Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004)
Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004) Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004)
os objetivos eram determinar a confiabilidade de medição do pico de velocidade durante o vai e volta, e estabelecer a validade do teste para a predição do volume máximo de oxigênio. Nesse teste modificado, a distância entre as linhas era de 20 metros, e os avaliadores não usavam dispositivos de tomada de tempo, pois a variável em questão neste estudo novamente enfatizava distância percorrida. Procurando avaliar a confiabilidade de um teste de Shuttle Run “Intervalado”, Lemmink et al. (2004) aplicaram esse teste em dez homens e sete mulheres, atletas universitários que disputavam competições em esportes de características intermitentes (futebol, hóquei, voleibol, handebol, basquetebol e tênis de campo). Essa variação do teste de Shuttle Run era baseada em um circuito de 36 metros, delimitando trechos onde os indivíduos deveriam caminhar e correr, sendo o desempenho baseado outra vez na distância alcançada pelo indivíduo. 2.3.2.2 Teste de Monte (2004a) Para avaliações de valências físicas que utilizam pequenas distâncias em seus protocolos de aplicação, baseadas em desempenho dado por uma unidade de tempo, é preciso uma instrumentação que tenha uma precisão considerável, onde os dados sejam coletados com o percentual mínimo de erro. Pesquisas em co-autoria com o próprio Monte vinham aprimorando esse sistema de medição (MONTE e NASSER, 1997; MONTE e NASSER, 1998; L. JÚNIOR e MONTE, 2000; MONTE e GUIDARINI, 2001; MONTE e GUIDARINI, 2002; MONTE et al., 2004b), e foram precursores à aparelhagem empregada nesse estudo, que baseia-se em sensores de toque e sensores de passagem do tipo infravermelho, fornecendo dados de variáveis relacionadas a tempo com uma precisão de milésimos de segundo, e eliminando qualquer possibilidade de erro referente ao avaliador. Apesar da proposta de aplicação dessa tecnologia desenvolvida por Monte ser recente, alguns estudos já foram aplicados com essa aparelhagem, envolvendo medições de qualidades físicas relacionadas a tempo. Com o objetivo de comparar os resultados entre sistemas de cronometragem manual e automático, Souza e Monte (2000) utilizaram essa instrumentação em 41 estudantes universitários, em um teste de velocidade. 44
Da mesma maneira, Cabral Filho e Monte (2002) aplicaram um teste de velocidade com mensuração automática de tempo em 21 jogadores de futebol da categoria juvenil de um clube profissional em Florianópolis. Num estudo dentro da modalidade do Tênis de Campo, Azambuja e Monte (2003) procuraram descrever um teste de Shuttle Run adaptado à modalidade, visando medir a agilidade de tenistas, sendo o protocolo realizado na quadra de jogo, utilizando medidas das suas dimensões oficiais. Camargo e Monte (2005) em outra pesquisa desenvolvida no Tênis de Campo, descreveram um teste de agilidade para praticantes da modalidade, com a mesma aparelhagem utilizada por Azambuja e Monte (2003), porém verificando também a influência do sol sobre a aparelhagem dos sensores de infravermelho, onde não foi constatada interferência ou comprometimento da medição do tempo. 45
- Page 1 and 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATAR
- Page 3 and 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATAR
- Page 5 and 6: AGRADECIMENTOS Agradeço e sempre a
- Page 7 and 8: Ao professor Adilson André Martins
- Page 9 and 10: RESUMO RODRIGUES, Osvaldo André Fu
- Page 11 and 12: LISTA DE ANEXOS Anexo 1 - Parecer d
- Page 13 and 14: Figura 19 - Demonstração gráfica
- Page 15 and 16: LISTA DE TABELAS Tabela 01 - Caract
- Page 17 and 18: 3.5.2 Protocolo do Teste de Monte (
- Page 19 and 20: detalhe no momento da sua quantific
- Page 21 and 22: 1.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Aplicar
- Page 23 and 24: 2. REVISÃO DE LITERATURA Dentro da
- Page 25 and 26: - A rede Situada no centro da quadr
- Page 27 and 28: que os jogadores são responsáveis
- Page 29 and 30: direção, de sentido e de deslocam
- Page 31 and 32: Velocidade de Reação “A velocid
- Page 33 and 34: específica. Para Verkoshansky (200
- Page 35 and 36: O desenvolvimento da velocidade dev
- Page 37 and 38: Vretaros (2003), dividiu em três f
- Page 39 and 40: visando obter melhores resultados.
- Page 41 and 42: onde na medição da agilidade foi
- Page 43: Matsudo (1982) preconizam o Teste d
- Page 47 and 48: Referencial teórico - Aspectos Int
- Page 49 and 50: 3.5 INSTRUMENTOS DE MEDIDAS Respect
- Page 51 and 52: que houve erros na execução, o te
- Page 53 and 54: 3.5.2.2 Procedimentos O teste foi a
- Page 55 and 56: Avaliador A/D Sensor de passagem P3
- Page 57 and 58: 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS
- Page 59 and 60: Nas variáveis massa corporal, o va
- Page 61 and 62: Essas diferenças mais enfatizadas
- Page 63 and 64: V alor norm al esperado 2 1.5 1 0.5
- Page 65 and 66: V alor norm al esperado 2 1.5 1 0.5
- Page 67 and 68: elaboradas para o estudo do teste S
- Page 69 and 70: Shuttle Run 12,6 12,0 11,4 10,8 10,
- Page 71 and 72: “t” aplicado, para prevalecer a
- Page 73 and 74: Shuttle Run (s) 11,4 11,0 10,6 10,2
- Page 75 and 76: A Tabela 12 mostra detalhadamente t
- Page 77 and 78: 5. CONCLUSÕES A partir do que foi
- Page 79 and 80: 6. REFERÊNCIAS AMERICAN SPORT EDUC
- Page 81 and 82: GIL, A. C. M. Métodos e técnicas
- Page 83 and 84: MORAES, A. M. Treinamento de saltos
- Page 85 and 86: ANEXOS 85
- Page 89 and 90: - ANEXO 2 - TERMO DE CONSENTIMENTO
- Page 91 and 92: - ANEXO 3 - TERMO DE CONSENTIMENTO
- Page 93 and 94: - ANEXO 4 - FICHA PARA COLETA DE DA
os objetivos eram <strong>de</strong>terminar a confiabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medição do pico <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><br />
durante o vai e volta, e estabelecer a valida<strong>de</strong> do teste <strong>para</strong> a predição do volume<br />
máximo <strong>de</strong> oxigênio. Nesse teste modificado, a distância entre as linhas era <strong>de</strong> 20<br />
metros, e os avaliadores não usavam dispositivos <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> tempo, pois a<br />
variável em questão neste estudo novamente enfatizava distância percorrida.<br />
Procurando avaliar a confiabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um teste <strong>de</strong> Shuttle Run “Intervalado”,<br />
Lemmink et al. (<strong>2004</strong>) aplicaram esse teste em <strong>de</strong>z homens e sete mulheres, atletas<br />
universitários que disputavam competições em es<strong>por</strong>tes <strong>de</strong> características<br />
intermitentes (futebol, hóquei, voleibol, han<strong>de</strong>bol, basquetebol e <strong>tênis</strong> <strong>de</strong> campo).<br />
Essa variação do teste <strong>de</strong> Shuttle Run era baseada em um circuito <strong>de</strong> 36 metros,<br />
<strong>de</strong>limitando trechos on<strong>de</strong> os indivíduos <strong>de</strong>veriam caminhar e correr, sendo o<br />
<strong>de</strong>sempenho baseado outra vez na distância alcançada pelo indivíduo.<br />
2.3.2.2 <strong>Teste</strong> <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> (<strong>2004</strong>a)<br />
Para avaliações <strong>de</strong> valências físicas que utilizam pequenas distâncias em<br />
seus protocolos <strong>de</strong> aplicação, baseadas em <strong>de</strong>sempenho dado <strong>por</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
tempo, é preciso uma instrumentação que tenha uma precisão consi<strong>de</strong>rável, on<strong>de</strong> os<br />
dados sejam coletados com o percentual mínimo <strong>de</strong> erro. Pesquisas em co-autoria<br />
com o próprio <strong>Monte</strong> vinham aprimorando esse sistema <strong>de</strong> medição (MONTE e<br />
NASSER, 1997; MONTE e NASSER, 1998; L. JÚNIOR e MONTE, 2000; MONTE e<br />
GUIDARINI, 2001; MONTE e GUIDARINI, 2002; MONTE et al., <strong>2004</strong>b), e foram<br />
precursores à aparelhagem empregada nesse estudo, que baseia-se em sensores<br />
<strong>de</strong> toque e sensores <strong>de</strong> passagem do tipo infravermelho, fornecendo dados <strong>de</strong><br />
variáveis relacionadas a tempo com uma precisão <strong>de</strong> milésimos <strong>de</strong> segundo, e<br />
eliminando qualquer possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> erro referente ao avaliador.<br />
Apesar da proposta <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong>ssa tecnologia <strong>de</strong>senvolvida <strong>por</strong> <strong>Monte</strong><br />
ser recente, alguns estudos já foram aplicados com essa aparelhagem, envolvendo<br />
medições <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s físicas relacionadas a tempo.<br />
Com o objetivo <strong>de</strong> com<strong>para</strong>r os resultados entre sistemas <strong>de</strong> cronometragem<br />
manual e automático, Souza e <strong>Monte</strong> (2000) utilizaram essa instrumentação em 41<br />
estudantes universitários, em um teste <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>.<br />
44