As Grandes Províncias Ígneas (LIPs) - A Filosofia das Origens
As Grandes Províncias Ígneas (LIPs) - A Filosofia das Origens As Grandes Províncias Ígneas (LIPs) - A Filosofia das Origens
XIII SEMINÁRIO “A FILOSOFIA DAS ORIGENS” RIO DE JANEIRO (18-19 / AGOSTO / 2012) As Grandes Províncias Ígneas (LIPs) Nahor Nahor N. N. Souza Souza Jr. Jr. Jr.
- Page 2 and 3: INTRODUÇÃO ? DIMENSÃO ESPACIAL D
- Page 4 and 5: PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS 3.
- Page 6 and 7: PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS 7.
- Page 8 and 9: PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS A
- Page 10 and 11: PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS A
- Page 12 and 13: PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS 400
- Page 14 and 15: PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS Are
- Page 16 and 17: PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS Isl
- Page 18 and 19: PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS Uma
- Page 20 and 21: PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS MAI
- Page 22 and 23: PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS A a
- Page 24 and 25: MODELO DE SHOEMAKER Shoemaker, E.M.
- Page 26 and 27: MODELO DE PRICE “Estima-se que, n
- Page 28 and 29: “O mecanismo capaz de gerar movim
- Page 30 and 31: MODELO DE PRICE “Só podemos conc
- Page 32 and 33: Fragmentação da Crosta e Tectôni
- Page 34 and 35: FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Gran
- Page 36 and 37: FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Gran
- Page 38 and 39: FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Aç
- Page 40 and 41: FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Frag
- Page 42 and 43: FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Frag
- Page 44 and 45: FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS ELK
- Page 46 and 47: FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Frag
- Page 48 and 49: FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS A Gr
- Page 50 and 51: FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Um e
XIII SEMINÁRIO “A FILOSOFIA DAS ORIGENS”<br />
RIO DE JANEIRO (18-19 / AGOSTO / 2012)<br />
<strong>As</strong> <strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong><br />
<strong>Ígneas</strong> (<strong>LIPs</strong>)<br />
Nahor Nahor N. N. Souza Souza Jr. Jr.<br />
Jr.
INTRODUÇÃO<br />
?<br />
DIMENSÃO ESPACIAL DIMENSÃO TEMPORAL<br />
James Hutton (1726 – 1797)<br />
Charles Lyell (1797 – 1875)<br />
Uniformitarismo: “O Presente é a Chave do Passado”
PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
1. O evento vulcânico (20/03/2010)<br />
se iniciou-se quando o Vulcão<br />
Fimmvorduhals entrou em<br />
erupção, ao longo de uma fissura<br />
de 500 metros.<br />
2. Na ocasião exigiu-se uma rápida<br />
evacuação de mais de 600<br />
pessoas.<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO RECENTE (2010)
PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
3. Pouco tempo depois (14/04/2010),<br />
ocorreu uma forte erupção do<br />
Vulcão (Geleira) Eyjafjallajökull ,<br />
liberando 250.000.000 m 3 de<br />
material piroclástico.<br />
4. Esta erupção explosiva provocou<br />
intenso degelo e conseqüente<br />
inundação de rios próximos.<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO RECENTE (2010)
PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
5. Neste segundo momento,<br />
procedeu-se à rápida remoção de<br />
mais de 800 pessoas de locais<br />
sob riscos.<br />
6. A imensa quantidade de cinzas,<br />
lança<strong>das</strong> a 9.000 metros de<br />
altura, atingiram o espaço aéreo<br />
da Europa, provocando o<br />
cancelamento de 17.000 voos.<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO RECENTE (2010)
PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
7. Os prejuízos decorrentes deste<br />
evento vulcânico se aproximam<br />
de dois bilhões de dólares.<br />
OROIAN, I. - Eyjafjallajökull Volcano Eruption – A Brief Approach.<br />
ProEnvironment 3 (2010) 5 – 8. 2010.<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO RECENTE (2010)
PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
A ERUPÇÃO VULCÂNICA FISSURAL “LAKI” (1783/84)<br />
“The eruption that changed Iceland forever”<br />
1. A erupção expeliu 122.000.000 tonela<strong>das</strong> de SO 2,<br />
dentre outros gases, na atmosfera, provocando<br />
efeitos meteorológicos extremos.<br />
2. Seguiu-se, logo após as explosões piroclásticas, o<br />
extravasamento de lavas por uma área de 600 km 2<br />
(15 km 3 de lava basáltica), ao longo da “fissura<br />
Laki” (27 km de extensão/130 vulcões alinhados).<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO HISTÓRICO (1783)
PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
A ERUPÇÃO VULCÂNICA FISSURAL “LAKI” (1783/84)<br />
“The eruption that changed Iceland forever”<br />
3. A maioria <strong>das</strong> bétulas, arbustos e musgos foram mortos,<br />
mais de 60% do gado de pastoreio morreu e 21% da<br />
população perdeu a vida, como conseqüência da erupção.<br />
4. Mudanças climáticas na Europa, América do<br />
Norte,...(Hemisfério Norte): chuvas áci<strong>das</strong>; calor<br />
excessivo no verão (mais de 20.000 mortes somente na<br />
Grã-Bretanha); os invernos (3 anos) mais rigorosos já<br />
registrados.<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO HISTÓRICO (1783)
PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
A ERUPÇÃO VULCÂNICA FISSURAL “LAKI” (1783/84)<br />
“The eruption that changed Iceland forever”<br />
5. Em termos globais mais de 6 milhões de<br />
pessoas foram vitima<strong>das</strong> (quebras<br />
generaliza<strong>das</strong> de safras, etc.).<br />
6. Essa erupção catastrófica, provavelmente,<br />
desencadeou a mais violenta seqüência de<br />
terremotos históricos da Islândia.<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO HISTÓRICO (1783)
PRESENTE: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
A ERUPÇÃO VULCÂNICA FISSURAL “LAKI” (1783/84)<br />
“The eruption that changed Iceland forever”<br />
7. A compreensão da dinâmica de erupção, e<br />
dos efeitos atmosféricos do fenômeno<br />
vulcânico Laki, pode fornecer um modelo<br />
útil para avaliar os impactos climáticos <strong>das</strong><br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong> <strong>Ígneas</strong> (<strong>LIPs</strong>), no<br />
passado geológico.<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO HISTÓRICO (1783)
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
400 m<br />
Dique (e > 13 m)<br />
1. Grupo de rochas vulcânicas conheci<strong>das</strong><br />
como Série ou Sequência Terciária, ocupa<br />
mais de 50% da superfície da Islândia (><br />
50.000 km 2 ).<br />
2. Derrames superpostos (mais<br />
rapidamente?), com espessuras variando<br />
de 5 a 15 m, formam uma pilha com<br />
aproximadamente 1.000 m de espessura.<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO ANTIGO (NEÓGENO)
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
400 m<br />
Dique (e > 13 m)<br />
3. Diques (fissuras condutoras de lava) se<br />
estendem por dezenas de quilômetros.<br />
4. Problemas: Como o extravasamento<br />
contínuo de colossais volumes de lava (><br />
50.000 km3 SIGMUNDSSON, F.; SÆMUNDSSON, K. - Iceland: a window on<br />
North-Atlantic divergent plate tectonics and ), muito geologic mais catastrófico processes. (E.<br />
Episodes, Vol. 31, No. 1. 2008<br />
Laki), pode ser conciliado com um período<br />
de 1.000.000 anos (intervalo médio de<br />
10.000 anos entre cada fluxo de lava)???<br />
ISLÂNDIA (LIP): EVENTO ANTIGO (NEÓGENO)
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
Maior manifestação vulcânica, de natureza continental, da história<br />
geológica fanerozóica (Pangea), abrangendo uma área de 1.000.000 km 2 ,<br />
com o extravasamento equivalente a um volume de 1.700.000 km 3 de lava<br />
basáltica, conduzi<strong>das</strong> por fissuras (diques) com até 600 m de largura e 50<br />
Cânion Fortaleza – 6 km de extensão<br />
Desníveis de até 700m / derrames superpostos<br />
km de extensão (comparar com a Série Terciária – Islândia)<br />
(Dezenas de majestosos cânions, no Sul<br />
do Brasil, que se estendem por 250 km)<br />
FORMAÇÃO SERRA GERAL (LIP): EVENTO ANTIGO (CRETÁCEO)
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
Arenito Botucatu<br />
Derrame 1<br />
Derrame 2<br />
Arenito Inter-Derrame<br />
Experiência Pessoal: Não existem evidências de lacunas (paleossolos)<br />
nos contatos dos derrames (rápida superposição ).<br />
Rodovia Jaú-Brotas – SP<br />
FORMAÇÃO SERRA GERAL (LIP): EVENTO ANTIGO (CRETÁCEO)
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
Derrame<br />
JUNTA - FALHA<br />
Arenito Bauru<br />
CONTATO CONTATO<br />
Experiência Pessoal: Junta-falha – evidência de rápida superposição<br />
dos derrames de lava (aparência de corpos intrusivos).<br />
UHE Porto Primavera – SP / MS<br />
FORMAÇÃO SERRA GERAL (LIP): EVENTO ANTIGO (CRETÁCEO)
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
Islândia<br />
Experiência Pessoal: Basaltos apresentando semelhanças estruturais,<br />
texturais, mineralógicas, químicas, etc.: eventos catastróficos em várias<br />
partes da superfície terrestre?<br />
FSG - São Carlos (SP) FSG – Rib. Preto (SP)<br />
F. SERRA GERAL (BRASIL) X SÉRIE TERCIÁRIA (ISLÂNDIA)
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
Experiência Pessoal: Basaltos apresentando semelhanças estruturais,<br />
texturais, mineralógicas, químicas, etc. – eventos catastróficos em várias<br />
partes da superfície terrestre?<br />
GRC – Washington (EUA) FSG – Jaú (SP)<br />
F. SERRA GERAL (BRASIL) X G. RIO COLUMBIA (EUA)
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
Uma Notável Contradição:<br />
Dados de Campo e Laboratório<br />
(Formação Serra Geral – semanas)<br />
x<br />
? ?<br />
Geocronologia Padrão<br />
(Formação Serra Geral – 5 a 10 m.a.)<br />
Estes resultados (semelhantes aos observado s nas duas erupções recentes da islândia)<br />
poderiam ser identificados em outras <strong>LIPs</strong>?
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
GRC<br />
FSG<br />
MAIS 100 GRANDES PROVÍNCIAS ÍGNEAS JÁ FORAM IDENTIFICADAS
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
MAIS DE 100 GRANDES PROVÍNCIAS ÍGNEAS JÁ FORAM IDENTIFICADAS
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
A Província Paraná/Etendeka constitui o evento precursor de uma província ainda<br />
maior (Província Atlântica?): O desenvolvimento do assoalho do próprio Oceano<br />
Atlântico – um hiper-vulcão linear (Cordilheira Meso Atlântica) com 15.000 km de<br />
extensão, fornecendo gigantescas quantidades de material vulcânico, totalizando<br />
um volume de aproximadamente 1.000.000.000 Km 3 de lava basáltica, em uma<br />
área de 106.400.000 km 2 (comparar com a Formação Serra Geral)<br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong> ígneas x Tectônica de Placas
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
A abrangência deste vulcanismo extraordinário (“Província Atlântica”) deve ainda ser<br />
estendida, pois a Cordilheira Meso-Atlântica é apenas parte do total de <strong>das</strong> cordilheiras<br />
meso-oceânicas (com 3.000 metros de altura, em média), que se estendem de maneira<br />
contínua por 80.000 km. Podemos então imaginar o impressionante volume de material<br />
vulcânico extravasado por estas vastíssimas crateras lineares, que por sua vez<br />
compreende um exemplo de fenômeno vulcânico ainda mais abrangente ou global<br />
(Província Global?). A pergunta inevitável – Qual seria a duração do processo<br />
responsável pelos maiores extravasamentos de lava basáltica na superfície da Terra?<br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong> ígneas x Tectônica de Placas
PASSADO: ERUPÇÕES VULCÂNICAS<br />
O que teria provocado dezenas de violentas e gigantescas erupções<br />
vulcânicas no Planeta Terra?<br />
“Quando o meteorito penetra no manto superior (200 km de<br />
profundidade), a produção de calor causará a fusão dessa porção do<br />
manto... <strong>As</strong> grandes províncias ígneas (<strong>LIPs</strong>) continentais e oceânicas<br />
são o resultado de impactos meteoríticos.” (Price, 2005)<br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong> <strong>Ígneas</strong> X Tectônica de Placas X Impactos Meteoríticos
MODELO DE SHOEMAKER<br />
Shoemaker, E.M. (1983) ‘<strong>As</strong>teroid and comet bombardment of<br />
the Earth’. Ann. Rev. Earth Planet. Sci., 11, 461–494.<br />
Sistema Solar: O Grande Bombardeamento
MODELO DE PRICE<br />
“A partir da 2ª Grande Guerra Mundial, cientistas (EUA, Canadá, Austrália,<br />
URSS, etc.) conduziram uma série de experimentos com potentes explosivos,<br />
que possibilitaram a caracterização (modelos físicos e teóricos) de crateras<br />
provoca<strong>das</strong> por impactos meteoríticos identifica<strong>das</strong> na Lua, em Marte, Venus,<br />
Mercúrio e na própria superfície da Terra. <strong>As</strong>sim, as crateras naturais<br />
(astroblemas) podem ser identifica<strong>das</strong>, mesmo que tenha sido modifica<strong>das</strong> por<br />
profundos processos erosivos, ou ainda estejam soterra<strong>das</strong>. (Price, 2005)<br />
Impactos de Meteoritos
MODELO DE PRICE<br />
“Estima-se que, no fanerozóico, o número de impactos de meteoritos<br />
e cometas na superfície da Terra, com diâmetro superior a 10 km,<br />
teria sido aproximadamente 1.500.” (Price, 2005)<br />
PRICE, N.J. – Major Impacts and Plate Tectonics – A Model for the Phanerozoic<br />
evolution of the Earth’s lithosphere. Ed. Routledge (London/New York), 346p. 2005.
Tectônica de Placas<br />
MODELO DE PRICE<br />
?<br />
“...É difícil admitir que um grande número de pequenas células de convecção<br />
poderão estar combina<strong>das</strong> (alinha<strong>das</strong>) para prover uma força resultante capaz<br />
de conduzir (transportar) uma colossal placa tectônica... este mecanismo<br />
parece ser extremamente improvável (Price, 2005)”<br />
O mecanismo motor não deverá ser encontrado no<br />
interior da Terra (correntes convectivas)
“O mecanismo capaz de gerar movimentação <strong>das</strong> placas<br />
litosféricas, a partir dos ‘spreading-ridges’, chama-se ‘gravity-glide’<br />
(deslizamento gravitacional), que ocorre na superfície inclinada e<br />
lubrificada entre a litosfera e a astenosfera.” (Price, 2005)<br />
Tectônica de Placas<br />
MODELO DE PRICE<br />
O mecanismo motor não deverá ser encontrado no<br />
interior da Terra (correntes convectivas)
MODELO DE PRICE<br />
“O mesmo evento impactante (o mais enérgico de todo o fanerozóico) que<br />
provocou os extensivos e espessos derrames basálticos da Província Paraná-<br />
Etendeka (possível cratera com diâmetro superior a 500 km), indiscutivelmente,<br />
também originou a abertura <strong>das</strong> placas Sul Americana / Africana” (Price, 2005)<br />
Impactos de Meteoritos x FSG x Tectônica de Placas
MODELO DE PRICE<br />
“Só podemos concluir que os principais eventos impactantes<br />
(cometas e meteoritos) controlaram, conduziram ou determinaram<br />
a história geológica da Terra em todo o fanerozóico” (Price, 2005)<br />
Impactos Meteoríticos x História Geológica Fanerozóica
MODELO DE PRICE<br />
“Muitos geólogos parecem mostrar uma natural antipatia para a<br />
idéia (apesar <strong>das</strong> evidências) de que formas de vida, especialmente<br />
no fanerozóico, foram subitamente extingui<strong>das</strong>” (Price, 2005)<br />
FÓSSEIS: Extinção em Massa ou Mortandade em Massa?
Fragmentação da<br />
Crosta e Tectônica<br />
de Placas<br />
MODELO DE PRICE<br />
Impactos de<br />
Gigantescos<br />
Meteoritos e Cometas<br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong><br />
<strong>Ígneas</strong><br />
(Supervulcões)<br />
Mortandade em<br />
Massa e Rápido<br />
Soterramento<br />
Fenômenos Geológicos Globais Interligados
MODELO DE PRICE<br />
“O registro estratigráfico do fanerozóico foi controlado, ou mesmo<br />
determinado, pela incidência de eventos impactantes catastróficos.<br />
Ou seja, dezenas destes eventos, em áreas oceânicas e<br />
continentais, coincidem com limites estratigráficos” (Price, 2005)<br />
Bacias Sedimentares<br />
Impactos Meteoríticos x Registro Estratigráfico (cama<strong>das</strong> sedimentares /fósseis)
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Grand Canyon: 446 km x 29 km x 1,6 km (um monumento à catástrofe) . . .<br />
Extensas e espessas deposições sedimentares
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Grand Canyon: Espessas cama<strong>das</strong> se estendendo por centenas de milhares de Km 2<br />
Extensas e espessas deposições sedimentares
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Grand Canyon: O atual rio colorado teria esculpido este gigantesco vale erosivo?<br />
Extensas e espessas deposições sedimentares
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Grand Canyon: Cama<strong>das</strong> com contatos plano-paralelos (rápida e contínua superposição)<br />
Extensas e espessas deposições sedimentares
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Ação Devastadora de <strong>Grandes</strong> Volumes de Água
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Ação Devastadora de <strong>Grandes</strong> Volumes de Água
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Fragmentação da<br />
Crosta e Tectônica<br />
de Placas<br />
Ação Devastadora<br />
de <strong>Grandes</strong><br />
Volumes de Água<br />
Impactos de<br />
Gigantescos<br />
Meteoritos e Cometas<br />
Extensas e Espessas Deposições Sedimentares<br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong><br />
<strong>Ígneas</strong><br />
(Supervulcões)<br />
Mortandade em<br />
Massa e Rápido<br />
Soterramento
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Fragmentação da<br />
Crosta e Tectônica<br />
de Placas<br />
Ação Devastadora<br />
de <strong>Grandes</strong><br />
Volumes de Água<br />
Impactos de<br />
Gigantescos<br />
Meteoritos e Cometas<br />
Extensas e Espessas Deposições Sedimentares<br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong><br />
<strong>Ígneas</strong><br />
(Supervulcões)<br />
Mortandade em<br />
Massa e Rápido<br />
Soterramento<br />
A maior tragédia ambiental da história da Terra!
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Fragmentação da<br />
Crosta e Tectônica<br />
de Placas<br />
Ação Devastadora<br />
de <strong>Grandes</strong><br />
Volumes de Água<br />
Impactos de<br />
Gigantescos<br />
Meteoritos e Cometas<br />
Extensas e Espessas Deposições Sedimentares<br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong><br />
<strong>Ígneas</strong><br />
(Supervulcões)<br />
Mortandade em<br />
Massa e Rápido<br />
Soterramento<br />
Duração: segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
SOUZA JR, N. N. – Feições Lito-Estruturais de Interesse Geológico e Geotécnico em<br />
Maciços Basálticos. Dissertação de Mestrado. EESC-USP, 183p. 1986.<br />
Fenômenos<br />
SOUZA JR., N. N. – O “Entablamento”<br />
Geológicos<br />
em Derrames Basálticos da<br />
Globais<br />
Bacia do Paraná:<br />
<strong>As</strong>pectos Genéticos e Caracterização Geotécnica. Tese de Doutoramento. EESC-USP,<br />
257p. 1992.<br />
ALT, D.; SEARS, J. M.; HYNDMAN, D. W. – Terrestrial Maria: The Origins of Large<br />
Basalt Plateaus, Hotspot Tracks and Spreading Ridges. Journal of Geology, vol. 96, nº 6,<br />
p. 647 – 662. 1988.<br />
GLIKSON, A. – <strong>As</strong>teroid/comet impact clusters, flood basalts and mass extinctions:<br />
Significance of isotopic age overlaps. Earth and Planetary Science Letters nº 236, pp 933–<br />
937. 2005.<br />
Geocronologia Padrão<br />
JONES, A. P. – Meteorite Impacts as Triggers to Large Igneous Provinces. Elements,<br />
Vol. 1, pp 2 7 7 – 2 8 1. 2005.<br />
? ?<br />
Artigos da geologia convencional: uma notável contradição
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
ELKINS-TANTON, L. – Giant Meteoroid Impacts can Cause Volcanism. Earth and<br />
Planetary Science Letters. Vol. 239, pp. 219-232. 2005.<br />
Fenômenos Geológicos Globais<br />
JONES, A. P.; PRICE, G. D.; PRICE, N. J.; DeCARLI, P. S.; CLERGG, R. A. – Impact<br />
Induced Melting and the Development of Large Igneous Provinces. Earth and Planetary<br />
Science Letters, 202: 551-561. 2002.<br />
WHITE, R. V. – Volcanism, Impact and Mass Extinctions. Lithos, Vol. 79, Nº 3-4. 2005.<br />
WIGNALL, P.B. – Large igneous provinces and mass extinctions. Earth-Science<br />
Reviews, nº 53, pp 1–33. 2001.<br />
? ?<br />
Geocronologia Padrão<br />
PRICE, N.J. – Major Impacts and Plate Tectonics – A Model for the Phanerozoic<br />
evolution of the Earth’s lithosphere. Ed. Routledge (London/New York), 346p. 2005.<br />
Artigos da geologia convencional: uma notável contradição
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Lava proveniente da erupção do Hualalei (Hawaii) em 1910 AD (idade real) apresenta<br />
uma idade radiométrica que atinge até 1.1 bilhões de anos (?).<br />
Os depósitos vulcânicos em Katmai (Alasca), oriundos da erupção de 1912 AD (idade<br />
real), sugerem uma idade radiométrica equivalente a 4 milhões de anos (?).<br />
Material vulcânico (dacito) proveniente de erupções do Monte Santa Helena<br />
(Washington), entre 1980 e 1986 AD (idade real), ao ser datado pelo método K – Ar<br />
(rocha-total, feldspato, piroxênio, etc.), revelou idades radiométricas que variam de<br />
340.000 a 2,8 milhões de anos (?).<br />
Material basáltico do Monte Etna (Sicília) expelido em 1792 AD (idade real),<br />
apresenta idade radiométrica correspondente a 350.000 anos (?).<br />
Snelling, A. A. 1999. "Excess Argon": The "Archilles' Heel" of Potassium-Argon<br />
and Argon-Argon "Dating" of Volcanic Rocks. Acts & Facts. 28 (1).<br />
Problemas com a Datação Radiométrica (Geocronologia Padrão)
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Fragmentação da<br />
Crosta e Tectônica<br />
de Placas<br />
Ação Devastadora<br />
de <strong>Grandes</strong><br />
Volumes de Água<br />
Impactos de<br />
Gigantescos<br />
Meteoritos e Cometas<br />
Extensas e Espessas Deposições Sedimentares<br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong><br />
<strong>Ígneas</strong><br />
(Supervulcões)<br />
Mortandade em<br />
Massa e Rápido<br />
Soterramento<br />
Duração: segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Fragmentação da<br />
Crosta e Tectônica<br />
de Placas<br />
Impactos de<br />
Gigantescos<br />
Meteoritos e Cometas<br />
<strong>Grandes</strong> <strong>Províncias</strong><br />
<strong>Ígneas</strong><br />
(Supervulcões)<br />
Uma Única Catástrofe Global<br />
Ação Devastadora<br />
de <strong>Grandes</strong><br />
Volumes de Água<br />
Extensas e Espessas Deposições Sedimentares<br />
Mortandade em<br />
Massa e Rápido<br />
Soterramento<br />
Duração: segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
A Grande Catástrofe
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Uma Notável<br />
Concordância:<br />
Fenômenos Geológicos Globais<br />
Narrativa Bíblica do Dilúvio<br />
A Grande Catástrofe
FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS<br />
Um eficiente efeito estufa<br />
(Gênesis 1: 6 – 8)<br />
A Grande Catástrofe<br />
...as janelas do céu se abriram...<br />
(Gênesis 7: 11)
UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA<br />
www.evidenciasonline.org<br />
Artigo:<br />
Os Atuais Desastres<br />
Geológicos: uma Chave<br />
para o Passado e para o<br />
Futuro<br />
A Grande Catástrofe: FGG / Dilúvio de Gênesis
UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA<br />
3 Modelos<br />
A Grande Catástrofe: FGG / Dilúvio de Gênesis
UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA<br />
3 Modelos:<br />
A Grande Catástrofe: FGG / Dilúvio de Gênesis
UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA<br />
A Grande Catástrofe: FGG / Dilúvio de Gênesis
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<strong>As</strong> evidências da fidedignidade da Bíblia e de seu Autor – Deus – são tão<br />
extraordinárias e amplas, que por si só garantem a auto-subsistência<br />
deste precioso Livro, independentemente de qualquer tipo de apoio<br />
promovido pela ciência. No entanto, a ciência, quando corretamente<br />
conduzida, revelará informações compatíveis com as Sagra<strong>das</strong><br />
Escrituras. Mais do que isso, a correta associação do conhecimento<br />
bíblico com o conhecimento científico poderá descortinar importantes<br />
horizontes, ainda não investigados, pertinentes ao campo de atuação da<br />
geologia (em particular) e da própria ciência (em geral).<br />
Criacionismo – A Contribuição da Geologia