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Audiência Pública 2000 - Abradefe.org.br

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SOBRE A REVISTA QUATRO RODAS<<strong>br</strong> />

No decorrer da audiência não fora possível contatar<<strong>br</strong> />

nenhum a autoridade que tivesse a altura para avaliar o<<strong>br</strong> />

m aterial, porém , o debate a respeito do tem a “recall” foi além<<strong>br</strong> />

do esperado, m uito proveitoso, em especial diante do que fora<<strong>br</strong> />

m encionado pelo vice-presidente da General Motors, que de<<strong>br</strong> />

declarou que o setor j urídico j á teria “contestado” o laudo. O<<strong>br</strong> />

m ais espantoso foi à form a espontânea do Dr. José Carlos<<strong>br</strong> />

Neto, lem <strong>br</strong>ou im ediatam ente do caso em Fortaleza<<strong>br</strong> />

envolvendo a Fam ília Mourão. Sentimos naquele m om ento que<<strong>br</strong> />

não só o caso, m as o assunto em torno da peça ( PI VÔ) , tinha<<strong>br</strong> />

circulado dentro da direção da em presa, j ustam ente por ser<<strong>br</strong> />

um defeito de alta periculosidade e, é bem provável que o<<strong>br</strong> />

representante teria participado da decisão em não tornar o<<strong>br</strong> />

assunto publico, visto ser um vício de difícil percepção e que é<<strong>br</strong> />

praticam ente im possível ser detectado após a um sinistro.<<strong>br</strong> />

Prova disso é que a em presa em prim eira instância venceu a<<strong>br</strong> />

ação. Diante do exposto durante audiência não tínhamos outra<<strong>br</strong> />

saída.<<strong>br</strong> />

É m uito conhecida a expressão do Ex- presidente<<strong>br</strong> />

Fernando Collor de Mello: “Nossos carros são verdadeiras<<strong>br</strong> />

carroças”. De fato, “O Tempo é o Senhor da Razão” como disse<<strong>br</strong> />

o m esm o, em discurso quinze anos após ser deposto da<<strong>br</strong> />

Presidência da República, no dia 29 de dezem<strong>br</strong>o de 1992. Que<<strong>br</strong> />

sejam “CARROÇAS”, ou descartáveis. Contudo, não podemos<<strong>br</strong> />

mais permitir a ocorrência destes crimes.<<strong>br</strong> />

Em presas deixam de fazer tais “recalls”, com etem<<strong>br</strong> />

crimes, desviam do assunto: “confesso- lhe que não sei”,<<strong>br</strong> />

dizem. Não sabem de nada, “j ogam nas costas” da j ustiça.<<strong>br</strong> />

Portanto, é m uito difícil, em que pese toda a nossa boa<<strong>br</strong> />

vontade, tecer com entários, fazer j ulgam entos de valor, tendo<<strong>br</strong> />

em vista o fato de o caso estar na Justiça. Praticam<<strong>br</strong> />

genocídios, certos de que, no acerto das contas em nosso país<<strong>br</strong> />

acabam em transação. Vej am os o exem plo a seguir: Processo<<strong>br</strong> />

criminal acerca de “falha de projeto” nos cintos de segurança.

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