebra por fadiga<br />

Recuperação mal feita:<br />

Sequência de solda errada ou eletrodo<br />

errado;<br />

Falta de remoção das trincas ou<br />

remoção mal feita;<br />

Endireitamento mal feito ou<br />

incompleto;<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancais de deslizamento<br />

São conjuntos destinados a suportar as<br />

solicitações de peso e rotação de eixos e árvores.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancais de deslizamento<br />

Os mancais, em sua maioria, são constituídos por uma carcaça e<br />

uma bucha. A bucha pode ser dispensada em casos de pequena<br />

solicitação.<br />

Os mancais estão submetidos ao atrito de deslizamento que é o<br />

principal fator a considerar para sua utilização.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Classificação quanto aos esforços<br />

Mancal axial Mancal radial Mancal misto<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal axial<br />

Impedem o deslocamento na direção do eixo,<br />

isto é , absorver esforços longitudinais.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal axial<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal radial<br />

Impedem o deslocamento na direção do raio,<br />

isto é, absorvem esforços transversais.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal radial<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal misto<br />

Tem, simultaneamente, os efeitos dos mancais<br />

axiais e radiais.<br />

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Formas construtivas dos mancais<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal axial<br />

Feito de ferro fundido ou aço, tem como fator principal a forma da<br />

superfície que deve permitir uma excelente lubrificação.<br />

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Mancais axiais<br />

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Mancais axiais<br />

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Mancal inteiriço<br />

Feito geralmente de ferro fundido e empregado<br />

como mancal auxiliar embuchado ou não.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal inteiriço<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal ajustável<br />

Feito de ferro fundido ou aço e embuchado.<br />

A bucha tem sempre forma que permite reajuste radial.<br />

Empregado geralmente em tornos e máquinas que devem<br />

funcionar com folga constante.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal reto bipartido<br />

Feito de ferro fundido ou aço embuchado com buchas<br />

de bronze ou casquilhos de metal anti-fricção.<br />

Empregado para exigências médias.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal reto bipartido<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Mancal reto bipartido<br />

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Mancal a gás<br />

O gás ( nitrogênio, ar comprimido,etc.) é introduzido através de<br />

furos radiais no mancal e mantém o eixo suspenso no furo.<br />

Isso permite altas velocidades e baixo atrito.<br />

Empregado em turbinas para esmirilhamento e outros<br />

equipamentos de alta velocidade.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Buchas<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Buchas<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Buchas<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Buchas<br />

Podem ser de forma cilíndrica ou cônica;<br />

Apoiam eixos e guiam brocas e alargadores.<br />

Nos casos em que o eixo desliza dentro da<br />

bucha deve haver lubrificação.<br />

Podem ser fabricadas de metal antifricção ou<br />

de materiais plásticos, deve ser fabricada com<br />

material menos duro que o material do eixo.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Propriedades dos Materiais para<br />

buchas<br />

baixo módulo de elasticidade, para facilitar<br />

a acomodação à forma do eixo;<br />

baixa resistência ao cisalhamento, para<br />

facilitar o alisamento da superfície;<br />

baixa soldabilidade ao aço, para evitar<br />

defeitos e cortes na superfície;<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Propriedades dos Materiais para<br />

buchas<br />

boa capacidade de absorver corpos estranhos,<br />

para efeito de limpar a película lubrificante;<br />

resistência à compressão, à fadiga, à<br />

temperatura de trabalho e à corrosão;<br />

boa condutibilidade térmica para dissipar o calor;<br />

coeficiente de dilatação semelhante ao do aço.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Materiais para buchas<br />

Os materiais mais usados são:<br />

bronze fosforoso;<br />

bronze ao chumbo;<br />

Latão;<br />

ligas de alumínio;<br />

ligas de cobre sinterizado com adição de<br />

chumbo ou estanho ou grafite em pó;<br />

materiais plásticos como o náilon e o<br />

politetrafluretileno (teflon).<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Casquilho<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Bronzina/Casquilho<br />

É utilizado para reduzir o atrito e servir de apoio e<br />

guia para peças giratórias, deslizantes ou oscilantes<br />

de um conjunto mecânico (por exemplo um motor),<br />

permitindo-lhes o movimento com um mínimo de<br />

atrito.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Buchas sinterizadas<br />

Os sinterizados são autolubrificantes por serem mergulhados<br />

em óleo quente após sua fabricação. Este processo faz com<br />

que o óleo fique retido na porosidade do material e com o<br />

calor do trabalho venha à superfície cumprir sua função.<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Buchas de Teflon<br />

Também são auto-lubrificantes por conta de<br />

sua composição química;<br />

Luziane Barbosa SENAI - CETEMP


Buchas grafitadas<br />

Também são auto-lubrificantes por conta<br />

de do grafite que é lubrificante;<br />

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