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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Ainfo - Embrapa

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<strong>de</strong>ravelmente barata e a mão-<strong>de</strong>-obra po<strong>de</strong> ser ocupada ininterruptamente,<br />

durante o ano. Seu óleo, <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> e baixo custo, po<strong>de</strong>rá<br />

ser absorvido em gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> pelo mercado interno.<br />

Além do aumento <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong>corrente do crescimento populacional<br />

e da elevação do po<strong>de</strong>r aquisitivo da população, verifica-se que<br />

óleos vegetais ganham a preferência <strong>de</strong> consumo, em comparação com<br />

as gorduras <strong>de</strong> origem animal. Estas que no início do século tinham um<br />

consumo, quando comparado aos óleos vegetais, na proporção <strong>de</strong> 1:1,<br />

vêm crescendo na preferência popular, a ponto <strong>de</strong> a mesma relação,<br />

nos dias atuais, ser <strong>de</strong> 1:3, com vantagem para os óleos vegetais.<br />

A conjuntura atual, em face do agravamento do problema energético<br />

mundial, abre novas perspectivas para a<strong>de</strong>n<strong>de</strong>icultura; seu óleo<br />

figura entre os combustíveis <strong>de</strong> origem fotossintética capaz <strong>de</strong> substituir<br />

o óleo diesel - cada dia menos abundante -, representando hoje<br />

mais <strong>de</strong> 27%do consumo interno dos <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> petróleo. Essa alternativa<br />

<strong>de</strong> uso do óleo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ndê amplia exponencialmenteos horizontes<br />

<strong>de</strong>sse cultivo no cenário nacional. Além do mercado interno, as perspectivas<br />

vislumbradas no mercado externo são as mais promissoras, haja<br />

vista a constante expansão do consumo mundial e a redução das metas<br />

para novos plantios pela Malásia, principal país produtor, com 1,4 milhão<br />

<strong>de</strong> t, havendo previsões <strong>de</strong> que, para a manutenção domercado<br />

mundial,<br />

ha/ano.<br />

a área plantada com <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>verá crescer cerca <strong>de</strong> 100.000<br />

A produtivida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 3 a 4 t/ha/ ano <strong>de</strong> óleo, obtida atualmente<br />

no Brasil, po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada baixa quando comparada às extensas<br />

plantações do Extremo Oriente (Malásia), com produção <strong>de</strong> 5 ou<br />

mais tlha/ano <strong>de</strong> óleo; mais recentemente vem obtendo produções<br />

entre 6 e 8 tlha/ano <strong>de</strong> óleo. Estas produções etão sendo conseguidas<br />

com sementes melhoradas, com plantios bem manejados, em áreas<br />

com características climáticas muito favoráveis.<br />

A <strong>de</strong>n<strong>de</strong>icultura brasileira terá que ser <strong>de</strong>senvolvida com índices<br />

<strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> maiores que 4 tlha/ano <strong>de</strong> óleo, a fim <strong>de</strong> continuar<br />

sendo competitiva em relação a outros óleos e gorduras e em relação a<br />

outros países produtores, pois qualquer expansão nas atuais condições<br />

<strong>de</strong>verá estar relacionada ao comportamento do mercado externo. I<strong>de</strong>ntificadas<br />

as áreas <strong>de</strong> maior potencial para o cultivo do <strong>de</strong>ndê, cabe implantar<br />

a cultura sob padrões técnicos a<strong>de</strong>quados à sua viabilida<strong>de</strong><br />

técnico-econômica<br />

produtivida<strong>de</strong>.<br />

e maior segurança <strong>de</strong> altos índices <strong>de</strong> produção e<br />

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