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poços rasos cravados - Sistema de Segurança - Engenharia Barretos

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Curso <strong>de</strong> Graduação: <strong>Engenharia</strong> Ambiental<br />

Saneamento Ambiental / Prof. MSc Renan F. Reis<br />

Prof. MSc Renan Felicio dos Reis<br />

renan_felicio@yahoo.com.br<br />

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Curso <strong>de</strong> Graduação: <strong>Engenharia</strong> Ambiental<br />

Saneamento Ambiental / Prof. MSc Renan F. Reis<br />

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Tomada em Fonte <strong>de</strong> Encosta.<br />

Curso <strong>de</strong> Graduação: <strong>Engenharia</strong> Ambiental<br />

Saneamento Ambiental / Prof. MSc Renan F. Reis<br />

Tomada em Fonte <strong>de</strong> Fundo <strong>de</strong> Vale.<br />

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Curso <strong>de</strong> Graduação: <strong>Engenharia</strong> Ambiental<br />

Saneamento Ambiental / Prof. MSc Renan F. Reis<br />

É feita por meio <strong>de</strong> captação em uma caixa <strong>de</strong><br />

PVC, fibra <strong>de</strong> vidro, metal ou <strong>de</strong> concreto.<br />

Fonte: Filho e<br />

Feitosa (2002).<br />

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Curso <strong>de</strong> Graduação: <strong>Engenharia</strong> Ambiental<br />

Saneamento Ambiental / Prof. MSc Renan F. Reis<br />

Cuidados contra poluição da água:<br />

Construir uma caixa <strong>de</strong> alvenaria ou concreto, tampada,<br />

com as pare<strong>de</strong>s impermeabilizadas;<br />

As caixas <strong>de</strong>vem dispor <strong>de</strong> tampa com uma abertura<br />

mínima <strong>de</strong> 0,80m x 0,80m para inspeção;<br />

Construir canaletas (ou valetas, regos) para afastamento da<br />

água da chuva que escoa sobre o terreno em volta;<br />

Se necessário, instalar bombas para retirada da água;<br />

Manter afastamento <strong>de</strong> currais, pocilgas, etc, <strong>de</strong> pelo menos<br />

40m;<br />

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Curso <strong>de</strong> Graduação: <strong>Engenharia</strong> Ambiental<br />

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Cuidados contra poluição da água:<br />

Ter sua área protegida por uma cerca, com pelo menos 30m<br />

<strong>de</strong> distância (30m <strong>de</strong> raio) da caixa da fonte;<br />

Colocar um cano ladrão junto a laje <strong>de</strong> cobertura para<br />

escoamento quando a caixa estiver cheia;<br />

Um cano <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga com registro para limpeza;<br />

É interessante que a área <strong>de</strong> captação da caixa tenha uma<br />

camada <strong>de</strong> pedregulho ou pedra britada grossa, para<br />

diminuir a entrada <strong>de</strong> areia.<br />

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Fonte: Usaid (1961) apud Manual <strong>de</strong> Saneamento – FUNASA (1999).<br />

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Também chamada <strong>de</strong> galeria <strong>de</strong> infiltração, é<br />

feita por meio <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> drenagem<br />

subsuperficial sendo, em certos casos, possível<br />

usar a técnica <strong>de</strong> poço raso para captação da água.<br />

Normalmente, a captação é feita por um sistema<br />

<strong>de</strong> drenos que termina num coletor central e <strong>de</strong>ste<br />

vai a um poço. Os drenos po<strong>de</strong>m ser feitos <strong>de</strong><br />

pedra, bambu, ma<strong>de</strong>ira, concreto, manilhas <strong>de</strong><br />

barro e PVC.<br />

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Curso <strong>de</strong> Graduação: <strong>Engenharia</strong> Ambiental<br />

Saneamento Ambiental / Prof. MSc Renan F. Reis<br />

Fonte: Filho e Feitosa (2002).<br />

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Curso <strong>de</strong> Graduação: <strong>Engenharia</strong> Ambiental<br />

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Fonte: Manual <strong>de</strong> Saneamento – FUNASA (1999).<br />

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Cuidados na construção:<br />

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nivelar uniformemente as valas antes <strong>de</strong> assentar os tubos;<br />

lançar uma camada <strong>de</strong> cascalho ou brita, dando a cada vala<br />

a <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> apropriada;<br />

começar o assentamento <strong>de</strong> jusante para montante;<br />

as manilhas coletoras não <strong>de</strong>vem ser rejuntadas;<br />

envolver os drenos superior e lateralmente com cascalho ou<br />

brita, a fim <strong>de</strong> evitar a entrada <strong>de</strong> terra;<br />

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Cuidados na construção:<br />

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uma vez construído o sistema, reaterrar as valas, sem <strong>de</strong>ixar<br />

<strong>de</strong>pressões na superfície do solo. O aterro das valas <strong>de</strong>ve<br />

ultrapassar o nível do terreno, dando-se um abaulamento<br />

como acabamento, a fim <strong>de</strong> evitar as <strong>de</strong>pressões quando se<br />

<strong>de</strong>r o completo assentamento do terreno;<br />

retirar as árvores das proximida<strong>de</strong>s dos drenos;<br />

proteger a área com uma cerca, a fim <strong>de</strong> impedir o trânsito<br />

<strong>de</strong> pessoas e animais.<br />

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Observações importantes:<br />

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Os diâmetros mais empregados são os <strong>de</strong> 10cm a 20cm; e,<br />

excepcionalmente, 30cm. Para captar mais água esten<strong>de</strong>-se<br />

a re<strong>de</strong> em vez <strong>de</strong> aumentar os diâmetros. Os drenos <strong>de</strong>vem<br />

ser colocados nos fundos <strong>de</strong> valas abertas no terreno. As<br />

valas <strong>de</strong>vem ter fundo liso, protegido por camada <strong>de</strong><br />

cascalho, e a inclinação <strong>de</strong>ve ser uniforme. A profundida<strong>de</strong><br />

mínima das valas <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> 1,20m; <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong><br />

0,25m por 100m, <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> máxima 3,0m por 100m.<br />

Os drenos principais <strong>de</strong>vem ter sempre <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> superior<br />

aos drenos laterais ou secundários: <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> mínima<br />

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0,5m por 100m (0,5%).


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Desenho esquemático <strong>de</strong> uma manilha cerâmica com ponta e bolsa.<br />

Fonte: Filho e Feitosa (2002).<br />

Posição das manilhas cerâmicas já assentadas.<br />

Fonte: Filho e Feitosa (2002).<br />

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Detalhe para construção da galeria filtrante.<br />

Fonte: Filho e Feitosa (2002).<br />

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O poço é uma abertura feita no solo com a<br />

finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tirar/captar água do subsolo.<br />

Existem basicamente duas classificações <strong>de</strong><br />

<strong>poços</strong>:<br />

Poços <strong>rasos</strong> (mais comuns);<br />

Poços profundos (geralmente presente em cida<strong>de</strong>s).<br />

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Também conhecidos como <strong>poços</strong> freáticos,<br />

geralmente com diâmetro mínimo <strong>de</strong> 90<br />

centímetros (escavados), são <strong>de</strong>stinados tanto ao<br />

abastecimento individual como coletivo.<br />

Esta solução permite o aproveitamento da água do<br />

lençol freático, atuando geralmente, entre 10 a 20<br />

metros <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo obter <strong>de</strong> 2000 a<br />

3000 L/dia, captando a água que se encontra acima<br />

da primeira camada impermeável.<br />

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Fonte: Barros et al. (1995) apud Manual <strong>de</strong> Saneamento – FUNASA (1999).<br />

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São classificados em três tipos:<br />

Poços <strong>rasos</strong> escavados;<br />

Poços <strong>rasos</strong> perfurados;<br />

Poços <strong>rasos</strong> <strong>cravados</strong>.<br />

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Os <strong>poços</strong> <strong>rasos</strong> escavados são geralmente<br />

abertos por escavação manual, o que exige<br />

gran<strong>de</strong>s diâmetros (<strong>de</strong> 0,80 a 1,50m). Em alguns<br />

casos po<strong>de</strong> ter mais <strong>de</strong> 2,0 metros e são<br />

popularmente chamados <strong>de</strong> cacimbões.<br />

Tratam-se <strong>de</strong> <strong>poços</strong> mais difundidos no meio<br />

rural, e também po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> mais fácil<br />

contaminação. Dificilmente têm mais <strong>de</strong> 10<br />

metros <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>.<br />

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Os <strong>poços</strong> <strong>rasos</strong> perfurados ou cavados são<br />

geralmente abertos por meio <strong>de</strong> trados, brocas e<br />

escava<strong>de</strong>iras manuais, com diâmetros pequenos<br />

(0,15 a 0,30m). São aconselhados para lençóis<br />

freáticos <strong>de</strong> pequena profundida<strong>de</strong> e gran<strong>de</strong><br />

vazão. São <strong>de</strong> pouco emprego atualmente.<br />

Frequentemente têm profundida<strong>de</strong>s entre 8 e 20<br />

metros.<br />

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Os <strong>poços</strong> <strong>rasos</strong> <strong>cravados</strong> são tubos metálicos<br />

providos <strong>de</strong> ponteiras, <strong>cravados</strong> por percussão ou<br />

rotação, com pequenos diâmetros (3cm a 5cm),<br />

usados como solução <strong>de</strong> emergência em lençóis<br />

freáticos <strong>de</strong> pequena profundida<strong>de</strong> e gran<strong>de</strong> vazão.<br />

Mais empregados em acampamentos provisórios.<br />

Devido a seu pequeno diâmetro po<strong>de</strong> ser cravado a<br />

profundida<strong>de</strong>s superiores a 20 metros <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o<br />

terreno seja favorável à cravação e em função da<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água necessária.<br />

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Locação:<br />

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verificar se há <strong>poços</strong> escavados na área, sua profundida<strong>de</strong>,<br />

quantida<strong>de</strong> e características da água fornecida;<br />

ouvir a opinião dos moradores vizinhos e do poceiro local<br />

sobre o tipo <strong>de</strong> solo, profundida<strong>de</strong> do lençol, variação da<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água nas épocas <strong>de</strong> seca e <strong>de</strong> chuva;<br />

em terrenos fáceis <strong>de</strong> perfurar, como os argilosos e os<br />

arenosos, po<strong>de</strong>-se recorrer à sondagem;<br />

para isso, utiliza-se trados <strong>de</strong> pequeno diâmetro (50mm a<br />

150mm);<br />

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Locação:<br />

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convém observar que as águas subterrâneas normalmente<br />

correm em direção aos rios e lagos e perpendicularmente a<br />

eles. Geralmente seguem a mesma disposição da topografia<br />

do terreno. Contudo, há exceções, razão pela qual é<br />

conveniente conhecer os níveis da água nos diversos <strong>poços</strong><br />

da área;<br />

certos vegetais seguem o rastro da água e são, assim,<br />

indicadores <strong>de</strong> mananciais subterrâneos (ex. carnaúba);<br />

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Locação:<br />

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a escolha do local para construção do poço <strong>de</strong>verá levar em<br />

conta os riscos <strong>de</strong> contaminação do lençol por possíveis<br />

focos localizados na área;<br />

<strong>de</strong>ve-se respeitar por medidas <strong>de</strong> segurança a distância<br />

mínima <strong>de</strong> 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que seja construída <strong>de</strong>ntro dos padrões técnicos, e, <strong>de</strong><br />

45 metros, para os <strong>de</strong>mais focos <strong>de</strong> contaminação, como,<br />

chiqueiros, estábulos, valões <strong>de</strong> esgoto, galerias <strong>de</strong><br />

infiltração e outros, que possam comprometer o lençol<br />

d’'água que alimenta o poço;<br />

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Locação:<br />

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<strong>de</strong>ve-se, ainda, construir o poço em nível mais alto que os<br />

focos <strong>de</strong> contaminação;<br />

evitar os locais sujeitos a inundações e dar preferência<br />

àqueles <strong>de</strong> fácil acesso aos usuários;<br />

em certos tipos <strong>de</strong> terrenos que possuem fendas no solo, o<br />

risco <strong>de</strong> contaminação do lençol é maior.<br />

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Proteção:<br />

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Contaminação pelo próprio lençol - a proteção se dará com<br />

a localização do poço longe <strong>de</strong> possíveis focos <strong>de</strong><br />

contaminação e com o impedimento <strong>de</strong> que estes não sejam<br />

instalados após a implantação do poço.<br />

Contaminação do Poço.<br />

Fonte: Filho e Feitosa (2002).<br />

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Proteção:<br />

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Águas <strong>de</strong> superfície e enxurradas - procedimentos:<br />

1. construção do prolongamento impermeabilizado do poço,<br />

ultrapassando o nível do solo em pelo menos 90cm;<br />

2. por fora e ro<strong>de</strong>ando esta pare<strong>de</strong> constrói-se um aterro com<br />

pelo menos 30cm <strong>de</strong> altura e com 50cm <strong>de</strong> largura com<br />

caimento para fora;<br />

3. além disso também <strong>de</strong>ve ser aberta uma valeta a pelo menos<br />

10m <strong>de</strong> distância da pare<strong>de</strong> do poço, para <strong>de</strong>svio das águas <strong>de</strong><br />

chuva que vêm das partes mais altas do terreno.<br />

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Proteção:<br />

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Infiltração <strong>de</strong> água contaminada da superfície através das<br />

pare<strong>de</strong>s laterais - a proteção é feita com as pare<strong>de</strong>s sendo<br />

impermeabilizadas até, pelo menos, 3m abaixo da superfície<br />

do solo;<br />

Entrada pela boca <strong>de</strong> objetos contaminados, animais,<br />

<strong>de</strong>tritos, bal<strong>de</strong>s, etc. - a proteção se dará com a colocação <strong>de</strong><br />

uma tampa selada, com caimento para fora. É necessário<br />

<strong>de</strong>ixar-se uma abertura <strong>de</strong> inspeção <strong>de</strong> 0,60m x 0,60m, com<br />

tampa selada com argamassa fraca (1:8);<br />

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Proteção:<br />

O sistema <strong>de</strong> retirada da<br />

água <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do poço <strong>de</strong>ve<br />

ser muito cuidadoso,<br />

procurando-se utilizar<br />

maneiras que impeçam <strong>de</strong><br />

haver contato da parte<br />

externa com o interior do<br />

poço.<br />

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Operação <strong>de</strong> bomba manual.<br />

Fonte: Manual <strong>de</strong> Saneamento – FUNASA (1999).<br />

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Detalhe Construtivo <strong>de</strong> Poço. Fonte: Filho e Feitosa (2002).<br />

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Poço construído a<strong>de</strong>quadamente. Fonte: Manual <strong>de</strong> Saneamento - FUNASA (1999).<br />

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São <strong>de</strong>nominados profundos quando captam água<br />

<strong>de</strong> lençóis situados entre duas camadas<br />

impermeáveis.<br />

São <strong>poços</strong> perfurados que exigem mão-<strong>de</strong>-obra e<br />

equipamentos especiais para sua construção.<br />

Geralmente são empregados para abastecimento <strong>de</strong><br />

cida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>vido ao seu alto custo <strong>de</strong> construção e<br />

normalmente sua gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção<br />

<strong>de</strong> água.<br />

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Estes <strong>poços</strong> são <strong>de</strong>nominados tubulares (poço<br />

tubular profundo), pois a captação é realizada por<br />

meio <strong>de</strong> tubo.<br />

Os <strong>poços</strong> tubulares profundos captam água do<br />

aquífero <strong>de</strong>nominado artesiano ou confinado,<br />

localizado abaixo do lençol freático, entre duas<br />

camadas impermeáveis e sujeitas a uma pressão<br />

maior que a atmosférica.<br />

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Corte do terreno mostrando os lençóis <strong>de</strong> água. Fonte: Manual <strong>de</strong> Saneamento - FUNASA (1999).<br />

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São classificados em dois tipos:<br />

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Poços profundos jorrantes ou surgentes;<br />

Poços profundos semi-surgentes.<br />

O diâmetro é <strong>de</strong>terminado em função da vazão a<br />

ser extraída, normalmente <strong>de</strong> 150mm ou<br />

200mm.<br />

A profundida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> 60 a 300m ou<br />

38<br />

mais, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da profundida<strong>de</strong> do aquífero.


Proteção:<br />

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A proteção do poço é feita com tubos <strong>de</strong> revestimento em<br />

aço ou PVC, <strong>de</strong>stinados a impedir o <strong>de</strong>smoronamento das<br />

camadas <strong>de</strong> solo não consolidadas e evitar sua<br />

contaminação.<br />

Retirada <strong>de</strong> água:<br />

A retirada da água do poço, normalmente é realizada pelas<br />

bombas centrífugas submersíveis, ou bombas a compressor<br />

39<br />

- “" Air Lift”" .


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Informações necessárias p/ montagem do poço e<br />

dimensionamento do conjunto elevatório:<br />

diâmetro do poço <strong>de</strong>terminado pelo diâmetro interno do<br />

tubo <strong>de</strong> revestimento;<br />

vazão: vazão ótima que visa ao aproveitamento técnico e<br />

econômico do poço, <strong>de</strong>finida pela curva característica do<br />

poço (curva-vazão/rebaixamento);<br />

nível estático: nível que atinge a água no poço quando não<br />

há bombeamento;<br />

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nível dinâmico: nível em que a água se estabiliza no poço,<br />

durante o bombeamento;<br />

profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalação da bomba: <strong>de</strong>finida em função<br />

da posição prevista para o nível dinâmico, correspon<strong>de</strong>nte à<br />

vazão <strong>de</strong> bombeamento. Normalmente é localizada 10,00<br />

metros abaixo do nível dinâmico;<br />

outros: condições <strong>de</strong> verticalida<strong>de</strong> e alinhamento do poço,<br />

características físicoquímicas da água, características da<br />

energia elétrica disponível, distância do poço ao ponto <strong>de</strong><br />

abastecimento (reservatório por exemplo) e <strong>de</strong>snível<br />

geométrico.<br />

41


Perfil padrão <strong>de</strong> um poço<br />

tubular profundo em região<br />

<strong>de</strong> rochas cristalinas. Fonte:<br />

Bohnenberger (1993) apud<br />

Manual <strong>de</strong> Saneamento -<br />

FUNASA (1999).<br />

42<br />

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normalmente apresentam boa qualida<strong>de</strong> para consumo<br />

humano, exceto on<strong>de</strong> haja excesso <strong>de</strong> minerais;<br />

facilmente encontrada, principalmente em terrenos arenosos,<br />

embora nem sempre na quantida<strong>de</strong> total necessária;<br />

em geral requer menos gastos para as instalações <strong>de</strong><br />

captação;<br />

é sujeita a menos chances <strong>de</strong> contaminação, principalmente<br />

as mais profundas;<br />

permite melhor controle sobre a área on<strong>de</strong> a água vai ser<br />

retirada diminuindo também as chances <strong>de</strong> contaminação.<br />

43


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Curso <strong>de</strong> água<br />

Q a<br />

Captação<br />

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Estação <strong>de</strong><br />

Tratamento<br />

Qa Qb Qc Estação<br />

elevatória<br />

Reservatório<br />

<strong>de</strong> distribuição<br />

Re<strong>de</strong><br />

45


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Esquema representativo da barragem até o poço <strong>de</strong> sucção<br />

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Mínimo<br />

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Tomada <strong>de</strong> água com tubulação, stop-log, gra<strong>de</strong>, poço <strong>de</strong> sucção<br />

e estação elevatória<br />

Entrada<br />

Barragem<br />

Poço <strong>de</strong><br />

Stop Sucção<br />

Log Gra<strong>de</strong><br />

Bomba<br />

47

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