Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004)
Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004) Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004)
Tabela 13 – Valores de “r” na correlação do teste de agilidade de Monte (2004a) com os seguimentos dos membros inferiores dos grupos amostrais (*p < 0,05). T NT Comprimentos dos segmentos dos membros inferiores + (cm) Perímetro dos segmentos dos membros inferiores ++ (cm) CCD CCE CPD CPE PCDP PCDM PCDD PCEP PCEM PCED PPD PPE Fhand. -0,37 -0,39 -0,54* -0,49* -0,16 -0,29 -0,30 -0,16 -0,35 -0,34 -0,19 -0,25 Bhand. -0,40 -0,44* -0,41 -0,35 -0,04 -0,13 -0,17 -0,03 -0,16 -0,24 -0,04 -0,09 Fhand. 0,04 0,37 -0,18 -0,36 -0,40 -0,30 -0,21 -0,44 -0,31 -0,17 -0,67* -0,63* Bhand. 0,09 0,53 -0,15 -0,33 -0,17 -0,11 0,03 -0,22 -0,13 0,03 -0,52 -0,53 Legenda: + : CCD = comprimento de coxa direita; CCE = comprimento de coxa esquerda; CPD = comprimento de perna direita; CPE = comprimento de perna esquerda. ++ : PCDP = perímetro de coxa direita proximal; PCDM = perímetro de coxa direita medial; PCDD = perímetro de coxa direita distal; PCEP = perímetro de coxa esquerda proximal; PCEM = perímetro de coxa esquerda medial; PCED = perímetro de coxa esquerda distal; PPD = perímetro de perna direita; PPE = perímetro de perna esquerda. Os tenistas, dentro do teste de agilidade de Monte, na sua lateralidade dominante (forehand), mostraram uma correlação significativa, de magnitude intermediária e negativa, com r de -0,54 e -0,49 para comprimento de perna direita (CPD) e comprimento de perna esquerda (CPE), respectivamente. Outro segmento que mostrou significância estatística dentro de um p < 0,05, porém com magnitude de intermediária a moderada, foi o comprimento de coxa esquerda (CCE), apresentando r = -0,44 no backhand. O restante dos outros segmentos dos tenistas dentro do teste de Monte não mostrou correlações fortes, tampouco significativas, para as duas dominâncias (forehand e backhand). Já no grupo dos não-tenistas, confirmaram-se os resultados das correlações obtidas no teste de Shuttle Run, referentes aos perímetros de pernas. Também no teste de Monte eles apresentaram correlações significativas, negativas e de magnitude intermediária a forte, com r = -0,67 para a perna direita, e r = -0,63 para a esquerda, para o lado dominante (forehand); para o backhand a significância não se confirmou. Em todos os outros segmentos, tanto para o backhand, quanto para o forehand dentro do teste de Monte, não foi estabelecida correlação de significância estatística considerável. 76
5. CONCLUSÕES A partir do que foi proposto no objetivo central do trabalho, qual seja, verificar a especificidade do protocolo do teste de agilidade proposto por Monte para avaliação de tenistas, a partir do teste Shuttle Run, tradicionalmente utilizado para medir aptidão física relacionada à agilidade, pelos resultados obtidos nos testes de campo, ficou evidente a especificidade do teste de agilidade de Monte (2004a) para o Tênis de Campo. Destarte, diante dos resultados obtidos nos dois grupos amostrais e respeitando as limitações do estudo, permitiu-se elaborar as seguintes considerações quanto aos resultados do estudo. De uma forma geral os testes de agilidade fornecem ao avaliador a situação de seu atleta em relação aos demais do seu grupo e/ou de uma classificação em relação a uma população. Deficiências apontadas em relação ao grupo, ou ao próprio atleta, nem sempre são identificadas nos testes padrões, não oferecendo subsídios para a melhoria do seu desempenho e, assim, a cada replicação do teste observar a sua progressão. O protocolo do teste de Monte apresentou importantes condicionantes à medida da agilidade, como o de incluir uma raquete de tênis e os componentes eletrônicos, tirando a possibilidade de erro de medida, tão comum em testes físicos. O acréscimo da raquete permitiu que os tenistas, familiarizados com o seu uso, tivessem melhores resultados nos tempos do teste, comparado aos demais. Os sensores de toque colocados na rede, confeccionados com bolas de tênis, acrescidos ao uso da raquete e à realização do teste na quadra, aproximam bastante o tenista do ambiente real de jogo, indicador incontestável de especificidade para a modalidade. O aparato eletrônico utilizado por Monte apresentou-se muito eficaz, pois permitiu adquirir o tempo em milésimos de segundo automaticamente, eliminando totalmente o erro humano, como seria no caso de operação com um cronômetro manual. Também, essa alta resolução de medida permitiu diferenciar tempos 77
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5. CONCLUSÕES<br />
A partir do que foi <strong>proposto</strong> no objetivo central do trabalho, qual seja,<br />
verificar a especificida<strong>de</strong> do protocolo do teste <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong> <strong>proposto</strong> <strong>por</strong> <strong>Monte</strong> <strong>para</strong><br />
avaliação <strong>de</strong> tenistas, a partir do teste Shuttle Run, tradicionalmente utilizado <strong>para</strong><br />
medir aptidão física relacionada à agilida<strong>de</strong>, pelos resultados obtidos nos testes <strong>de</strong><br />
campo, ficou evi<strong>de</strong>nte a especificida<strong>de</strong> do teste <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> (<strong>2004</strong>a) <strong>para</strong><br />
o Tênis <strong>de</strong> Campo.<br />
Destarte, diante dos resultados obtidos nos dois grupos amostrais e<br />
respeitando as limitações do estudo, permitiu-se elaborar as seguintes<br />
consi<strong>de</strong>rações quanto aos resultados do estudo.<br />
De uma forma geral os testes <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong> fornecem ao avaliador a situação<br />
<strong>de</strong> seu atleta em relação aos <strong>de</strong>mais do seu grupo e/ou <strong>de</strong> uma classificação em<br />
relação a uma população. Deficiências apontadas em relação ao grupo, ou ao<br />
próprio atleta, nem sempre são i<strong>de</strong>ntificadas nos testes padrões, não oferecendo<br />
subsídios <strong>para</strong> a melhoria do seu <strong>de</strong>sempenho e, assim, a cada replicação do teste<br />
observar a sua progressão.<br />
O protocolo do teste <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> apresentou im<strong>por</strong>tantes condicionantes à<br />
medida da agilida<strong>de</strong>, como o <strong>de</strong> incluir uma raquete <strong>de</strong> <strong>tênis</strong> e os componentes<br />
eletrônicos, tirando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> medida, tão comum em testes físicos.<br />
O acréscimo da raquete permitiu que os tenistas, familiarizados com o seu uso,<br />
tivessem melhores resultados nos tempos do teste, com<strong>para</strong>do aos <strong>de</strong>mais.<br />
Os sensores <strong>de</strong> toque colocados na re<strong>de</strong>, confeccionados com bolas <strong>de</strong> <strong>tênis</strong>,<br />
acrescidos ao uso da raquete e à realização do teste na quadra, aproximam<br />
bastante o tenista do ambiente real <strong>de</strong> jogo, indicador incontestável <strong>de</strong><br />
especificida<strong>de</strong> <strong>para</strong> a modalida<strong>de</strong>.<br />
O a<strong>para</strong>to eletrônico utilizado <strong>por</strong> <strong>Monte</strong> apresentou-se muito eficaz, pois<br />
permitiu adquirir o tempo em milésimos <strong>de</strong> segundo automaticamente, eliminando<br />
totalmente o erro humano, como seria no caso <strong>de</strong> operação com um cronômetro<br />
manual. Também, essa alta resolução <strong>de</strong> medida permitiu diferenciar tempos<br />
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