Mário Ferreira dos Santos - O problema social - iPhi
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MÁRIO FERREIRA DOS SANTOS<br />
Alguns não quererão tomar consciências do desafio.<br />
Outros, acovarda<strong>dos</strong> ante êle, entregar-se-ão a um nihilismo<br />
passivo negativo, e passarão como exemplos da covardia<br />
humana. Outros, porém, erguerão o peito, e reunirão<br />
suas forças para aceitar o combate.<br />
Nós queremos nos dirigir a estes, e apenas a estes,<br />
aos que não se acovardam, aos que não desfalecem, aos<br />
que sentem crescer em si mesmos o orgulho de serem<br />
desafia<strong>dos</strong> para o mais ingente <strong>dos</strong> combates, aos que não<br />
temem os golpes do provocador.<br />
Os que se abismam, impotentes e acovarda<strong>dos</strong>, ante<br />
o temor do combate, que se afastem de nós, que passem<br />
para o outro lado, que se deixem arrastar pela corrente<br />
como folhas soltas ao sabor das forças desencadeadas.<br />
Os que desejam combater pela superação humana, que<br />
sigam ao nosso lado, que conosco se unam para o combate,<br />
e que tenham a certeza de que lutarão pelo homem,<br />
mas pelo homem que afirma a si mesmo naquilo que<br />
deve ser seu galardão de honra, a racionalidade superior,<br />
a racionalidade concreta.<br />
Será esta que lhe permitirá no estudo da História visualizar<br />
os meios de vencer as contingências que surgem<br />
aos olhos de muitos como uma necessidade imprescriptível,<br />
e que desejam convencer-nos de que seremos apenas,<br />
e sempre, o producto <strong>dos</strong> acontecimentos.<br />
Conhecendo, como o fizemos, o que gera os acontecimentos<br />
e sabendo que dispomos de meios para desviar<br />
os óbices e dirigir a nós mesmos, estamos já aptos a realizar<br />
a grande e a maior façanha do homem: a conquista<br />
da sua liberdade, que será o poder capaz de forjar o seu<br />
destino com as próprias mãos num acto de vontade, num<br />
acto plenamente humano.<br />
f<br />
227<br />
Aro e Supremo,<br />
>o productos pró-<br />
Á factores, de muide<br />
sucedam.<br />
nomem ocidental, des-<br />
J obteve nada de melhor<br />
A GRANDE D£ na descrença, não pode<br />
riou todo angústia, desespê-<br />
A cosmovisão da époce^ f asta darmos o espectranscendentalidade,<br />
a noç*>í> alavras ' * uas ^ ueixas > seu<br />
. . . , . .dade, sua morbidez, sua damnatural,<br />
do qual proviemos. , ' L , ,'. ^ ,<br />
, ,udo trevas, tudo abismos, tudo<br />
trapassa a natureza daí .... . , .<br />
. . JLZ que brilhe, mas trevas que tudo<br />
Ora, o Ser Primeiro r f rescQ e sadiQ dag montanhas mas<br />
limitado por outro, prantanoSlismo<br />
de dois seres p.<br />
o que leva a absunrente já cansou de descrer. Seu decultura<br />
persa deir. sua angústia é lassidão, sua náusea é<br />
muzd e Ahriman, ><br />
iremos, aqui, dis^j que avancem0Sj na0