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IT204 - Estacas Escavadas - CBTU

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INSTRUÇÃO TÉCNICA<br />

DE<br />

SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA<br />

ESTACAS ESCAVADAS<br />

C B T U<br />

IT 204/ <strong>CBTU</strong><br />

REV. 02


DIRETORIA TÉCNICA<br />

GEENG – GERENCIA TÉCNICA<br />

ENGENHARIA CIVIL<br />

INSTRUÇÃO PARA EXECUÇÃO DE<br />

ESTACAS ESCAVADAS<br />

ÍNDICE PÁG.<br />

1.OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2<br />

2.NORMALIZAÇÃO COMPLEMENTAR 2<br />

3. DISPOSIÇÕES GERAIS 2<br />

4. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 2<br />

5. CONCRETAGEM 4<br />

6. ACEITAÇÃO DO ELEMENTO ACABADO 5<br />

7. SERVIÇOS COMPLEMENTARES 5<br />

8. CONCRETO 5<br />

9. CONTROLE TECNOLÓGICO 7<br />

C B T U<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA APROV.<br />

<strong>CBTU</strong><br />

REV 00 23/04/84 ELABORAÇÃO<br />

REV 01 17/07/92 REVISÃO<br />

REV 02 23/11/10 REVISÃO<br />

FL.<br />

1/7<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA<br />

<strong>CBTU</strong><br />

IT – 204/ <strong>CBTU</strong><br />

APROV.<br />

<strong>CBTU</strong>


DIRETORIA TÉCNICA<br />

GEENG – GERENCIA TÉCNICA<br />

ENGENHARIA CIVIL<br />

1- OBJETIVOS E CAMPO DE APLICAÇÃO<br />

INSTRUÇÃO PARA EXECUÇÃO DE<br />

ESTACAS ESCAVADAS<br />

C B T U<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA APROV.<br />

<strong>CBTU</strong><br />

REV 00 23/04/84 ELABORAÇÃO<br />

REV 01 17/07/92 REVISÃO<br />

REV 02 23/11/10 REVISÃO<br />

FL.<br />

2/7<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA<br />

<strong>CBTU</strong><br />

IT – 204/ <strong>CBTU</strong><br />

Esta instrução tem por objetivo fixar as diretrizes para a execução de estacas escavadas e se<br />

aplica nas obras a cargo da <strong>CBTU</strong>.<br />

2- NORMALIZAÇÃO COMPLEMENTAR<br />

Complementam esta instrução:<br />

NBR-6118 (ABNT) – Projeto de Estrutura de Concreto - Procedimentos<br />

NBR-6122 (ABNT) – Projeto e execução de Fundações<br />

3 –DISPOSIÇÕES GERAIS<br />

3.1 As estacas escavadas serão executadas de conformidade com o projeto aprovado para a<br />

fundação dos pilares, bem como para a fundação dos encontros..<br />

3.2 Todos os critérios básicos de projeto deverão ser rigorosamente respeitados, podendo-se<br />

enumerar:<br />

• Locação;<br />

• Dimensões;<br />

• Cotas de arrasamento;<br />

• Níveis de assentamento;<br />

• Armações;<br />

• Detalhes de execução.<br />

3.3 Adaptações de projeto que se fizerem necessárias devido a condições locais, não previstas,<br />

deverão ser submetidas à apreciação da Fiscalização.<br />

4- DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS<br />

4.1 LOCAÇÃO<br />

Será procedida topograficamente utilizando-se, para tal, instrumentos de precisão. O<br />

centro geométrico da estaca será materializado mediante o uso de piquetes de madeira,<br />

cravados no solo no ponto de interseção das coordenadas topográficas.<br />

4.2 EQUIPAMENTOS<br />

Os equipamentos para execução das estacas escavadas, bem como de infraestrutura de<br />

apoio, devem estar em bom estado de conservação e funcionamento.<br />

4.2.1 Mesa rotativa<br />

Deve ser dimensionada para os diâmetros indicados no projeto, possuindo o<br />

torque necessário para levar a escavação até a cota exigida, e é desejável possuir acionamento<br />

auxiliar vertical por meio de pistões hidráulicos.<br />

APROV.<br />

<strong>CBTU</strong>


DIRETORIA TÉCNICA<br />

GEENG – GERENCIA TÉCNICA<br />

ENGENHARIA CIVIL<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA APROV.<br />

<strong>CBTU</strong><br />

REV 00 23/04/84 ELABORAÇÃO<br />

REV 01 17/07/92 REVISÃO<br />

REV 02 23/11/10 REVISÃO<br />

INSTRUÇÃO PARA EXECUÇÃO DE<br />

ESTACAS ESCAVADAS<br />

FL.<br />

3/7<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA<br />

<strong>CBTU</strong><br />

IT – 204/ <strong>CBTU</strong><br />

4.2.2 Haste, Caçambas (Buckets), Trados(Auger)<br />

Deve ser utilizada preferencialmente haste tipo Kelly com comprimento<br />

necessário para atingir as cotas de fundação, de acionamento telescópico. As caçambas<br />

fechadas, tipo “Buckets”, deverão ter os diâmetros correspondentes às exigências do projeto.<br />

Serão permitidos alargadores até no máximo 20 cm acima do diâmetro nominal da caçamba.<br />

A utilização do trado, sob a lama bentonítica, só é indicada para ultrapassagem<br />

de zonas de alta resistência.<br />

4.2.3 GUINDASTES<br />

• Deverão ter capacidade suficiente para elevação do conjunto haste mais<br />

caçamba mais solo e possuir a necessária rapidez de descida do conjunto,<br />

durante os trabalhos de escavação;<br />

• Deverão possuir guincho duplo com embreagem forçada;<br />

• Devem estar montados sobre esteiras, com largura que permita uma distribuição<br />

de carga sobre o solo superior a 0,15 Mpa;<br />

• O seu comando será preferencialmente hidráulico.<br />

4.3 EXECUÇÃO<br />

Antes do início das escavações dever-se-á cravar no solo um tubo guia, de chapa, com<br />

comprimento mínimo de 2m, de diâmetro interno superior ao da estaca de pelo menos 10<br />

cm. A finalidade de tal tubo é dupla, a saber:<br />

C B T U<br />

• Melhor definição da locação e prumo do trecho inicial da estaca;<br />

• Proteção contra o desmoronamento das camadas superiores do solo, que<br />

geralmente apresentam menor coesão;<br />

4.3.1 ESCAVAÇÃO<br />

• Verificar locação e prumo antes do início;<br />

• As perfurações poderão ser a seco ou com uso de água até se atingir o lençol<br />

freático, caso as paredes do furo se apresentem estáveis. A partir do lençol<br />

freático as escavações serão prosseguidas utilizando-se lamas bentoníticas;<br />

• O nível de lama dentro do furo deverá, obrigatoriamente, ser mantido acima do<br />

nível freático no mínimo 1(um) metro.<br />

• Atingida a cota de projeto, a escavação estará concluída se o exame da<br />

qualidade do material escavado, retirado da caçamba, coincidir com o indicado<br />

na sondagem realizada. Havendo divergência, poderá a Fiscalização ordenar<br />

seu prosseguimento até que se encontre a camada de material indicada pelas<br />

sondagens;<br />

• A limpeza do fundo da escavação deverá ser realizada após o término da<br />

escavação e em função da análise da lama bentonítica coletada no fundo. A<br />

análise da lama deverá ser repetida, por coleta no fundo, após a colocação da<br />

armação, e, não atendidos os parâmetros admissíveis do item 8.1.3, deverá ser<br />

realizada outra limpeza.<br />

APROV.<br />

<strong>CBTU</strong>


DIRETORIA TÉCNICA<br />

GEENG – GERENCIA TÉCNICA<br />

ENGENHARIA CIVIL<br />

5- CONCRETAGEM<br />

INSTRUÇÃO PARA EXECUÇÃO DE<br />

ESTACAS ESCAVADAS<br />

C B T U<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA APROV.<br />

<strong>CBTU</strong><br />

REV 00 23/04/84 ELABORAÇÃO<br />

REV 01 17/07/92 REVISÃO<br />

REV 02 23/11/10 REVISÃO<br />

FL.<br />

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REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA<br />

<strong>CBTU</strong><br />

IT – 204/ <strong>CBTU</strong><br />

• Poderá ser utilizado o sistema “Air Lift” ou outro processo de sucção apropriado<br />

que não provoque perturbação na parede da escavação, mantida estável pela<br />

ação da bentonítica.<br />

4.3.2 CONTROLE DA PROFUNDIDADE ATINGIDA<br />

• Após a limpeza do fundo, deverão ser feitas medições da profundidade atingida<br />

pela estaca por meio de cabo de aço aferido ou instrumento equivalente. As<br />

medições serão feitas em, pelo menos 3 pontos, respectivamente, no centro da<br />

estaca e em dois pontos diametralmente opostos;<br />

• Novas medidas de profundidade deverão ser procedidas antes do início da<br />

concretagem. Estas medidas deverão ser feitas nos mesmos pontos medidos<br />

anteriormente e com a mesma sonda. São aceitáveis diferenças entre medidas<br />

de aproximadamente 5cm, devido às irregularidades do fundo provocadas pela<br />

ferramenta de ataque. Havendo deposição de material em excesso no fundo do<br />

furo, nova limpeza deverá ser efetuada;<br />

• Se o intervalo de tempo entre a operação de colocação da ferragem e o início da<br />

concretagem for maior do que 1 hora, necessariamente deverá ser exigido o<br />

ensaio da lama do fundo da escavação. Os ensaios não se enquadrando dentro<br />

dos parâmetros do item 8.1.3, obrigatoriamente, deverá ser providenciada a<br />

troca da lama com remoção do depósito do fundo. Se o intervalo após a<br />

colocação da ferragem e a concretagem for superior a 1hora, deverão ser feitos<br />

ensaios a cada ½ hora, para eventual depósito de material.<br />

4.3.3 CARACTERÍSTICAS DA TREMONHA<br />

• Diâmetro interno maior que 8 vezes e menor que 10 vezes o diâmetro máximo do<br />

agregado graúdo, ou seja,<br />

8 * Dmáx.agregado ≤ Di ≤10 * Dmáx.agregado<br />

• Para obturador deverá ser usado bola de borracha ou chapa metálica perdida ou<br />

outro elemento que possa isolar o concreto da lama, proporcionando uma<br />

perfeita estanqueidade;<br />

• Os módulos que compõem a tremonha deverão ser acoplados por meio de roscas.<br />

Devem ser motivos de cuidados especiais para garantir estanqueidade<br />

durante o processo de concretagem;<br />

• A extremidade superior da tremonha deverá dispor de funil para lançamento do<br />

concreto que, por sua vez, deverá ter adaptação para ser operado por<br />

guindaste.<br />

• O processo de concretagem será do tipo submerso com o uso da tremonha;<br />

APROV.<br />

<strong>CBTU</strong>


DIRETORIA TÉCNICA<br />

GEENG – GERENCIA TÉCNICA<br />

ENGENHARIA CIVIL<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA APROV.<br />

<strong>CBTU</strong><br />

REV 00 23/04/84 ELABORAÇÃO<br />

REV 01 17/07/92 REVISÃO<br />

REV 02 23/11/10 REVISÃO<br />

INSTRUÇÃO PARA EXECUÇÃO DE<br />

ESTACAS ESCAVADAS<br />

FL.<br />

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REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA<br />

<strong>CBTU</strong><br />

IT – 204/ <strong>CBTU</strong><br />

• O comprimento do tubo (tremonha) imerso no concreto é proporcional à altura de<br />

lançamento, e nunca deverá ser inferior a 1,5m, para impedir a perda do selo, o<br />

que resultaria na incorporação da lama à massa de concreto;<br />

• A Fiscalização deverá providenciar o dispositivo e as respectivas fichas de<br />

controle das alturas de lançamento e dos volumes de concreto;<br />

• Verificar durante a concretagem a subida do concreto dentro do furo, a fim de<br />

poder se certificar que todos os vazios estão sendo preenchidos;<br />

• Deverão ser traçados curvas de concretagem, comparando-as com o volume<br />

teórico. É normal um acréscimo de 5 a 10% sobre o volume teórico;<br />

• Havendo interrupção no lançamento do concreto, o reinício da operação de<br />

concretagem se dará no prazo de, no máximo, 30 minutos. Para esse reinício a<br />

tremonha deverá estar seca, observando-se que a mesma esteja imersa no<br />

concreto anteriormente lançado (mínimo de 1,50m), a fim de garantir a<br />

continuidade da coluna de concreto;<br />

• Especial atenção deverá ser dada no sentido de se evitar a formação de juntas<br />

frias. O tratamento da junta só será permitido a céu aberto (acima do lençol<br />

d’água).<br />

6- ACEITAÇÃO DO ELEMENTO ACABADO<br />

• Excentricidade, será tolerado um desvio de 10% do diâmetro da estaca na<br />

direção normal do plano das estacas;<br />

• Inclinação, será tolerado um desvio de 1% no comprimento da estaca.<br />

7- SERVIÇOS COMPLEMENTARES<br />

C B T U<br />

O topo da estaca apresenta normalmente concreto não satisfatório. Este concreto deverá<br />

ser removido até que se atinja material adequado, ainda que abaixo da cota de arrasamento.<br />

Neste caso, proceder-se-á a reconcretagem do trecho da estaca cortado abaixo dessa cota, com<br />

orientação da Projetista.<br />

8- MATERIAIS<br />

8.1 LAMA BENTONÍTICA<br />

8.1.1 CENTRAIS DE PREPARO DA LAMA<br />

O conjunto deverá ser constituído de:<br />

• Misturador de bentonita;<br />

• Reservatório de distribuição;<br />

• Reservatório para decantação;<br />

• Peneiras vibratórias;<br />

• Desarenadores (hidrociclones);<br />

• Bombas de recalque;<br />

• Sistema para agitação da bentonita armazenada;<br />

APROV.<br />

<strong>CBTU</strong>


DIRETORIA TÉCNICA<br />

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REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA APROV.<br />

<strong>CBTU</strong><br />

REV 00 23/04/84 ELABORAÇÃO<br />

REV 01 17/07/92 REVISÃO<br />

REV 02 23/11/10 REVISÃO<br />

INSTRUÇÃO PARA EXECUÇÃO DE<br />

ESTACAS ESCAVADAS<br />

• Sistema “air lift” ou equivalente;<br />

• Laboratório para controle da lama.<br />

O dimensionamento da central será em função da produtividade dos<br />

equipamentos de perfuração, nunca inferior à produção de 30m³/hora.<br />

8.1.2 CONTROLE – PERIODICIDADE<br />

RETIDA NA C B T U<br />

FL.<br />

6/7<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA<br />

<strong>CBTU</strong><br />

IT – 204/ <strong>CBTU</strong><br />

As características da lama deverão ser controladas na central de lama antes do<br />

início das escavações, durante as escavações , no término das escavações, no início e<br />

término da troca da lama, durante e após a concretagem.<br />

8.1.3 CARACTERÍSTICAS<br />

CARACTERÍSTICAS DEFINIÇÕES DISPOSITIVOS<br />

DENSIDADE PESO/VOLUME BALANÇA DE LAMA<br />

VISCOSIDADE<br />

PH<br />

TEOR DE AREIA<br />

TEMPO DE<br />

ESCOAMENTO<br />

ATRAVÉS DO<br />

FÚNIL PADRÃO<br />

CONCENTRAÇÃO<br />

HIDROGÊNICA<br />

% DE AREIA<br />

PENEIRA 200<br />

PARÂMETRO<br />

ADMISSÍVEL<br />

10,25 -<br />

11,00kN/m³<br />

FÚNIL DE MARSH 30 - 90 seg<br />

PAPEL 7 - 11<br />

SAND CONTENT 3%<br />

8.2-ARMAÇÃO<br />

A armação das estacas deverá obedecer rigorosamente ao estabelecido em projeto.<br />

Adicionalmente, as armações deverão possuir em sua estrutura alças de içamento, alças para<br />

travamento no revestimento recuperável ou perdido, anéis de enrijecimento e roletes<br />

espaçadores.<br />

Os roletes espaçadores visam assegurar o recobrimento adequado da armação. Estes<br />

roletes deverão ser executados com argamassa de cimento e deverão apresentar resistência<br />

compatível com a do concreto da estaca.<br />

As emendas da armação deverão ser por transpasse, com utilização de “clips”, cujo<br />

detalhe deverá ser analisado e aprovado pela Fiscalização.<br />

As armações deverão ser isentas de quaisquer impurezas e elementos corrosivos que<br />

possam afetar a sua integridade e prejudicar a qualidade do concreto da estaca.<br />

Caso a armação permaneça no furo por mais de 12 horas sem que a concretagem seja<br />

efetiva, a armação deverá ser retirada do furo para limpeza.<br />

APROV.<br />

<strong>CBTU</strong>


DIRETORIA TÉCNICA<br />

GEENG – GERENCIA TÉCNICA<br />

ENGENHARIA CIVIL<br />

8.3 – CONCRETO<br />

INSTRUÇÃO PARA EXECUÇÃO DE<br />

ESTACAS ESCAVADAS<br />

C B T U<br />

REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA APROV.<br />

<strong>CBTU</strong><br />

REV 00 23/04/84 ELABORAÇÃO<br />

REV 01 17/07/92 REVISÃO<br />

REV 02 23/11/10 REVISÃO<br />

FL.<br />

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REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA<br />

<strong>CBTU</strong><br />

IT – 204/ <strong>CBTU</strong><br />

A dosagem do concreto para concretagem submersa deverá observar as seguintes<br />

prescrições:<br />

• Slump test: 20 ± 2cm;<br />

• Atendimento às tensões características de projeto fck ≥ 15 Mpa;<br />

• A relação água/cimento deve estar compreendida entre os limites 0,5 a 0,6;<br />

• Cimento e agregados compatíveis com a agressividade do meio ambiente;<br />

• Consumo mínimo de 400 kg de cimento por m³ de concreto;<br />

• Diâmetro máximo do agregado de 1/8 do diâmetro do tubo;<br />

• Retardador de pega máximo de 3 horas, cujo cálculo e adição da porcentagem<br />

estabelecida devem ser realizados com a máxima atenção.<br />

9- CONTROLE TECNOLÓGICO<br />

10. MEDIÇÃO<br />

• Para cada estaca deverão ser retirados, pelo menos, 6 corpos de prova do<br />

concreto utilizado no fuste, a serem rompidos aos pares a 3, 7 e 28 dias;<br />

• Slump test (ensaio de trabalhabilidade), obrigatório na fase final de concretagem<br />

da estaca, e sempre que houver mudança no fornecimento do concreto;<br />

• Antes do início dos serviços deverão ser aprovados os traços do concreto, tipos e<br />

marcas de cimento, aços e outros materiais a serem utilizados.<br />

As estacas executadas e aceitas pela Fiscalização devem ser medidas em metros úteis<br />

escavados (m), considerados entre as cotas da ponta da estaca e a do seu arrasamento, e os<br />

diâmetros nominais correspondentes.<br />

Não devem ser computados, para efeito de medição os comprimentos correspondentes às<br />

seguintes situações:<br />

a) <strong>Estacas</strong> rejeitadas pela Fiscalização;<br />

b) <strong>Estacas</strong> defeituosas removidas após a execução, ou abandonadas nos locais em que<br />

foram executadas;<br />

c) Partes defeituosas das estacas que foram cortadas.<br />

11. PAGAMENTO<br />

As estacas serão pagas conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais<br />

deverão estar inclusos: transporte, materiais, perdas, mão de obra com encargos sociais,<br />

equipamentos necessários e outros recursos utilizados na execução dos serviços.<br />

APROV.<br />

<strong>CBTU</strong>

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