Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004)

Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004) Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004)

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aplicou também o T-Test, com uma aparelhagem eletrônica capaz de captar o tempo dos atletas com uma precisão de duas casas decimais. Menzel et al. (2005) num experimento com 19 atletas de futebol da categoria júnior, utilizaram um teste de velocidade/agilidade desenvolvido por ele mesmo em 1995, para comprovar a relação existente entre a força muscular de membros inferiores e capacidade de aceleração em futebolistas. De acordo com sua descrição, o teste é composto de três diferentes percursos de 15 metros, sendo que foram utilizadas um sistema com fotocélulas duplas para medição dos tempos. Em um trabalho com o teste de agilidade Zig Zag Run, adaptado para ser aplicado em 20 indivíduos portadores de necessidades físicas especiais (dez atletas de basquete em cadeira de rodas e dez indivíduos sedentários que utilizam cadeira para se locomover), Gorgatti et al. (2003) aplicou o teste do zigue-zague com alterações, aumentando as distâncias do teste. Para mensuração dos tempos foram utilizados cronômetros manuais, com a coleta feita por três pessoas, sendo que para a obtenção do desempenho no teste foi considerada a média aritmética conseguida a partir dos três cronômetros. Variados testes têm sido propostos, alguns recentes como o de Monte (2004a) propondo um teste de agilidade específico para o Tênis de Campo, a partir de uma instrumentação eletrônica de precisão de tempo, e outros já tradicionais na literatura como o Shuttle Run (MATSUDO, 1984; JOHNSON e NELSON, 1986; SAFRIT, 1995; MARINS e GIANNICHI, 1996), Zig Zag Run, Dodging Run, Right Boomerang Run, Side Step test, Burpee test, Quadrant Jump, SEMO Agility Test (JOHNSON e NELSON, 1986). Porém, dentro de uma das propostas deste estudo, que estipula uma comparação entre diferentes metodologias de medição da agilidade, foram abordados de maneira destacada somente o teste de Shuttle Run e o teste de Monte (2004a). 2.3.2.1 Teste de agilidade - Shuttle Run Tem-se demonstrado que corridas por uma distância de 10 a 40 metros, acompanhada de alterações de altura do centro de gravidade e três giros de 180º, são suficientes para medir a agilidade. Por essas razões, Stanziola, Duarte e 42

Matsudo (1982) preconizam o Teste de Shuttle Run 2 (padronizado pela American Alliance for Health, Physical Education and Recreation – AAHPER – e modificado pelo Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul, LAFISCS) como o mais indicado para medir esta variável. Apesar de ser bem recomendado, verificou-se poucos estudos recentes envolvendo o teste de Shuttle Run para a avaliação da agilidade, qualidade física para o qual ele foi originalmente desenvolvido. Afirmando possuir várias das requisições específicas do Hóquei na Grama, Boddington et al. (2001) realizaram um estudo que objetivava determinar a confiabilidade do “Teste Múltiplo de Shuttle Run” de 5 metros. Nessa variação do teste de Shuttle Run, os avaliados percorriam a maior distância possível num intervalo de 30 segundos, indo e voltando numa área de 25 metros delimitada em seções de cinco metros, sendo completado o teste quando os indivíduos realizassem seis tiros, com o devido intervalo de descanso. Como a variável em questão neste estudo enfatizava distância percorrida, não foram utilizados dispositivos de marcação de tempo. Num estudo que envolveu jogadoras de hóquei na grama e jogadoras de rugbi, Boddington et al. (2004) aplicaram duas variações do teste de Shuttle Run para avaliar a capacidade de sprint (aceleração) das jogadoras, e a resistência de velocidade. Eles verificaram a validade do “Teste Múltiplo de Shuttle Run” de 5 metros e de 20 metros, como instrumentos de avaliação de aptidão nesses grupos de esportistas. Na captação dos tempos foi utilizado um dispositivo de foto-células, onde se podiam adquirir parciais do tempo total desempenhado pelas jogadoras. Com o intuito de verificar os efeitos do treinamento resistido no flexor do quadril em componentes da aptidão física relacionada à força muscular, Deane et al. (2005) realizou uma pesquisa envolvendo 48 jovens universitários. Dentre os componentes estava a agilidade, medida pelo teste de Shuttle Run numa de suas formas mais tradicionais de aplicação, inclusive com o avaliador tomando os tempos com cronômetro manual. Com exceção da distância modificada para 5,80 m, toda a sistemática era semelhante à padronização da AAHPER. Wilkinson et al. (1999) aplicaram um teste de Shuttle Run incrementado em jogadoras de elite de esportes tradicionais da Inglaterra (Lacrosse e Netball), onde 2 O protocolo completo do teste de agilidade de Shuttle Run encontra-se descrito na seção 3 (Método). 43

aplicou também o T-Test, com uma aparelhagem eletrônica capaz <strong>de</strong> captar o tempo<br />

dos atletas com uma precisão <strong>de</strong> duas casas <strong>de</strong>cimais.<br />

Menzel et al. (2005) num experimento com 19 atletas <strong>de</strong> futebol da categoria<br />

júnior, utilizaram um teste <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>/agilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvido <strong>por</strong> ele mesmo em<br />

1995, <strong>para</strong> comprovar a relação existente entre a força muscular <strong>de</strong> membros<br />

inferiores e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceleração em futebolistas. De acordo com sua<br />

<strong>de</strong>scrição, o teste é composto <strong>de</strong> três diferentes percursos <strong>de</strong> 15 metros, sendo que<br />

foram utilizadas um sistema com fotocélulas duplas <strong>para</strong> medição dos tempos.<br />

Em um trabalho com o teste <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong> Zig Zag Run, adaptado <strong>para</strong> ser<br />

aplicado em 20 indivíduos <strong>por</strong>tadores <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s físicas especiais (<strong>de</strong>z atletas<br />

<strong>de</strong> basquete em ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> rodas e <strong>de</strong>z indivíduos se<strong>de</strong>ntários que utilizam ca<strong>de</strong>ira<br />

<strong>para</strong> se locomover), Gorgatti et al. (2003) aplicou o teste do zigue-zague com<br />

alterações, aumentando as distâncias do teste. Para mensuração dos tempos foram<br />

utilizados cronômetros manuais, com a coleta feita <strong>por</strong> três pessoas, sendo que <strong>para</strong><br />

a obtenção do <strong>de</strong>sempenho no teste foi consi<strong>de</strong>rada a média aritmética conseguida<br />

a partir dos três cronômetros.<br />

Variados testes têm sido <strong>proposto</strong>s, alguns recentes como o <strong>de</strong> <strong>Monte</strong><br />

(<strong>2004</strong>a) propondo um teste <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong> específico <strong>para</strong> o Tênis <strong>de</strong> Campo, a partir<br />

<strong>de</strong> uma instrumentação eletrônica <strong>de</strong> precisão <strong>de</strong> tempo, e outros já tradicionais na<br />

literatura como o Shuttle Run (MATSUDO, 1984; JOHNSON e NELSON, 1986;<br />

SAFRIT, 1995; MARINS e GIANNICHI, 1996), Zig Zag Run, Dodging Run, Right<br />

Boomerang Run, Si<strong>de</strong> Step test, Burpee test, Quadrant Jump, SEMO Agility Test<br />

(JOHNSON e NELSON, 1986). Porém, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma das propostas <strong>de</strong>ste estudo,<br />

que estipula uma com<strong>para</strong>ção entre diferentes metodologias <strong>de</strong> medição da<br />

agilida<strong>de</strong>, foram abordados <strong>de</strong> maneira <strong>de</strong>stacada somente o teste <strong>de</strong> Shuttle Run e<br />

o teste <strong>de</strong> <strong>Monte</strong> (<strong>2004</strong>a).<br />

2.3.2.1 <strong>Teste</strong> <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong> - Shuttle Run<br />

Tem-se <strong>de</strong>monstrado que corridas <strong>por</strong> uma distância <strong>de</strong> 10 a 40 metros,<br />

acompanhada <strong>de</strong> alterações <strong>de</strong> altura do centro <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> e três giros <strong>de</strong> 180º,<br />

são suficientes <strong>para</strong> medir a agilida<strong>de</strong>. Por essas razões, Stanziola, Duarte e<br />

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