Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004)
Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004) Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004)
parcial, que vai do “T” até o toque na primeira bola na rede, apontando ± 214,88 milissegundos de variação; No grupo dos não-tenistas, o tempo total, a 1ª, 3ª e 4ª parciais mostraram tempos melhores no forehand, e a 2ª parcial teve um tempo menor no backhand. Dentre os valores de desvio padrão, o que apresentou um maior valor (± 254,69) foi o trecho correspondente à 1ª parcial, ao contrário dos tenistas que foi o menor; o que teve menor foi o percurso referente à 2ª parcial, com ± 154,21 milissegundos. Dentro dos tempos totais correspondentes ao teste de Monte (2004a), tanto os tenistas quanto os não-tenistas apresentaram diferenças consideráveis dentro do forehand e do backhand. Verificando as médias para o forehand, detectou-se um diferença de 499 milissegundos (praticamente meio segundo) a mais no tempo médio do grupo dos não-tenistas, que quer dizer um desempenho inferior, já que nesse caso o tempo e a performance estabelecem uma relação inversamente proporcional. No backhand, o desempenho dos tenistas foi superior também, com eles apresentando 551 milissegundos a menos que o tempo total médio dos não- tenistas. Acredita-se que essas diferenças não seriam capazes de serem detectadas com outra forma de medição do tempo, como o cronômetro manual, por exemplo. A Figura 12 a seguir estabelece a representação esquemática, a partir das curvas normais dos tenistas e não-tenistas, tomadas as médias e desvios-padrão desempenhados por cada grupo amostral dentro do teste de Monte – Forehand: Legenda T = tenistas NT = não-tenistas Figure 12 – Esquema representativo das curvas normais dos tenistas e não-tenistas, com as médias desempenhadas por cada grupo no teste de Monte – Forehand, e os respectivos intervalos de distribuição amostral. 64
V alor norm al esperado 2 1.5 1 0.5 0 -0.5 -1 -1.5 De acordo com a Figura 12, observa-se que os dados dos dois grupos estudados ficaram diferenciados para o teste de Monte com um valor de mais de 0,5 desvio-padrão, o que mostra a especificidade do teste para os tenistas. A área em negrito representa desempenhos em comum nos dois grupos, mostrado pelos desvios das respectivas médias. Os gráficos abaixo demonstram a distribuição normal dos dados dos grupos dos tenistas e não-tenistas, referentes ao Teste de Monte (2004a), nos dois âmbitos de dominância estipulados no teste: Valor normal esperado 2.5 1.5 0.5 -0.5 -1.5 Teste de Monte (2004a) - Forehand - TENISTAS -2.5 6.6 7 7.4 7.8 8.2 8.6 Valores obtidos no teste Figura 13 – Gráfico da normalidade no Teste de Monte para o forehand nos tenistas. Teste de Monte (2004a) - Forehand - NÃO-TENISTAS -2 6.6 7 7.4 7.8 8.2 8.6 9 Valores obtidos no teste Figura 15 – Gráfico da normalidade no Teste de Monte para o forehand nos nãotenistas. V alo r n o rm a l e sp e ra d o 2.5 1.5 0.5 -0.5 -1.5 Teste de Monte (2004a) - Backhand - TENISTAS -2.5 6.8 7.2 7.6 8 8.4 8.8 9.2 V alor norm al esperado 2 1.5 1 0.5 0 -0.5 -1 -1.5 Valores obtidos no teste Teste de Monte (2004a) - Backhand - NÃO-TENISTAS Valores obtidos no teste 65 Figura 14 – Gráfico da normalidade no Teste de Monte para o backhand nos tenistas. -2 7.2 7.6 8 8.4 8.8 9.2 9.6 10 Figura 16 – Gráfico da normalidade no Teste de Monte para o backhand nos nãotenistas. Como se pode constatar nas Figuras 13, 14, 15 e 16, e de acordo com Ogliari e Pacheco (2004) que afirmam que quanto mais próxima estiverem os dados dos grupos amostrais à reta normal, pode-se concluir que a amostra é oriunda de uma distribuição normal. Portanto, depois de constatada a normalidade dos dados nos dois grupos amostrais, dentro dos dois testes de agilidade propostos, inicia-se a discussão da sua especificidade para com o Tênis de Campo.
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V alor norm al esperado<br />
2<br />
1.5<br />
1<br />
0.5<br />
0<br />
-0.5<br />
-1<br />
-1.5<br />
De acordo com a Figura 12, observa-se que os dados dos dois grupos<br />
estudados ficaram diferenciados <strong>para</strong> o teste <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> com um valor <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 0,5<br />
<strong>de</strong>svio-padrão, o que mostra a especificida<strong>de</strong> do teste <strong>para</strong> os tenistas. A área em<br />
negrito representa <strong>de</strong>sempenhos em comum nos dois grupos, mostrado pelos<br />
<strong>de</strong>svios das respectivas médias.<br />
Os gráficos abaixo <strong>de</strong>monstram a distribuição normal dos dados dos grupos<br />
dos tenistas e não-tenistas, referentes ao <strong>Teste</strong> <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> (<strong>2004</strong>a), nos dois âmbitos<br />
<strong>de</strong> dominância estipulados no teste:<br />
Valor normal esperado<br />
2.5<br />
1.5<br />
0.5<br />
-0.5<br />
-1.5<br />
<strong>Teste</strong> <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> (<strong>2004</strong>a) - Forehand - TENISTAS<br />
-2.5<br />
6.6 7 7.4 7.8 8.2 8.6<br />
Valores obtidos no teste<br />
Figura 13 – Gráfico da normalida<strong>de</strong> no <strong>Teste</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Monte</strong> <strong>para</strong> o forehand nos tenistas.<br />
<strong>Teste</strong> <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> (<strong>2004</strong>a) - Forehand - NÃO-TENISTAS<br />
-2<br />
6.6 7 7.4 7.8 8.2 8.6 9<br />
Valores obtidos no teste<br />
Figura 15 – Gráfico da normalida<strong>de</strong> no <strong>Teste</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Monte</strong> <strong>para</strong> o forehand nos nãotenistas.<br />
V alo r n o rm a l e sp e ra d o<br />
2.5<br />
1.5<br />
0.5<br />
-0.5<br />
-1.5<br />
<strong>Teste</strong> <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> (<strong>2004</strong>a) - Backhand - TENISTAS<br />
-2.5<br />
6.8 7.2 7.6 8 8.4 8.8 9.2<br />
V alor norm al esperado<br />
2<br />
1.5<br />
1<br />
0.5<br />
0<br />
-0.5<br />
-1<br />
-1.5<br />
Valores obtidos no teste<br />
<strong>Teste</strong> <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> (<strong>2004</strong>a) - Backhand - NÃO-TENISTAS<br />
Valores obtidos no teste<br />
65<br />
Figura 14 – Gráfico da normalida<strong>de</strong> no <strong>Teste</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Monte</strong> <strong>para</strong> o backhand nos tenistas.<br />
-2<br />
7.2 7.6 8 8.4 8.8 9.2 9.6 10<br />
Figura 16 – Gráfico da normalida<strong>de</strong> no <strong>Teste</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Monte</strong> <strong>para</strong> o backhand nos nãotenistas.<br />
Como se po<strong>de</strong> constatar nas Figuras 13, 14, 15 e 16, e <strong>de</strong> acordo com<br />
Ogliari e Pacheco (<strong>2004</strong>) que afirmam que quanto mais próxima estiverem os dados<br />
dos grupos amostrais à reta normal, po<strong>de</strong>-se concluir que a amostra é oriunda <strong>de</strong><br />
uma distribuição normal. Portanto, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> constatada a normalida<strong>de</strong> dos dados<br />
nos dois grupos amostrais, <strong>de</strong>ntro dos dois testes <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong> <strong>proposto</strong>s, inicia-se a<br />
discussão da sua especificida<strong>de</strong> <strong>para</strong> com o Tênis <strong>de</strong> Campo.