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Teste de agilidade para tênis proposto por Monte (2004)

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<strong>de</strong>talhe no momento da sua quantificação: o erro humano. Deve-se consi<strong>de</strong>rar, no<br />

resultado final, a adição da atuação do avaliador, pois <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do tempo <strong>de</strong><br />

reação e do nível <strong>de</strong> atenção do mesmo, o atleta po<strong>de</strong> sair beneficiado ou<br />

prejudicado <strong>de</strong>ntro da avaliação aplicada. Em nenhum dos dois casos o teste irá<br />

representar o real <strong>de</strong>sempenho do atleta.<br />

Estudos realizados em laboratório e em campo comprovam a preocupação<br />

<strong>de</strong> criação e elaboração <strong>de</strong> testes mais próximos à realida<strong>de</strong> das modalida<strong>de</strong>s, <strong>para</strong><br />

avaliar os atletas em condições muito semelhantes àquelas <strong>de</strong> jogo, pois é forte a<br />

idéia <strong>de</strong> que as avaliações <strong>de</strong> laboratório não predizem com tanta eficácia e<br />

fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> indicadores <strong>para</strong> a prescrição do treinamento (GIRARD et al., 2006).<br />

Correlacionando esta realida<strong>de</strong> à valência física da agilida<strong>de</strong>, após<br />

averiguação na literatura foram encontrados variados estudos utilizando dispositivos<br />

e instrumentações eletrônicas, que pro<strong>por</strong>cionavam a mensuração <strong>de</strong>ssa variável<br />

com exatidão, a exemplo <strong>de</strong> Buttifant et al. (1999), Pauole et al. (2000), Buckeridge<br />

et al. (2000), Perry et al. (<strong>2004</strong>), Boddington et al. (<strong>2004</strong>), Cochrane et al. (<strong>2004</strong>),<br />

Little et al. (2005) e Gabbett et al. (2006).<br />

Atualmente, consi<strong>de</strong>ra-se inadmissível o uso <strong>de</strong> cronômetro manual, dado a<br />

disponibilida<strong>de</strong> tecnológica que as ciências da engenharia nos disponibilizam. Sendo<br />

o teste <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> curta duração, a proximida<strong>de</strong> entre os resultados dos atletas<br />

é muito gran<strong>de</strong>. A margem <strong>de</strong> erro verificada na cronometragem manual não é<br />

confiável <strong>para</strong> captar esta pequena diferença, <strong>por</strong>ém ainda encontra-se<br />

pesquisadores avaliando com instrumentação manual (DEANE et al., 2005).<br />

Especificando a discussão e aproximando-a <strong>de</strong> uma modalida<strong>de</strong> em<br />

especial, neste caso o Tênis <strong>de</strong> Campo, apesar <strong>de</strong> todo o sucesso que o es<strong>por</strong>te<br />

vem pro<strong>por</strong>cionando ao longo dos tempos, e consolidando-se como uma prática<br />

popular, é difícil <strong>para</strong> os treinadores e atletas encontrarem um teste específico<br />

<strong>de</strong>ntro da modalida<strong>de</strong> sem uma tecnologia <strong>para</strong> assessorá-los. Os testes que são<br />

usados hoje <strong>para</strong> avaliar as bases do <strong>de</strong>sempenho enfatizam outras valências, como<br />

a aptidão aeróbica; entretanto, entre os <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong> possuem pouca especificida<strong>de</strong><br />

<strong>para</strong> o Tênis <strong>de</strong> Campo (GIRARD et al., 2006; GABBETT et al., 2006).<br />

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