PROCESSO DE OBTENÇÃO DE VINAGRE DE GENGIBRE
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A determinação do poder de inchamento e solubilidade é realizada<br />
em temperaturas elevadas, promovendo a quebra de pontes de hidrogênio. As moléculas de<br />
água fixam-se deixando livres grupos hidroxila e os grânulos continuam a intumescer,<br />
resultando no aumento da solubilidade do amido (LIMBERGER et al., 2008). A<br />
consequência direta do intumescimento é o aumento na solubilidade, claridade e<br />
viscosidade da pasta de amido (DINIZ, 2006). Com o aquecimento do sistema, ocorre um<br />
aumento na capacidade de absorção de água, sendo esta uma característica muito<br />
importante, uma vez que a qualidade de um alimento está frequentemente associada á<br />
retenção de água pelos grânulos de amido expandido (ASQUIERI, 1990). Poder de<br />
inchamento e solubilidade variam de acordo com a fonte dos domínios amorfos e<br />
cristalinos (SINGH et al., 2003).<br />
Os amidos de raízes e tubérculos possuem baixa temperatura de<br />
pasta, baixa resistência ao atrito mecânico e baixa tendência a retrogradação quando<br />
comparados com amido de cereal normal, sendo estas propriedades atribuídas à ausência de<br />
lipídeos e fosfolipídeos (LIM et al., 1994).<br />
O amido de mandioca possui um alto grau de inchamento,<br />
resultando em alto pico de viscosidade seguido de rápida quebra no gel. Durante o período<br />
de resfriamento, sua consistência aumenta um pouco, indicando baixo potencial para<br />
formação de gel. A tendência à retrogradação do amido de mandioca pode ser determinada<br />
pela afinidade dos grupos hidroxilas de uma molécula para outra ocorrendo principalmente<br />
entre as moléculas de amilose, e sua baixa tendência a retrogradação pode ser devida ao<br />
peso molecular da fração de amilose (RICKARD et al., 1991).<br />
Além das propriedades de pasta, as propriedades térmicas dos<br />
amidos determinadas por Calorímetro Diferencial de Varredura (DSC) também podem<br />
ajudar a determinar sua funcionalidade (KRIEGER et al., 1997). Cada amido tem suas<br />
temperaturas características de gelatinização (temperatura inicial (To), de pico (Tp), de<br />
conclusão (Tc) e entalpia de gelatinização (ΔH) (TESTER, 1997). Noda et al. (1996)<br />
concluíram que esses parâmetros do DSC são influenciados, principalmente pela<br />
arquitetura molecular da região cristalina, o que corresponde à distribuição das cadeias<br />
curtas de amilopectina (DP 6-12), e não pela razão entre amilose e amilopectina da região<br />
cristalina.<br />
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