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Fábrica em São Paulo abre uma nova etapa
A INVASÃO DA POLÔNIA PELA ALEMANHA DE HITLER, EM 1939, MARCOU O INÍCIO DA SEGUNDA
GUERRA MUNDIAL. NOS SEIS ANOS SEGUINTES O MUNDO VIVERIA UM PERÍODO SOMBRIO QUE MAN-
CHARIA PARA SEMPRE A HISTÓRIA DA HUMANIDADE.
No Brasil, Getúlio Vargas estava em seu nono ano de mandato, já em pleno Estado Novo,
iniciado em 1937. Naquele momento, a economia era predominantemente agrícola, com
o café como principal produto. Com cerca de 40 milhões de habitantes, a maior parte deles
ainda vivendo no campo, o país começava a se industrializar com maior vigor, vendo a cidade
de São Paulo despontar como o maior centro industrial da América Latina. Em poucos anos,
entraram em operação milhares de fábricas na cidade, dedicadas aos mais variados produ-
tos. As fortunas de grandes industriais como Matarazzo, Scarpa, Giorgi e Crespi passaram a
rivalizar com as dos grandes fazendeiros de café. O símbolo máximo dessa riqueza eram os
grandes casarões que se erguiam na Avenida Paulista.
Uma frota de carros cada vez maior circulava pela cidade, assim como por outras regiões
do Brasil. Grandes fabricantes norte-americanos de veículos, como a GM e a Ford, já con-
tavam com instalações no país, dedicadas à montagem de veículos, com todas as peças e
componentes vindos da matriz.
Foi nesse ambiente que, em setembro de 1939, a Goodyear inaugurou sua primeira
fábrica no Brasil. Localizada na Rua dos Prazeres nº 2, no bairro do Belém, em São Paulo, a
unidade destinava-se à produção de “pneumáticos, câmaras de ar e artefatos de borracha”,
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