Guardas municipais da Região vão estar integradas ... - ABCD Maior

4 15 a 17 de março de 2011 Cidades
Guardas civis vão estar
integradas até junho
Cada Guarda Civil Municipal de seis cidades da Região deve ter
40 rádios para fazer rondas, como antecipou o ABCD MAIOR
VLADIMIR RIBeIRO
vladimir@abcdmaior.com.br
A integração das seis GCMs
Guardas Civis Municipais) da
egião deve ocorrer até junho
este ano. A previsão é do preidente
do Consórcio Intermuicipal
do ABC, Mário Reali.
intenção é que cada GCM
enha cerca de 40 rádios para
azer rondas pela cidade. Em
io Grande da Serra, que não
em uma guarda constituída, os
quipamentos serão entregues
equipes de Defesa Civil.
A integração das guardas
erá com rádios HT. Para a
ompra dos equipamentos, o
overno federal liberou R$ 750
il, como antecipou o ABCD
AIOR em fevereiro.
De acordo com Reali, a
ompra dos equipamentos foi
ossível por conta do convêio
com o Pronasci (Programa
acional de Segurança com
idadania), assinado no Conórcio
no ano passado. “Alguns
unicípios do ABCD não se
nquadram em algumas regras,
omo número total de habitanes.
São Caetano, Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra seriam
xcluídas”, explicou.
Atualmente, São Bernardo,
anto André e Diadema pos-
Reunião do Consórcio nesta segunda-feira: definições sobre segurança das cidades da Região
suem convênio com o Pronasci,
e Mauá deve assinar ainda
neste ano. “São Caetano possui
algumas ações neste sentido,
como a instalações de câmeras
em alguns pontos da cidade,
mas foram utilizados recursos
do próprio município para
isso”, disse Reali.
Quanto à integração de videomonitoramento
na Região,
o presidente do Consórcio não
acha necessário um prédio que
centralize as operações. “Mas
é preciso ter um protocolo de
integração que junte sistema
de videomonitoramento, com
finalidades para segurança, defesa
civil, combate a enchentes,
operação do trânsito, entre outras
ações”, exemplificou.
Para criar uma agenda de
ações e compromisso comum
entre os governos federal e estadual,
o Consórcio enviará minutas
com propostas de discussão
para a Secretaria Estadual
de Desenvolvimento Metropolitano
e para a Secretaria de Relações
Institucionais, órgão da
Presidência da República.
O presidente da entidade
explicou que houve uma reunião
com os coordenadores
dos GTs (Grupos de Trabalho)
do Consórcio para que fossem
destacadas as principais demandas:
“Com isso poderemos
Andris Bovo
chamar as duas esferas para a
mesa de discussão”, disse.
Nas propostas que serão
enviadas para as pastas estão
ações nas áreas de saúde, mobilidade
urbana, drenagem, integração
do transporte público,
inspeção veicular, entre outras.
“Com uma agenda igual para
todos conseguiremos melhores
resultados em diversas frentes.
Temos de traçar planos com
resultados de médio e longo
prazo”, salientou.
De acordo com Reali, as minutas
deverão ser enviadas nesta
terça-feira (15/3) e a expectativa
é que a agenda comece a
ser discutida em abril. y
ABCD MAIOR
Morador de
Diadema reclama
de buracos
Indignação e medo são os
sentimentos dos moradores
da rua Paraopeba, no Bairro
Campanário, em Diadema. Faz
cerca de um mês que um buraco
surgiu na altura do número
365. Com o passar do tempo, a
intensidade das chuvas e o fluxo
de carros que utilizam a via,
o pequeno inconveniente se
transformou em uma profunda
cratera que ameaça afundar
cerca de um metro da rua.
“Com a chuva o buraco foi
aumentando. A rua está cedendo”,
afirmou a dona de casa
Edna Vizacri. Enquanto o problema
não é resolvido, os moradores
improvisam para evitar
acidentes. Telhas e galhos de
árvores servem de sinalizadores
aos motoristas.
Para o motoqueiro Welligton
da Silva Santos, as vias esburacadas
são um perigo constante.
“Às vezes, os carros vão
desviar dos buracos e o motorista
não olha no retrovisor, o
que causa colisões”, observou.
Há algumas semanas, o motoqueiro
disse que sua mulher
quase caiu da garupa por causa
de uma cratera.
Quem pensa que os buracos
são um problema dos bairros
mais afastados engana-se,
pois o Centro não escapa da
situação. Na avenida São José,
altura do número 129, um
buraco que apareceu há dois
meses incomoda os usuários.
“Quando os ônibus passam jogam
os passageiros para cima e
para baixo”, falou a comerciante
Sabrina Garcina.
Em nota, a Prefeitura assegurou
que foram feitos os
reparos necessários em toda
a extensão da avenida São
José. Já na rua Paraopeba, o
local recebeu vistoria e foram
constatados danos na rede de
águas pluviais, com rompimento
de tubulação. A execução
dos serviços já está na
programação de intervenções
da Secretaria Municipal de
Serviços e Obras, mas a nota
não menciona prazos.
Por dia, a Prefeitura de
Diadema tapa uma média de
40 buracos. De 01/12/2010 a
28/02/2011 foram fechados 3,6
mil buracos em 621 ruas, o que
totaliza 5.438 m² de asfalto. y
CLAuDIA MAyARA
mayara@abcdmaior.com.br
Amanda Perobelli
Avenida São José, no Centro