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1919-1938<br />
Com o crescimento do uso de veículos, era natural que o mercado para pneus e câmaras se<br />
expandisse. Ao fi nal da década de 30, mais de uma centena de empresas se dedicava a esses<br />
produtos, a maioria delas formada por pequenas ofi cinas de recauchutagem e vulcanização.<br />
Em ritmo veloz como o dos veículos motorizados, o país crescia. E aumentava o núme-<br />
ro de automóveis de passeio, ônibus e caminhões em uso. Cada vez mais, o ronco dos<br />
motores fazia parte do cotidiano das cidades. Tornou-se necessário investir<br />
em estradas, que até então eram poucas e, de maneira geral, muito precárias.<br />
Passou para a história a frase cunhada pelo presidente WASHINGTON LUÍS, que<br />
comandou o Brasil no fi nal da década de 20: “governar é abrir estradas”. E, de<br />
fato, a malha viária expandiu-se rapidamente a partir dos anos 20. Em 1939, o<br />
estado de São Paulo já contava com mais de 50 mil km de vias que permitiam a<br />
circulação de veículos automotores. As suas condições não eram as melhores,<br />
mas os pneus estavam preparados, como revela o slogan utilizado na época:<br />
“O pneu <strong>Goodyear</strong> aguenta em qualquer estrada”.